domingo, 29 de setembro de 2013

Caneca Literária #5: A Linguagem das Flores-

                                                                                 
                                               


A Linguagem das Flores - Vanessa Diffenbaugh

Sinopse –  Victoria Jones sempre foi uma menina arredia, temperamental e carrancuda. Por causa de sua personalidade difícil, passou a vida sendo jogada de um abrigo para outro, de uma família para outra, até ser considerada inapta para adoção. Ainda criança, se apaixonou pelas flores e por suas mensagens secretas. Quem lhe ensinou tudo sobre o assunto foi Elizabeth, uma de suas mães adotivas, a única que a menina amou e com quem quis ficar... até pôr tudo a perder.
Agora, aos 18 anos e emancipada, ela não tem para onde ir nem com quem contar. Sozinha, passa as noites numa praça pública, onde cultiva um pequeno jardim particular. Quando uma florista local lhe dá um emprego e descobre seu talento, a vida de Victoria parece prestes a entrar nos eixos. Mas então ela conhece um misterioso vendedor do mercado de flores e esse encontro a obriga a enfrentar os fantasmas que a assombram. Em seu livro de estreia, Vanessa Diffenbaugh cria uma heroína intensa e inesquecível. Misturando passado e presente num intricado quebra-cabeça, A linguagem das flores é essencialmente uma história de amor – entre mãe e filha, entre homem e mulher e, sobretudo, de amor-próprio.

                                                                               
                                                                              




Um livro muito bem escrito, com uma linguagem simples e envolvente, mas com  um enredo delicado: a adoção. A história poderia ser de uma leitura difícil e pesada, mas não, a autora soube conduzir muito bem a narrativa, principalmente por mostrar outro lado do processo de adoção: a rejeição
Victoria é um personagem muito real. Ela foi criada em orfanatos, sendo adotada e devolvida por várias famílias por ser uma garota temperamental, agressiva e rebelde. Por tantos sofrimentos que passou, ela não consegue amar  e nem se deixa ser amada.
A narração vai alternando entre presente e passado. No presente, Victoria completa 18 anos e se vê sozinha, tendo que trabalhar e batalhar por sua própria vida. E no passado, quando ela tinha 09 anos e morava com Elizabeth, sua última mãe adotiva que lhe ensinou sobre a linguagem das flores. O que cada flor representa e como elas podem expressar os nossos sentimentos.
Após conseguir emprego em uma floricultura, Victoria vai se tornando mais acessível e aprendendo a conviver.Ela que odiava a todas as pessoas e acreditava que só era possível amar as flores. Quando encontra Grant, que também conhece esta linguagem, Victoria compartilha com ele o amor pelas flores e aos poucos vai se entregando ao amor verdadeiro.
Um livro lindo e delicioso de ler. Fala de amor sem ser clichê, não espere um conto de fadas romântico. É sim uma história sobre evolução, crescimento pessoal, perdão, arrependimentos, reconciliação e  sobre o poder transformador do amor. Mas o maior aprendizado é o querer. VC precisa querer! Querer ser, querer ter e também querer amar. Victoria acreditava que não merecia coisas boas e para não ser mais magoada, preferia magoar antes.
Victoria é uma protagonista marcante. Ela nos provoca diversos sentimentos: amor, pena, raiva, indignação e amor de novo. Não compreendemos inicialmente algumas de suas ações e decisões, mas aprendemos a enxergá-la e sentir amor por ela da maneira que ela é. Nossa afeição por ela cresce ainda mais quando, a certo ponto do livro, ela se encontra consigo mesma e consegue se perdoar por todo o mal que julgou causar a todos que conviveram com ela.
Torcemos por Victoria, também em certos momentos temos vontade de sacudi-la, no entanto é perfeitamente compreensível que na vida é difícil se envolver quando já sofremos ou  quando ficamos com medo de nos machucar de novo.
Mesmo quando nós sabemos que não podemos seguir, será que sabemos que realmente é hora de desistir? Ou é apenas o momento da pausa?
Ela levou um longo tempo e sofreu muito de volta para casa. Um lugar que ela conheceu e aprendeu a amar, ao lado de pessoas que lhe queriam bem, que a amavam simplesmente e também por causa das qualidades que nem ela mesma sabia ter.
Um livro de emoções conflitantes, intenso e reflexivo, mas também delicado nos leva a uma viagem interior.
Para quem aprecia tramas com personagens marcantes, com histórias de vidas contundentes, que nos impulsionam a enxergar a vida por novos ângulos.
Não fala apenas de flores, mas sim de sentimentos, de imagens e cores.
A capa é linda e combina perfeitamente com a história, gostei muito do dicionário com o nome e o significado das flores, anexado ao final do livro.


