sábado, 9 de fevereiro de 2013

O canto dos excluídos-


                                                                                  


Se VC não vai cair na folia, que tal  desfilar  pelas páginas de um excelente livro e fazer desse um  Carnaval Literário com nota 10 no quesito enredo ??????
Nossa sugestão é um clássico que ao completar 150 anos continua atualíssimo! 
Único musical a figurar entre os concorrentes ao Oscar deste ano, que acontece no dia 24 de fevereiro, o filme “Os Miseráveis”, que estreou nos cinemas e conta a história de um ex-prisioneiro vivido por Hugh Jackman, teve 8 indicações.
A história se passa na França do século 19, durante a Revolução Francesa,  e mostra o embate entre o prisioneiro Jean Valjean (Hugh Jackman) e o policial Javert (Russel Crowe).
Depois de ficar preso durante 19 anos fazendo trabalhos forçados, por ter roubado um pão, Valjean é solto, mas tem que carregar o peso de ser um ex-prisioneiro.
Depois de perambular pelas ruas, consegue hospedagem na casa de um bondoso monsenhor. No entanto, foge de madrugada, furtando pratarias da casa.
Preso pela polícia, é levado ao monsenhor, que afirma que as pratarias foram um presente seu para Valjean. Diante da bondade do religioso, ele resolve mudar de vida e aí se desenrola  a história de quem recebeu o bem e quer fazer o bem.
Alguns anos se passam, e ele se torna um homem bem-sucedido, dono de uma fábrica. Nela trabalha Fantine (Anne Hathaway), que é demitida por ter uma filha. Um dia, o destino dos dois se cruza, e o empresário promete cuidar da filha de Fantine, Cosette (Isabelle Allen).
Após esconder sua identidade por anos, Valjean vê sua liberdade ameaçada  por Javert, que reconhece o ex-presidiário. Ao mesmo tempo, uma revolta começa na França, e a jovem Cosette, a quem Valjean trata como filha, se apaixona pelo revolucionário Marius (Eddie Redmayne).
O filme é dirigido  por Tom Hooper, que ganhou o Oscar por “O Discurso do rei” (2010).
Os Miseráveis, levou prêmio em três categorias do globo de Ouro e concorre a melhor filme e em outras sete categorias no Oscar, com destaque para Hugh Jackman (melhor ator) e Anne Hathaway (melhor atriz coadjuvante).
As músicas são majestosas e a produção, embora não consiga traduzir toda a riqueza de detalhes do livro, é fantástica.
O roteiro foi adaptado da peça de mesmo nome, que já foi vista por mais de 60 milhões de pessoas em 42 países. O espetáculo por sua vez, surgiu a partir do livro de 1862 do escritor Victor Hugo (1802-1885), consagrado em vida, cuja extensa obra vai do teatro à poesia, da ficção aos ensaios políticos.

A trama, mais atual do que nunca,  retrata a dualidade da vida.
Experiências dolorosas podem endurecer os sentimentos. O que é uma pena. Porque  tem por aí muita gente, que cultiva os bons princípios e respeita a si mesmo e ao próximo.
Essa é a grande lição da prática do amor. Ontem, hoje e sempre.
Emocione-se!

Abraços literários.

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