segunda-feira, 25 de maio de 2015

Série Quarteto de Noivas-

                                                                                  



Muitos sabem que maio é considerado o mês das noivas.
Muitos casamentos são realizadas em maio, fato instituído pela Igreja Católica, por ser o mês consagrado à Maria, mãe de Jesus Cristo, e também pelo dia das mães ser comemorado no mesmo mês, embora não conste nenhuma passagem bíblica citando o mês das noivas.
A cerimônia tradicional do casamento se firmou entre os anos de 1534 e 1539, e a partir dessa data tornou-se um ato público, onde inúmeras pessoas eram convidadas para a celebração, contando com a presença de um representante da igreja para presidir a cerimônia. No Brasil aproximadamente 800 mil pessoas se casam por ano. O mês de maio, em número de casamentos, fica atrás somente de setembro e dezembro.
Essa é a explicação mais aceita, mas há outra também conhecida datada da Idade Média, em que no hemisfério norte maio é o começo da Primavera, também chamado na época de mês das flores. Isso depois de metade do ano com temperaturas abaixo de zero. Esse era o momento ideal para os casamentos, onde havia muitas flores e as noivas levavam junto ao corpo ramos perfumados que acabaram tornando símbolo e tradição, os bouquets.

Que VCS possam se inspirar nessas páginas divertidas e românticas.


Quarteto de Noivas

Quando crianças, as amigas Parker, Emma, Laurel e Mac adoravam brincar de casamento no jardim. Anos depois, fundaram a Votos, uma  empresa de organização de casamentos bem-sucedida. Mas, apesar de tornar real o dia perfeito para tantos casais, nenhuma teve no amor a mesma sorte que tem nos negócios. Até agora.

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O primeiro livro da série Quarteto de Noivas, Álbum de casamento conta uma linda história de amor, amizade e família – e daqueles momentos imprevisíveis que transformam uma imagem bonita numa verdadeira obra de arte.
Com várias capas de revistas de noivas no currículo, a fotógrafa Mac é especialista em captar os momentos de pura felicidade, mesmo que nunca os tenha experimentado em sua vida.
Por causa da separação dos pais e de seu difícil relacionamento com eles, Mac não leva muita fé no amor. Por isso não entende o frio na barriga que sente ao reencontrar Carter Maguire, um colega de escola com o qual nunca falara direito.
Carter definitivamente não é o seu tipo. Professor de inglês apaixonado pelo que faz, ele cita Shakespeare e usa paletó de tweed. Por causa de uma antiga quedinha por Mac, fica atrapalhado na frente dela, sem saber bem como agir e o que falar. E mesmo assim ela não consegue resistir ao seu charme.
Agora Carter está disposto a ganhar o coração de Mac e convencê-la de que ela é capaz de criar suas próprias lembranças felizes.

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Em Mar de rosas, segundo livro da série Quarteto de Noivas, o amor floresce junto com os primeiros botões da primavera. Este romance vai fazer você ter vontade de dançar num jardim, sob a luz do luar.
Emma Grant é a decoradora da Votos e passa os dias cercada de flores, imersa em seu aroma, criando e montando arranjos e buquês.
Criada em uma família tradicional e muito unida, Emma cresceu ouvindo a história de amor dos pais. Não é de espantar que tenha se tornado uma romântica inveterada, cultivando um sonho desde menina: dançar no jardim, sob a luz do luar, com seu verdadeiro amor.
Os pais de Jack se separaram quando ele era garoto, e isso lhe causou um trauma muito profundo. Ele se tornou um homem bonito e popular entre as mulheres, porém incapaz de assumir um compromisso.
Quando Emma e suas três amigas fundaram a Votos, foi Jack, o melhor amigo do irmão de Parker, quem cuidou de toda a reforma para transformar a propriedade no melhor espaço para casamentos do estado.
Os seis são praticamente uma família. E justamente por isso Emma e Jack nunca revelaram a atração que sentiam um pelo outro.
Mas há coisas que não podem ficar escondidas para sempre.
Mar de rosas é uma história ardente, sexy e divertida sobre as vantagens e os desafios que surgem quando uma grande amizade vira paixão.

