terça-feira, 28 de abril de 2015

Caneca Literária #21: A Batalha do Apocalipse-

                                                                                   



A Caneca Literária de hoje é para VCS que assim como nós amam os anjos e a literatura fantástica!
A Batalha do Apocalipse, sem sombra de dúvida, um dos meus livros favoritos <3

                           



Há muitos e muitos anos, há tantos anos quanto o número de estrelas no céu, o Paraíso Celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio, e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o dia do Juízo Final. Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas, o dia do despertar do Altíssimo. Único sobrevivente do expurgo, o líder dos renegados é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na batalha do Armagedon, o embate final entre o Céu e o Inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro do universo.
Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano; das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval. A Batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana, mas é também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, cheio de lutas heróicas, magia, romance e suspense.


Nesse que é um sucesso entre os amantes de literatura fantástica, o leitor é apresentado à história do anjo renegado Ablon, morador do Rio de Janeiro,  que, após discordar da forma como seus superiores conduziam as questões entre o céu e a terra e ser traído por Lúcifer, foi condenado  a vagar no mundo dos homens por ter se revoltado contra Miguel, Príncipe dos Anjos, que almeja a destruição dos humanos.
O livro é repleto de lutas épicas entre anjos x demônios que empolgam o leitor, além do suposto romance entre Ablon e Shamira - a Feiticeira de En-Dor, que o ajuda na jornada histórica através das eras.
O livro desconstrói a história da humanidade nos preparando para o momento culminante do livro, A Batalha do Apocalipse.
Em uma obra independente,  um trabalho denso em que conhecemos a situação sócio-politica do futuro alternativo descrito, em que o mundo está a beira da terceira guerra mundial; acompanhamos a releitura de vários elementos clássicos da mitologia cristã, como a criação do mundo, a serpente do paraíso, Adão, Noé, A terra de NOD, Enoque, Atlântida, a Torre de Babel e Jesus Cristo.
Somos apresentados às diversas realidades e planos coexistentes no universo, onde existem espíritos, fantasmas, anjos, demônios, deuses e fadas. Vemos em detalhes os poderes e domínios de algumas das castas celestiais e demoníacas ao conhecer personagens diversos que nos apresentam tudo isso.
É muita informação, mas o livro não soa didático nem impositivo em suas descrições.
O autor se utiliza de flashbacks históricos, interessantes e enriquecedores devido ao conteúdo cultural inserido neles para contar e explicar alguns fatos, mas a cronologia estabelecida na narrativa da história mantém um ritmo agradável.
Interessante ver o cuidado que o autor teve ao contar os fatos da História da Humanidade. As cidades, as culturas, os povos e os costumes são descritos com tantos detalhes que é impossível não "viajarmos”  e nos imaginarmos fazendo parte da história.
A pesquisa, vasta, permitiu a construção de uma narrativa  primorosa, instigante e envolvente, te prendendo no suspense a cada página sem decepcionar nas conclusões e intercalando momentos de intriga, romance e ação,  muito bem escritos, fluídos e alinhavados entre si.
Apesar da temática angelical os personagens não são planos ou estereotipados, muito pelo contrário, são bem construídos, todos com personalidades complexas que vão se revelando em camadas no decorrer da história. Além dos protagonistas, alguns dos personagens secundários, são simplesmente inesquecíveis, perfeitos em sua redenção.
Com um total de 586 páginas, "A Batalha do Apocalipse”  tem uma narrativa envolvente, apaixonante, e surpreendente. E  possui personagens com os mesmos adjetivos!
A amizade é o mote principal do enredo e o final é simplesmente perfeito.
Literatura nacional em fase esplêndida!
Adoraria receber a notícia que este livro foi  adaptado para as telonas <3

Recomendadíssimo!!!


Abraços Literários e até a próxima.

domingo, 26 de abril de 2015

Loja Virtual Café com Leitura na Rede: Mãe Leitora-

                                                                               


O hábito da leitura é uma das melhores maneiras para obtermos informação, companhia, lazer e cultura.
Mergulhar nas páginas de um livro é descobrir tesouros antigos e também abrir as portas para novas conquistas.
Ler é viajar no tempo. Viaje para onde sua imaginação quiser.
Ler é  viver. Quem lê, voa mais alto, vai mais longe e vive melhor.
Ler faz bem para a saúde, para a mente e para o coração.

