segunda-feira, 28 de abril de 2014

Cine Clube #8: Frozen- Uma Aventura Congelante

                                                                                 



Frozen – Uma Aventura Congelante é uma história sobre princesas e reinos encantados, com inegável a qualidade da película, que revisita e reafirma o estilo da Disney de inserir de forma mágica a música em meio aos acontecimentos e remete aos clássicos mais famosos como Cinderela, Branca de Neve e a Bela e a Fera.
A trama gira em torno do conto de Hans Christian Andersen chamado de A Rainha da Neve e narra a história das princesas Elsa e Anna, que eram muito unidas quando crianças, mas que devido a um acidente, provocado pelos poderes da primeira, precisaram viver separadas e distantes.
Elsa nasceu com um dom diferente de congelar as coisas ao seu redor e criar coisas em formato de gelo, algo que ela nunca conseguiu de fato controlar. Sendo a filha primogênita ela está fadada a se tornar rainha do reino de Arendelle, mas no dia de sua coroação, por acidente, acaba condenando seu reino a um inverno eterno, que lhe obriga fugir e se esconder de todos. Neste dia Anna entende o verdadeiro motivo do isolamento da irmã e ciente de sua inocência resolve procurá-la em terras distantes.
Ciente das mudanças dos costumes e pensamentos nos tempos modernos em que vivemos, Frozen – Uma Aventura Congelante mantém laços com os clássicos do passado, mas acreditando em pequenas mudanças capazes de atingir de maneira mais interessante o público atual. Sem deixar de ser uma fantasia encantada, muda o foco do amor romântico entre um príncipe e uma princesa para o verdadeiro amor entre duas irmãs. Lógico que os romances estão presentes, mas desta vez em segundo plano e servindo apenas de base para o sentimento familiar que rege o espetáculo.
Outra mudança bem significativa é que no longa não existe um vilão, já que a princesa Elsa não é uma bruxa má, mas uma pessoa com um poder que não controla e por isso não consegue evitar  problemas que coloca em risco as pessoas que ama. Há até uma tentativa de criar um verdadeiro vilão, que fica pequenino diante da genialidade proposta em focar no grande problema de Elsa em ser uma pessoa má contra sua própria vontade.
Os personagens,  são mesmo o ponto muito forte da trama, tornando a obra muito mais divertida do que seria sem essa personalidade característica deles. Anna, por exemplo, foge completamente da perfeição das princesas do passado e se apresenta como uma pessoa engraçada, insegura e completamente destrambelhada. Kristoff não tem nada de príncipe encantando e é exatamente em sua ingenuidade que conquista o público já que ele é um personagem bem real que ganha a torcida de todos. Os coadjuvantes Olaf e Sven arrancam risos (e emocionam) sem precisar de muito esforço e enriquecem bastante a produção com magia, doçura e encantamento.
Tecnicamente o filme é maravilhoso e o visual incrível. Diversas cenas ficaram realmente bonitas e ganham ainda mais relevância com a trilha sonora marcada pelos musicais muito bem produzidos. Esse por sinal é um daqueles pontos que termina dividindo o público que reclama do excesso de canções, mas não se pode ir contra uma característica marcante do estúdio. Eu, por exemplo, não gosto de musicais e gostei muitíssimo.
Frozen – Uma Aventura Congelante, um dos melhores filmes da nova trajetória da Disney, ganhador do Oscar 2014 de melhor animação e de melhor canção original,   já é um dos meus filmes favoritos e  certamente vai entrar para a lista dos preferidos de VCS também!
Recomendadíssimo!

Abraços Literários e até a próxima.



sábado, 26 de abril de 2014

Breaking Bad-

                                                                             
 


Ao descobrir que está com câncer em estado terminal, um professor de química se envolve com o tráfico de drogas para deixar dinheiro como herança para sua família.
Partindo desta premissa básica – até mesmo simples – a série Breaking Bad transformou-se em um fenômeno da televisão.

