segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Os Dez Mandamentos- Sucesso Bíblico

                                                                                 
 
História bíblica exibida no horário nobre da Record conquista seu espaço com trama ágil e efeitos especiais.
No ar desde março, a novela “Os Dez Mandamentos” consolidou-se como o grande acerto da Record, desde que a emissora passou a investir em teledramaturgia.
Desde a exibição das pragas do Egito no ar entre setembro e outubro, a trama alcançou índices históricos de audiência, elevando o Ibope do horário,  batendo as novelas globais das 19h, das 21h e até o Jornal Nacional, tradicionalmente líderes das faixas.
As pragas e a abertura do Mar Vermelho foram o ápice da novela.
Passagem bíblica, as dez pragas do Egito foram impostas pelo Deus de Israel em troca da liberdade dos hebreus.
É um fato curioso, em que Ele desafia os deuses egípcios. Isso atrai a atenção do público de diferentes religiões, ou nenhuma, e que esperou pelo embate de Moisés e Ramsés, respectivamente protagonista e antagonista da trama.
Outro fato que atraiu a curiosidade do público foram os efeitos especiais usados.
Para multiplicar rãs e personagens de figuração, bem como para criar efeitos de moscas e gafanhotos voando em quantidades massivas, equipes técnicas daqui e dos EUA entraram em cena.

A sétima praga, por exemplo, foi finalizada pela Stargate Studios, em Los Angeles.
                                                                               


E foram cinco meses gravando a sequência da abertura do Mar Vermelho.
Foram efeitos interessantíssimos, mas outras tramas seguiram se desenvolvendo e no balanço, o texto se sobressaiu.
Por isso o bom desempenho não está associado à temática religiosa, e sim na força do texto, que valoriza o sonho da liberdade.
Confesso que depois de um bom tempo meio desinteressada em assistir novelas, dei aquela olhadinha básica, e apesar da super mega hiper esticada e da “enrolation” dos capítulos finais, gostei do que vi, o que é bem curioso, porque de novo não tinha mesmo nada, a velha história conhecida de todos nós.
Mais curioso ainda é constatar que para alavancar os índices de audiência, não é preciso sensualizar nem apelar para a violência ...
É uma  boa história de esperança, feita para a família e com toques de surrealismo!


 Abraços Literários e até a próxima.


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