Queremos convidar você a fazer uma viagem, uma viagem mágica, por diversos países, culturas, hábitos, épocas, onde sua imaginação quiser e você se permitir...

Viajar pelas páginas de nossos livros, por vários gêneros, escritores anônimos e ilustradores e também os ilustres escritores: romances, aventuras, comédias, mistérios, épicos, auto-ajuda, poéticos, didáticos... toda leitura faz o ser humano conhecer, abranger, crescer...

Neste blog vamos divulgar, sugerir, incentivar, um espaço para interagir com você, que vai ser nosso seguidor ou dar apenas uma espiadinha, mas será sempre bem-vindo, como aquele amigo que senta para tomar um café e conversarmos sobre aquelas páginas de um livro que mais nos marcou, ou aquele que estamos lendo no momento, então fica aqui nosso convite, entre no nosso blog, tome um café, enquanto passeia pelos nossas postagens, interaja conosco sempre, estamos aqui na rede aguardando a sua chegada.


Abraços literários.


Aparecida





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Abraços


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sábado, 29 de dezembro de 2012

Feliz 2013-


                                                                             


O mundo é o reflexo das nossas ações;  toda ação gera uma reação:  sorrisos geram sorrisos, alegria gera alegria, fazer o bem gera um mundo melhor para todos.

Então ... a mão que se estende a alguém
Retorna a VC também
Trazendo paz ao seu coração
Os braços que abraçam o mundo
E fazem do raso o profundo
Lhe dão a força da inspiração
É na busca por mais alento
Que surge esse pensamento:
Partilhar nunca será em vão.
Assim se constrói a vida
Às mãos, a terra partida
A recompensa dos frutos, então!


Que as nossas mãos sejam sempre portadoras de afagos e carinhos. Que delas deslizem sentimentos de amor  e coragem. Que a harmonia encontre morada em nossos corações. Que o respeito prevaleça. Que as tristezas sejam banidas dando lugar  as alegrias.  Que a luz refaça nossa fé e esperança no futuro. Que a paz reine absoluta aos que anseiam evoluir , pra quem busca o entendimento e  a todos os que habitam o nosso  planeta.
Feliz Ano Novo  pra você que teve gesto amigo, deu alento e carinho!


 Nós do Café com Leitura na rede Blog e Site desejamos a todos  um FELIZ 2013,  pleno de  alegrias, sorrisos, abraços, carinho, saúde, paz, bem, luz, amor e claro, muitoooooooos livrooooooos ...

Bjus recheados de esperança, assim como esse magnífico poema de Mário Quintana!


                                                                                





As Aventuras de Pi-


                                                                            


Novo filme do cineasta Ang Lee conta a história de um menino que escapa de um naufrágio ao lado de um tigre.

“As Aventuras de PI”, que estreou nos cinemas brasileiros, tem uma história que pode atrair crianças por seu aspecto fantasioso. A vida do indiano PI Patel (interpretado ao longo da história por quatro atores) é, de fato, extraordinária. Mas o diretor taiwanês Ang Lee consegue se aprofundar e dar ao enredo uma carga dramática a que os pequenos possivelmente não estejam acostumados.
As Aventuras de PI, que compete apenas com “O HObbit – Uma Jornada Inesperada” como o filme com os efeitos visuais mais bonitos do ano, além do espetáculo visual, apresenta uma história tocante, cheia de metáforas e espaços para diferentes interpretações.
O longa começa de forma tranqüila e realista com PI adulto, filho do dono de um zoológico conversando amigavelmente  com um escritor que parece bem interessado no que ele tem para contar – seria algo que o faria acreditar em Deus. Depois de se conhecer as peripécias da infância e adolescência do homem, o público fica sabendo que o personagem se mudaria da Índia para o Canadá com a sua família e os animais do zoológico.
PI é um garoto indiano muito inteligente e com forte lado espiritual. Sua família é dona de um zoológico na Índia, ma, quando seu pai recebe uma proposta de emprego no Canadá, eles decidem se mudar. Assim, precisam fechar o zoológico e levar todos os animais em um navio  para serem vendidos.
Tudo se transforma quando, em uma tempestade, o navio, que transportava todos pelo Pacífico, afunda. PI se vê em um bote no meio do Pacífico, na companhia de um tigre de bengala com o curioso nome de Richard Parker. Sozinho, a não ser pelo majestoso animal, o adolescente precisa encontrar uma maneira de sobreviver.
Vegetariano e com profundo amor pelos animais, PI já teria um problema sério em se alimentar nessa situação, mas tudo piora porque o tigre começa a ficar faminto e a coisa mais próxima de comida a milhares de quilômetros é o próprio PI.
Sem coragem para matar o animal, mas arriscando sua vida se o mantiver vivo, PI precisa descobrir um modo de conviver pacificamente com Richard Parker no oceano. O que vemos então é uma relação de respeito e uma demonstração de engenhosidade do garoto.
Apesar de a aventura estar mais para uma odisséia, ela ganha contornos oníricos e lúdicos graças aos efeitos especiais. As cenas que fundem o mar aberto e o céu são verdadeiros espetáculos. Um deleite para os olhos.
Espiritual sem ser moralista ou pedante, o filme passa uma mensagem de amor e aceitação.
O diretor acerta também a índia de uma maneira respeitosa, longe dos estereótipos hollywoodianos.