                                                                           




Quote: “Você tem que querer. Você tem que querer ser uma filha, uma irmã, uma amiga, uma estudante ... de repente, eu soube que queria ser florista. Queria passar o resto da minha vida escolhendo flores ...”

Essa é a nossa sugestão de leitura para o início da estação mais perfumada, colorida e bonita do ano!
Sirva-se de uma xícara quentinha de café, venha para a rede e conecte-se no Café com Leitura na Rede!



Beijos floridos e abraços literários.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Jornal Poético: Diversos Versos, Inversos e Reversos #2

                                                                                 




Este é um espaço que foi inaugurado no mês passado por ocasião do aniversário do blog e intitulado Jornal Poético: Diversos Versos, Inversos e Reversos,  porque as poesias, os poemas, as rimas, os cordéis, prosa e verso  não podem ficar restritos a um sarau em  uma sala; devem estar ao nosso alcance sempre.
Com a leitura podemos, encontrar e descobrir mundos que existem dentro de nós mesmos. É por isso que convidamos você a embarcar com a gente!
Um brinde à leitura!


                                                                               




E como não poderia deixar de ser neste mês em que abraçamos a primavera nossas letras tem tudo a ver com a estação mais florida, colorida e perfumada do ano.


"A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la."
(Cecília Meireles)

"Primavera não é uma simples estação de flores, é muito mais, é um colorido da alma." 
(Jack Bosmans)

" Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas,
... mas jamais conseguirão deter a primavera inteira. "
(Che Guevara)



Beijos poéticos e até a próxima.

sábado, 21 de setembro de 2013

Click #3

                                                                                   




Um click e fique de bem com o mundo através das lentes sensíveis da literatura.

                                                                              



Essa á a coluna onde VCS dizem qual seria a legenda para as imagens.

                                                                         




E como a estação mais florida, perfumada e colorida do ano está chegando, as imagens que o blog traz hoje são de Café,  Leitura e  Primavera!


                                                                               



                                                                                







Beijos floridos e abraços literários.



quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O Fantasma de Anya-

                                                                                



No último post nós publicamos uma matéria sobre Graphic Novel.
O Fantasma de Anya é uma Graphic Novel.

A sinopse: Anya não está feliz. Problemas na escola, uma mãe que não a entende e o medo de ficar gorda são preocupações constantes. Mas tudo dá uma guinada quando ela cai num buraco na floresta e encontra o fantasma de uma garota morta há muito tempo, Emily.
Por ter sido privada da vida de uma adolescente normal, Emily é um fantasma ressentido. Quando consegue seguir Anya até em casa, procura maneiras de ser útil e convencer Anya a deixá-la ficar. E Anya começa a desfrutar dos benefícios de uma amiga invisível, que pode ajudá-la a viver no mundo às vezes complicado de uma escola secundária.
Naturalmente, os problemas não tardam a surgir. E a melhor amiga de Anya não está brincando quando diz que a amizade delas será “para sempre”.

Graphic Novel é uma mídia rápida.
Para conquistar o leitor o autor tem que, por meio de seu texto e imagens, já nos convencer nos primeiros quadros sobre o que está falando e porque devemos continuar seguindo sua história.
O Fantasma de Anya é um título  vencedor do prêmio Harvey Award 2012 como melhor publicação gráfica original para jovens e do Eisner Award como melhor publicação para jovens adultos.
A autora, Vera Brosgol, nasceu em Moscou, Rússia, e emigrou para os Estados Unidos quando criança. Ela trabalha como artista de storyboards para desenhos animados e participou da produção de Coraline e ParaNorman.

