sábado, 22 de novembro de 2014

A Arte das Capas #14

                                                                            



A capa de livro é a identidade visual de uma obra literária. Uma nobre embalagem, que desperta os sentidos, desejos, sonhos e emoções, e tem muita história para contar...
A Arte das Capas é a coluna em que mostramos  livros e suas capas.
Bacana pra que vocês conheçam novos livros e novas capas também, já que temos  certeza que muita gente, assim como nós, adora capas de livros!
Nesse mês nós trazemos esse que é um livro encantador e absolutamente recomendado,
As Vantagens de Ser Invisível - Stephen Chbosky

                                                                            


                                                                        


Elogiado pela crítica e adorado pelos leitores, As vantagens de ser invisível – que foi adaptado para os cinemas com Emma Watson, a Hermione de Harry Potter, e Logan Lerman, de Percy Jackson, no elenco – é o livro de estreia do roteirista Stephen Chbosky.
Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, As vantagens de ser invisível reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.
As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir “infinito” ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.

                                                                          





                                                                           


                                                                          



Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é, mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo.
A partir do momento em que você conhece um amigo – um verdadeiro amigo -, muita coisa na sua vida muda por completo. Charlie, o protagonista, comprova isso e ainda mostra que nem sempre é preciso ter mais do que quatro, cinco ou seis amigos verdadeiros. Mas quem é que hoje em dia consegue a proeza de ter seis amigos verdadeiros do lado? Não que seja impossível, mas a probabilidade de esses seis ficarem do seu lado por bastante tempo é mínima.
Tentando reerguer-se interiormente, Charlie começa a frequentar o ensino médio e lá se depara com dois veteranos com personalidades incríveis. Sam, uma garota bonita, inteligente, sensível e extrovertida, por quem ele se apaixona, e Patrick, é um garoto autoconfiante que não deixa que nada o abale. Quando Charlie se envolve com os dois, sua vida praticamente se transforma.  Ele que começa como um verdadeiro “invisível”,  começa a se sentir “parte” de algo. Seus problemas familiares, suas ‘alucinações’, são quase todos esquecidos e muitos momentos felizes pairam sobre o trio.

                                                                        



 O livro é baseado em cartas enviadas à alguém que o personagem conhece mas não diz quem é. 
A impressão que fica é aquela de “será que ele manda as cartas para alguém” ou “acontece tudo na cabeça dele e ele nem mesmo chega a escrever tais cartas” ou “tudo realmente acontece e ele escreve as cartas e não as envia para ninguém, mantendo assim uma espécie de diário”.
Cheguei a conclusão de que Charlie é o “nosso” remetente. Ele chega até nós contando sua história, seus sentimentos confusos, seus problemas familiares, na escola, o autoconhecimento.
Ele destina todas elas para uma só pessoa, o “querido amigo”. No caso, o destinatário é o leitor, eu e você somos esse querido amigo. Quem lê o livro irá literalmente receber as cartas e acompanhará a vida de Charlie e todos os seus acontecimentos. É uma maneira de o personagem desabafar, o que se tornou uma ótima estratégia por parte do autor tornando a narrativa envolvente e inserindo o leitor na trama.
Somos um pouco Charlie. Ele sou eu, ele é você. Todos nós em algum momento nos identificamos com o personagem ou com sua personalidade.
O livro é extraordinário, apesar de abordar um tema simples, faz VC se sentir infinito.
É aquele tipo de história tocante que te surpreende no final, e, se você, assim como eu, tem pânico em relação a mudanças de rotina e tem medinho do futuro, vai se emocionar.

                                                                          


Quando acaba, você quer mais. Esse é um daqueles livros que tem o poder de despertar o melhor em nós.Uma experiência maravilhosa!

                                                                          



E aí, qual a capa favorita de VCS ???????



Abraços Literários e até a próxima.

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