A história de PI é baseada no Best-seller do canadense Yann Martel, intitulado “Life of PI” (“Vida de PI”, em português), lançado em 2001.
A história de convivência entre PI e o tigre tem sido usado como forma de alertar sobre a extinção do animal.
“As Aventuras de PI” tem tido boa repercussão pelo mundo. A primeira notícia positiva para o longa foram as três indicações ao Globo de Ouro, que ocorrerá em 13 de janeiro de 2013, em Los Angeles, nas categorias melhor filme de drama, melhor diretor e melhor trilha sonora original. Além da nomeação – importante, pois dá início à temporada do Oscar -, o filme já ganhou outros 11 prêmios e teve 25 indicações.
A história e a grandiosidade da produção chamaram a atenção dos críticos americanos de publicações como “The Wall Street Journal”. O veículo chama Ang Lee de diretor visionário e ainda elogia o ator indiano e novato Suraj Sharma. O rapaz dá vida a PI, aos 17 anos, durante o período do naufrágio.
Para completar, a produção já entrou para a lista dos 250 filmes mais bem cotados pelos usuários do site Internet Movie Data Base, em 234º lugar. A seleção é liderada por “Um Sonho de Liberdade”(1994) e por “O Poderoso Chefão” (1972).



Esse é um exemplo maravilhoso de filme baseado em Best-seller.
O que VCS acham das adaptações de livros para as telonas ??????
Qual seu livro/filme preferido  nesse sentido ?????
Escreva para nós contando.
Esperamos por VCS aqui no nosso Café com leitura na rede.

Abraços literários.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Feliz Natal-

                                                                                     
                                                                                                          

O verdadeiro Natal nos apresenta Jesus Cristo como o Salvador do mundo. Como disse o anjo aos pastores naquela noite: “Eis que vos trago boas novas que serão de grande alegria para todo o povo. É que hoje nasceu o Salvador, que é Cristo, O Senhor.”
Natal é luz de Cristo ao mundo, quando Ele diz: “Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.”
Natal é esperança renovada, é certeza compartilhada pela presença do menino Deus.
Natal tem a ver com o “dar”, dar amor, dar carinho, dar amizade, dar compreensão, dar esperança e não com o receber coisas materiais.
Natal é ter Jesus como o aniversariante!
Natal é amor, é graça, é benção e vida! Nas palavras de Cristo: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
O Natal promove o respeito à vida e não aos bens materiais, pois Natal é vida, é Cristo que veio ao mundo para alegria da vida plena.



Símbolos de Natal


Árvore de Natal
A árvore natalina é representada por um pinheiro enfeitado com luzes e bolinhas coloridas. Para os cristãos  reúne dois símbolos religiosos: a luz e a vida.
Uma lenda conta que havia três árvores próximas ao presépio: Uma oliveira, uma tamareira e um pinheirinho que desejavam honrar o recém-nascido.
A oliveira ofereceu suas azeitonas e a tamareira suas tâmaras, mas o pinheirinho não tinha nada a ofertar. Lá no alto, as estrelas desceram do céu e pousaram sobre os galhos do pinheirinho oferecendo-se como presentes.
A tradição da árvore é bem antiga (segundo e terceiro milênio A.C) quando os povos indo-europeus consideravam as árvores uma expressão da energia de fertilidade da Natureza, sendo consideradas intermediárias entre o céu e a terra.
O pinheiro propriamente dito simboliza a vida longa e a imortalidade por sua resistência  mesmo em épocas de frio intenso. Representam a força vital, os bons presságios e os novos tempos. Seu verde é o símbolo da esperança.
As pinhas,  frutos do pinheiro também são símbolos das festas natalinas e representam o retorno da vida que se renova, pois o que comemos é a semente que tem em si a potencialidade de criar uma nova árvore.


