domingo, 31 de março de 2013

Feliz Páscoa-


                                                                                  


Os significados religiosos da Páscoa, tanto no significado judeu, a passagem da escravidão para a liberdade,  quanto no cristão, a ressurreição de Jesus Cristo,  esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova.
Os ovos de Páscoa, de chocolate ou enfeites, também estão neste contexto da fertilidade e da vida, assim como os coelhos que são símbolo de fertilidade.

Nós do Blog e Site Café com Leitura na Rede, desejamos a todos uma vida nova, recheada de doçura!

Feliz Páscoa Leitores(as)!





Chocolate de Joanne Harris



Nossa sugestão de leitura para hoje é também toda revestida da simbologia do recomeço.

Acompanhamos a chegada de Vianne Rocher e sua pequena filha Anouk ao vilarejo Lansquenet-sous-Tannes no último dia do Carnaval. O vilarejo poderia estar localizado em algum lugar no interior, até mesmo no sertão brasileiro ou uma cidade cenográfica, tamanha a proximidade dos personagens com o nosso imaginário, mas passa-se na França.
Em Lansquenet-sous-Tannes nos deparamos com personagens de uma província católica: o padre repressor, as fiéis carolas, a sofrida esposa silenciosa, a idosa atrevida, entre tantos outros. Porém, no decorrer da história, estes personagens vão se misturando a outros que chegaram ao vilarejo, como Vianne e Anouk e como os ciganos. E dessas misturas e encontros, vocês irão se reconhecer em alguns deles.
Vianne e sua filha chegam ao vilarejo e resolvem ficar, criar raízes, o que é algo bem novo para elas. Elas abrem na cidade uma casa de chocolate, ou melhor, Chocolaterie Artisanale “La Celeste Praline”.
Chocolate é um doce exagero. Croissants, florentines, pralines, amandines, éclairs, mendiants, waffles, pain d’épices, pain au chocolat, petits fours, nougatines, fondant de caramelo, maçapão de damasco, trufas ao rum branco, camafeus, panquecas, mamilos-de-Vênus, crème chantilly, mocha, chocolat espresso e chococcino. São tantos doces que o livro poderia ser avaliado como o catálogo da La Céleste Praline Chocolaterie Artisanale,  não fosse pela história saborosa.
 Vianne, sua filha e seus chocolates atuam como um sopro de mudança em Lansquenet. Na La Praline os moradores encontram além de chocolates um complemento para suas vidas duras e cinzentas. Personagens secundários, como Josephine Muscat, Michel Roux, Guillaume Duplessis e Armande Voizin, são todos tocados pela presença arrebatadora de Vianne, e fazem da La Praline uma espécie de consultório psicológico.
Aos poucos, mesmo a contragosto para alguns, os personagens vão se modificando com o poder do chocolate em suas vidas. E todas estas mudanças acontecerão em um período específico, a Quaresma, em que veremos o moralismo antagonizando com a liberdade de diversas maneiras, como a alegria, o aconchego e o desejo.
A todo instante somos levados por dualidades e sensações. Cores extravagantes se sobrepondo ao cinza, aromas de flores, amizade extinguindo preconceitos, o sabor do chocolate-quente e a magia do misticismo.
Talvez este livro não seja para todos, tenho a leve impressão de que alguns estranharão o ar poético, o ritmo lento e a doçura. O livro é um doce exagero, mas vale a pena (e como!).
Chocolate é um livro maravilhoso, capaz de criar água na boca através das suas descrições maravilhosas.
Os cheiros, as texturas, os sabores e as cores quase se sentem por entre as palavras deste livro esplêndido, que nos leva a provar um mundo completamente diferente.
A autora retrata vida de Vianne de forma sublime, expondo os seus medos, receios, sonhos e experiências de vida.
“Chocolate” é um livro que recomendo a todos os que gostem de uma história doce. Para mim este livro é apaixonante,  a prova que um bom romance não precisa de estórias megalomaníacas ou dramas arrebatadores.
Contemplativa, intimista e mística, a britânica Joanne Harris tem na vivacidade da sua obra seu principal triunfo. Todos os doces são saborosos, todos os personagens são reais, todos os dramas e mistérios são ritmados na velocidade exata.
Um livro imperdível, cuja  história nos prende a atenção e o interesse do início ao fim, as descrições fazem-nos imaginar como seriam as personagens e quase sentir os sabores e os aromas dos doces.
Só faltava as páginas serem de chocolate! É  um livro onde conseguimos  sentir o sabor e o cheiro de cada iguaria apenas pela descrição. Quem gosta de chocolate, vai certamente  ficar com vontade de  correr procurar uma loja qualquer,  e deleitar-se.  Aqui se descobre como conquistar corações e despertar paixões,  sem qualquer malícia! Aqui se aprende a ser versátil, a sorrir,  viver sem ter nada de especial,  dar e  partilhar, aquilo que todos procuramos- amar e ser amado sem condições ou limitações!
Esta é sem dúvida a melhor homenagem jamais feita a todos aqueles que adoram chocolate. Joanne Harris provou ser uma  profunda conhecedora de um universo tão vasto como o do chocolate. Para além de todo o tema deste magnífico livro, o que realmente importa, é o mundo de sensações que podemos experimentar.
Faz todo o sentido dizer que a autora conseguiu transportar para as folhas de papel o cheiro, o paladar, o sorriso, a lágrima, a dor, a raiva, a cor, a solidão, o medo, o doce, o amargo, a indiferença, a diferença, enfim, um conjunto de sentimentos que  misturados  poderiam de fato originar uma trufa de chocolate amargo, com recheio de nata e pimenta rosa! 
Mostra-nos a vida como ela deve ser!
Alegre, doce, com momentos bons e menos bons!
Divirtam-se com a leitura desta obra de arte.
Um livro “guloso” que exalta todos os sentidos e nos conta uma linda  história de amor e recomeço.
Em 2000 este livro foi adaptado para o cinema com direção de Lasse Hallström (Um Lugar Para Recomeçar) e tendo no elenco estrelas como Johnny Deep, Juliette Binoche, Judy Dench, e Alfred Molina. Foi indicado a cinco Oscar: melhor filme, melhor atriz, melhor atriz coadjuvante, melhor trilha sonora e melhor roteiro adaptado.