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 Bem-casados, terceiro livro da série Quarteto de Noivas, é uma linda história sobre a doçura do amor. Quando terminar de lê-lo, você terá certeza de que os sonhos podem se realizar das formas mais inesperadas.
Após ter trilhado um caminho muito duro para conseguir ser alguém na vida, Laurel McBane se tornou a criadora dos mais lindos e saborosos bolos e quitutes. Ela preza sua independência acima de tudo e não aceita que ninguém interfira em suas decisões. Talvez por isso, apesar do sucesso profissional, ainda não tenha se entregado ao amor.
Apaixonada desde sempre por Delaney Brown, irmão de Parker, ela nunca teve coragem de revelar seus sentimentos. Afinal, sabe que é como uma irmã para ele.
Advogado da Votos, Del se sente responsável por cuidar não só dos assuntos burocráticos da empresa, mas também do bem-estar das quatro sócias. Porém, sua postura paternalista e superprotetora começa a gerar desentendimentos entre ele e Laurel.
Mas essas diferenças de opinião também fazem ferver uma química que vinha cozinhando em fogo brando havia muito tempo, acendendo uma faísca que eles não sabem se conseguirão – ou se querem – conter.
Agora Laurel e Del precisarão conciliar suas convicções e personalidades para que o orgulho não fale mais alto que a paixão.

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Em Felizes para sempre, último livro da série Quarteto de Noivas, você vai descobrir que o amor não avisa que está a caminho e, quando chega, vira seu mundo de cabeça para baixo.
Parker Brown sabe que subir ao altar é um dos momentos mais extraordinários na vida de um casal. Por isso ela administra a Votos com pulso firme e muita dedicação.
Seu dia de trabalho começa cedo – às vezes de madrugada, quando alguma noiva ansiosa lhe telefona aos prantos. Mas ela não se importa. Cada vez que ajuda uma mulher a escolher o vestido perfeito para o grande dia ou vê o sorriso nervoso e feliz de um noivo no altar, ela sente que está dando sua contribuição para uma história igual à de seus pais.
Porém a rica, linda e inteligente Parker também quer ser feliz no amor. Só que, em vez do intelectual sensível que sempre esteve em seus planos, parece que o destino lhe reservou uma surpresa.
Malcolm Kavanaugh é um mecânico de automóveis e ex-dublê de filmes de ação. Amigo do irmão de Parker, ele não tem vergonha de elogiar as belas pernas da moça e, com suas mãos ásperas, faz com que a empresária certinha e controladora simplesmente perca o chão.
Agora eles vão descobrir que, mesmo com suas diferenças, podem completar um ao outro. E quem disse que o príncipe encantado não pode chegar numa Harley-Davidson?

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Abraços Literários e até a próxima.


domingo, 24 de maio de 2015

Dia Nacional do Café-



Comemore, fazendo do preparo e consumo de uma xícara de café, um maravilhoso ritual de aroma, sabor e prazer.