Bolinhas que enfeitam as árvores de Natal
As bolinhas também fazem a ligação com o círculo da perfeição, a imortalidade e o ovo da criação, que contém dentro de si a vida, o princípio de tudo. É um símbolo que agrega o Ocidente e o Oriente na crença da gênese do mundo.
Tradicionalmente as bolinhas são vermelhas numa referência as vestes de Maria, simbolizando a realização na matéria e representam o amor de Deus pela humanidade.
Na cor azul fazem referência ao manto que cobre o menino Jesus no colo de Maria, mostrando a ligação entre a matéria e o espírito. Azul simboliza a espiritualidade.



Bolos e Panetones
Uma série de bolos e massas são preparados somente para o Natal e são conhecidos por todo o mundo.
O bolo recheado de frutas cristalizadas e uvas secas é uma tradição do Natal italiano.
Ele foi criado na cidade de Milão, não se sabe ao certo por quem.
Existem três  versões: A primeira diz que o produto foi inventado, no ano de 900, por um padeiro chamado Tone. Por isso, o bolo teria ficado conhecido como pane-di-Tone.
A segunda versão da história conta que o mestre-cuca Gian Galeazzo Visconti, primeiro duque de Milão, preparou, em 1935,  o produto para uma festa. E a última versão é a mais romântica e conta que Ughetto resolveu se empregar numa padaria para poder ficar pertinho de sua amada Adalgisa, filha do dono. Ali ele teria inventado o panetone, entre 1300 e 1400. Feliz com a novidade, o padeiro permitiu que Ughetto se casasse com sua filha.


Boneco de Neve
O toque mágico do Natal vem com a brancura e o frio da neve no hemisfério norte que exigem que as crianças convivam mais tempo dentro das casas. Nos países frios elas se acostumaram a sair nos dias de neve de Natal para criar seus próprios bonecos de neve. Só é preciso armar duas grandes bolas de neve e colocá-las uma sobre a outra. Uma cenoura serve de nariz, um cachecol velho, um chapéu, algumas laranjas para os olhos, quatro galhos servem como pés e mãos e o boneco está pronto.
A tradição popular se transformou em peça de decoração de árvores mesmo em países tropicais como o Brasil.


Canções
Anjos cantores anunciam a boa notícia: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.”
Anjos, ou seja, mensageiros surgem nos céus para confirmar o nascimento do Filho de Deus. Pela melodia que entoam prenunciam um novo tempo. As primeiras canções natalinas datam do século IV e são cantadas até hoje na véspera do Natal.


Cartões
A confecção do primeiro cartão de Natal, costuma ser atribuída ao britânico Henry Cole que em 1843, encomendou a uma gráfica um cartão com a mensagem: “Feliz Natal e Próspero Ano Novo.” Porque não tinha tempo para cumprimentar pessoalmente  cada um dos seus amigos.
Mas, em 1831, um jornal de Barcelona, na Espanha, quis colocar em funcionamento uma técnica de litografia felicitando seus leitores pelo Natal mediante uma estampa, o que já pode ser considerado uma forma de cartão de Natal.
O costume se estendeu por todo o mundo e a partir de 1870 começaram a ser impressos coloridos e trazendo além das felicitações também imagens de presépios e do Papai Noel.



Estrela-guia
A estrela-guia representa a estrela que ajudou os Reis Magos a chegarem à manjedoura onde nasceu Jesus. Ela os guiou com sua luz, por isso traz no nome a palavra “guia”.


Estrelas
Simbolizam a luz que sempre harmoniza os ambientes. As cores usadas nos enfeites possuem significados: a cor ouro está ligada ao Sol, associado à evolução do espírito.
O verde representa o poder da renovação, e o vermelho tem a ver com o fogo e com o amor divino. Para os judeus, são anjos guardiões. Para os místicos, a estrela de cinco pontas mostra o esquema simbólico do homem em relação às medidas do universo – braços e pernas esticados, e a cabeça que comanda a vontade. A estrela de seis pontas simboliza a paz.


