Sinopse: “Cidades de Papel” é uma história sobre amadurecimento, centrada
em Quentin (papel de Nat Wolff) e em sua
enigmática vizinha Margo (interpretada pela modelo britânica Cara Delevingue) que
gostava tanto de mistérios, que acabou se tornando um.
Depois de levá-lo a uma noite de aventuras pela cidade,
Margo desaparece, deixando para trás pistas para o amigo decifrar. A busca
coloca Quentin e seus amigos em uma jornada eletrizante. Para encontrá-la,
Quentin deve entender o verdadeiro significado de amizade – e de amor.
E quanto mais sabe sobre Margo, menos ela se parece com a
garota idealizada por ele ...
Não tenho nenhum problema com obras destinadas aos
adolescentes, muito pelo contrário, uma boa obra, que encanta, instiga, prende a
atenção do começo ao fim, faz refletir, te conduz para as páginas do livro ou
para as cenas do filme, não importa se é
destinada para uma criança, um adolescente, um adulto ou para um idoso!
Me encantei com Cidades de Papel, filme
baseado na obra homônima de John Green.
Na minha opinião é uma obra destinada a todos
os que gostam de um excelente entretenimento.
Antes de mais nada não vá esperando encontrar algo parecido
com A Culpa é das Estrelas.
Enquanto ACEDE é um drama romântico sobre dois jovens com
câncer, Cidades de Papel pode ser descrito como uma “dramédia romântica”.
Este é muito
diferente daquele, de todas as formas possíveis.
Estamos todos tão acostumados a franquias (e aqui cabe um
Afe! Porque eu detesto esse negócio de 2, 3, 4, 5, 6 ... e ainda tem os finais
divididos em DUAS partes! Mais um AFE, dessa vez em Caps Lock) que é surpreendente
que aqui não se trata de uma série de filmes.
Cidades de Papel é uma história que não tem relação com
ACEDE.
O filme é uma mistura de Garota Exemplar (sem assassinato)
e Little Miss Sunshine (sem a van amarela) rsrsrs
Tem caça ao tesouro
(sem o tesouro), mistério, road movie (quando
os personagens cruzam o país de ponta a ponta em uma longa viagem de
carro), song movie (com trilha sonora)
com uma pegada de “As Vantagens de Ser Invisível”.
E ainda tem cartografia, para quem curte aqueles mapas
antiguinhos, hiper fofis com suas
tachinhas coloridas. VC tem literalmente
a definição para Cidades de Papel: Uma cidade que existe apenas em mapas para
localizar violações de copyright ou falsificação de mapas.
Recomendadíssimo para pessoas de todas as
idades!
Abraços Literários e até a próxima.