Além da comemoração internacional, 14 de abril, o Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo, e segundo maior mercado consumidor,Fica atrás só dos EUA,  possui sua própria data para homenagear essa bebida milenar, o Dia Nacional do Café, no próximo domingo, 24 de maio, que foi incorporada em 2005 ao Calendário Brasileiro de Eventos.
Em ambas as datas, a ABIC estimula atividades diferenciadas, assim como incentiva as ações compartilhadas, como uma decoração especial nos pontos de venda, distribuição de brindes e lançamento de produtos em embalagens diferenciadas. Estas ações coincidem com o início do período de maior venda e consumo de café, que são justamente os meses do Outono e Inverno.
A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) está convocando as indústrias, cafeicultores, cooperativas, exportadores, varejo, supermercadistas, cafeterias, imprensa e todos os consumidores para celebrar a data com uma deliciosa xícara de café, não importa a forma de preparo: na cafeteira elétrica, no filtro de papel, no coador de pano, em cápsulas ou sachê.
Além do tradicional café coado ou filtrado, puro ou com leite, pingado, cortado, latte, espresso, cappuccino, ou como ingrediente em  delícias gastronômicas.
O café é um dos produtos básicos que mais se negociam no mundo todo, sendo produzido em mais de 60 países, proporcionado o sustento para mais de 125 milhões de pessoas e sendo particularmente importante para os pequenos cafeicultores, que são os responsáveis pela maior parte da produção. De acordo com a Organização Internacional do Café (OIC), entre os consumidores, o café é uma bebida universalmente popular: mais de 600 bilhões de xícaras são consumidas todos os anos.
Em suas campanhas junto aos associados e ao mercado, a ABIC vai, mais uma vez, reforçar a importância do seu Selo de Pureza, que garante isenção de adulterações, e das suas certificações para os cafés de qualidade nas categorias Tradicional, Superior e Gourmet e para os cafés sustentáveis. E os selos da ABIC estampados nas embalagens das marcas que são monitoradas e analisadas periodicamente, são aliados dos consumidores e garantia de produtos seguros.
Consumido diariamente e em doses moderadas (três xícaras por dia), o café é uma bebida que dá energia e disposição, sendo ainda um momento prazeroso e reconfortante.  
Paixão nacional,  é a segunda bebida mais consumida entre os brasileiros, são quase 83 litros de café per capita por ano. No mundo, é também a segunda bebida mais consumida, perdendo somente para a água. As variações em aroma, sabor e qualidade fez com que o café brasileiro conquiste cada vez mais consumidores.
Hoje o café é considerado benéfico à saúde. Segundo informações divulgadas no site da Abic, estudos mostram que o café pode atuar na prevenção do câncer de cólon e reto, doença de Parkinson e de Alzheimer, apatia e depressão, obesidade infantil, diabetes tipo II, cálculos biliares e câncer de fígado. Também funciona como um antioxidante natural. Contribui ainda para o emagrecimento, uma vez que a ação estimulante da cafeína aumenta o consumo de energia e, consequentemente, o gasto calórico.
Também tem um efeito poderoso sobre as regiões do cérebro que regulam a sensação de prazer, atenção e motivação.
Uma das mais recentes pesquisas diz que o consumo de três xícaras de cafés, normal ou descafeinado, por dia reduz em 10% o risco de adultos entre os 50 e os 71 anos de idade adquirirem doenças cardio-vasculares e respiratórias, de AVC, de ferimentos, de diabetes ou de infecções. Os resultados foram publicados na revista médica New England Journal of Medicine em 17 de maio.
O hábito de tomar café está cada vez mais ligado a momentos especiais, de encontro de pessoas, de prazer e troca de ideias.
O bom e velho café combina com qualquer ambiente e companhia, e é por isso que essa iguaria tem o poder de reunir pessoas.
Nada melhor do que comemorar a data com amigos e familiares, seja em casa, no trabalho ou em uma cafeteria.
Aproveite o Dia Nacional do Café para fazer um bom café em casa: Para coar, derrame um fio de água sobre o pó de modo a manter um nível constante. Não é bom encher o coador até a boca, muito menos ficar mexendo o pó umedecido com uma colher. Importante que aqueça a garrafa térmica com água quente antes de passar o café e fazer o mesmo com as xícaras ao servir. Açúcar ou adoçante ficam a gosto. Depois de servido, o café mantém sua complexidade por até 5 minutos. Na garrafa térmica, o café fica gostoso por até 30 minutos. E esquentar café jamais.


O Café com Leitura na Rede, site e blog,  deseja a todos os seus leitores um excelente Dia do Café!