Guirlanda
Uma guirlanda pendurada na porta da casa indica a presença do menino Jesus naquele lar.


Papai Noel
Personagem de grande destaque no Natal por sua associação a São Nicolau, chamado Santa Klaus, bispo de Myra, na antiga Lícia (atual Turquia). Durante o século IV, este homem de fé marcante foi transformado no lendário Papai Noel, o bom velhinho que presenteia as crianças com doces, carinhos e brinquedos.
Uma lenda conta que São Nicolau, no dia de sua festa, 6 de dezembro de cada ano, passava de telhado em telhado depositando presentes nas meias colocadas nas chaminés ou nos sapatinhos colocados nas janelas das casas.
Era um homem bondoso que ficava feliz em presentear as pessoas pobres e sem condições financeiras. Com o passar do tempo, converteu-se em protetor das crianças, dos marinheiros, dos viajantes e dos mercadores, os tradicionais provedores de presentes.


Pomba
A pomba branca da paz que muitos colocam nos pinheirinhos como enfeite sugere a representação do espírito Santo, simbolizando a pureza e a simplicidade.


Presentes
Em dezembro, na festa romana que honrava  Saturno, eram distribuídos presentes, como estatuetas em argila, mármore, ouro e prata. No século 14, as crianças comemoravam o dia de São Nicolau, colocando os sapatos na janela e recebendo presentes. A primeira loja especializada em presentes de Natal foi fundada em Paris na França em 1785.


Presépio
Representa o local do nascimento de Jesus. É formado por uma manjedoura, onde repousa o menino Deus, e as imagens de Maria, José, os reis magos, os pastores, anjos, animais e a estrela-guia. Segundo a história, São Francisco construiu o primeiro presépio na cidade de Greccio, na Itália, em 1223.


Reis Magos
O historiador inglês São Bedas (673-735) foi o primeiro a citar os nomes e descrever os três Reis Magos. Na Bíblia, eles são chamados de pastores no Evangelho de Lucas, e de Magos no Evangelho de Mateus. Cada um deles representa uma raça: a branca, a amarela e a negra. O africano Baltazar, o asiático Gaspar e o europeu Melchior (ou Belchior) foram os primeiros a visitar o Menino Jesus e lhe ofereceram presentes: mirra (resina extraída da árvore de mesmo nome), em sinal de sua humanidade; incenso, para representar a divindade do Menino Deus; e ouro, em homenagem a sua realeza. No Brasil, as primeiras imagens dos Reis Magos chegaram de Portugal, em 1752, destinadas ao Forte dos Reis Magos, no Rio Grande do Norte.


Renas
Rudolph é o nome da mais conhecida rena do trenó do Papai Noel. No Brasil não existem renas, nem mesmo no zoológico. Elas não suportam viver em clima quente. Gostam de temperaturas baixas. Por isso vivem em regiões frias, como a Escandinávia, a Groenlândia e a Sibéria, onde os termômetros no inverno, costumam atingir 50 graus abaixo de zero.


Sinos
Os sinos simbolizam o respeito ao chamado divino e representam o ponto de comunicação entre o céu e a terra.
As badaladas dos sinos de Natal representam a mensagem “Nasceu Jesus!”. Além disso, acredita-se que o som dos sinos pode afastar tudo de ruim e trazer a boa sorte.
Remete também ao ambiente rural onde os sinos da igreja tocavam avisando e convocando.
As renas carregam os sinos da anunciação.


Velas
Acender velas nos remete à festa judaica de Chanuká, que celebra a retomada da Cidade de Jerusalém pelos macabeus das mãos dos gregos. Lembramos também a festa pagã do Sol Invencível dos romanos (Dies Solis Invicti)  celebrada na noite do Solstício de Inverno, em 21 de dezembro, data próxima a do nascimento do menino Jesus.
Os cristãos transformaram-na na festa da luz que é Cristo.
Na chama da vela estão presentes todas as forças da Natureza.
Ela acesa é símbolo de individualidade e de nossos anos vividos. Tantas velas, tantos anos.
Para os cristãos, as velas simbolizam a fé, o amor e a vida.



