quarta-feira, 31 de julho de 2019

O Primeiro Homem- Os 50 anos da chegada do homem à Lua


                                                                           

No dia 20 de julho foram celebrados os 50 anos da chegada do homem à Lua e perpetuada a frase do astronauta Neil Armstrong:
Um pequeno passo para um homem, mas um grande salto para a humanidade.”
                                                                               
                                                                              


O longa, baseado na biografia A Vida de Neil Armstrong, do autor James R. Hansen, que conta a história por trás de um dos eventos mais importantes e conhecidos do século XX, o primeiro passo do homem na Lua, começa mostrando Neil Armstrong como piloto de testes da Aeronáutica Americana e a tragédia pessoal com a morte da filhinha de 2 anos na época em que a NASA estava recrutando pilotos para a tão sonhada ida à Lua em plena Guerra Fria.
Então somos inseridos de maneira realística na película e passamos a acompanhar dois cenários distintos e intimamente interligados da vida de Armstrong: enquanto o lado pessoal entra em declínio, com a tragédia que se abateu sobre a família, as dificuldades de comunicação e nenhuma superação, acompanhamos também a ascensão profissional, na qual ele se dedicava completamente à carreira, mostrando todo o percurso para levar o astronauta ao momento épico contado pelo diretor Damien Chazelle.
Damien, ganhador do Oscar de melhor diretor por La La Land onde trabalhou com o protagonista Ryan Gosling, conhecido pelo uso de recursos visuais interessantes e que caprichou na utilização das cores fazendo todo o processo de recrutamento de pilotos e testes mostrada em luz azul e fria relacionando-a ao racional, e as cenas mostradas em luzes alaranjadas e quentes focando no emocional e transmitindo os sentimentos.
Durante nove anos acompanhamos Armstrong interpretado pelo lindooooooo Gosling que foi criticado pela pouca expressividade e rigidez emprestadas ao astronauta.
Aqui cabe uma observação, Armstrong tinha fama de ser retraído, contido e muitíssimo discreto, então é claro, óbvio e lógico que Ryan coube perfeitamente no papel, massssssss para mim, se ele entrasse mudo e saísse calado do filme já teria super valido a pena <3!
A parte técnica obviamente não decepciona: fotografia, trilha e efeitos sonoros são altamente eficazes num contexto histórico muito bem executado e elenco inspirado.
                                                                                


Destaque para o alinhamento feito com maestria na cena contemplativa e intimista do lindíssimo resgate do drama de Armstrong homenageando a filha que havia morrido.

Eu amei muito o filme e super recomendo.

Beijos literários e até a próxima.


segunda-feira, 29 de julho de 2019

Dia do Batom


                                                                               


VCS sabiam que o batom tem um dia só para ele??????
No dia 29 de julho é comemorado o Dia do Batom.
Atualmente o mercado oferece diversas cores, formatos e novidades de todas as marcas  e com preços para todos os bolsos.
Tem gloss, cremoso, acetinado, cintilante, metálico, brilhante, duo, gel, hidratante, vinil, lip tint e o amadinho matte que é só amor <3! 
E o bloguito hoje tem post temático!


                                                                                

Gosto de Batom
Valter Petenel

Na vida tranquila de uma pequena cidade, Anabela e Cleonice, criadas juntas como irmãs, conhecem Cláudio, homem bem-sucedido e sedutor, envolvendo-as em um tórrido caso de amor. Neste jogo de amor, sexo e sedução eles participam uma relação confusa e cruel. Porém, o tempo cuida de distanciá-los separando-os. Cleonice casa-se com Carlos, um homem de comportamento estranho e frio, enquanto Anabela toca sua vida. Em meio a encontros e desencontros, alegrias, tristezas e sensualidade, esta história se desenrola com um desfecho surpreendente e marcante.