Nessa trama temos a história de Anya, uma imigrante russa que mora nos EUA e sofre bullying na escola devido a sua origem, peso e status social. Tem uma única amiga e é apaixonada pelo popular jogador de basquete da escola.
Certo dia, perdida em seus pensamentos Anya acaba caindo e ficando presa em um buraco, assustada acaba descobrindo o fantasma de Emily Reilly que há 90 anos ‘habita’ naquele buraco. Ao sair do buraco, para surpresa de Anya, um osso da fantasma veio em sua mochila, permitindo assim, que sua amiga possa perambular pela sociedade dos vivos. Emily tenta fazer de tudo para ser útil e se tornar amiga de Anya que vê algumas vantagens em ter uma amiga invisível já que conseguiu tirar notas boas, falar com o gatinho do Sean e ir para uma festa de verdade.
Uma nova e inesperada amizade está formada, mas parece que a ‘gasparzinho’ quer que esta relação dure para toda a eternidade!
As coisas começam a mudar e Anya vê um lado de Emily que antes não tinha visto. O que parecia ser uma boa ideia, passa a assustar.
O final do livro assume um tom mais sombrio. O Fantasma de Anya é um livro interessante. VC lê rapidinho e depois retoma a leitura para  prestar atenção nas ilustrações ou primeiro olhe atentamente o que as imagens tinham a  dizer antes, depois leia o texto e só então junte os dois para compreender a ideia geral.

O Fantasma de Anya é uma história em quadrinhos delicada e bem trabalhada nos termos de qualidade e diagramação, as folhas são típicas de fotografia e os quadrinhos são excepcionais. A editora caprichou.
A autora escreveu uma Graphic Novel  fantástica para jovens adultos, mostra inúmeros problemas na vida dos adolescentes: a visão distorcida de si mesmo, o garoto mais popular do colégio, a garota mais bonita do colégio,   um amor platônico, amigos ou falta deles, bullying, a busca por algo que às vezes não é tão perfeito assim e  o aprendizado de encarar a todos desprovido de preconceitos.
Tudo é bem detalhado, apesar da história ser contada em quadrinhos.
E o  fantasma dá  um toque de suspense e divertimento à trama.         



Abraços Literários e até a próxima!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

O que é Graphic Novel ???????

                                                                                 