Lembre-se que esta festa é uma consagração à espiritualidade e a nossa conexão maior deve ser com o espírito de renovação que o NATAL  traz abrindo os nossos corações para o amor fraternal.
O Café com Leitura na rede Blog e Site deseja a todos os seus leitores e amigos  um FELIZ, ILUMINADO e ABENÇOADO NATAL!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O Hobbit- Uma Jornada Inesperada


                                                                                   


Estreou  nas telonas, um dos filmes mais aguardados do ano: O Hobbit – Uma Jornada Inesperada, adaptação para os cinemas do primeiro romance fantástico de J. R. R. Tolkien, o criador de “O Senhor dos Anéis”.

Nove anos depois de se despedir da Terra Média, com o último filme da trilogia “O Senhor dos Anéis”, o público retorna ao lugar mágico criado por J. R. R.  Tolkien. Começa agora uma nova saga, ambientada no mesmo universo, mas 60 anos antes de Frodo destruir o Anel de Sauron na Montanha da Perdição. Em “O Hobbit – Uma Jornada Inesperada”, primeiro filme de uma trilogia, descobre-se como Bilbo encontrou o tal anel.
Os hobbits são criaturas tranquilas que adoram ficar em casa fumando cachimbo, e Bilbo não é diferente. Mas a vida dele muda quando o mago Gandalf arranja um jantar surpresa na casa do hobbit e convida treze anões sem avisá-lo Eles querem atravessar a Terra Média, vencer um dragão e recuperar o reino perdido do príncipe anão Thorin. Por ser pequeno e silencioso, Bilbo faria o papel de ladrão na jornada. Um espírito aventureiro é desperto no pequeno hobbit e ele decide seguir com a comitiva.
Mais leve que a trilogia anterior, como era a intenção de Tolkien, quando escreveu os livros, o filme “O Hobbit – Uma Jornada Inesperada” é engraçado, mas não perde os elementos sombrios. Os efeitos especiais são deslumbrantes, o que já era de se esperar do diretor Peter Jackson O que não estava claro era se o livro, renderia material para três longas de quase três horas cada. Mas Jackson contornou o problema. Em parte por dar aos personagens propósitos mais profundos e melhor explicados que na obra literária, mas principalmente porque decidiu incorporar ao longa pequenos fatos contados no livro “Contos Inacabados”, compilação de histórias de Tolkien.
O filme é feito para fãs do escritor e amantes da fantasia.
Quem não gostou da trilogia inicial provavelmente não vai grudado nas quase três horas de “Uma Jornada Inesperada”. Mas aqueles que gostaram de “O Senhor dos Anéis” terão exatamente o que esperavam deste novo filme!

Nos conte qual seu personagem preferido da saga ?????
Qual sua opinião sobre esse fantástico universo ???
Como VCS descreveriam os romances de Tolkien ?????

Abraços literários.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Nós ainda enviamos cartões de Natal-


                                                                             


Caneta, papel, Feliz Natal e um Próspero Ano Novo! Essa é  uma combinação que resiste ao tempo, nas mãos de quem gosta dos cartões tradicionais tanto quanto dos e-mails de boas festas.
Mais do que saudosistas, apreciamos a sensação de enviar uma correspondência pelo correio, uma forma de demonstrar que se gastou um tempo cada vez mais precioso  para desejar tudo de melhor para quem gostamos, durante as festas de final de ano.
É nesse contexto que os cartões de Natal fazem parte do nosso fim de ano há muito tempo.
Reservamos um tempo especial, durante um fim de semana, para complementar as mensagens já impressas nos cartões com desejos de felicidades escritos com a própria letra. Os cartões de papel são parte fundamental do “espírito natalino”.  Nós respondemos todos que chegam até nós.
Os manuscritos fazem parte da rotina, ao longo do ano, do Café com Leitura na rede, que envia junto com cada livro vendido, palavras escritas em bilhetes. E não poderia ser diferente no Natal.
É insubstituível. O cartão “materializa” nosso desejo de Boas Festas!
O que antes era trivial, hoje é “vintage”.


VCS  preferem e-mails aos cartões ????
Enviam seus cartões manuscritos ????
Recebem retribuição dos cartões enviados ???
Já olhou sua caixinha de correio hoje ????
Acham que é “coisa antiga” e não tem mais espaço no universo tecnológico ????
Compartilhe conosco sua opinião a respeito.


Abraços literários.