Abraços Literários e até a próxima.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Inspira Estante #14

                                                                                    


Essa é a coluna daqueles que são apaixonados por estantes, principalmente se estiverem abarrotadas de livros.

                                                                         


É um móvel super versátil, que se adapta a qualquer lugar da casa suprindo as necessidades literárias e ainda mantém os livros pertinho e organizados.

                                                                            


                                                                              

Vamos postar fotos de algumas estantes lindas de se ver, outras interessantíssimas, algumas diferentonas, outras fofas, algumas pequeninas, outras grandonas e tb aquelas que nem  parecem estantes.
                                                                              



 E aí, entre essas que apresentamos, qual a sua estante favorita ??????
Abraços Literários e até a próxima.



sexta-feira, 15 de maio de 2015

Caneca Literária #22: A Menina que Semeava-

                                                                                   
 


A Caneca Literária de hoje é para VCS que assim como nós amam histórias de amor, mas amor tipo assim incondicional,  amizade e fantasia, e tem no coração toda a esperança do mundo!
As canecas estão lindamente decoradas com plantinhas super no clima de Tamarisk.

                                                                                



                                                                                 



                                                                               



A Menina que Semeava – Lou Aronica

Chris Astor é um homem maduro, um botânico bem-sucedido, mas, especialmente, um pai amoroso. Sua filha Becky é, para ele, seu maior e melhor projeto. Mas a garota, tão amada, tem câncer.
O que pode um pai quando sua filha foi acometida por uma doença assim, nociva? Como diminuir o sofrimento de uma criança tão amada?
Apesar de sua agonia, Chris encontra uma maneira mágica de acolher sua menininha. Para que ela se recupere bem, e mais rapidamente, ele cria um mundo paralelo, cheio de fantasias, e histórias, e personagens maravilhosos que parecem ter o poder milagroso da convalescença.
E nada no mundo, nem sua sanidade, nem seu trabalho, nem mesmo sua ex-mulher serão obstáculos para a determinação deste pai que só tem o propósito de ver sua filha feliz.
Uma história sobre desespero, esperança, invenção e descoberta que ultrapassa qualquer razão, qualquer limite, enquanto você revê tudo aquilo em que acredita.

De vez em quando surge uma história que me surpreende completamente, pois oferece muito mais do que eu esperava; mais profundidade, mais sentimento (...) gostaria de ter mais de cinco estrelas para oferecer. Between the Pages

Um romance de fantasia convincente, que aperta seu coração e enche seus olhos. Muito bem escrito; seu mundo ganha vida em cores vivas na sua mente, e a esperança e a magia irão mantê-lo até tarde da noite a virar as páginas. Spot Minding

Definitivamente um daqueles livros que todo mundo deveria ler. Book Noise


A Menina que Semeava é um título Sick-lit (mais um ...) cujo termo deriva de duas palavras em inglês. Sick, que significa doente ou doença e Lit, que se refere a literatura; o que o torna bem auto-explicativo. Pacientes com severas doenças,  física ou mental que não iludem seus leitores sobre finais felizes. Neste gênero literário os personagens refletem sobre a vida e, sobretudo, o conceito da morte, no entanto, sem ser melancólico.

“É preciso noite para surgir o dia”