A Graphic Novel ou, traduzindo para o português, o romance gráfico, é uma história produzida em quadrinhos, estilo que por sua vez capta personagens flagrados em atuações e atitudes preservadas por alguns momentos no que habitualmente se define como quadros particulares dispostos seqüencialmente. Neles as falas são inseridas em balões de diálogo.
Geralmente considera-se Graphic Novel uma história mais longa e elaborada, semelhante às obras literárias compostas no gênero conhecido como prosa ou romance. Embora os tradicionais gibis consumidos principalmente pelas crianças sejam também insistentemente rotulados de histórias em quadrinhos, este formato se caracteriza hoje por abrigar igualmente narrativas mais densas e complexas.
Há uma incerteza quanto à origem da expressão Graphic Novel, mas muitos consideram que talvez este termo tenha surgido com a intenção de transcender as reservas que ainda envolvem a denominação ‘histórias em quadrinhos’, comumente associada às criações  que embalam o público infantil. Para que a narrativa neste formato seja compreendida, é preciso recorrer à associação entre o discurso e as imagens, assim é possível absorver as manifestações dinâmicas, toda evolução através da imagem do enredo.
Cabem neste estilo tanto as obras já lançadas em quadrinhos regularmente impressos, quanto criações direcionadas para a publicação de um livro.
Geralmente estas histórias são concebidas para atingir o universo adulto.
Esta expressão disseminou-se após ter sido empregada por Will Eisner na capa de sua produção Um Contrato com Deus, (A Contract with God), um trabalho  complexo, focado na vida de pessoas comuns no mundo real.
O selo de "graphic novel" foi colocado na intenção de distingui-lo do formato de quadrinhos tradicional. Eisner citou como inspiração os livros de Lynd Ward, que produzia romances completos em xilogravura. O sucesso comercial de Um Contrato com Deus ajudou a estabilizar o termo "graphic novel", e muitas fontes creditam erroneamente Eisner a ser o primeiro a usá-lo (de fato, foi Richard Kile quem originalmente usou o termo em algumas publicações dos anos 1960).
Algumas narrativas criadas para o formato dos quadrinhos parecem ser ancestrais deste estilo, entre elas as célebres séries Tintin, Asterix e Spirou, que se celebrizaram também nos anos 60. Além de Will Eisner, outro nome importante na história da Graphic Novel é o de Eddie Campbell, que ilustrou a obra Do Inferno, a qual retrata os crimes cometidos por um dos criminosos mais famosos do Ocidente, Jack, o Estripador, em fins do século XIX, na capital inglesa. Ele caracteriza esta forma de expressão como uma linhagem artística associada aos quadrinhos, uma escola que abriga artistas com concepções e propósitos comuns, não como uma dimensão autônoma.
O significado original do termo era aplicado para histórias fechadas, nos últimos anos o termo tem sido usado como sinônimo de trade paperback, as edições encadernadas em formato de livros de história seriadas em revistas.
Em inglês o termo paperback tem dois significado, podem designar tanto livros de bolso, quanto o tipo de encadernação (brochura) usada nesses livros. O termo Trade paperback é o utilizado para livros possuem o mesmo formato de livros capa dura (hard cover em inglês) e uma capa mole, similar a dos livros de bolso (soft cover em inglês), com isso essa edições são mais baratas que os livros de capa dura .
O termo Trade paperback é o utilizado também em outros idiomas para designar edições encadernadas de histórias em quadrinhos estadunidenses em formato de livro.
 Trade paperbacks costumam reunir arcos (ou minisséries) de história em quadrinhos ou uma série de histórias independentes publicadas na mesma revista.

Vamos dar uma olhadinha básica na nossa coluna A Arte das Capas que fala sobre essa arte ????

Ao contrário das produções culturais em massa que prevalecem no gênero dos quadrinhos, visando apenas entreter, as narrativas compostas no estilo Graphic Novel privilegiam os aspectos qualitativos e buscam uma excelência que lhes permitam ocupar um patamar equivalente ao das produções literárias e cinematográficas de qualidade.
O autor e o ilustrador da Graphic Novel têm como intenção serem contadores de histórias, independente dos parâmetros que regem o mercado. Eles buscam sempre a inventividade, a renovação da criatividade, mesmo cientes de que não lucrarão muito com sua obra, já que ela se dirige a um público seleto. É possível encontrar, hoje, nas bancas e também nas livrarias, produções variadas e de extrema qualidade. Os fãs deste estilo, a depender da safra atual, com certeza não se sentirão carentes de boas histórias.

Olha só os exemplos super bem-sucedidos que sugerimos a seguir:
Os 300 de Esparta de  Frank Miller
A Arte Suprema  de Rui Zink e António Jorge Gonçalves
Bone  de Jeff Smith
Um Contrato com Deus  de  Will Eisner
The Dark Knight Returns de  Frank Miller e Lynn Varley
A Saga do Tio Patinhas de Don rosa
Livros da Magia de Neil Gaiman
Sandman de Neil Gaiman


Abraços Literários e até a próxima.


domingo, 15 de setembro de 2013

Cine Clube #2: A Hospedeira

                                                                                   



A Hospedeira -  Stephenie Meyer



Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado, alienígenas que se hospedam em nossos corpos e assumem nossas vidas – as “Almas”.
Incapazes de serem violentos, de realizarem crueldades e de mentirem, os parasitas acreditam que estão fazendo isso pelo bem maior, para cuidar melhor do nosso planeta.
Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração.
A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo, porém alguns humanos contra a invasão criaram algumas resistências.
Melanie Stryder é uma humana que ainda não foi capturada e que está fugindo com seu pequeno irmão Jamie e seu namorado Jared.  Mel, porém, acaba sendo capturada e Peregrina é a alma designada para o corpo dela.

