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Aparecida





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segunda-feira, 27 de maio de 2019

A Garota do Lago-


                                                                              


Sinopse- Summit Lake, uma pequena cidade nas montanhas, é o tipo de lugar bucólico e com encantadoras casas dispostas à beira de um longo trecho de água intocada.
Duas semanas atrás, a estudante de direito Becca Eckersley, filha de um poderoso advogado, foi brutalmente assassinada em uma dessas casas. Atraída instintivamente pela notícia, a repórter Kelsey Castle vai até a cidade para investigar o caso... e logo se estabelece uma íntima conexão quando um vivo caminha nas mesmas pegadas dos mortos...
Enquanto descobre sobre as amizades de Becca, sua vida amorosa e os segredos que ela guardava, a repórter fica cada vez mais convencida de que a verdade sobre o que aconteceu pode ser a chave para superar as marcas sombrias de seu próprio passado.

A obra é narrada em terceira pessoa alternando os capítulos entre presente e passado, enquanto Kelsey investiga o assassinato, a história da Becca é contada paralelamente.
O ritmo é bom - embora lento no início; o plot embora não seja original, é interessante; a paz de uma cidadezinha tendo uma cafeteria aconchegante como cenário é a perfeita antítese de um local de crime e o autor utiliza um jogo de palavras que faz a gente desconfiar de qualquer personagem, mudar de suspeitas e pirar com pistas falsas.
Masssss o livro tem muitos furos: é fantasioso demais a repórter conseguir ajuda de todo mundo na investigação, ainda mais que essa ajuda significa prejudicar a si mesmo, como o delegado que perde o cargo, o médico que pode arruinar a carreira e a barista que larga seu estabelecimento no meio do expediente; uma repórter que com vários artigos publicados sobre homicídios, permite que um detetive entre no seu quarto, SEM um mandado e veja o material que recolheu sobre o crime, obtido de forma ilícita que com certeza vai prejudicar quem lhe ajudou; os capítulos da Becka são chatos sem nada de suspense e o motivo (?) do crime não se encaixa em algo tão brutal.
É inadmissível a cena do crime ser diferente no início do livro e depois na reconstituição! (Como isso passou pela revisão?); a divisão do livro às vezes fica incoerente, como quando um capítulo era da Becca e o narrador acompanhava Jack e Brad, por exemplo; a figura do detetive dedicado do interior é exagerada e a imagem dos investigadores de fora no papel de vilões é caricata.
O alvoroço em torno da obra, com certeza, foi um problema de marketing.
São poucas as subtramas e devido aos poucos personagens a lista de suspeitos fica limitada, além da essência do crime que é ainda mais limitante (!).
Tem a pouca importância na reviravolta a revelação do segredo da repórter se transformando em um detalhe narrativamente fraco. O tema é importante para ser discutido, mas sem relevância para a obra ficou forçado.

Por fim a sensação de que toda a narrativa se apoia em dois fatos (o que não foi suficiente para que a história se sustentasse) e que o autor poderia ter contado a história em 100 páginas.

Se você busca algo inovador esse livro não é para você,  A Garota do Lago é mais do mesmo :p


Abraços Literários e até a próxima.


quarta-feira, 22 de maio de 2019

Hostis


                                                                             


O gênero western se desenvolveu como um dos mais importantes para o cinema americano em específico, e para a sétima arte como um todo. Diversos diretores revisitam e fazem a releitura da temática usando uma história sobre o passado para falar sobre o presente.

É exatamente isso que ocorre em Hostis, escrito e dirigido por Scott Cooper que nos transporta para 1892 no Oeste americano para testemunhar a última missão de um soldado.
A história acompanha o capitão Joseph Blocker (Christian Bale), que é obrigado a escoltar o chefe Yellow Hawk (Wes Studi) e sua família para o estado de Montana. Seria só mais um trabalho de campo se ele não tivesse sido o responsável pela prisão do chefe e não o odiasse pela morte de vários amigos seus em batalha.

Blocker dedicou 20 anos de serviço caçando, matando e prendendo nativos americanos, portanto, levar um de seus rivais, garantindo a sua segurança, não é uma tarefa fácil, nem do ponto de vista logístico, nem da moral do personagem, envolvendo conflito de dever e ética. E esse conflito fica evidente na atuação de Christian Bale com uma performance forte que evidencia uma raiva contida que cresce no personagem, explodindo em momentos de violência. E é ele também quem protagoniza os diálogos mais impactantes revelando sempre mais de sua personalidade repleta de camadas.
Acompanhado por um grupo heterogêneo de soldados: outro veterano, um soldado negro que se destaca pelo fato da história se passar 30 anos depois da abolição da escravatura nos Estados Unidos, além de novatos, um francês e um formado em West Point, despreparados para a missão.

A fotografia é sensacional com paisagens magníficas e uma sucessão de trajetos que colocam os personagens como parte da natureza e em outros momentos diminuídos pela grandeza dela.
A caminhada mostra que o ser humano é hostil de maneira geral: Do ponto de vista dos soldados, os índios são o violento inimigo que impede o desenvolvimento e pela ótica dos nativos, os vilões são os desbravadores que tomam para si as terras onde eles viviam.

