Desde 2000, a Pantone, (aqui) instituto considerado autoridade mundial em cores
divulga uma cor para simbolizar o ano.
O
Living Coral, 16-1546, foi escolhido como a cor de 2019.
Segundo a Pantone, a
cor que é vibrante e também suave, nos acolhe reconfortando num ambiente em constante transformação.
Reagindo às
investidas da tecnologia digital e a consolidação da mídia social
em nossas vidas, passamos a procurar experiências autênticas e
imersivas que permitem simultaneamente a conectividade e a
intimidade.
A natureza
envolvente do Living Coral 16-1546,
nos encoraja a ter atitudes espontâneas, simbolizando a busca pela
alegria e por otimismo.
O Living
Coral irradia familiaridade e vida, assim como a
encontramos na natureza, onde fica escondida, por baixo do oceano.
Esta cor energizante que enfeitiça o nosso olhar colocada no centro de nosso ecossistema vívido e cromático, evoca um caleidoscópio de cores diversas que
são resguardadas pelas paredes de corais.
Procurei por quase
toda a estante e não tenho nenhum livro nessa tonalidade entre o rosa e o laranja :(
Então selecionei três livros com capas em tons, meio
laranja claro, meio damasco ou meio pêssego, fica valendo a intenção combinado????
Apresentação
da Poesia Brasileira
Uma das
capas mais lindas é essa caprichada da Cosac Naify nessa
edição do livro de Manuel Bandeira sobre a poesia brasileira.
Este
volume, na verdade, são dois livros em um.
A primeira parte traz um panorama crítico dos poetas, escolas e movimentos que marcaram a poesia no país, de José de Anchieta ao Concretismo. Bandeira revaloriza obras esquecidas, acompanha com interesse a produção dos nomes que despontavam, como Drummond e Vinicius e faz questionamentos às vezes polêmicos.
A primeira parte traz um panorama crítico dos poetas, escolas e movimentos que marcaram a poesia no país, de José de Anchieta ao Concretismo. Bandeira revaloriza obras esquecidas, acompanha com interesse a produção dos nomes que despontavam, como Drummond e Vinicius e faz questionamentos às vezes polêmicos.
A
segunda parte se organiza como uma antologia, gênero em que Bandeira
se tornou perito: 125 poemas de 55 poetas, dos grandes clássicos
como a "Canção do exílio" e o "Navio Negreiro"
aos achados bandeirianos como os bissextos Pedro Nava e Pedro Dantas,
chegando até Augusto de Campos e Ferreira Gullar.
A edição traz seleção iconográfica da Biblioteca de José Mindlin.
A edição traz seleção iconográfica da Biblioteca de José Mindlin.
O
último voo do flamingo
Eu
gosto de quase todas as capas da coleção do Mia Couto; mas essa é
especialmente linda
e a
narrativa demonstra o enorme talento do autor em jogar
com as palavras fazendo poesia
tanto do que dói como do que causa contentamento de uma forma única
numa história cheia de metáforas, críticas e ironia, o compromisso
com o resgate de uma nova visão sobre a sua terra.
Depois
de um longo tempo de guerra civil, soldados das Nações Unidas estão
em Moçambique para acompanhar o processo de paz. O romance narra
estranhos acontecimentos de uma vila imaginária, Tizangara, onde militares da ONU começam a explodir subitamente.
Retalhos
Uma das
graphic novels mais premiadas dos últimos tempos, Retalhos é um
relato autobiográfico da vida no meio-oeste americano.
Thompson retrata sua própria história, da infância até o início da vida adulta, numa cidadezinha no centro dos Estados Unidos, que parece estar sempre coberta pela neve.
Seu crescimento é marcado pelo temor a Deus - transmitido por sua família, seu colégio, seu pastor e as trágicas passagens bíblicas que lê -, que se interpõe contra seus desejos, como o de se expressar pelo desenho.
Ao mesmo tempo ele descreve a relação com o irmão mais novo. Conforme amadurecem, os irmãos se distanciam, episódio narrado com sensibilidade pelo autor.
Com a adolescência, seus desejos se expandem e acabam tomando forma em Raina - uma garota de alma poética e impulsiva, quase o oposto de Thompson - com quem começa a relação que mudará a visão que ele tem da família, do futuro, de Deus, e, enfim, do próprio amor.
Thompson retrata sua própria história, da infância até o início da vida adulta, numa cidadezinha no centro dos Estados Unidos, que parece estar sempre coberta pela neve.