                                                                               


Daqui a duas semanas é o dia das mães.
VC já comprou o presente da sua?                                             
Se ela ama ler, livro é o presente ideal!
É um presente que não acaba nunca <3
                                                                               


Nós do Café com Leitura na Rede disponibilizamos  por preços imperdíveis livros bacanérrimos.
Um deles certamente vai agradar em cheio a mamãe leitora.
VC encontra excelentes opções em economia, administração, artesanato, comunicação, filosofia, informática, religião, política, contabilidade, didáticos, folclore, história, autoajuda, contos, saúde, biografias, esoterismo, moda, esportes, poesia, artes, comportamento, ficção, infanto-juvenis, psicologia, turismo, sociologia, chick-lit, drama, romance, thriller, literatura nacional, literatura fantástica e literatura estrangeira, entre outros, na nossa lojinha virtual, aqui.

Aguardamos vcs com carinho e com um atendimento vip que vai encantar nossos clientes-parceiros.
Confiram!

Abraços Literários.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Jornal Poético: Diversos Versos, Inversos e Reversos #15

                                                                                   


Este espaço,  intitulado Jornal Poético: Diversos Versos, Inversos e Reversos,  foi criado,   porque as poesias, os poemas, as rimas, os cordéis, prosa e verso  não podem ficar restritos a um sarau em  uma sala;  devem estar ao nosso alcance sempre.
Com a leitura podemos, encontrar e descobrir mundos que existem dentro de nós mesmos.
É  por isso que convidamos você, hoje, 23 de Abril,  a embarcar com a gente nesse lindo poema de Millôr Fernandes, que escolhemos para desejar neste Dia Internacional do Livro e em todos os outros dias, Parabéns para nós leitores!

Cada um de nós, à sua maneira, extrai da vida a poesia que nos cabe!



No novo milênio, anuncia-se um revolucionário conceito de tecnologia de informação, chamado de Local de Informações Variadas, Reutilizáveis e Ordenadas - L.I.V.R.O.
Ele representa um avanço fantástico na tecnologia.
Não tem fios, circuitos elétricos, pilhas. Não necessita ser conectado a nada nem ligado.
É tão fácil de usar que até uma criança pode operá-lo. Basta abri-lo!
Cada L.I.V.R.O. é formado por uma seqüência de páginas numeradas, feitas de papel reciclável e são capazes de conter milhares de informações. As páginas são unidas por um sistema chamado lombada, que as mantém automaticamente em sua seqüência correta.
Através do uso intensivo do recurso TPA - Tecnologia do Papel Opaco - permite que os fabricantes usem as duas faces da folha de papel. Isso possibilita duplicar a quantidade de dados inseridos e reduzir os seus custos pela metade! Especialistas se dividem quanto aos projetos de expansão da inserção de dados em cada unidade. É que, para se fazer L.I.V.R.O.s  com mais informações, basta se usar mais páginas. Isso, porém, os torna mais grossos e mais difíceis de serem transportados, fato que atrai críticas dos adeptos da portabilidade do sistema.
Cada página do L.I.V.R.O. deve ser escaneada opticamente, e as informações transferidas diretamente para a CPU do usuário, em seu cérebro. Lembramos que quanto maior e mais complexa a informação a ser transmitida, maior deverá ser a capacidade de processamento do usuário.
Outra vantagem do sistema é que, quando em uso, um simples movimento de dedo permite o acesso instantâneo à próxima pagina. O L.I.V.R.O. pode ser rapidamente retomado a qualquer momento, basta abri-lo. Ele nunca apresenta "ERRO GERAL DE PROTEÇÃO”, nem precisa ser reiniciado, embora se torne inútil caso caia no mar, por exemplo.
O comando "broxe”  permite acessar qualquer página instantaneamente e avançar ou retroceder com muita facilidade. A maioria dos modelos à venda vem com o equipamento índice instalado, o qual indica a localização exata de grupos de dados selecionados.
Um acessório opcional, o marca-páginas, permite que você acesse o L.I.V.R.O. exatamente no local em que o deixou na
última utilização, mesmo que ele esteja fechado.
A compatibilidade dos marcadores de página é total e permite que funcionem em qualquer modelo ou marca de L.I.V.R.O. ,
sem necessidade de configuração.
Além disso, qualquer L.I.V.R.O. suporta o uso simultâneo de vários marcadores de página, caso seu usuário deseje manter selecionados vários trechos ao mesmo tempo. A capacidade máxima para uso de marcadores coincide com o número de páginas.
Pode-se ainda personalizar o conteúdo do L.I.V.R.O., através de anotações em suas margens. Para tanto, deve-se utilizar de um periférico de Linguagem Apagável Portátil de Intercomunicação Simplificada - L.A.P.I.S.
Portátil, durável e barato, o L.I.V.R.O. é apontado como o instrumento de entretenimento e cultura do futuro. Milhares de programadores desse sistema disponibilizaram vários títulos e upgrades para a utilização na plataforma L.I.V.R.O.