Beijos Doces.

domingo, 17 de março de 2013

Em Cartaz: Anna Karenina de Tolstói-


                                                                                 


A rigorosa sociedade russa vivia de aparências no século 19, quando o escritor Tolstói decidiu escrever o romance homônimo sobre a personagem Anna Karenina.
A jovem que representa a insatisfação e depressão da aristocracia da época, já foi para o cinema 4 vezes e estreou sexta-feira 15/03/13 nas telonas pela quinta vez, no longa de Joe Wright.
Clássico de roupa nova, com figurinos vencedores do Oscar e direção de arte impecável, o diretor começa as tomadas em plano aberto, nos quais mostra uma moldura ao redor da cena, dando a impressão que tudo se passa dentro de uma pintura, a adaptação da obra de Tolstoi faz bem à mente a aos olhos.
Com roteiro de Tom Stoppard (Shakespeare Apaixonado e O Império do Sol), trata-se de um filme inovador em formato, misturando elementos teatrais, plásticos e cinematográficos para contar a história da mulher casada que ousa ter um caso extra-conjugal na Rússia de 1874.
Anna Karenina tem o que todas as mulheres de São Petersburgo gostariam de ter na época, um marido, Alexei Karenin,  rico e respeitável funcionário do governo, ótima posição social e um filho. Sua vida é dividida entre chás, jantares e idas à ópera.
Um dia ela recebe uma carta de seu irmão Oblonsky pedindo que ela vá a Moscou para ajudá-lo a salvar seu casamento após uma traição. A missão é bem sucedida, mas a viagem também serve para que Anna conheça e se apaixone pelo oficial da cavalaria Vronsky.
Apesar do dilema moral, Anna não consegue ignorar a atração pelo oficial e os dois começam a ter um caso que inesperadamente é tolerado pelo extremamente virtuoso marido de Anna. Porém, boatos começam a surgir e, para o horror de Anna, sua vida secreta torna-se pública. A sociedade então passa a  tratá-la como uma pária.
Agora, Anna precisa contar com a compaixão do marido para que ele não a afaste de seu filho adorado, enquanto lida com a rejeição e o preconceito de amigos, que não aceitam que uma mulher adultera freqüente os mesmos lugares que eles.
A situação chega a tal ponto que Karenin se vê obrigado a pedir o divórcio, e Anna perde todo seu dinheiro e o filho para poder ficar com o amado. Mas mesmo com sua situação “oficializada” ela continua sendo hostilizada, e começa a perceber que ao perder seu status, perdeu também sua liberdade.
Anna Karenina é o terceiro trabalho da atriz Keira Knightley com o diretor Joe Wright. Keira foi a estrela de mais dois filmes de época, “Orgulho e Preconceito” (2005) baseado no livro de Jane Austen, e “Desejo e Reparação” (2007) Baseado em um livro de Ian McEwan.

