segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Fuvest e Unicamp repetem lista de livros obrigatórios no vestibular 2014-


                                                                                      


A Fuvest divulgou, na tarde desta quarta-feira (23), a lista unificada de obras de leitura obrigatória para os processos seletivos para 2014 da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
De acordo com a assessoria de imprensa da Fuvest, o Conselho de Graduação (CoG) da USP manteve, durante reunião realizada no dia 15 de janeiro, a lista de livros obrigatórios no último vestibular. Veja a relação:


- Viagens na minha terra, de Almeida Garrett;
- Til, de José de Alencar;
- Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida;
- Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis;
- O cortiço, de Aluísio Azevedo;
- A cidade e as serras, de Eça de Queirós;
- Vidas secas, de Graciliano Ramos;
- Capitães da areia, de Jorge Amado;
- Sentimento do mundo, de Carlos Drummond de Andrade.


“Viagens na minha terra”
Autor: Almeida Garrett
Ano: 1846
É uma obra que mistura um relato de viagens com diário e a história da literatura portuguesa. Quando D. Pedro I volta a Portugal e assume o trono cria-se um período progressista de liberdade, Garrett volta do exílio e escreve a obra. Ele vai defender o governo e insere dentro do livro uma pequena novela “A menina dos rouxinóis”, tragédia que mistura ficção e realidade.

“Til”
Autor: José de Alencar
Ano: 1872
É um romance regionalista, de fazenda. Ele desdobra dramas do interior do Brasil inseridos numa trama, uma das especialidades de José de Alencar.

“Memórias de um sargento de milícias”
Autor: Manuel Antônio de Almeida
Ano: 1854
A obra traz histórias de amor e aventura. Existem elementos no livro que permitem considerá-lo uma obra romântica. No entanto, ele não se enquadra no figurino romântico tradicional.

“Memórias póstumas de Brás Cubas”
Autor: Machado de Assis
Ano: 1880
Obra literária de Machado de Assis, que teve seu centenário comemorado em 2008, conta a história de Brás Cubas a partir de sua morte, já que inicialmente o próprio narrador observa que para tornar a narrativa mais interessante  havia decidido começá-la pelo fim -; ele era, portanto, não um autor defunto,  mas um defunto autor-. Assim, o primeiro capítulo começa justamente com a morte de Brás e seu enterro.


“O cortiço”
Autor: Aluísio Azevedo
Ano: 1890
O romance enquadra-se no Realismo de pendência naturalista de fins do século XIX. A obra tem como característica a “sexualização” dos enredos e a animalização dos personagens

“A cidade e as serras”
Autor: Eça de Queirós
Ano: 1901
O romance, que narra a história do personagem Jacinto, faz parte da terceira fase da carreira do autor realista português Eça de Queirós

“Vidas secas”
Autor: Graciliano Ramos
Ano: 1938
A obra de Graciliano Ramos pertence à segunda fase do Modernismo. O autor retrata uma família de retirantes na seca nordestina. A partir de cada um dos personagens, o escritor expõe os dilemas do ser humano.

“Capitães da areia”
Autor: Jorge Amado
Ano: 1937
A obra de Jorge Amado retrata a realidade urbana de um grupo de meninos de rua. O autor, um dos escritores brasileiros mais lidos, propõe uma reflexão sobre a vida de menores abandonados.

“Sentimento do mundo”
Autor: Carlos Drummond de Andrade
Ano: 1940
Este livro “Sentimento do mundo” foi publicado em plena Segunda Guerra Mundial. É uma visão universal dos dramas humanos que estava se passando em termos de inquietude, fragilidade e insegurança diante da guerra, não só o Brasil, mas todo o mundo.

Devidamente anotados ??????
Apesar da lista ser “obrigatória”, que tal  viajar nessas páginas e encontrar afinidades com essas obras clássicas ????
Garanto que é impossível não se emocionar com a Baleia de Vidas Secas!!!!

Abraços literários.



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