quinta-feira, 16 de maio de 2013

2013 Bicentenário de Orgulho e Preconceito-


                                                                               



Orgulho e Preconceito é o romance mais popular de Jane Austen. Atualmente, acredita-se que o livro tenha cerca de 20 milhões de cópias ao redor do mundo. Alguns críticos literários consideram que é nesta obra em que melhor se pode descobrir a personalidade literária da autora.
No Brasil Orgulho e Preconceito foi traduzido pela primeira vez em 1940, por Lúcio Costa para a Livraria José Olympo Editora, e saiu concomitantemente com a adaptação da obra para o cinema, do mesmo ano, estrelado por Greer Garson e Laurence Olivier. Desde então, diversas editoras tem publicado este clássico. E diversas versões cinematográficas foram realizadas.
Um retrato fiel, divertido e inteligente da sociedade inglesa do final do século XXIII para o início do século XIX. Com o fino poder de observação, a autora retrata de forma impressionante os costumes, o amor, a condição da mulher, os preconceitos e o caráter humano de maneira simples e engenhosa. 
Embora tenha sido publicado em 1813 como seu segundo livro, Orgulho e Preconceito é, na verdade, a primeira tentativa de Jane para ver um manuscrito seu impresso. Com o título inicial de First Impressions (Primeiras Impressões), a novela, composta entre outubro de 1796 e agosto de 1797, não chegou a realizar aquele sonho, tendo sido recusada pelo editor Thomas Cadell. Duramente retrabalhados, os originais, sob a nova denominação de Prid and Prejudice, foram finalmente vendidos ao editor Thomas Egerton, que os publicou em três volumes encadernados, dezesseis anos depois.

Resenha:
"Em Orgulho e Preconceito, a maior fonte de humor é a convivência doméstica do casal Bennet, pais de cinco irmãs casadouras. Expliquemos a história do romance sem spoilers para quem não o conhece. Os personagens principais são Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy. Nada mais típico e copiado: Darcy é um rico nobre e Elizabeth é a moça da pequena nobreza rural inglesa que parece apenas esperar a dádiva de um marido. Só parece. Pois Elisabeth é muito inteligente, crítica e unicamente a culpa em relação à família a faria casar com o primeiro que aparecesse. Ou nem isso, como veremos. Aliás, em sua família, apenas ela, sua irmã mais velha (Jane) e o ultrassarcático papai Bennet têm comportamentos razoáveis. A mãe só pensa em livrar-se das filhas e as outras irmãs — talvez com a exceção da moralista e puritana Mary — podem ser sintonizadas com a mãe. Para catalisar ainda mais a histeria familiar, há o fato de que a lei inglesa proibia que mulheres herdassem quaisquer patrimônios. Isto significa que, quando da morte de Mr. Bennet, a casa e a pequena propriedade familiar iria para um primo e as mulheres da família ficariam sem renda. Ora, você já conhece este enredo? Sim, claro, Austen foi imitadíssima. Elizabeth e Mr. Darcy se conhecem e a primeira impressão é de antipatia mútua. Nos encontros seguintes, pouco a pouco, Darcy começa a ver em Elisabeth uma moça bem longe das simplesmente casadouras, reconhecendo um espírito crítico que lhe agrada inteiramente.  O Preconceito do título do romance é principalmente dele e é o primeiro a lentamente cair. Darcy chega a declarar seu amor, mas é rechaçado pelo Orgulho de Elizabeth. Como quase sempre, a personagem feminina é muito mais fascinante do que a masculina. Incompreendida ao impor dificuldades a um rico casamento, Elisabeth só encontra respaldo em seu pai, o sarcástico. Mr. Bennet é um excêntrico que se refugia em seus estudos para não ter de conviver com a mulher, mas que apoia incondicionalmente Elisabeth."

A autora:
Jane Austen nasceu em 16 de dezembro de 1775, em Steventon, Hampshire, Inglaterra, sendo a sétima filha do reverendo George Austen, o pároco anglicano local, e de sua esposa Cassandra (cujo nome de solteira era Leigh). A família era formada por oito irmãos, sendo Jane e sua irmã mais velha, Cassandra, as únicas mulheres. Cassandra e Jane eram confidentes, e hoje se conhece uma série de cartas de sua correspondência. É considerada a maior escritora de todos os tempos, de acordo com sua jornada de vida que arrasta milhões de fãs por todo o mundo e encanta a todos com sua literatura épica.

Obras da autora:
Sense and Sensibility - Razão e Sensibilidade - (1811)
Pride and Prejudice - Orgulho e Preconceito -  (1813)
Mansfield Park (1814)
Emma (1815)
Northanger Abbey (1818) - póstuma
Persuasion - Persuasão - (1818) – póstuma

 No Post anterior nós inauguramos a coluna Caneca Literária com uma obra da renomada escritora Jane Austen- Razão e Sensibilidade.
Qual sua obra preferida da autora ???
Conta pra gente aqui no nosso cantinho literário.

Abraços Literários.

Nenhum comentário:

Postar um comentário