Peregrina, a “alma” invasora designada para o corpo de Melanie foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente e de seu corpo. Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada.
Acompanhamos então a batalha interna entre Mel e Peregrina, duas consciências convivendo em um só corpo. Melanie faz o que pode para proteger Jared e Jamie, mas não consegue deixar escapar alguns de seus sentimentos mais arrebatadores, que acabam influenciando Peregrina, transformando as duas em aliadas improváveis, até mesmo amigas.
Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.

Se você leu a série Crepúsculo da Stephenie Meyer e gostou, não pode deixar de ler esse livro: é visível o crescimento, a evolução da narrativa e amadurecimento da autora nele. Se você leu Crepúsculo e detestou, não pode deixar de ler esse livro: a história dele não tem nada a ver com vampiros que brilham no sol. Se você não leu Crepúsculo, venha conhecer essa obra da autora, você não vai se arrepender.

O livro gira grande parte de seu tempo em torno do romance, mas de maneira diferente,  além de aparências e da superficialidade. A autora aborda vários tipos de amor. Uma das coisas mais interessantes que Meyer fez nesse livro, foi colocar todas as emoções humanas em um microscópio para análise. A forma como Peregrina se espanta com a quantidade de sentimentos diversos que ela sente ao mesmo tempo em algumas situações e a repulsa que ela sente em outros momentos quando sente ódio, raiva ou inveja, nos faz  refletir. É curioso ver a personagem analisar o comportamento humano e lidar com ele. Raiva, compaixão, dor, amor, a hospedeira de Melanie sente tudo de forma exagerada, tornando tudo muito intenso.
Os personagens são bem construídos. A resistência humana é formada por  personagens diferentes, e, cada um deles ao longo do livro vai se tornando especial para leitor por diversos motivos. Tio Jeb e sua curiosidade insaciável, a sinceridade infantil de Jamie, a incredulidade de Jared, a fofurice de Ian, o bad boy Kyle:  sofri, concordei, discordei, torci (a favor e contra) de cada um deles. São personagens muito “reais”, o que os torna ainda mais queridos.
Envolvente como um todo! Pelo enredo, pelos personagens, pela mensagem que a autora passa e pelas lições que a gente tira do livro.
O  livro foi adaptado para o cinema e tem  Saoirse Ronan no papel de Melanie/Peregrina, Max Irons como Jared Howe e Jake Abel no papel (do fofíssimo) de Ian O’Shea (eu quero um para mim!).


                                                                             



Confira e conte tudo para nós aqui no nosso cantinho cultural.
Abraços Literários e até a próxima.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A Arte das Capas #3

                                                                                 
  


Um Gato de Rua Chamado Bob - James Bowen

A história da amizade entre um homem e seu gato.
Quando James Bowen encontrou um gato ferido, enrolado no corredor de seu alojamento, ele não tinha ideia do quanto sua vida estava prestes a mudar. Bowen vivia nas ruas de Londres, lutando contra a dependência química, e a última coisa de que ele precisava era de um animal de estimação. No entanto, ele ajudou aquele inteligente gato de rua, a quem batizou de Bob (porque tinha acabado de assistir a Twin Peaks).
Depois de cuidar do gatinho e trazer-lhe a saúde de volta, James Bowen mandou-o embora imaginando que nunca mais o veria. Mas Bob tinha outras ideias. Logo os dois tornaram-se inseparáveis, e suas aventuras divertidas — e, algumas vezes, perigosas — iriam transformar suas vidas e curar, lentamente, as cicatrizes que cada um dos dois trazia de seus passados conturbados. Um Gato de Rua Chamado Bob é uma história comovente e edificante que toca o coração de quem a lê.


                                                                                




Um Gato de Rua Chamado Bob foi uma grande surpresa.