O Batom Vermelho
Kizzie Pontes

Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente.” - já disse o grande poeta e dramaturgo inglês William Shakespeare. 
De fato, nem sempre é conveniente acessar o passado. Existem lembranças que são tão dolorosas que melhor seria esquecê-las para sempre. Contudo, às vezes não é possível seguir em frente sem antes expurgar certas dores de casos mal resolvidos.
Zoey Albuquerque é uma jovem professora que vive em um mundo perfeito e parece não desejar mais nada, além do seu inseparável batom vermelho.
Mas a chegada de Caleb, um novo colega de magistério, faz sua vida pacata virar de ponta-cabeça, forçando-a a remexer feridas antigas e muito profundas. 

É um livro instigante, pela linguagem envolvente e pela atmosfera de sedução e suspense criada. Zoey  e Caleb conquistam, facilmente, nossos corações.



Beijos e Batom
Mari Mello

Um pacto quebrado entre amigos e muita confusão, abrange o cenário apresentado.
Gustavo e Daniel, amigos desde o ensino fundamental, prometem um ao outro que jamais se relacionariam com as irmãs, primas, namoradas e afins um do outro, evitando que nada atinja a amizade entre eles.
O que poderá acontecer quando o cupido resolver flechar sem olhar a direção?
E mais… Até que ponto esta amizade poderia resistir, se… De repente… Ambos acabassem se interessando, sem saber um do outro, pela mesma garota?




Selva de Batom
Candace Bushnell

Três mulheres atraentes, bem-sucedidas e dispostas a tudo para se manterem no topo enfrentam um dilema: afinal, o que é ser realmente uma mulher de sucesso?
Com ironia e sarcasmo, a autora de "Sex an the City" descreve a louca mistura de família-negócios-sexo-trabalho que compõe o dia a dia da mulher contemporânea.




A bruxa do batom borrado
Anderson Novello

Sem subestimar a inteligência da criança, o autor escolhe cuidadosamente as palavras, tanto pela adequação quanto pelo ritmo que imprime à história. A cada nova situação em que a bruxa é surpreendida pelas crianças, as traquinagens ganham uma espécie de “identidade sonora”, onde a estridência de um apito ou a ressonância de um berrante parecem saltar das páginas (e sobressaltar o leitor). Há também o reforço da imagem sonora quando a ilustração deixa alguns “presentes” a serem descobertos em cada página, estimulando em uma nova camada a percepção da criança.
Como não podia deixar de ser, há uma lição que passa pela reconciliação e respeito a ser transmitida aos pequenos. Tais ensinamentos ocorrem de maneira fluida e natural, respeitando o andamento da narrativa, o que torna o aprendizado suave e agradável a assimilação do público-alvo.
Um livro para crianças que pode ser apreciado em diversos níveis. Com elementos que estimulam todos os aspectos da cognição da criança, a leitura de “A Bruxa do Batom Borrado” não esquece de ser divertido e envolvente, fazendo o leitor querer voltar a morar na “Rua das Peraltices”.



E aí bebês?????
VCS  já leram algum desses livros???
Qual capa preferem???
Qual livro com a temática vocês indicam??

Beijos Literários e até a próxima


sexta-feira, 26 de julho de 2019

120 anos do nascimento de Hemingway


                                                                             
 


Nos 120 anos do nascimento de Ernest Hemingway (1899-1961), que foram lembrados no último domingo, 21, uma curiosidade sobre a preferência de seus leitores no Brasil.
O Velho e o Mar, que está chegando à sua 100ª edição, é o livro mais vendido aqui – e o número de exemplares comercializados pela Bertrand corresponde ao dobro de seus outros best-sellers juntos: Paris é Uma Festa, Por Quem Os Sinos Dobram, Adeus às Armas e O Sol Também se Levanta.

