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domingo, 11 de fevereiro de 2018

Especial Oscar 2018: Adaptações Literárias-

                                                                             


Se vocês, assim como eu, não são muito fãs de folia, junte-se a nós no bloco dos unidos do sofá e vamos colocar em dia a leitura ou nos acabar nas poltronas dos cines maratonando os “oscarizáveis” que vão disputar a estatueta no dia 04 de março.
Ou melhor ainda, as duas coisas juntinhas, já que são muitos os filmes indicados que são adaptações literárias. Vamos conferir?



Dunkirk, a resenha vocês viram aqui 
 está sendo novamente exibido nas telonas depois das oito estatuetas as quais foi indicado: filme, diretor, montagem, edição de som, mixagem de som, trilha sonora e direção de arte.
Ao contrário dos demais, e com exceção de A Forma da água, foi o filme que deu origem ao livro baseado no roteiro da película.
Vale ressaltar que Dunkirk é um dos grandes favoritos nas categorias técnicas, onde deve disputar cada estatueta até a hora do com Blade Runner 2049.




A Forma da água – Guillermo Del Toro e Daniel Kraus
Assim como Dunkirk, o livro surgiu depois do filme e não é uma adaptação como geralmente ocorre.
Durante o período da Guerra Fria, um ser, meio homem e meio anfíbio é encontrado e levado para um laboratório onde é mantido em cativeiro. Ali são feitas experiências e torturas até que uma faxineira que trabalha no local e é muda se apega ao ser fantástico e cria um plano para salvá-lo.
A obra está na pré-venda no Brasil pela Editora Intrínseca.
O longa recebeu 13 indicações no total: filme, diretor, atriz, roteiro original, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, mixagem de som, edição de som, trilha sonora, design de produção, fotografia,  figurino e (ufaaaaaa) edição.




Mudbound – Lágrimas Sobre o Mississipi – Hillary Jordan
Lançado pela Arqueiro, a obra é narrada por diversos personagens, entre eles uma mulher que vive em uma situação de extrema pobreza com a família, e se muda para uma fazenda do Mississippi, onde a situação também não é das melhores.
O filme será distribuído pela Netflix, com lançamento no dia 15 de fevereiro no Brasil.
Concorre ao Oscar em roteiro adaptado, atriz coadjuvante, fotografia e canção.




Victoria & Abdul – Shrabani Basu
Baseada em fatos reais conta a história da amizade entre a rainha Victoria, da Inglaterra, e um serviçal indiano chamado Abdul. Tudo começou quando um dia ele foi servi-la e olhou para ela, coisa que na época (e talvez ainda hoje) não podia. A história foi descoberta por uma jornalista, anos depois enquanto pesquisava sobre o tempero curry e os costumes da Índia. Infelizmente  o livro não foi traduzido para o Brasil. O filme concorre ao Oscar nas categorias de melhor figurino e melhor maquiagem e cabelo.




O Destino de uma Nação – Anthony McCarten
O livro, baseado em fatos reais, é escrito pelo roteirista do filme e foi lançado no Brasil pela Editora Planeta, pelo selo Crítica. O filme concorre à premiação nas categorias de ator, design de produção, fotografia, figurino e melhor maquiagem e cabelo.
A narrativa se passa durante a Segunda Guerra Mundial e conta a história de Winston Churchill. Prestes a encarar um dos seus maiores desafios que é assumir o cargo de Primeiro-Ministro do Reino Unido ele sofre pressão para fazer um acordo de paz e teve a difícil missão de comandar enquanto Hitler tentava invadir a Inglaterra.




A Grande Jogada – Molly Bloom
Romance autobiográfico, no Brasil publicado pela Intrínseca, que conta como uma mulher se tornou a rainha do pôquer nos Estados Unidos, realizando grandes jogadas ilegais, até ser detida pelo FBI. Dois de seus clientes famosos eram Leonardo DiCaprio e Ben Affleck.
O filme concorre na categoria de melhor roteiro adaptado.




Me Chame Pelo Seu Nome – André Aciman
Mais um livro da Intrínseca que foi adaptado para as telonas.
Se passa no norte da Itália, em 1983 e conta a história de Elio, um jovem de 17 anos que mora com os pais em uma pequena vila e se envolve com um estudante de pós-graduação que chega ao local para passar uns dias como assistente de pesquisa de seu pai.
No Oscar, a obra concorre como melhor filme, melhor ator, melhor roteiro adaptado e melhor canção.




