sábado, 17 de novembro de 2012

100 anos de Nelson Rodrigues-


                                                                               


Literatura em uma cidade histórica e um mar de águas mornas.

Para quem gosta de viajar no mundo dos livros, a cidade pernambucana de Olinda abriu na última quinta-feira 15/11/12 e sedia até domingo dia 18, a 8ª edição da Feira Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto).
Com ingressos no valor de R$ 10, o evento prestará homenagem ao escritor e dramaturgo Nelson Rodrigues. Entre os destaques da programação estão o Cine Fliporto – com exibição de filmes baseados na obra de Nelson Rodrigues – e o Congresso Literário com participação  de nomes consagrados das artes como o do escritor Ariano Suassuna.

Em 23 de agosto de 2012, se vivo fosse, o escritor, jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues, comemoraria 100 anos de idade.
Criou frases imortais como "o dinheiro compra até o amor verdadeiro", "se todos conhecessem a intimidade sexual uns dos outros, ninguém cumprimentaria ninguém",  "toda unanimidade é burra", "só o inimigo não trai nunca" e "Deus está nas coincidências".
Estreou a primeira de suas peças, A mulher sem pecado (1942), escrita no ano anterior, e alcançou fama (1943) com a montagem de Vestido de noiva, por Zbigniew Ziembinski, quando passou a ser considerado pela crítica o fundador do moderno teatro brasileiro.
Outras de suas peças foram: Álbum de família (1946), Anjo negro (1947), Senhora dos afogados (1947), Dorotéia (1949), Valsa nº 6 (1951), A falecida (1953), Perdoa-me por me traíres (1957), Viúva, porém honesta (1957), Os sete gatinhos (1958), Boca de ouro (1959), Beijo no asfalto (1960), Bonitinha, mas ordinária (1962), Toda nudez será castigada (1965), Anti-Nelson Rodrigues (1973) e A serpente (1978), muitas delas transformadas em películas cinematográficas e especiais para a televisão.
Além da obra para teatro, escreveu nove romances, entre eles Meu destino é pecar (1944) e O casamento (1966), a maioria com o pseudônimo de Suzana Flag.
Infatigável, manteve em Última Hora uma coluna diária, A vida como ela é....
Torcedor apaixonado pelo Fluminense escreveu também crônicas sobre futebol até sua morte no Rio de Janeiro, onde criou o personagem Sobrenatural de Almeida, para justificar lances e acontecimentos inexplicáveis.
Por mais "óbvio ululante" (outra criação dele), que seja dizer isso, o grande observador do cotidiano brasileiro do século XX continua atual e polêmico como sempre foi.


Qual a sua obra preferida de Nelson Rodrigues ???????.
Cinema, teatro ou adaptação para TV ?????
Rodrigueanos de carteirinha deixem seu comentário aqui!


Abraços literários.

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