                                                                              

Apesar da belíssima e interessante fotografia que dá a impressão de se passar dentro de uma pintura ou em um palco de teatro, e dos figurinos vencedores do Oscar, o ponto alto aqui ainda é o texto de Tolstói, seu humor refinado e o retrato que o escritor faz da sociedade russa, um deleite tanto para quem já leu o livro quanto para quem ainda não folheou suas páginas.


Como VCS já sabem aqui tudo termina (ou começa) em literatura.

Abraços literários.

sábado, 16 de março de 2013

Chick lit: O Conceito-


                                                                                     


O mês é das mulheres e nós resolvemos postar sobre o conceito de chick lit.
VC não sabe o que é ?????????
Nós também desconhecíamos essa denominação ...
A principal característica do chick lit  é a protagonista, que é do sexo feminino.
Ela está, muitas vezes, tentando vencer, profissional e romanticamente, no mundo moderno. O chic lit é narrado em um tom confiante.  A idade das personagens principais não importa, podem ser garotas do ensino médio até cinquentonas e suas histórias normalmente são bem humoradas e relatam o dia a dia da mulher moderna, sua rotina tripla, seus problemas amorosos, de peso, no trabalho, no namoro, no casamento e no divórcio.
Um outro conceito diz que chick lit são livros escritos por mulheres, sobre mulheres e para mulheres, penso que essa denominação é um tantinho limitada, uma vez que as histórias são geralmente bastante humoradas e relatam o dia a dia nestes tempos modernos. São romances leves que ao mesmo tempo em que narram o cotidiano com humor transmitem dúvidas e emoções das personagens. A sensação é a de estar lendo o relato de uma amiga. As narrativas podem facilmente ser uma conversa entre mulheres, na qual compartilham sonhos, segredos e confissões.


Autoras do Gênero-
Candace Bushnell, autora do best-seller Sex and The City
Lauren Weisberger, autora do best-seller O Diabo Veste Prada
Marian Keyes, autora do best-seller Melancia
Meg Cabot, autora do best-seller O Diário da Princesa
Sophie Kinsella, autora do best-seller Os Delírios de Consumo de Becky Bloom
Helen Fielding, autora do best-seller O Diário de Bridget Jones
Lauren Conrad, autora da trilogia best-seller L.A. Candy
Emily Giffin, autora do best-seller Ame O Que É Seu
Cecily Von Ziegesar, autora da série best-seller Gossip Girl


E aí  ????
Concordam ou não com o conceito ?????
Comentem.

Abraços literários.

terça-feira, 12 de março de 2013

Chá das Cinco no Café com Leitura na Rede-


                                                                                                                                                                


Como VCS  já devem ter percebido, sou apaixonada por imagens do mundo literário!
E hoje quero convidá-los, leitores, para um chá das cinco.
Peguem uma xícara, um livro  e venham sentar-se na rede para um bate-papo descontraído e amigo.
Sejam muito bem-vindos!


Abraços literários.

domingo, 10 de março de 2013

Biblioteca ao ar livre: Feiras de Troca de Livros e Gibis-


                                                                                    


Biblioteca ao ar livre começou hoje no Centro de São Paulo.
Jovens, adultos, idosos e crianças que gostam de ir ao parque puderam  unir o esporte à leitura com a Feira de Troca de Livros e Gibis, que aconteceu  hoje, domingo,  10/03,  no Parque Buenos Aires na Avenida Angélica, altura do nº 1500, em Higienópolis, na região central da capital. Na sua primeira edição de 2013, o evento expõe obras de diversos autores e começou às 10h. Entre os gêneros literários que podem ser encontrados na feira e trocados, estão romances, crônicas, poemas, literatura infantil e juvenil, gibis e mangás.
Segundo a coordenadoria de serviços de extensão da Secretaria Municipal da Cultura, todos os títulos que compõem a Feira de Troca foram doados às bibliotecas do município. Os livros doados pela população são recolhidos pelo sistema municipal de bibliotecas e entregues na Secretaria de Cultura para que o evento seja realizado.
O projeto tem o propósito de incentivar as pessoas à leitura através da troca de títulos.
Para participar, é preciso levar obras em bom estado que não sejam didáticas.
Para gibis não há restrição.
São bem-vindos livros de qualquer época.
A feira funciona  até as 15h.