All The Money In The World – John Pearson
Outra história baseada em fatos reais. O livro conta o sequestro do neto adolescente John Paul Getty 3º, na Itália, em 1973, neto de um magnata do petróleo nos Estados Unidos. Os criminosos pediram milhões pelo resgate do jovem, mas o avô se recusou a pagar.
O livro só vai ser lançado no Brasil em fevereiro, pela Editora HarperCollins.
O filme foi indicado ao Oscar na categoria melhor ator coadjuvante, com Christopher Plummer.
O interessante é que quem gravou as cenas originalmente desse papel foi  Kevin Spacey substituído após ter recebido denúncias de assédio e confessar.




Blade Runner – Philip K. Dick
Esse clássico da ficção científica ganhou mais uma versão, estrelado por Ryan Gosling e Harrison Ford.
O longa foi indicado ao Oscar nas categorias de fotografia, efeitos visuais, mixagem de som, edição de som e direção de arte.




O Touro Ferdinando – Munro Leaf
Essa adorável e ultra fofíssima história infantil que foi indicada como melhor animação tem como personagem principal um touro calmo, gentil e delicado que por ser grande e forte é confundido com um naimal perigoso e capturado para participar de touradas em Madrid.
O longa foi dirigido pelo brasuca Carlos Saldanha, que já trabalhou em “A Era do Gelo” e também dirigiu “Rio”.




A Bela e a Fera
VCS viram a resenha aqui
Esse clássico dos contos de fadas não ficou de fora do Oscar.
O filme em live action, estrelado por Emma Watson, foi indicado como melhor design de produção e melhor figurino.




Wolverine – O Velho Logan
Mais um clássico, dessa vez das HQ’s, foi lembrado pela Academia. 
Logan que emocionou concorre como melhor roteiro adaptado.




O Planeta dos Macacos – Pierre Boulle
O terceiro filme dessa adaptação cinematográfica, cuja resenha vocês conferem aqui, mostra o momento que os macacos dominaram a Terra.
O longa foi indicado para melhores efeitos visuais.




Extraordinário – R.J. Palacio
Auggie Pullman é um garoto que nasceu com uma deformidade facial, o que fez com que passasse por 27 cirurgias plásticas. Aos 10 anos, ele frequentará uma escola regular, como qualquer outra criança, pela primeira vez. No quinto ano, ele precisa se esforçar para conseguir se encaixar em sua nova realidade
A história de Auggie concorre como melhor maquiagem e cabelo.




Star Wars – The Last Jedi – Michael Reaves e Maya Kaathryn Bohnhoff
A saga queridinha de todos foi indicada em melhor edição de som, melhor mixagem, melhor trilha sonora e melhores efeitos visuais.


E aí já fizeram suas apostas sobre quem serão os vencedores???
Quem vai dar palpites e pitacos sobre quem levar mais estatuetas?????
Se interessaram por algum dos livros?????
E por quais filmes????

Abraços Literários e até a próxima.


                                                                                     

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Kazuo Ishiguro- Prêmio Nobel de Literatura em 2017

                                                                                 

Kazuo Ishiguro nasceu em Nagasaki, no Japão, em 1954, e mudou-se para a Inglaterra aos cinco anos. Ganhou o prêmio Nobel de Literatura em 2017 no último dia 5.
É autor de sete livros, entre eles Os vestígios do dia, vencedor do Booker Prize, e Não me abandone jamais, ambos com  adaptações para o cinema.



Os Vestígios do Dia


O mordomo Stevens, já próximo da velhice, vai ao encontro de miss Kenton, antiga companheira de trabalho. Em viagem de carro pelo interior da Inglaterra, ele relembra as três décadas dedicadas à casa de um nobre britânico, lord Darlington,hoje ocupada por um milionário norte-americano e reflete sobre a profissão e o papel dos mordomos na história britânica. Num estilo contido, o narrador-protagonista acaba por revelar aspectos sombrios da trajetória do ex-patrão,simpatizante do nazismo, ao mesmo tepo eque deixa escapar sentimentos pessoais em relação a miss Kenton reprimidos durante anos.
O romance recebeu o Booker Prize 1989 e virou filme de prestígio.
A edição traz o conto inédito "Depois do anoitecer".