Esse era um dos livros pelo qual estava  muito ansiosa para ler e com grandes expectativas. Não me prendo a rótulos por isso o fato de ser um sick lit seria até um fator negativo já que me emociono demais com esse gênero e é quase impossível ler já que me acabo de chorar, o que é devastador, mas o fato de ser uma fantasia convincente, com mundos paralelos, isso sim me atraiu.
A narrativa mescla realidade com fantasia de uma forma esplêndida e a  leitura foi tão presente em demonstrar e sensibilizar a realidade e a imaginação tanto da protagonista quanto dos personagens secundários que encanta, fascina, instiga e envolve.
O amor de Chris por sua filha Becky.
O amor de Polly por sua filha Becky.
Cada um a sua maneira e ambos arrebatadores.
O amor de Becky por Chris e Polly.
Entre os personagens secundários Lonnie, a melhor amiga de Becky, merece um ( ) por sua dignidade, lealdade,  amizade a toda prova,  solidariedade, compartilhamento e sua tamanha generosidade, que não me lembro de ter tido um personagem pelo qual eu me encantasse tanto, há muito tempo.
Lisa, a melhor amiga de Chris.
Al, o padrasto de Becky, responsável em grande parte pelos momentos mais leves, descontraídos e de união.
Gage, o personagem misterioso, uma espécie de “consciência”, que oferece “dons”.
Infelizmente, como nada é perfeito, não consegui gostar de cara da protagonista nem de sua “criação” a princesa Miea.
A Menina que Semeava não é um livro triste, pelo menos não é esse o mote da narrativa, muito menos um livro que vai falar sobre morte.
“Semear” aqui tem o sentido de viver.
           
O autor foi extremamente feliz ao mostrar que a imaginação é importante em nossa vida, quando nos deparamos com problemas, não como fuga, mas como alívio, esperança e conforto.
É isso que Chris e Becky fazem a cada viagem para Tamarisk. É isso que nós fazemos quando lemos um livro, tomamos um café com as pessoas que amamos, quando cuidamos das nossas flores no jardim, quando brincamos com nossos animaizinhos, quando nos entretemos com arte ...
É um romance de esforço, esperança, invenção e redescoberta.
Ele pode muito bem levá-lo a algum lugar que você nunca imaginou que existisse.

Desde o começo fica clara a simbiose entre a saúde de Becky e a praga no reino de Tamarisk, O paralelo que o autor traça entre o reino e Becky é bastante interessante – quando ela está doente, o reino também adoece – a cura de um seria a cura do outro. 
Um livro que trabalha assuntos difíceis como a separação dos pais, câncer infantil e adolescência.
Esse não é um livro sobre adolescentes comuns (nem mesmo é um livro comum), e uma inteligente leitura sobre uma criança que se deparou prematuramente com a ameaça do fim e  teve de aprender a lidar com ele.
Lou Aronica, optou por narrar a história em trechos alternados, ora nos apresentando o que se passa com Becky, Chris, ou outra pessoa do mundo real; ora nos contando sobre o que se passa no reino de Tamarisk.

O livro tem uma edição muito bonita, a capa tem a aura de Tamarisk, toda em azul, aliás,  Blue é o título original da obra. E em minha opinião tanto a capa como o marcador de página estão perfeitamente inseridos no espírito da narrativa.

                                                                                 



A leitura não é agradável, leve ou confortável, mas te arrebata, te faz virar páginas umas após as outras de maneira voraz, e te transporta para um mundo onde há azul por todos os lados, e onde os cheiros predominantes são framboesa e chocolate. Onde os pássaros no céu são criaturas “peludas” que parecem imensas gaivotas e são chamadas de waccasassa e nelas VC pode subir e voar. Onde há animais por todas as partes.
Um verdadeiro paraíso para botânicos, zootecnistas e  para todas as pessoas!
Mas além de toda a fantasia A Menina que Semeava é uma  história de amor.

Decifre os mistérios desse amor e a aventura de salvar Tamarisk. 
                                                                                                                  
E vocês estão esperando o que?
Viajem já  para Tamarisk!
“ Ela cochichou em seu ouvido:
-Pai, VC não vai acreditar nisso: Tamarisk é real.
Então o beijou novamente e foi embora.” (pág 106)

“As cores eram arrebatadoras. Havia azul por todos os lados. Becky achava mais interessante se as folhas das árvores de Tamrisk fosse azuis em vez de verdes.” (pág 133)

“A imaginação tem potencial para alcançar o inimaginável.” (pág 140)


 Uma leitura mais do que recomendada. Imperdível!
E inesquecível.