Não é uma biografia de um gatinho de rua chamado Bob, e ao contrário que vocês pensem a respeito das biografias em geral - ainda mais por se tratar de uma história que retrata o relacionamento de um animal e um homem - não é nada maçante, pelo contrário é surpreendente.
James nos mostra que assim como  o cão, o gato também pode ser um maiores amigos do homem.
Tendo em vista o amor, carinho e dedicação de  James e Bob, pois ambos sentiam falta disso e  precisavam desse companheirismo, chegaram a um ponto no qual  se viam dependentes um do outro, o que foi decisivo para o relacionamento.
Bob é um gato laranjinha amoroso, extremamente grato e dedicado ao seu atual dono. Essa convivência dos dois ajudou muito Bowen, pois ele  com o passar do tempo ao lado do seu novo  amigo foi recuperando a autoestima e a maneira de enxergar o mundo.
Durante toda a sua vida James de sentiu excluído da sociedade - o que de fato acontecia - mas conseguiu se reinventar ao superar a dependência química, e hoje reescreve sua história, só que dessa vez não está mais sozinho; agora ele pensa por dois e está focado em seus objetivos, e se depender dele, chegará cada vez mais alto, buscando novas e boas metas a serem alcançadas e ultrapassadas.
Uma emocionante história  baseada em uma biografia de superação e muita força de vontade, acompanhada de uma linda lição de moral para aqueles que desacreditam em sua capacidade de vencer.
Tudo isso que estamos vivendo agora é passageiro, e nossas vidas são baseadas em sonhos, se aprendermos a focarmos neles pode ser que durem um minuto ou um eternidade, mas tudo isso depende de nós. De nossas atitudes.
Ao chegarem no final do livro, repensem seus valores e se não estiverem felizes com suas próprias biografias, reinventem-se  enquanto há tempo de mudar a própria história.


                                                                                 




Qual capa VCS acham mais bacana ?????????
Não deixem de comentar!

Abraços Literários e até a próxima.



terça-feira, 10 de setembro de 2013

Uma Longa Jornada de Nicholas Sparks-

                                                                             
                                                                                



Uma Longa Jornada, novo livro do escritor americano Nicholas Sparks, é lançado no Brasil antes de chegar aos estados Unidos.

Queridinho do público brasileiro, o escritor norte-americano Nicholas Sparks, resolveu retribuir os 750 mil exemplares que vendeu no país pela editora Arqueiro, seu selo atual.
Autor de diversos best-sellers românticos, ele acaba de lançar por aqui o título “Uma Longa Jornada”, com uma tiragem inicial de 150 mil exemplares, antes mesmo da obra chegar às livrarias norte-americanas.
A história lembra um pouco “Meu Querido John”, livro com o qual fez sucesso ao redor do mundo e cuja história teve uma adaptação para o cinema.
Na nova trama, as vidas de dois casais de gerações diferentes se encontram quando Ira Levinson, de 91 anos, sofre um acidente de carro e passa a enxergar a imagem de sua mulher, Ruth, que morreu nove anos antes.
A aparição é o ponto de partida do retorno de uma série de memórias à mente do personagem. Enquanto ele luta para se manter consciente, recorda-se com detalhes de seu casamento, do seu amor pela arte e dos dias sombrios da Segunda Guerra Mundial.
Não longe dali, Sophia, uma estudante de arte, é salva do assédio de um ex-namorado por Luke, um caubói que acabou de vencer uma competição. Os dois imediatamente percebem que têm muito em comum. O problema é que Luke guarda um segredo.
Por aqui paro de contar de contar detalhes do livro que é para não soltar nenhum spoiler. Este vem sendo considerado pelos leitores o melhor livro de NS nos últimos anos.
Na nossa coluna Caneca Literária de Agosto nós publicamos a resenha de outro livro do autor e descrevemos a evolução de sua narrativa ao longo de suas publicações que passou pelo açucarado e os thrillers.

Dê uma conferida no post!

Uma Longa Jornada é o primeiro livro do autor que narra ao mesmo tempo duas histórias distintas e paralelas.
Sou fã de carteirinha do autor, “sparkiniana” mesmo, e garanto que é difícil abandonar a trama, que prende a atenção.
Não à toa, uma versão cinematográfica da obra já está sendo adaptada.
NS esteve no Brasil durante as últimas semanas, assinou cerca de 3000 livros para fãs que foram encontrá-lo em sessões de autógrafos no Rio, em São Paulo e em Curitiba.


                                                                               

                                                                               



Até a próxima.
Abraços Literários.