Nesse mês que comemoramos o dia dos namorados nossos posts entram no clima de puro romance!
E começamos muitíssimo bem, com o clássico da literatura
universal, atemporal e ainda hoje atual, Romeu e Julieta.
Um dos casais mais famosos, se não o mais
famoso da literatura universal, a
tragédia aclamada e apreciada por todos, tanto em livros como em teatros,
cinema e até na sobremesa de queijo com goiabada. Uma das
primeiras obras de William Shakespeare escrito entre 1591 a 1595.
É possível contar nos dedos quantos livros são capazes de
nos fazer vivenciar a história. Principalmente nos levar à antiga e romântica
Verona de 1951.
Deparamo-nos com uma obra desse tipo quando nos deixamos levar
pelos sentimentos intensos de “Romeu e Julieta”, um dos maiores
presentes deixados pelo gênio inglês William Shakespeare.
A trama se passa na antiga Verona do século XVI, e põe em cena a rivalidade entre os Montecchios e os Capuletos, uma briga de famílias que acabou por ajudar o destino à selar o final de dois jovens amantes.
A trama se passa na antiga Verona do século XVI, e põe em cena a rivalidade entre os Montecchios e os Capuletos, uma briga de famílias que acabou por ajudar o destino à selar o final de dois jovens amantes.
Em um baile de máscaras na casa dos Capuletos, Romeu
Montecchio conhece Julieta Capuleto. A paixão é mútua e instantânea. Ao
descobrir que pertencem a famílias inimigas, os dois se desesperam. Mas o ódio
de uma guerra que não lhes pertencia não consegue sobrepujar o amor do casal
(afinal, o que é um nome?), que opta por se casar secretamente, com a ajuda do
Frei Lourenço. Mas, por obra do destino, acabam por ocorrer desentendimentos e
desencontros, o que sela o futuro de Romeu e Julieta: a Morte.
A narrativa aborda diversos outros temas, mas sem sombra de dúvidas o que mais se ressalta em toda a trama é o conceito de amor sem limites. A essência da tragédia é a força da paixão. Ela é impulsiva e indomável. É possível imaginar que Romeu e Julieta se tornaram o casal representante do romance por causa dessa força. Até as autoridades religiosas, tão rígidas ao serem retratadas em outras obras, acabam por se curvar diante dos jovens amantes de Verona. O maior exemplo disso é o próprio papel do Frei Lourenço, que recorre a diversos meios para unir o casal.
Algo que não pode deixar de ser notado em “Romeu e Julieta” é que em momento algum houve hesitação, incerteza ou dúvida, traços típicos das obras de Shakespeare, nessa reinou o amor inquestionável.
Muitos se perguntam se a história dos dois jovens realmente aconteceu, ou se foi somente fruto da imaginação de Shakespeare. Não há dados suficientes para comprovar que Romeu e Julieta existiram na realidade, mas isso só torna ainda mais inquestionável a perfeita técnica utilizada por Shakespeare, uma vez que uma peça escrita tantos anos atrás continua a despertar a imaginação dos leitores contemporâneos. Talvez esse desejo de transportar “Romeu e Julieta” para a realidade se baseie no fato de que hoje a existência de um amor arrebatador, puro e verdadeiro como esse, é praticamente inexistente. O que faz com que os leitores sonhem que, pelo menos um dia no mundo, o amor foi amado como se deveria.
Outro ponto interessante é que amadurecemos junto com os personagens principais.
A narrativa aborda diversos outros temas, mas sem sombra de dúvidas o que mais se ressalta em toda a trama é o conceito de amor sem limites. A essência da tragédia é a força da paixão. Ela é impulsiva e indomável. É possível imaginar que Romeu e Julieta se tornaram o casal representante do romance por causa dessa força. Até as autoridades religiosas, tão rígidas ao serem retratadas em outras obras, acabam por se curvar diante dos jovens amantes de Verona. O maior exemplo disso é o próprio papel do Frei Lourenço, que recorre a diversos meios para unir o casal.
Algo que não pode deixar de ser notado em “Romeu e Julieta” é que em momento algum houve hesitação, incerteza ou dúvida, traços típicos das obras de Shakespeare, nessa reinou o amor inquestionável.
Muitos se perguntam se a história dos dois jovens realmente aconteceu, ou se foi somente fruto da imaginação de Shakespeare. Não há dados suficientes para comprovar que Romeu e Julieta existiram na realidade, mas isso só torna ainda mais inquestionável a perfeita técnica utilizada por Shakespeare, uma vez que uma peça escrita tantos anos atrás continua a despertar a imaginação dos leitores contemporâneos. Talvez esse desejo de transportar “Romeu e Julieta” para a realidade se baseie no fato de que hoje a existência de um amor arrebatador, puro e verdadeiro como esse, é praticamente inexistente. O que faz com que os leitores sonhem que, pelo menos um dia no mundo, o amor foi amado como se deveria.
Outro ponto interessante é que amadurecemos junto com os personagens principais.
Romeu abandona sua paixão platônica por Rosalina ao ver Julieta pela
primeira vez, descobrindo o real sentido do amor. Já Julieta, ao se apaixonar
por Romeu, se torna racional, porém ainda apaixonada perdidamente, desafiando
os desejos de seus pais, se tornando mais crítica, apoiando Romeu mesmo quando
este mata seu primo Teobaldo, buscando uma alternativa diante do iminente
casamento com Páris e acatando esse plano, por mais ousado que seja, e ainda não
se intimida diante da morte.
Há boas adaptações cinematográficas de “Romeu e Julieta”, que complementam a leitura da obra, com a fusão entre os sentimentos do leitor e dos personagens.
Há boas adaptações cinematográficas de “Romeu e Julieta”, que complementam a leitura da obra, com a fusão entre os sentimentos do leitor e dos personagens.
A história do amor intenso e letal entre Romeu e Julieta é
algo que encanta os leitores de diversas gerações. Apesar do tempo, é uma obra
atual, que mostra o amor em seu estado mais puro.
O final, apesar de ser
conhecido por todos, não deixa de ser emocionante, pela
intensidade do sentimento perdido entre os jovens.
A morte dos enamorados atinge fortemente as famílias, que
em memória de seus descendentes fazem
uma aliança de paz eterna.
E com as palavras proféticas do príncipe termina o drama
infeliz: “(...) que há de viver de todos na memória Romeu e Julieta a triste
história.”
Uma obra completa, perfeita e digna
de inúmeras releituras e publicações que fazem jus a sua fama.
Isso é Shakespeare!
Isso é Shakespeare!
Abraços literários e até a próxima.
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