  
Abraços Literários e até a próxima.



domingo, 10 de maio de 2015

Feliz Dia das Mães-



Nós do Café com Leitura na Rede Site e Blog desejamos a todas as mamães Parabéns pelo seu dia!
Feliz Dia das Mães!
E sugerimos que VCS convidem a mulher mais importante de nossas vidas para um café e uma excelente leitura.


Abraços Literários!



terça-feira, 5 de maio de 2015

Proteja-me

                                                                                   


Todos os meses separo alguns livros para ler e comentar aqui no bloguito.
Dentre esses livros escolho aquele que será “a cereja do bolo”, aquele que vai estrelar na coluna Caneca Literária.
É bem verdade que tem meses em que nenhum livro aparece na coluna L
Pois bem, esse mês literalmente três dos livros que li mereciam (segundo meus critérios de preferência) estar na Caneca Literária.
Foi dificílimo me decidir por um deles.
Fiquei em dúvida se postava três Canecas Literárias ou guardava as fichas de leitura para os  próximos meses.
Enfim, decidi que por hora vou continuar postando entre os livros do mês uma Caneca Literária.
Mas carinhosamente vou postar Proteja-me com esse simbolozinho meigo e fofo de Livro que me fez chorar.
Esse foi o primeiro livro que me fez chorar em 2015!

                                                                                  


Quatro meses após a morte do marido, Janie LaMarche continua tomada pela dor e pela raiva. Seu luto é interrompido, no entanto, pela chegada inesperada de um construtor com um contrato em mãos para a obra de uma varanda em sua casa. Conforme Janie permite, que a construção comece, ela se apega aos assuntos paralelos à sua tristeza: cuidando de seus dois filhos de forma violentamente protetora, ignorando amigos e família e se afundando em um sentimento de ira do qual não consegue se livrar. Quando a varanda vai tomando forma, Janie descobre que o território desconhecido do futuro fica melhor com a ajuda dos outros.
Até daqueles com os quais menos esperamos contar.


''A força para recomeçar pode vir de onde menos esperamos”.

Primeiro devo dizer que este não é só um livro de entretenimento, seu drama mais do que emocionar te dá umas “sacudidas”, te faz chorar, compreender, desesperar e sofrer com os personagens. Te dá uma lição!
Particularmente não sou muito fã de drama, por isso achei que ia tirar de letra essa narrativa e que em “uma sentada” terminaria o livro, mas não. O que me levou a devorar o livro foi a maneira instigante que a leitura fluída proporcionou. Não conseguia parar de ler e assim fui devorando cada página.

Janie é uma jovem viúva, seu marido Robby morre de forma abrupta em um acidente de bicicleta  e é claro dá para entender a raiva que ela sente, a maneira como passa a se comportar entre sarcasmo, raiva, desesperança, depressão e desespero.
Com um filho pequeno e uma filha recém nascida, ficar viúva de forma inesperada é algo desesperador. 
Ela opta pela raiva para poder lidar com sua dor e solidão.
As pessoas mais próximas a ela são sua tia Jude, tios e o primo Cormac, um amável confeiteiro, muito simpático e fofinho, além da vizinha e  amiga Shelly que  fazem de tudo para apoiá-la.
Já sua mãe, Noreen,  por ser muito “sensível”  prefere manter distância nesse momento tão difícil e delicado de sua vida e seu irmão gêmeo Mike com  Síndrome de Asperger não é uma pessoa que se possa considerar  presente.
No entanto, apesar do amor, preocupação e  afeto das pessoas que tentam de alguma forma ajudá-la, ela tudo desdenha, reclama, destila seu humor negro, pessimismo e revolta, destratando e afastando todos.

A narrativa nos contempla com várias camadas, umas mais sutis, outras mais explícitas, todas entretanto, absolutamente inseridas no contexto e muitíssimo bem costuradas na trama.