Surgem no caminho muitas adversidades, bem como Rosalee Quaid (Rosamund Pike), que viu toda a família ser dizimada por uma das tribos indígenas, o que acrescenta novas camadas à história.
A atuação de Rosamund Pike é impactante e a atriz rouba a cena sempre que aparece.

O diretor Scott Cooper entrega um entretenimento como convém à sétima arte, mas sem deixar de lado a arte que deve compor o entretenimento.
Hostis” se coloca como um western moderno e de qualidade.
Um filme com grandes e inspiradas atuações, uma história interessante, fotografia extraordinária e um roteiro escrito com maestria.
Simples em seu conceito e elaborado em seu desenvolvimento, é uma película que vale muito a pena ser vista especialmente se você, assim como eu, é fã do gênero.

Abraços Literários e até a próxima


quarta-feira, 15 de maio de 2019

A Assombração da Casa da Colina


                                                                               


Sinopse- Considerada uma das melhores histórias de terror do século XX, A Assombração da Casa da Colina promete calafrios aos seus leitores. Vista por mestres como Stephen King e Neil Gaiman como a rainha do terror, Shirley Jackson entrega um livro perturbador sobre a relação entre a loucura e o sobrenatural.
Sozinha no mundo, Eleanor fica encantada ao receber uma carta do dr. Montague convidando-a para passar um tempo na Casa da Colina, um local conhecido por suas manifestações fantasmagóricas.
O mesmo convite é feito a Theodora, uma “sensitiva”, e Luke, o herdeiro da mansão.
Mas o que começa como uma exploração bem-humorada se transforma em uma viagem para os piores pesadelos de seus moradores.
Com o tempo, fica cada vez mais claro que a vida e a sanidade de todos está em risco.


A Assombração da Casa da Colina de terror mesmo não tem nada :p o que temos é uma pegada de suspense psicológico.

A narrativa gira em torno do antropólogo Dr. John Montague que quer escrever uma obra definitiva sobre causas e consequências de transtornos psíquicos em uma casa conhecida como assombrada.
Para isso ele aluga um imóvel famoso por episódios inexplicáveis e planeja passar uma temporada lá na companhia de convidados cujos perfis possam ser útil à pesquisa.
Obviamente, escolhe pessoas com alguma desordem psicológica: a pertubada Eleanor, a sensitiva Theodora e um dos herdeiros da casa, Luke.

Durante boa parte da obra a autora descreve a casa, desde quem a construiu até a atual proprietária, a Sra. Gloria Sanderson. Infelizmente o enredo não aproveita as histórias lá vividas.
A autora tem uma boa escrita e se empenha na construção do psicológico de cada personagem, mas quase não usa as informações que ela mesma plantou desperdiçando camadas que poderiam criar personagens bem construídos e instigantes.

Há um clima de tensão pela expectativa criada de que algo assustador acontecerá a qualquer instante (e que não acontece :p).
Acho que a ideia seria mais interessante se o grupo realmente vivenciasse as experiências que “imaginavam” ter.
Tudo vira uma grande confusão onde nada faz sentido.
Talvez a proposta da autora fosse criar uma interpretação dúbia sobre existir assombração na casa ou tudo não passar de imaginação da mente dos convidados, mas não funcionou e o término rápido da leitura piorou ainda mais a situação.

"A casa da colina, desprovida de sanidade, se erguia solitária contra os montes, aprisionando as trevas em seu interior; estava desse jeito havia 80 anos e talvez continuasse por mais 80.”

A protagonista dessa história no fim das contas é a Casa, que de tão mencionada torna-se o quinto morador.
Nada nela soa agradável ou convidativo e de certa maneira parece que foi feita para aprisionar quem ali entra. 
Na narrativa a autora argumenta que uma assombração não proporciona um mal físico nem traz perigo quanto a integridade corporal. Ela é descrita como letal, descobre sua fraqueza, aquela que você nem sabia que existe e usa para atingi-lo.
O livro não é um terror com fantasmas, espíritos ou sobrenatural, acho importante esclarecer para que o leitor do gênero não se decepcione. A assombração é o que a casa à tona de mais sombrio que temos dentro de nós mesmos.
                                                                            

Clássico da literatura de terror teve uma “livre adaptação” com a série “A Maldição da Residência Hill” na Netflix onde traz várias referências à obra.

Abraços Literários e até a próxima.





domingo, 12 de maio de 2019

Feliz Dia das Mães



Parabéns à todas as mamães, e quando digo mães, não me refiro apenas à condição biológica de gerar e trazer um ser humano ao mundo, mas, sobretudo à capacidade de amar concebida em seus corações.


Ela tem a capacidade de ouvir o silêncio.
Adivinhar sentimentos.
Encontrar a palavra certa nos
momentos incertos.
Nos fortalece quando tudo ao
nosso redor parece ruir.
Sabedoria emprestada dos deuses
para nos proteger e amparar.
Sua existência é em si um ato de amor.
Gerar, cuidar, nutrir.
Amar, amar, amar e mais amar!
Amar com um amor incondicional.
Afeto desmedido e incontido.
Mãe é um ser infinito.


Feliz Dia das Mães!!!!!


Abraços Literários, beijos poéticos e até a próxima.