Autor: Millôr Fernandes



Abraços Literários, beijos poéticos e até a próxima.

Dia Internacional do Livro-

                                                                                 


O Dia Internacional do Livro é comemorado dia 23 de abril.
 A data, estabelecida  pela UNESCO (organização das Nações Unidas Para a Educação, a Ciência e a Cultura) em 1996, homenageia dois gigantes da  literatura ocidental. O 23 de abril seria, por uma lenda repetida  universalmente, o dia em que morreram, no mesmo ano, o espanhol Miguel de  Cervantes (1547 – 1616), o autor de Dom Quixote,  e o inglês William Shakespeare (1564 – 1616).
Trata-se de uma  instigante mitologia  do universo literário, já que os dois pilares da literatura mundial viveram de fato na mesma época,  mas a predestinação histórica que os teria feito partir ao mesmo tempo é  ficção.
Mesmo que tenha sido 23 de abril a data da morte  de Shakespeare, não teria sido no mesmo 23 de abril de Cervantes pelo simples  motivo de que, na época, a Espanha católica onde Cervantes vivia, havia adotado, o calendário imposto pelo papa Gregório em 1582. E  Shakespeare vivia na Inglaterra protestante que ainda marcava o tempo pelo  Calendário Juliano. A Inglaterra só adotaria o Calendário Gregoriano em 1751.  Shakespeare, portanto, teria morrido no dia 3 de maio – 10 dias após o  espanhol.
Mas quem vai dizer que a história não é boa? 
O fato é que desde 1926, a Espanha comemora o Dia do Livro, no dia de São Jorge, 23 de abril, e em Catalunha, os habitantes revivem uma tradição muito bonita: a cada livro vendido uma rosa é dada de presente!
Esse costume é muito antigo, ninguém sabe dizer como começou.

Ninguém nasce gostando de ler. Ler é uma coisa que a gente aprende e que leva para a vida toda.
O livro é uma forma universal de transmissão de conhecimento, por isso ele une culturas tão diferentes, países tão distantes entre si.
O amor pelos livros, que pode ir se desenvolvendo desde a infância,através do bom exemplo dos pais,  inclui o respeito por aqueles que deram sua contribuição à humanidade. Para que um livro chegue a nossas mãos, não basta que um autor o escreva. Muita gente trabalha para transformar uma obra num livro;  o tradutor, o ilustrador, o revisor, o diagramador, o editor, o distribuidor e  o livreiro.
Mas saiba que todos nós também ajudamos a criar os livros!
Afinal, sem o leitor, eles não existiriam, não é mesmo?



Abraços Literários e até a próxima.

sábado, 18 de abril de 2015

Dia Nacional do Livro Infantil-

                                                                                 


José Bento Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882, em Taubaté, no Vale do Paraíba e estreou no mundo das Letras com pequenos contos para os jornais estudantis dos colégios.
No curso de Direito da Faculdade do Largo São Francisco, em São Paulo, dividiu-se entre suas principais paixões: escrever e desenhar.
Morou na república do Minarete, liderou o grupo de colegas que formou o "Cenáculo” e mandou artigos para um jornalzinho de Pindamonhangaba, cujo título era o mesmo daquela república de estudantes.
Nessa fase de sua formação, Lobato realizou as leituras básicas e entrou em contato com a obra do filósofo alemão Nietzsche, cujo pensamento o guiaria vida afora.
Viveu um tempo como fazendeiro e foi editor de sucesso.
Mas foi como escritor infantil que Lobato despertou para o mundo em 1917.
Escreveu, nesse período, sua primeira história infantil, "A menina do Narizinho Arrebitado”.

