domingo, 15 de setembro de 2013

Cine Clube #2: A Hospedeira

                                                                                   



A Hospedeira -  Stephenie Meyer



Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado, alienígenas que se hospedam em nossos corpos e assumem nossas vidas – as “Almas”.
Incapazes de serem violentos, de realizarem crueldades e de mentirem, os parasitas acreditam que estão fazendo isso pelo bem maior, para cuidar melhor do nosso planeta.
Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração.
A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo, porém alguns humanos contra a invasão criaram algumas resistências.
Melanie Stryder é uma humana que ainda não foi capturada e que está fugindo com seu pequeno irmão Jamie e seu namorado Jared.  Mel, porém, acaba sendo capturada e Peregrina é a alma designada para o corpo dela.

Peregrina, a “alma” invasora designada para o corpo de Melanie foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente e de seu corpo. Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada.
Acompanhamos então a batalha interna entre Mel e Peregrina, duas consciências convivendo em um só corpo. Melanie faz o que pode para proteger Jared e Jamie, mas não consegue deixar escapar alguns de seus sentimentos mais arrebatadores, que acabam influenciando Peregrina, transformando as duas em aliadas improváveis, até mesmo amigas.
Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.

Se você leu a série Crepúsculo da Stephenie Meyer e gostou, não pode deixar de ler esse livro: é visível o crescimento, a evolução da narrativa e amadurecimento da autora nele. Se você leu Crepúsculo e detestou, não pode deixar de ler esse livro: a história dele não tem nada a ver com vampiros que brilham no sol. Se você não leu Crepúsculo, venha conhecer essa obra da autora, você não vai se arrepender.

O livro gira grande parte de seu tempo em torno do romance, mas de maneira diferente,  além de aparências e da superficialidade. A autora aborda vários tipos de amor. Uma das coisas mais interessantes que Meyer fez nesse livro, foi colocar todas as emoções humanas em um microscópio para análise. A forma como Peregrina se espanta com a quantidade de sentimentos diversos que ela sente ao mesmo tempo em algumas situações e a repulsa que ela sente em outros momentos quando sente ódio, raiva ou inveja, nos faz  refletir. É curioso ver a personagem analisar o comportamento humano e lidar com ele. Raiva, compaixão, dor, amor, a hospedeira de Melanie sente tudo de forma exagerada, tornando tudo muito intenso.
Os personagens são bem construídos. A resistência humana é formada por  personagens diferentes, e, cada um deles ao longo do livro vai se tornando especial para leitor por diversos motivos. Tio Jeb e sua curiosidade insaciável, a sinceridade infantil de Jamie, a incredulidade de Jared, a fofurice de Ian, o bad boy Kyle:  sofri, concordei, discordei, torci (a favor e contra) de cada um deles. São personagens muito “reais”, o que os torna ainda mais queridos.
Envolvente como um todo! Pelo enredo, pelos personagens, pela mensagem que a autora passa e pelas lições que a gente tira do livro.
O  livro foi adaptado para o cinema e tem  Saoirse Ronan no papel de Melanie/Peregrina, Max Irons como Jared Howe e Jake Abel no papel (do fofíssimo) de Ian O’Shea (eu quero um para mim!).


                                                                             



Confira e conte tudo para nós aqui no nosso cantinho cultural.
Abraços Literários e até a próxima.

Um comentário:

  1. Oi!
    Tem umas adaptações YA bem construídas, gostei de A Hospedeira, especialmente pelas paisagens.
    Uma sugestão bacana de adaptação para as telonas é Os Instumentos Mortais. Espero ver por aqui.
    Bjs

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