Há duzentos anos nascia um clássico. No ano
de 1816 em uma noite chuvosa na suíça, a inglesa Mary Shelley, trancafiada em
Genebra por conta do mau tempo, rabiscava num pedaço de papel o que se tornaria
um mito.
A namorada do poeta inglês Percy Bysshe Shelley apostou com
o futuro marido quem conseguiria escrever o melhor enredo. Nasceu, então, 'Frankenstein’, ou 'Moderno Prometeu’, um tipo de obra
tão surpreendente, inovadora e bem escrita que gera discussões e se mantém
atual até os dias de hoje.
Esta é a versão mais conhecida de
como surgiu um dos maiores clássicos de todos os tempos, que inspirou inúmeras obras
literárias, teatrais, cinematográficas e televisivas ao longo dos tempos.
Diz-se também que a torturada criatura foi inspirada em
fatos reais, a partir do mistério que cercava o alquimista Konrad Dippel, um
cientista do século 17, que se especula, realizava experiências secretas e
bizarras para tentar reanimar o corpo humano.
Dippel morava no castelo Frankenstein, na Alemanha, e por
isso as histórias da época diziam que ele assinava o termo “von Frankenstein”.
O fato é que nunca houve nenhuma citação de Mary sobre o
folclore Konrad Dippel, mas há relatos de que ela teria ouvido a história durante o tempo em que passou na Suíça.
E Victor Frankenstein, convenhamos, gera comparações com
Dippel suficientes para se considerar tais afirmações.
Vale destacar que a autora não se inspirou apenas nos lugares, mas
também no espírito do local, especialmente o do filósofo Jean-Jacques Rousseau,
natural de Genebra. “A criatura explica no livro que ele nasceu bom, mas a
rejeição da sociedade o transformou em mau. Essa é a essência de Rousseau.”
Pouco importa de onde veio a inspiração de Mary,
Frankenstein criou um novo gênero de terror e foi um marco na cultura
ocidental. Tanto que novas versões de
sua história continuam a aparecer, dando os mais inusitados toques a este
impressionante conto. Prova disso é o recente filme 'Victor Frankenstein',
estrelado pelo eterno Harry Potter, Daniel Redcliffe, e o novo professor Xavier
da franquia 'X-Men’, James McAvoy.
A editora Landmark conhecida por relançar
clássicos acaba de colocar no mercado a primeira versão de Frankenstein em
edição comentada e bilíngue (inglês-português).
A primeira versão para as telonas da história de Mary
Shelley, Frankenstein, surgiu em
1931, um curta de pouco mais de 10 minutos, dirigido por J. Searle Dawley.
Frankenstein, o filme considerado o maior
clássico de Frankenstein veio 20 depois.
A Universal Studios adaptou
a história, chamou o diretor James Whale e cunhou a eterna figura do monstro
com a cabeça quadrada com parafusos. A obra levou os fãs à loucura e se tornou
um estrondo.
A Noiva do Frankenstein (1935)- O
sucesso em 1931 foi tanto que ganhou uma sequência tendo como foco a criação de
uma companheira para o monstro, com Elsa Lanchester no papel da versão feminina
da criatura. O longa foi refilmado em 1985, como 'A Prometida’.
O Filho de Frankenstein (1939)- E já que
a franquia era um sucesso surgiu novamente em um intervalo de quatro anos, 'O
Filho de Frankenstein’. O longa que fechou a trilogia da Universal mostra o
filho do Dr. Frankenstein de volta ao local onde tudo começou, na tentativa de
ressuscitar o monstro e transformá-lo numa criatura boa.
O Jovem Frankenstein (1974)- Como
a maioria dos filmes de sucesso, Frankenstein ganhou diversas sátiras, sendo
considerada a melhor e mais engraçada delas a de 1974 que apresentava um
doutor atrapalhado e contou no elenco
com os hilários Gene Wilder e Peter Boyle.
Frankenstein de Mary Shelley (1994)- Considerado
a melhor adaptação do livro de 1818, o filme conta com um elenco de peso:
Robert De Niro na pele do Monstro, Kenneth Branagh como o doutor e Helena
Bonham Carter no papel da jovem Elizabeth.
Frankenweenie (2012) (fofo fofo fofo 1000 vezes owm)- Tim
Burton também deu sua contribuição para a sétima arte em uma das adaptações
mais inusitadas da história de Mary Shelley. Na animação, também de Burton, de
1984, o Monstro é criado por um garoto a partir do cadáver de seu cachorrinho.
O público aprovou e o longa foi indicado ao Oscar em sua categoria.
Victor Frankenstein (2015)- O
mais recente filme sobre o ser criado em laboratório tem sua história contada a
partir de Igor (Daniel Radcliffe), o jovem e perturbado assistente do Dr.
Frankenstein (James McAvoy) — até então, apenas um estudante de medicina.
No próximo post vamos resenhar essa última adaptação cinematográfica do
querido monstro.
Até lá e abraços literários!
adoro filmes de frankenstein. beijos, pedrita
ResponderExcluirFrankenstein é mesmo um clássico, gosto bastante :)
ResponderExcluirBeijinhos ...
Guloso qb
Não li o livro, mas assisti o filme Frankstein de Mary Shelley.
ResponderExcluirbig beijos
Eu adoro a História dele... amei o desenho fofo hehe.
ResponderExcluirBeijo !
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Oi Luli!
ResponderExcluirEu trouxe o bolo e vim p/filar um cafezinho, mas fiquei com medo do FRANKENSTEIN e voltei kkkk
Brincadeirinha!
Eu adorava ver os filmes de Frankentein, os que vc mostra de 2012 e 2015 eu ainda não vi, mas fiquei curiosa.
Bjsssss
Que legal seu post. Gostei das diferentes versões. :P
ResponderExcluirSeguindo o blog!
Beijos,
Postando Trechos
Olá
ResponderExcluirEu ficava arrepiada quando via o monstro frank, crus credo nem dormia direito,
depois foram usando o personagem em animações infantis e até me afeiçoei coma figura bizarra dele.
beijinhos e bom fim de semana.
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Acho que vi todas as versões que já fizerem sobre esse personagem, e sinceramente eu adoro esse tipo de filme e livro! São os meus favoritos!
ResponderExcluirBjos ❤ 😍