Com capa e desenhos de Voltolino, famoso ilustrador da época, o livrinho, lançado no natal de 1920,  fez o maior sucesso. Dali nasceram outros episódios, tendo sempre como personagens Dona Benta, Pedrinho, Narizinho, Tia Anastácia e, é claro, Emília, a boneca mais esperta do planeta.
Insatisfeito com as traduções de livros europeus para crianças, ele criou aventuras com figuras bem brasileiras, recuperando costumes da roça e lendas do folclore nacional.
E fez mais: misturou todos eles com elementos da literatura universal da mitologia grega, dos quadrinhos e do cinema. No Sítio do Picapau Amarelo, Peter Pan brinca com o Gato Félix, enquanto o Saci ensina truques à Chapeuzinho Vermelho no país das maravilhas de Alice.
Mas Monteiro Lobato também fez questão de transmitir conhecimentos e ideias em livros que falam de história, geografia e matemática, tornando-se pioneiro na literatura paradidática - aquela em que se aprende brincando.
Trabalhando a todo vapor, Lobato teve que enfrentar uma série de obstáculos. Primeiro, foi a Revolução dos Tenentes que, em julho de 1924, paralisou as atividades da sua empresa durante dois meses, causando grande prejuízo. Seguiu-se uma inesperada seca, obrigando a um corte no fornecimento de energia. O maquinário gráfico só podia funcionar dois dias por semana.
E, numa brusca mudança na política econômica, Arthur Bernardes desvalorizou a moeda. A conseqüência foi um enorme rombo financeiro e muitas dívidas. O que não significou o fim de seu ambicioso projeto editorial, pois ele já se preparava para criar outra empresa.
Assim surgiu a Companhia Editora Nacional. Sua produção incluía livros de todos os gêneros. Lobato recobrou o antigo prestígio, trazendo para a empresa sua marca inconfundível: livros bem impressos, com projetos gráficos apurados e enorme sucesso de público.

Absolutamente coerente que nesta data, 18 de abril,  seja comemorado o Dia Nacional do Livro Infantil.


E a data se repete ...

Ano brinca em trezentos e sessenta e tantos dias e volta às páginas dos Livros Infantis, combinando com a gente a boa lembrança de homenagear o seu dia.
Como é bom viver as cores e sentir os sabores doces de um mundo maravilhoso de contos.
Os criadores desses mundos são frutos colhidos na nossa lembrança. São árvores frondosas, cheias de felicidade, que com amor escrevem para nós. Nada melhor do que lembrar suas criações e repetir sempre quem faz os contos infantis. Merecem ter sempre as inspirações de como viver com os bichos falantes, os príncipes encantados e as princesas beijadas por sapos.
Contar estórias pitorescas de subir num pé de feijão pra encontrar outro mundo encantado.
Ter contato com bruxas malvadas e falar com espelhos mágicos.
Sonhar com estrelas e achar lindo o romance da Lua com o Sol.
Fazer do mar um viveiro de peixes falantes e coloridos ávidos da boa vida encantada.
Ter um velhinho de barba muito branca trazendo presentes para serem depositados numa Árvore de Natal.
São contos e realidades que fazem os sonhadores meninos de hoje serem os homens felizes de amanhã.
Duvido que algum de nós não tenha lido um Conto Infantil, que seja, na sua vida.
Então, Criadores dos Sonhos Coloridos, agradecemos por toda  coletânea infindável que existe em nossas mãos, para lermos e contarmos para os nossos pequeninos antes de dormir.
Viva o dia 18 de Abril. Ele é o dia dos Maravihosos Contos Infantis.

Autor: Paulo Kwamme




Abraços Literários e até a próxima.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Click #12

                                                                               



Um click e fique de bem com o mundo através das lentes sensíveis da literatura.

                                                                                



Essa á a coluna onde VCS dizem qual seria a legenda para as  imagens.

                                                                         



Um click e fique de bem com o mundo através das lentes sensíveis da literatura.

                                                                                



Essa á a coluna onde VCS dizem qual seria a legenda para as  imagens.

                                                                           



As  imagens  que  compartilhamos hoje, 14 de abril,  dia internacional do café,  tem tudo a ver com o bloguito, afinal, um bom livro acompanhado de uma deliciosa xícara de café é ou não é a cara do Café com Leitura na Rede ??????

                                                                                   



Abraços Literários e uma xícara saborosa de café para todos os leitores!



domingo, 5 de abril de 2015

Feliz Páscoa-

                                                                               
 

A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais.
A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.
Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera eram de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.
Entre os judeus, a data marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durante muitos anos. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moisés, fugiram do Egito. Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.
Entre os cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior ao equinócio da Primavera (21 de março). A semana anterior a Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.
A figura do coelho está simbolicamente relacionada a esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grande quantidade. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. O coelho representa simbolicamente o nascimento e a esperança de uma nova vida.
Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova.
Já os ovos de Páscoa, de chocolate ou enfeites, também estão neste contexto da fertilidade e da vida.