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O centenário de Luiz Gonzaga-


                                                                                   

Centenário de Luiz Gonzaga-

O sertão virou música e se espalhou pelo Brasil todo na voz, na sanfona, na zabumba e no triângulo de Luiz Gonzaga. Ele era o Rei do Baião e estaria completando 100 anos.
Gonzaga nasceu em 13 de Dezembro de 1912, na Fazenda Caiçara, em Exu, distante 603 Km da Capital Pernambucana. Segundo dos nove filhos da união do casal Januário José dos Santos e Ana Batista de Jesus (Santana), veio ao mundo dividido entre a enxada e a sanfona. Foi observando seu pai animando bailes e consertando velhas sanfonas, que lhe desperta a curiosidade por tal instrumento. Certa vez seu pai encontrava-se na roça e sua mãe na beira do rio, o mesmo pegou uma velha sanfona e começou a tocar. Santana, que não queria que o filho trilhasse o mesmo caminho do pai, dava-lhe puxões de orelha que nada adiantavam. Luiz seguia em frente, acompanhando seu pai em diversos forrós, revezando-se com ele na sanfona e ganhando seus primeiros trocados.
Assim cresceu Gonzaga: ajudando o pai na roça e na sanfona, acompanhando Santana às feiras do Exu, fazendo pequenos serviços para os fazendeiros da região, sendo protegido pelo Cel. Manuel Aires de Alencar, homem bondoso e respeitado até por seus inimigos. Gonzaga era bem tratado pelos Aires de Alencar, tanto que suas primeiras escritas e leituras foram ensinamentos das filhas do Coronel e foi o próprio Coronel Aires quem realizou o grande sonho de Gonzaga: possuir sua primeira sanfona. Tal instrumento custava a importância de cento e vinte mil réis, Gonzaga tinha só a metade, a outra o próprio Coronel adiantou, quantia esta paga mais tarde com o fruto do seu trabalho de sanfoneiro. O primeiro dinheiro ganho com a nova sanfona foi no casamento de Seu Dezinho, na Ipueira, onde ganhou vinte mil réis. Tal convite viera aumentar sua fama, começa ali a ser um respeitado sanfoneiro na região.
O apogeu do Baião perpassou a segunda metade da década de 40 até a primeira metade da década de 50, época na qual Gonzaga consolida-se como um dos artistas mais populares em todo território nacional. Tal sucesso é devido principalmente à genialidade musical da "Asa Branca" (composição dele com Humberto Teixeira), um hino que narra toda trajetória do sofrido imigrante nordestino.

Quando "oiei" a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que “fornaia”
Nem um pé de "prantação"
Por “farta” d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por “farta” d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
“Inté” mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim “vortar” pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim “vortar” pro meu sertão
Quando o verde dos teus "óio"
Se "espaiar" na “prantação”
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu “vortarei”, viu
Meu coração
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu “vortarei”, viu
Meu coração.


A partir de 1953 Gonzaga passou a apresentar-se trajado com roupas típicas do Sertão Nordestino: chapéu (inspirado no famoso cangaceiro Virgulino Ferreira, O Lampião, de quem era admirador), gibão e outras peças características da indumentária do vaqueiro nordestino. Alia-se a esta imagem a presença de sua inconfundível Sanfona Branca - A Sanfona do Povo. Com o surgimento de novos padrões na música popular brasileira, o apogeu do Baião começa a apresentar sinais de declínio, apesar disso, Gonzaga não cai no esquecimento, pelo menos para o público do interior, principalmente no Nordeste. Todavia, foi o próprio movimento musical juvenil da Década de 60 - notadamente Gilberto Gil e Caetano Veloso, este último e depois Gonzaguinha regravando ambos o sucesso Asa Branca, responsáveis pelo ressurgimento do nome Gonzaga no cenário musical do país. Em março de 1972 em show realizado no Teatro Tereza Rachel, no Rio de Janeiro, marca o reaparecimento de Gonzaga para as platéias urbanas. Após longo período de atividade profissional, cerca de 35 anos, é chegada a hora de retornar a sua terra natal. Em Exu dá início à construção do tão sonhado Museu do Gonzagão, localizado às margens da BR-122, dentro do Parque Aza Branca (escrevia desta forma por pura superstição, embora soubesse do erro ortográfico). Lá se encontra o maior acervo de peças pertencentes ao Rei do Baião: suas principais sanfonas, inclusive a que tocou para o Papa em Fortaleza; suas vestimentas; seus discos de ouro; troféus; diplomas; títulos; fotos e presentes a ele ofertados ao longo de sua brilhante carreira. Além do Museu, o Parque abriga também lanchonete, grande palco de shows, várias suítes para acolhimento de visitantes, a casa de vovô Januário, lojinha de souvenir e a casa grande de onde Gonzaga observava a sua pequena Exu.