O drama “Breaking Bad” narra a história de Walter White (Bryan Cranston), um humilde professor de química que vê sua vida se transformar quando descobre ser portador de um câncer terminal. Com um passado brilhante como pesquisador,  agora Walter tem  um modesto salário como professor do ensino médio, com o qual sustenta a esposa Skyler (Anna Gunn) e seu filho Walter Jr. (RJ Mitte), que sofre de paralisia cerebral. Ao perceber que sua família irá passar necessidades após sua morte ele decide que fará qualquer coisa para que eles não sofram. Impulsionado pelo medo e por desejo de oferecer dignidade à Skyler e Jr. ele começa a usar suas habilidades em química a favor do crime, montando um laboratório de drogas para financiar seus anseios. Com uma trama intensa e emocionante a série mostra que nesse enredo não existem vilões nem mocinhos.
A série, que foi aclamada dia após dia, conseguiu até mesmo a proeza de fazer crítica e público concordarem a respeito da qualidade da produção.
O mundo pode ser dividido em dois grupos: aqueles (poucos) que não estão acompanhando o seriado e aqueles que apontam Breaking Bad como uma das maiores séries da história da televisão. Procurar por uma pessoa que conheça o seriado e não seja apaixonado por ele seria quase perda de tempo.
E os  elogios são  justos. 
E isso fica claro não somente pelo Emmy recebido como Melhor Série Dramática.

                                                                                 



A série tem um desenvolvimento primoroso, planejado desde o primeiro episódio.
Sua narrativa é elegante, inteligente, cativante.
E além de ser extremamente bem feita, tem o ingrediente necessário para agradar ao público: é divertida. Os espectadores torcem pelos personagens, sofrem junto com eles, comemoram cada vitória deles como se fossem suas. Os personagens super bem construídos, “reais”, causam empatia total.
Justamente por isso que Breaking Bad se tornou mais que um sucesso de audiência. Hoje, a série tem o status de fenômeno cultural. E – tenha certeza disso – o legado que ela deixará será sentido nos próximos anos. Naturalmente em menor intensidade.
Se você acompanha Breaking Bad, saiba que você está participando de um momento muito importante na história da televisão.
Agora, se você não conhece a série e não entende porque todo mundo está falando dela, corra e faça uma maratona: afinal, se Breaking Bad mudou a televisão, certamente vai mudar sua vida. 



Abraços Literários e até a próxima!

domingo, 20 de abril de 2014

Feliz Páscoa-

                                                                                   



A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.
Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera eram de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.
Entre os judeus, a data marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durante muitos anos. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moisés, fugiram do Egito. Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.
Entre os cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior ao equinócio da Primavera (21 de março). A semana anterior a Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.
A figura do coelho está simbolicamente relacionada a esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grande quantidade. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. O coelho representa simbolicamente o nascimento e a esperança de uma nova vida.
Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova.
Já os ovos de Páscoa, de chocolate ou enfeites, também estão neste contexto da fertilidade e da vida.

Nós do Blog e Site Café com Leitura na Rede, desejamos a todos uma vida nova, recheada de doçura!

Feliz Páscoa Leitores(as)!


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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Click #7

                                                                           


Um click e fique de bem com o mundo através das lentes sensíveis da literatura.

                                                                                


Essa á a coluna onde VCS dizem qual seria a legenda para as imagens.
                                                                   



E como hoje, 14 de abril,  comemoramos o Dia Internacional do Café,  as imagens que o blog traz hoje fazem referência a um delicioso Café Literário!

                                                                                  


Nós adoraríamos tomar uma xícara servida por um desses adoráveis e incríveis bules! 
E VCS ?????
Sintam-se em casa! Venham para rede, peguem um livro e se sirvam de uma xícara.

                                                                               



Abraços literários e até a próxima.


quinta-feira, 10 de abril de 2014

Jornal Poético: Diversos Versos, Inversos e Reversos #7

                                                                                   
                                                                              
                                                                                    
Nesse mês em que comemoramos a Páscoa onde coelhinhos botam ovos e ainda por cima de chocolate, escolhemos um inspirador poema para a época do renascimento de Cristo, poema que  a cada manhã traz consigo a promessa de recomeço, uma doçura sonhada e possível!

“Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim: que seja doce.
Quando há sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo, repito sete vezes para dar sorte: que seja doce,  que seja doce,  que seja doce e assim por diante.”

Caio Fernando Abreu                                                                                          



Abraços Literários e beijos doces.

sábado, 5 de abril de 2014

Inspira Estante #7

                                                                              



Essa é a coluna daqueles que são apaixonados por estantes, principalmente se estiverem abarrotadas de livros.

                                                                              



É um móvel super versátil, que se adapta a qualquer lugar da casa suprindo as necessidades literárias e ainda mantém os livros pertinho e organizados.

Vamos postar fotos de algumas estantes lindas de se ver, outras interessantíssimas, algumas diferentonas, outras fofas, algumas pequeninas, outras grandonas e tb aquelas que nem  parecem estantes.

                                                                              



Nesse mês em que comemoramos o Dia Internacional do Café, no dia 14,  trazemos prateleiras com muitas xícaras para vcs se inspirarem, sentarem na rede e pegarem um bom livro.
Vem pro nosso Café!

                                                                                  



E aí, entre essas que apresentamos, qual a sua estante favorita ??????
 Conte para a gente aqui no nosso cantinho de leitura.

Abraços Literários e até a próxima.





sexta-feira, 4 de abril de 2014

O Mistério do Chocolate-

                                                                               


No post anterior nós comentamos sobre os cozy mysteries, gênero policial com suspense levezinho, que a gente devora rapidinho.
Por falar em devorar, neste mês comemoramos a Páscoa e muitos leitores vão devorar chocolates.
Mas se VC prefere uma Páscoa Literária, uma Páscoa recheada com livros, anote essa nossa super dica de um cozy mysterie bacanérrimo!

                                                                               


Sinopse - O Mistério do Chocolate
Hannah Swensen Mysteries - Livro 01 - Joanne Fluke
Hannah Swensen é uma confeiteira ruiva que cria sobremesas e cookies tão mordazes quanto suas respostas atrevidas na pequena cidade de Lake Eden. Quando Ron LaSalle, o entregador mais querido da cidade é encontrado morto atrás de sua confeitaria, tendo os famosos cookies de chocolate de Hannah espalhados ao seu redor, sua vida e seu negócio só podem piorar. Determinada a não permitir que seus cookies fiquem com má reputação, ela decide começar a investigar o crime, colocando também sua própria vida em risco.


O livro O Mistério do Chocolate, conta a historia de Hannah, uma solitária mulher que vive com seu temperamental gatinho Moishe, na cidade de Lake Eden.
Hannah tem uma lojinha muito simpática chamada Jarro de Cookies, onde vende os melhores Cookies já vistos, com receitas de sua própria autoria.
Em um dia normal de trabalho, preocupada com seu entregador Ron que nunca se atrasa, ela decide enfrentar o rigoroso frio de inverno e dar uma olhada nos fundos da loja pra ver se o encontra.
O caminhão de Ron estava lá, mas Hannah se depara com ele caído com uma bala no  peito e coberto pelos seus Cookies de chocolate.
Ela toma isso como uma ofensa pessoal e resolve investigar o caso com a ajuda do cunhado, que é detetive da polícia.
E começa a fazer umas perguntinhas por ai...  perguntas sempre  acompanhadas de um suborno delicioso: cookies! De noz pecã, chocolate, cerejas...
A partir dali Hannah segue em uma agitada investigação para descobrir o assassino de Ron e salvar a reputação de seus deliciosos Cookies.
Hannah é uma típica heroína de romances de banca, tem um faro infalível para pistas e vive se metendo em encrencas: se enfia dentro de lixeiras para conseguir copinhos descartáveis, investiga todos os batons da cidade, faz perguntas desconcertantes e deixa os profissionais encarregados do caso comendo poeira quando se trata de investigação!
Além disso é um doce de pessoa que presenteia todo mundo com Cookies deliciosos. Sua relação com seu gatinho Moishe é muito especial, ela o  trata como se fosse gente, e ele se comporta como tal..
A mãe de Hannah é responsável pelo toque de humor no mistério já que ela vive tentando arranjar um marido, qualquer homem solteiro entre 20 e 70 anos, para a filha que está solteira há tempo demais.
O mistério do assassinato de Ron fica mais improvável de se desvendar a cada capitulo, e só vamos descobrir junto com Hannah no fim do livro, o que eu gostei muito, já que amo ser surpreendida.  
E mistérios que descobrimos antes da hora não são tão bons assim concordam?