Nós do Blog e Site Café com Leitura na Rede, desejamos a todos uma vida nova, recheada de doçura, esperança e fé.

Feliz Páscoa Leitores(as)!


Abraços Literários.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

O Poder dos Quietos-

                                                                                   
                  

Com bons argumentos, excelente pesquisa e histórias reais, O Poder dos Quietos  questiona os valores  no mundo de hoje no qual o potencial de liderança dos introvertidos é negligenciado. 
De modo inspirador, nos oferece inestimáveis conselhos sobre como é possível tirar vantagem da timidez.
O Poder dos Quietos contempla também as crianças introvertidas, em capítulo especial com dicas para pais e professores.
Em um estudo realizado com bebês, onde se buscou identificar se quando adultos tais crianças seriam introvertidas ou extrovertidas, as crianças foram expostas a diversas situações com iluminação, sons e contato com pessoas desconhecidas. Os que mais reagiram aos estímulos tendiam a se tornarem adultos introvertidos e os  menos reativos e mais quietos tendiam a serem mais autoconfiantes e extrovertidos.
Ela apresenta a ideia de que a nossa personalidade é mutável até determinado ponto, pois muitas características  vêm do nosso temperamento, que é determinado biologicamente.

Como ponto de partida do livro, a autora retrata um acontecimento marcante no Alabama, Estados Unidos, em 01 de dezembro 1955 época de grandes tensões devido à segregação entre negros e brancos.  Nesse dia uma mulher chamada Rosa Parks, para surpresa de todos, se recusa a ceder seu lugar no ônibus para um branco. Rosa é presa, mas seu ato foi decisivo para o movimento contra o preconceito nos EUA. Susan deixa claro que sempre imaginou que Rosa Parks fosse uma mulher imponente, de temperamento ousado, mas o que se dizia sobre ela é que  uma mulher tímida e reservada, mas muito corajosa. Com essas informações, Susan traz dois questionamentos: “Por que o quieto não deveria ser forte?” “O que mais os quietos podem fazer a que nós não damos crédito?”.
 A autora põe em xeque o culto a extroversão ao relatar que algumas das maiores ideias e invenções da humanidade vieram de pessoas introvertidas, como Albert Einstein, Isaac Newton, Frédéric Chopin, Bill Gates, entre outros.
Apresenta como os norte-americanos no inicio do século XX constituíram a grande virada em que o “Culto ao Caráter” (comportamento, disciplina, seriedade e honra) deu lugar ao Culto à Personalidade (onde o homem passou a se preocupar em como os outros o viam e a ter atração pelos ousados).
Retrata a liderança carismática apontando que não existe uma liderança que seja melhor que a outra, mas que essas lideranças devem ser colocadas em prática de acordo com o tipo de situação que se apresenta e das características dos liderados.
A autora apresenta ainda  a ideia de que em situações onde a criatividade e a eficiência são as prioridades, o trabalho individual funciona melhor e nos apresenta os exemplos da Wikipédia e do Sistema Linux, como resultados do trabalho individual de uma rede de introvertidos.
Com grandes conhecimentos acerca dos acontecimentos  relacionados com a temática do livro, a autora apresenta de forma clara as circunstâncias e características que cercam o mundo dos introvertidos, nos mostrando uma contextualização histórica e experimental onde o objetivo não é rotular e sim aceitar nossas características e fazer o nosso melhor com isso.
 Erroneamente, o livro parece em um primeiro momento, ser técnico e pode até mesmo ser confundido com autoajuda, mas é um livro interessantíssimo que tem o poder de mudar a maneira como os tímidos e introvertidos se veem e, talvez mais importante, como as outras pessoas os veem, além de  trazer uma mudança na forma como as pessoas vêm o mundo.
Por fim, outro aspecto  importante na obra é fato de que não há a afirmação da existência de superioridade entre os indivíduos introvertidos ou extrovertidosm mas sim mostra que ambos podem interagir em diversos ambientes. 
Com uma abordagem rica e uma linguagem agradável, "O poder dos quietos”  é um livro que pode ser apreciado pelos mais diversos públicos como jovens (introvertidos e extrovertidos), pais, educadores e demais interessados em fazer essa viagem literária.
É o tipo de livro que deve ser degustado e guardado para futuras consultas.


Abraços Literários e até a próxima.