                                                                               


Sinopse: Depois de passar quase três meses sem fisgar um peixe, escarnecido pelos colegas de profissão, o velho Santiago enfrenta o alto-mar, sozinho, em seu pequeno barco. Quer provar aos outros e a si mesmo que ainda é um bom pescador. É em completa solidão que ele travará uma luta de três dias com um peixe imenso, um animal quase mitológico, que lembra um ancestral literário, a baleia Moby Dick. À medida que o combate se desenvolve, o leitor vai embarcando no monólogo interior de Santiago, em suas dúvidas, sua angústia, sentindo os músculos retesados, a boca salgada e com gosto de carne crua, as mãos úmidas de sangue.
Por fim o peixe se dobra à força do pescador. Masssssss a vitória não será completa – surgem os tubarões.

A narrativa gira em torno do protagonista Santiago, um velho solitário e humilde pescador, que está há 84 dias sem pescar um peixe sequer; de Manolim, seu fiel amigo, um garotinho que faz o possível para ajudá-lo e da luta do velho pescador para fisgar um Marlin de 700 quilos numa aventura em alto-mar.
A escrita do autor é quase um diário onde aprendemos sobre a rotina dos pescadores, as diferenças entre os peixes e até sobre Havana em Cuba onde o autor morou por 23 anos antes de voltar aos EUA.
E é muito provável que o protagonista tenha sido inspirado em seu amigo Gregório Fuentes, capitão do barco de pesca Pilar que como Santiago era experiente pescador, tinha os olhos azuis e nasceu nas Ilhas Canárias.
Ganhador do Pulitzer de 1953 e do Nobel de Literatura de 1954 teve uma adaptação para as telonas em 1958 com direção de John Sturges, tendo Spencer Tracy no papel de Santiago e Felipe Pazos como Manolim.
Simples, com precisão narrativa e descritivo em sua essência é a metáfora da luta entre o homem e a natureza, da dificuldade em se alcançar o sonho desejado e os paradoxos da vida.
A obra aborda de forma sensível fé, coragem, determinação, empatia, respeito, sonhos e o amor que o pescador nutre pelos seres do mar.
Livro com poucas páginas (127) para ser lido de uma sentada, reflexivo e que encerra em si a questão: Estamos preparados para o que tanto desejamos?
Quem aí já leu??????????
Qual sua obra favorita do autor????
Conta aí!


Beijos Literários e até a próxima.


segunda-feira, 22 de julho de 2019

A Louca dos Gatos


                                                                              


Sinopse- A terceira coletânea da cartunista Sarah Andersen traz novas tiras que retratam os desafios de ser um jovem adulto num mundo cada vez mais instável.
Os quadrinhos da autora são para todos que precisam lidar com níveis de ansiedade cada vez mais alarmantes, que sentem que o mundo está à beira do colapso e que se esforçam para sair da zona de conforto.
Basicamente um manual de sobrevivência para os dias de hoje.
O livrinho com 112 páginas lançado pela Cia das Letras, Selo Seguinte, reúne uma coleção de mensagens engraçadas e divertidas sobre as emoções dos seres humanos.

                                                                          


Nessa terceira antologia lançada pela autora Sarah Andersen somos presenteados com uma leitura em quadrinhos ultra fofoluda onde a protagonista é uma garotinha apaixonada por animais, em especial pelos gatíneos.
Percebemos durante a narrativa que de alguma maneira temos esquecido nosso lado humano enquanto paralelamente temos aprendido “humanidade com os animaizinhos” e nessa inserção os pets demonstram ser leais e confiáveis a toda prova, porque a gente sabe que eles nunca nos decepcionarão.

                                                                                


A personagem passa por diversas situações, em grupo e sozinha, deixando nas tirinhas mensagens de otimismo enquanto nos prepara para a nada fácil vida adulta e cujas impossibilidades são travadas quando deixamos de lutar por nossos sonhos.

                                                                              


Essa edição da Editora Seguinte cativa pelo uso de recursos visuais e verbais.
A escrita da autora é genial, simples, mas significativa, fluída e contemporânea.
Esse livro ganhou na categoria “Graphic Novels & Comic” do Goodreads Choice Awards 2018.

                                                                                





                                                                          

 Ágata, belezura de mamãe,  passando para deixar a indicação de leitura e miau procês bebês <3

Abraços Literários e até a próxima.