Próximas Edições:

14 de Abril-
Parque Lydia Natalízio Diogo
Rua João Pedro Lecor, s/nº
Vila Prudente

19 de Maio-
Parque Esportivo dos Trabalhadores
Rua Canuto Abreu, s/nº
Vila Formosa

9 de Junho-
Parque do Piqueri
Rua Tuiuti, 515
 Tatuapé

18 de Agosto-
Parque Rodrigo de Gásperi
Avenida Miguel de Castro, 321
Pirituba

15 de Setembro-
Parque da Independência
Avenida Nazaré, s/nº
Ipiranga

20 de Outubro-
Parque do Carmo
Av. Afonso de Sampaio e Souza, 951
Itaquera

10 de Novembro-
Parque Ibirapuera
Avenida República do Líbano, 1151, portão 7
Vila Mariana

 Para deixar anotadíssimo na agenda!
“Bora” participar leitores ????????????

 Abraços Literários.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Feliz Dia Internacional da Mulher-


                                                                                    


Eu sou aquela mulher a quem o tempo muito ensinou
Ensinou a amar a vida e não desistir da luta
Recomeçar na derrota, renunciar a palavras e pensamentos negativos
Acreditar nos valores humanos e ser otimista.
(Cora Coralina)


Cora Coralina autora desses versos, foi uma mulher de força e coragem. Doceira de profissão, teve pouco estudo, mas muita sabedoria.
Publicou seu primeiro livro aos 76 anos de idade e tornou-se um dos principais nomes da literatura brasileira.

Neste Dia Internacional da Mulher e em todos os outros dias, Parabéns mulheres!
Cada uma de nós, à sua maneira, extrai da vida a poesia que nos cabe.

Beijos poéticos.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Dicas para se concentrar na leitura-


                                                                                    

São tantas “distrações” !!! – TV, rádio, internet, celular, bate-papo ... – fica fácil não dar a devida atenção à leitura.  Mas quando conseguimos nos concentrar, a história é outra: ler pode se tornar uma atividade extremamente prazerosa.
Confira abaixo algumas dicas que aumentarão a sua capacidade de concentração e aproveite!
1 – Desligue TUDO!: não tem como querer se concentrar com o computador, o rádio e a TV ligados e batendo papo, não é mesmo? Para manter o foco na leitura é necessário “esquecer” de tudo isso por um instante e prestar atenção apenas no que se lê. Assim, a leitura fica muito mais prazerosa!
2 – Esteja confortável: não adianta nada você querer se concentrar na leitura estando desconfortável! O melhor jeito é sentar-se numa mesa e apoiar o livro em uma superfície lisa. Assim você se “cansa” menos rápido e não tem perigo de ter uma tremenda dor nas costas no dia seguinte.
3 – Defina metas: “hoje vou ler 10 páginas desse livro”. Prometeu? Então, tente cumprir! Quando você alcança uma meta (por menor que seja), isso te dá uma sensação boa de estar conseguindo se focar e desenvolve sua capacidade de concentração. Assim você terá mais força de vontade para continuar a progredir na leitura.
4 – Busque novas opiniões: os blogs literários estão aí para isso! Aproveite para conhecer novas opiniões e mostrar o seu ponto de vista. Isso vai fazer com que sua curiosidade sobre o livro (e o seu “foco” nele) aumente!
5 – Leia o que te interessa: essa é uma dica básica: se você não gosta de livros de fantasia, por exemplo, não adianta começar por eles! Se você é superfã de romances e dramas, procure livros com esses temas, isso vai te prender mais à leitura!
6 – Luz: a luz é uma aliada superimportante para a concentração. Procure ler nos horários de luz natural, ou seja, durante a manhã e à tarde. Se você só puder ler durante a noite, lembre-se que a lâmpada não pode ser potente ao ponto de fazer contraste com as folhas do livro.
7 – A distância exata: o livro deve estar a cerca de 50 cm dos olhos, para que você consiga focar bem os grupos de palavras sem forçar a vista ou ter dor de cabeça. Ler com aquela dorzinha chata, ninguém merece, e não ajuda em nada na concentração, não é mesmo?
8 – Evite interrupções: tente não fazer intervalos durante a leitura, seja qual for o motivo, principalmente se não for algo de extrema importância, ok?
9 - Crie o hábito: Evite ler em um horário diferente a cada dia. Quando você cria o hábito da leitura fica mais fácil “parar tudo” para se dedicar à algumas horinhas com as palavras.
10 – Pratique exercícios: com certeza os exercícios físicos ajudam não só a definir o corpo, mas também a focar e concentrar mais em suas atividades. Tente praticar (no mínimo) meia hora de exercício aeróbico por dia. Você vai se sentir mais disposta para encarar novos desafios.