Um ponto bacanérrimo do livro é que sempre que Hannah comenta sobre um cookie ou faz uma receita dele, aparece no final do capítulo a receita e elas funcionam mesmo ;)

Pela minha pesquisa descobri que a série tem 16 livros, (que VC confere aqui) mas com apenas dois lançados no Brasil esse e o Enigma do Morango.

                                                                                 


Os livros são independentes, então podem ser lidos fora de ordem  sem nenhum problema
Todos os livros da série Hannah Swensen tem nome de doces e são recheados de receitas!
No site da Joanne Fluke tem até um link para as receitas mais famosas, veja AQUI.

A narrativa é leve e gostosa de ler apesar do tema.
E não espere um final clichê já que não rola romance entre a nossa heroína e nenhum personagem.
A autora apenas acenou com uma promessa para o próximo livro, um possível triângulo amoroso com o pretendente e um novo investigador da policia.
Recomendo para quem gosta de romances policiais, para quem não gosta e para quem não conhece e nunca leu nada do gênero.

Leiam e se deliciem com Hannah, seus Cookies e suas aventuras.

Beijos literários e até a próxima.


quarta-feira, 2 de abril de 2014

O que são Cozy Mysteries????

                                                                                  



Cozy mysteries ou simplesmente cozies como são conhecidos, são um subgênero da ficção policial em que o sexo e a violência são minimizados, e o crime e a solução ocorrem em uma pequena comunidade.
O termo foi usado pela primeira vez no final do século 20, quando vários escritores produziram trabalhos na tentativa de recriar a Idade de Ouro da ficção policial.
Nessas histórias os detetives são quase sempre amadores, bem educados, intuitivos e muitas vezes têm empregos onde estão inseridos na comunidade, o que os coloca em contato constante com todos os moradores da região. Podem ser fornecedores, hoteleiros, bibliotecários, professores, jardineiros, chefes de cozinha ou frequentemente têm um elemento temático importante introduzido pelo hobby  que vão de palavras cruzadas, costuras e artes até temas como pesca, golfe, caminhadas, antiguidades, histórias medievais e design de interiores.
Geralmente têm um contato na polícia que lhes dá acesso à informações importantes.
São considerados pelas autoridades como intrometidos, já que bisbilhotam, perguntam, recolhem pistas e usam o sexto sentido para resolverem os casos.
Os assassinos são tipicamente racionais e articulados, o que lhes permite explicar os motivos do crime quando descobertos.
Geralmente o crime é feito por ganância, inveja ou vingança.

A soma desses personagens em séries de mistério de longa duração, cria uma sociedade de excêntricos, com ações peculiares, entre os quais o detetive se destaca por parecer a única pessoal “normal”.
O mistério geralmente ocorre numa pequena comunidade, pequena o suficiente para tornar crível que todos os personagens podem ser suspeitos e mantém relações sociais de longa data uns com os outros. O detetive é geralmente o indivíduo conhecido de todos e capaz de obter sem dificuldade dos membros da comunidade as informações que precisa.
Na narrativa encontramos ainda pelo menos um personagem secundário, bem informado, confiável que está intimamente familiarizado com a história pessoas e inter-relações de todos na cidade, e cuja capacidade de preencher os espaços em branco do quebra-cabeças permite que o detetive resolva o caso.
As fronteiras precisas do cozies são vagas, no entanto podemos considerar como limítrofes as obras de Agatha Christie com sua adorável e perspicaz protagonista Miss Marple, que apareceu em diversas obras que foram adaptadas inúmeras vezes para o cinema e para a TV.

                                                                                



Abraços Literários e até a próxima.