O Padre Jake,  um homem maduro, bonito e misterioso que a pedido da tia Jude frequenta regularmente as sextas-feiras a casa de Janie para conversar, uma vez que ela se recusa a participar de grupos de apoio. Suas visitas no começo tortuosas e cheia de farpas por parte de Janie,  são responsáveis por criar a primeira “rachadura” na armadura que ela compõe.
O empreiteiro Tug,  que foi contratado por seu falecido marido para lhe fazer uma varanda também é um personagem enigmático, mais leve que o Padre Jake, mas não menos importante e também um personagem sofrido que se infiltra tão sorrateiramente na vida de Janie que nem nós leitores percebemos quando foi que ele se tornou tão essencial.  
Temos ainda Heidi, a mãe de um amigo de seu filho Dylan; Barb,  anoiva de seu primo Cormac; Beryl e Malcolm sem tetos que tia Jude auxilia, Katya do curso de autodefesa, e Emmett e Fran dois personagens secundários que se transformaram em ícones de redenção e perdão na história de Janie.

Somos totalmente envolvidos na narrativa e  nos tornamos parte do dia a dia de Janie  através do diário que ela escreve e que nos leva a conhecer seus pensamentos mais íntimos, somos transportados à sua vida e assim se torna  cada vez mais difícil nos mantermos neutros e firmar opiniões contrárias (ou a favor de) a  alguém.
Durante a história  somos envolvidos por dramas familiares, amorosos e espirituais, sofremos, torcemos e vamos  aprendendo junto dos personagens o quanto pode ser difícil passar por isso tudo, e como é importante o apoio e os cuidados de quem nos ama.
A autora levanta a importante questão do porque quando mais precisamos de ajuda é o momento em que mais nos fechamos em nós mesmos e nos “apegamos” ao nosso sofrimento.

Uma das partes adoráveis do livro e a explicação para a tradição familiar  do ''bolo de desculpas'”.  Inclusive com a receita no final do livro!


''Sábado, 5 de Maio

Tive de deixar um bolo na casa paroquial para o padre Jake. Era de limão com cobertura de creme de manteiga. Doce, mas não gosmento. Discreto sem ser abertamente humilhante. Diz que eu tinha razão, mas eu não tinha razão em dizer.
Espero que o padre Jake entenda bolonês”.


Os filhos de Janie, Dylan de 6 anos é um elo com o pai falecido e Carly, um bebê de 6 meses é a ponte entre o que aconteceu e a vida que acontece e nos surpreende exatamente porque “continua”.
O enredo é complexo, mas de uma complexidade que encanta, envolve, instiga. O fluxo de informações tem um tempo perfeito, liberando tudo aos poucos.
As folhas amareladas conferem conforto à leitura e as letras são de bom tamanho.
Confesso que não gostei da capa, talvez porque na verdade, não a entendi  rs
Cheguei a traçar um paralelo entre Janie e sua filha Carly, mas a bebê tem alguns meses e a criança da capa é maiorzinha. Talvez tenha a ver com “ver” a vida na varanda onde tudo tem uma razão de ser ... ou olhar para o futuro ...

E o final do livro ainda nos reserva boas surpresas! E no meu caso, muitas lágrimas!

Temos ainda alguns extras como uma entrevista com a autora, perguntas sobre o livro para discussão, receitas culinárias, além de um bônus sobre o manuscrito original.

Eu amei <3 a história toda.
Foi esplêndida, me acabei em lágrimas, quase desidratei de tanto chorar, mas também dei boas risadas, suspirei bastante e aprendi muito.
Simplesmente perfeito!
Mais do que recomendado, imperdível.


Abraços Literários e até a próxima.




domingo, 3 de maio de 2015

O Espião- Uma Aventura de Isaac Bell

                                                                                


É 1908 e acumulam-se tensões internacionais enquanto o mundo caminha inexoravelmente para a guerra. Após um talentoso projetista de canhões de couraçados morrer em um aparente suicídio, sua filha, angustiada, recorre à lendária Agência Van Dorn para limpar o nome do pai. Van Dorn põe seu principal investigador no caso, Isaac Bell, que logo percebe que as pistas apontam não para suicídio, mas para assassinato. E quando se seguem outras mortes mais suspeitas, fica evidente que alguém — um ardiloso espião — está orquestrando a eliminação das mentes tecnológicas mais brilhantes.
Mas isso é apenas o começo...