Seu crescimento é marcado pelo temor a Deus - transmitido por sua família, seu colégio, seu pastor e as trágicas passagens bíblicas que lê -, que se interpõe contra seus desejos, como o de se expressar pelo desenho.
Ao mesmo tempo ele descreve a relação com o irmão mais novo. Conforme amadurecem, os irmãos se distanciam, episódio narrado com sensibilidade pelo autor.
Com a adolescência, seus desejos se expandem e acabam tomando forma em Raina - uma garota de alma poética e impulsiva, quase o oposto de Thompson - com quem começa a relação que mudará a visão que ele tem da família, do futuro, de Deus, e, enfim, do próprio amor.
Retalhos
traz as dores e as paixões dos melhores romances, mas
dentro de uma linguagem gráfica própria e original.
E vocês o que
acharam da cor que a Pantone escolheu pra 2019?
Qual desses livros
vocês já leram ou gostariam de ler?
E qual livro com
capa coral vocês indicam a leitura?
Abraços Literários
e até a próxima.
As capas são lindas, mas a do livro do Manuel Bandeira me ganhou hehehe.
ResponderExcluirBeijo Luli !
| Afonso Padilha . Detalhadamente - Instagram |
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| Afonso Catioro - Instagram |
| O Blog Que Não é Blog |
Luli, que post mais legal! Eu fiquei muito feliz com a escolha do living coral pois eu amo essa tonalidade. Amei as capas e essa da "Apresentação da Poesia Brasileira" é realmente lindíssima. Tenha um ótimo dia, beijos!
ResponderExcluirBlog Paisagem de Janela
www.paisagemdejanela.com
Não sou fã dessa cor.
ResponderExcluirAdoro é o roxo. O lilás.
Haverá capa roxa(risos)algum dia?
Mas a capa de livro mais bonita é "Retalhos".
E por ser autobiográfica, aí fiquei mais encantada.
será a cor dese verão. eu prefiro mais definido o laranja. esse do mia couto eu não li. beijos, pedrita
ResponderExcluirOi, Luli!
ResponderExcluirUma pena, né?! Aquele esmalte é tão lindo...
Acho que também não tenho nenhum livro com a capa na cor Living Coral (que, aliás, é um tom que eu amo)! hehehe! Tenho em laranjão. Gostei dessa seleção de capas! Minha favorita é a "O Último Voo do Flamingo". E fiquei curiosa pra ler "Apresentação da Poesia Brasileira"! ;D
Ótima sexta!
Beijo! ^^
Luli essa cor Coral é linda Luli amei as capas dos livros da cor, Luli bjs.
ResponderExcluirNão li nenhum deles, mas esse primeiro de poesias me atraiu muito.
ResponderExcluirNão gosto nem desgosto da cor, rs.
Beijos/Kisses.
Anete Oliveira
Blog Coisitas e Coisinhas
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Eu gostei bastante de "A Grande Escolha".
ResponderExcluirhttps://cinema-filmeseseriados.blogspot.com/2018/04/a-melhor-escolha.html
Bjs
eu adorei a escolha da pantone pra esse ano, acho coral uma cor mt linda e ja amei ver os livros com essa cor que vc escolheu
ResponderExcluirwww.tofucolorido.com.br
www.facebook.com/blogtofucolorido
Gostei da escolha da cor. O coral é uma cor linda e energizante
ResponderExcluirE os livros que nos apresenta são fascinantes minha amiga
Beijos e um feliz domingo
Ei Luli, eu amei a escolha da cor para esse ano, ela vai bem em ambientes, na moda, na make e até em capas de livros!
ResponderExcluirEu andei lendo semanas atrás sobre a cor, e em alguns artigos dizia que é um tom que remete ao passado, as décadas de 50 e 60, isso me fez ficar mais apaixonada ainda por ela haha.
Eu gostei muito da capa do livor Retalhos, a história também parece ser bem legal ^^
bjs
Ariadne ♥
De volta ao retrô | Facebook | Instagram
Eu gosto dessa cor, fica perfeito na decoração e maquiagem.
ResponderExcluirAinda não li nenhuma dessas obras que citou.
Estou com uma Pesquisa de Público no blog e convido você para participar.
big beijos,
Lulu
www.luluonthesky.com
Amei a escolha dessa cor!
ResponderExcluirwww.achatadebatom.com
Esse tom de laranja é bem bonito.Achei a filosofia por trás desaar cor muito bonita.Eu estou em uma fase buscando ser mais otimista .
ResponderExcluirGostei da capa de "Retalhos".
Beijos
Meu mundinho quase perfeito