E aí vai encarar o desafio e estabelecer uma meta real de quantos livros vai ler durante o ano ?????????????
Conta para nós.
Pegue sua xícara de café e sente na rede para um bate-papo.

Abraços literários.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Dezesseis Luas-


                                                                                   


Com direção de Richard LaGravenese (de P.S Eu te Amo), Dezesseis Luas é a primeira parte da adaptação para o cinema  de Beautiful Creatures, livro de Margaret Stohl e Kami Garcia, sobre bruxa adolescente que se apaixona por menino mortal, que nos EUA foi aclamado como “o novo Crepúsculo”.
Uma coisa pode ser dita já nos primeiros 20 minutos de projeção: é melhor que Crepúsculo.
O casal central é formado por Ethan   um garoto do interior que sonha em conhecer o mundo e Lena, a garota nova na cidade, rejeitada pelos populares e, de quebra, uma bruxa. Nada novo, não fosse o fato de a literatura, mais precisamente de Bukowski e Kurt Vonnegut, ser a fagulha da atração entre eles. Bem, isso e o fato de eles andarem sonhando um com o outro mesmo antes de se conhecerem.
O roteiro – escrito pelo próprio  La Gravenese –  é ágil, cheio de referências pop, literárias e até políticas.
O encontro da dupla se passa na fictícia Gatlin, cidade que está para a literatura como a de Footloose estava para a dança. Seus habitantes evitam qualquer atividade subversiva, ou seja, que estimule o pensamento livre. Por conta disso, Lena já entra em cena esconjurada: é sobrinha de Macon Ravenwood, um excêntrico, que mora numa casa afastada e não se mistura com os locais.
No esforço de transportar o livro inteiro para o roteiro, a trama se perde um pouco nos detalhes, mas em resumo Lena, que é uma bruxa, fará 16 anos e nesta data, toda a sua família se reunirá para um ritual no qual ela deve invocar sua verdadeira natureza, boa ou má (só há duas opções). Detalhe: Um poquitito machista, apenas os homens podem escolher sua orientação, enquanto as mulheres estão sujeitas a algum tipo de força superior que decide por elas.
Lena é boa, mas uma maldição de família provavelmente a levará para o lado escuro da força. Assim, não é uma grande ideia ter um namorado humano.
Mas o amor é maior então eles ficam juntos e tem início  um mar de adversidades.
A história toda funciona como uma metáfora para o final da adolescência e início da fase adulta.
Lena escolhe enfrentar seus fantasmas, deixar de lado o maniqueísmo e invocar  tanto sua parte boa quanto a má, fazendo assim o que quer da vida.

No Brasil, o livro Dezesseis Luas, foi publicado em 2011, e a continuação da história, Dezessete Luas, em 2012. Jutos, os dois títulos venderam 25 mil exemplares.
O terceiro livro sobre a história de amor entre o humano Ethan e a bruxa Lena, Dezoito Luas, chega ao Brasil, junto do lançamento do primeiro filme da saga, Dezesseis Luas.
A obra de autoria da Kami Garcia e Margaret Stohl, que já escreveram quatro livros da série, mas abrem possibilidade de que a história vá além, dependendo do sucesso do filme.

Qual sua opinião sobre franquias, séries e afins ?????????
Deixe seu comentário.

Abraços literários.