A história  começa com a morte de um artilheiro chamado Arthur Langner, um dos responsáveis pelo aperfeiçoamento de um projeto secreto que visa desenvolver navios de guerra mais resistentes e belicamente abastecidos para a frota norte-americana.
A autoridade naval toma a morte do oficial por suicídio. Inconformada, a filha do artilheiro resolve procurar a Agência de Detetives Van Dor e contrata o detetive Isaac Bell para acompanhar paralelamente o caso, na esperança de descobrir algo que foi ignorado.
Logo, o detetive se vê às voltas com um perigoso caso de espionagem industrial que pode lhe custar a própria vida.
A trama envolve a tentativa de sabotagem no desenvolvimento dos Dreadnoughts da Marinha norte-americana que possuía uma frota de navios de guerra atrasados tecnologicamente, com pouca velocidade e  imprecisão da artilharia.
A narrativa descortina personagens bem construídos – membros de gangsters de Nova York, sabotadores alemães, chineses, japoneses e uma lista de candidatos ao Espião do título.
A primeira coisa que me atraiu foi a arte da capa, com sofisticado e elegante toque vintage. A sinopse, por sua vez, também me atraiu, parecendo ser bastante instigante.
Infelizmente, em minha opinião, os diálogos afiados e as sequências de ação não conseguiram prender a atenção até o final, foi uma leitura que se arrastou e eu sinceramente contava as páginas para acabar logo.
A sucessão de assassinatos, os métodos do Espião cruel e trechos dos pensamentos do próprio vilão nos fazem saber o momento exato em que ele consegue despistar o detetive. Não é difícil para o leitor descobrir com as dicas apresentadas no decorrer da narrativa quem é o  Espião, difícil é achar interessante a motivação.
Então, rapidamente a trama se encaminha para as revelações e o desfecho
Interessante a reconstituição de época, mas a descrição minuciosa de expressões técnicas da indústria naval cansa o leitor e embora contribuam para a atmosfera realista, não acrescentou à trama.
Talvez eu tenha lido o livro com altas expectativas, por isso a minha decepção com a leitura.
Talvez o tema, o aprimoramento dos navios de guerra da Marinha norte-americana, na primeira década do século XX, diante a iminência de uma guerra entre as principais potências na época, onde o desenvolvimento das novas tecnologias era alvo de espionagem industrial e sabotagem, não tenha feito a minha cabeça nesse momento.
Talvez eu não tenha criado empatia com o protagonista, na verdade acho que só gostei um pouquinho de um ou dois personagens secundários.
No entanto, não há o que questionar com relação ao contexto histórico, muito bem trabalhado e  excelente apresentação.

Se VC se interessa pelo tema, sem dúvida, uma leitura recomendada.

 Abraços Literários e até a próxima.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

A Arte das Capas #18

                                                                              


A capa de livro é a identidade visual de uma obra literária. 
Uma nobre embalagem, que desperta os sentidos, desejos, sonhos e emoções, e tem muita história para contar...

                                                                                



A Arte das Capas é a coluna em que mostramos  livros e suas capas.
Bacana pra que vocês conheçam novos livros e novas capas também, já que temos  certeza que muita gente, assim como nós, adora capas de livros!

                                                                                 



Começamos o mês de maio dando  sequência ao nosso último post,  publicado em 28 de abril na coluna Caneca Literária,  que apresentou esse livro maravilhoso e super  recomendado, que é um dos meus favoritos e pelo qual sou apaixonada, A Batalha do Apocalipse, de Eduardo Spohr.

                                                                                 



E aí,  qual dessas lindas capas é a preferida de VCS ????


Abraços Literários e até a próxima.