Vida de viajante

Minha vida é andar
Por este país
“Prá” ver se um dia
Descanso feliz
Guardando a recordação
Das terras onde passei
Andando pelos sertões
Dos amigos que lá deixei
Chuva e sol
Poeira e carvão
Longe de casa
Sigo o roteiro
Mais uma estação
(Necunecuné!)
E a saudade no coração
Minha vida é andar
Por este país
"Prá" ver se um dia
Descanso feliz
Guardando a recordação
Das terras onde passei
Andando pelos sertões
Dos amigos que lá deixei...
Mar e terra
Inverno e verão
Mostro um sorriso
Mostro alegria
Mas eu mesmo não
(Necunecuné!)
E a saudade no coração ...


VCS já “viajaram” em Vida de viajante ???????
Já cantaram Asa Branca ?????
Composição musical Tb é leitura não é mesmo ????
Então vamos comemorar o centenário do rei do baião com  duas de suas músicas mais conhecidas!

Abraços literários.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Livros são uma excelente opção de presentes de Natal-


                                                                                  


Nossa sugestão para VC presentear alguém querido ou  presentear a si mesmo neste Natal. Ou ainda para  comprar dois,  um para VC e um para presentear um(a) amigo(a), é o livro Cinco Minutos de Cura, de Jane Alexander. Da Editora Manole com 150 páginas recheadas de pequenos tesouros que VC encontra ao folheá-lo.
Um guia para quem é muito ocupado e deseja vitalidade e energia todos os dias, a toda hora.
Quem não gosta de uma dose extra de energia ??? Quem não gosta de se sentir leve e tranqüilo ??? A resposta está neste livro.
Técnicas simples, derivadas de terapias naturais, podem ajudar a manter a saúde e a vitalidade. Podem equilibrar nossa energia e nossa força vital, permitindo-nos diminuir o estresse do dia a dia.
VC não tem tempo para conhecer a melhor terapia ??? Nunca dispõe de tempo para exercícios ???? O livro já teve todo esse trabalho por VC. Ele deixa de lado as pesquisas, decisões e dilemas, oferecendo soluções claras e rápidas – e que realmente funcionam.

Um presente especial de Natal que VC encontra aqui no Café com leitura na rede por um precinho bacanérrimo.
De R$ 39,99 por R$ 19,99.
No nosso bazar de Natal este livro está com 50% de desconto.

                                                                                

Aproveite e compre o seu!


Quer saber como comprá-lo ????
Envie seu email para nós.


Abraços literários.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Livros sobre o Natal para ler no Natal-


                                                                               


Com a aproximação das festas de final de ano, tem início a elaboração de inúmeras listas: de roupas, de  produtos para a ceia, de presentes para os familiares, presentes para amigos secretos ou  ocultos, de filmes para assistir na véspera e no dia de Natal, de músicas para ouvir nas festas, de cartões para escrever, de emails para enviar, de presentes para embalar,  de  promessas cumpridas, de  resoluções  para o ano novo, etc ...
Um  tipo de lista interessante para essa época é sobre os livros ideais para se ler no clima de Cristandade.
Da mesma forma que existem aquelas pessoas que se sentem felizes fazendo listas de presentes para comprar no Natal, há também os aficionados por leitura que elaboram listas de livros que pretendem “devorar” aproveitando o clima da Natal.
Livros selecionados para serem lidos no período de Natal têm que ter clima natalino! Histórias que narram o nascimento de Jesus; Papai Noel, renas, bonecos de neves, solidariedade, confraternização, perdão, amor e superação.
Para os leitores que com a proximidade da festada Cristandade também pensam em  ler livros sobre o Natal no Natal,  escolhemos três livros para devorar nesse final de ano.


01 – O Expresso Polar (Chris Van Allsburg)
O livro de Chris Van Allsburg  tem apenas 32 páginas, foi lançada em 1985 e é o responsável pela adaptação da obra de Zemeckis para as telonas.
Não tem como não se apaixonar pela história daquele garoto que não acreditava em Papai Noel, renas, elfos, duendes e Pólo Norte, achando tudo isso uma bobagem. Até que numa noite, véspera de Natal, quando um enorme e magnífico trem, chamado Expresso Polar, para em frente a sua casa e o maquinista da composição convida o garoto a subir no trem, dizendo que  irá levá-lo ao Pólo Norte para conhecer o Papai Noel. A princípio, ele reluta em fazer a viagem, mas depois acaba aceitando.  Dentro do Expresso Polar, ele se encontra com várias crianças que logo se tornam seus amigos e também cúmplices das magias de Natal que passarão a viver.


02 - Um conto de Natal (Charles Dickens)
Este livro escrito em 1843 por Charles Dickens se tornou um verdadeiro clássico da literatura inglesa. Já foi relançado ao longo dos anos com diversos títulos diferentes, entre os quais: “Um Cântico de Natal”, “O Natal do Avarento” e “Os Fantasmas de Scrooge”.
A obra de Dickens é uma verdadeira lição de vida.  Principalmente  para os capitalistas que nem na época do nascimento de Jesus abrem o coração para a fraternidade.  A história mostra que temos de mudar, crescer, renovar, abandonar os valores mesquinhos e mundanos. E quer data melhor para realizar essa mudança do que o Natal? “Um Conto de Natal” nos ensina como fazer isso, porque a história realmente toca os nossos corações.
O livro narra a história de Ebenezer Scrooge, um homem avarento, ranzinza e grosseiro que só pensa em ampliar os seus lucros. Para ele, o amor, a fraternidade e a compaixão não significam absolutamente nada. Falar com ele sobre partilha é o mesmo que lhe dirigir uma ofensa. E Scrooge detesta o Natal.
Após a morte de seu sócio, o velho ranzinza se torna ainda mais solitário, até que um dia  recebe a visita de um sobrinho que o convida para comemorar o Natal. Scrooge responde, dizendo que a data é uma grande perda de tempo que não leva a nada, pois a época só serve para enriquecer o comércio.
Ao chegar em casa, Scrooge recebe três visitantes inesperados  que irão tentar lhe fazer enxergar a importância do Natal.
O livro de Dickens serviu de referência para muitas obras, entre as quais os filmes “O Expresso Polar”, onde Scrooge faz uma pontinha; “O Conto de Natal dos Muppets”, em 1992, com o ator Michael Caine interpretando o velho ranzinza;  “Barbie em a Canção de Natal”,  “Os Fantasmas de Scrooge”, em 2009, produção em 3D com Jim Carrey. E para que você tenha uma idéia da importância e da popularidade da obra de Dickens, basta dizer que nem mesmo o “Cavaleiro das Trevas” conseguiu escapar do Sr. Scrooge. No final do ano passado, a DC Comics lançou a história em quadrinhos “Batman: Noel”, mostrando o homem morcego como um amargurado e sem esperanças Scrooge; além da Mulher Gato, Superman e Coringa como os visitantes misteriosos da véspera de Natal
  

03 – Milagre na Rua 34 (Valentine Davies)
 “Milagre na Rua 34” que  as TVS  cansaram de reprisar nos Natais passados é adaptação de um livro.
 A história que encantou crianças e adultos nos cinemas e depois na TV não se trata de um roteiro original, mas adaptado de um livro escrito por Valentine Davies em 1934.
“Milagre na Rua 34” é uma fábula inesquecível, que para muitos tornou-se sinônimo de celebração do Natal.  No livro de Valentine Davies, a época natalina torna-se cheia de encanto quando um cavalheiro muito bem educado, de olhos brilhantes, com uma "ampla" barriga e barba branquinha é contratado como Papai Noel pela dona de uma famosa loja de departamentos. Ele alega que seu nome é Kris Kringle, e logo contagia a todos com o espírito do Natal, exceto sua chefe que ensina sua filha pequena a não acreditar em Papai Noel. Mas quando Kris é declarado louco – por afirmar ser o Papai Noel em pessoa - e enviado a julgamento, a fé de todos é colocada em teste, pois tanto jovens quanto idosos enfrentam a antiga pergunta: Você acredita em Papai Noel?  Uma verdadeira história de fé, amor e imaginação e que permanece como um dos mais populares e adoráveis filmes sobre a época natalina de todos os tempos.


E VCS quais são suas indicações de livros para o Natal ??????
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Será um prazer essa troca fraterna sobre esse tema encantador.


Abraços literários.