Não Me Abandone Jamais


Kathy, Tommy e Ruth são clones criados para doar órgãos. Tendo esse cenário de ficção científica por pano de fundo, e o triângulo amoroso como gancho, o autor fala de perda, de solidão e da sensação que às vezes temos de já ser "tarde demais". Finalista do Man Booker Prize 2005.

Kathy tem 31 anos e está prestes a encerrar sua carreira de cuidadora. Enquanto relembra o tempo que passou em Haisham, um internato inglês que dá enfase às atividades artísticas.
No entanto esse local idílico esconde uma terrível verdade. Todos os alunos são clones, produzidos com a única finalidade de servir como peças de reposição. Assim ao se tornarem adltos, e depois de terem cumprido um período como cuidadores, terão o mesmo destino – doar seus órgãos até “concluir”.
Embora à primeira vista pareça um sci-fi, o livro lança mão desses doadores em tudo parecidos com nós, para falar da existência, da solidão e da desilusão onde, vez ou outra, nos sentimos prestes a atolar.



O Gigante Enterrado

Em seu primeiro romance em dez anos, Kazuo envereda pelo universo da fantasia para abordar temas universais como o amor, a guerra e a memória.

Uma terra marcada por guerras e amaldiçoada por uma misteriosa névoa do esquecimento.
Uma população desnorteada diante de ameaças múltiplas.
Um casal que parte numa jornada em busca do filho e no caminho terá seu amor posto à prova.
Será nosso sentimento forte o bastante quando já não há reminiscencias da história que nos une?
Épico arturiano, o romance envereda pela fantasia e se aproxima do universo de George R.R.Martin e Tolkien, comprovando a capacidade do autor de se reinventar a cada obra.



Noturnos

Aqui Kazuo Ishiguro narra histórias tocantes e divertidas sobre o contraste entre a genialidade e as exigências cotidianas de instrumentistas e amantes da música, em lugares como Veneza, Londres e Estados Unidos.
Nessa reunião de cinco narrativas o autor deixa de lado a solenidade distendida dos romances para dedicar-se à concisão, à leveza e ao humor concentrado do gênero curto.

Tony Gardner, um velho crooner americano, já não desfrutado mesmo prestígio, mas para o jovem músico Jan ainda é um ícone. O consagrado cantor o surpreende ao convidá-lo para uma parceria inusitada.
Um professor de inglês que vive na Espanha, amante dos standards americanos, vai a Londres visitar um casal de amigos, e se descobre numa roda viva de ressentimentos e neuroses.
Na mesma cidade um músico procura emprego em uma banda, mas decide recuperar a inspiração nas colinas britânicas.
Um saxofonista competente se rende à ideia de fazer uma plástica facial em Beverly Hills para entrar para o primeiro time da música.
Um violoncelista húngaro procura se estabelecer na Itália,mas acaba seduzido por uma viajante americana.
Nessas histórias emoções suscitadas por melodias convivem com as limitações do mundo da música. Se o poder de tocar o sentimento faz dos músicos seres próximos da genialidade, as exigências do senso comum e da profissionalização os submetem a situações muitas vezes absurdas e inimagináveis.


E aí o que vocês acharam do ganhador do Nobel de Literatura deste ano bebês?
Leram algum de seus livros??
Assistiram algumas das adaptações para as telonas??
Confesso que gostei beeeeeeeeeeem mais do que Bob Dylan que ganhou no ano passado e praticamente esnobou o prêmio.
Ishiguro tem uma maneira única de abordar temas universais e atemporais como memória, amor, autoilusão e a passagem do tempo.
A Academia Sueca explicou que ele foi o escolhido pois “em seus romances de grande força emocional, revelou o abismo sob nossa sensação ilusória de conexão com o mundo”.
Uma excelente definição para sua literatura sutil.

Abraços Literários e até a próxima.




segunda-feira, 20 de junho de 2016

Cine Clube #22: Victor Frankenstein

                                                                                      



Essa releitura do clássico “Victor Frankenstein” novamente mexe com o mito da criação e o imaginário dos fãs, só que, agora, a criatura assume uma posição periférica na trama.
A narrativa é centrada em Igor, assistente do Dr. Victor Frankenstein.
Daniel Radcliffe (o eterno Harry Potter) interpretou Igor e o Dr. Victor Frankenstein é interpretado por James McAvoy (o jovem Charles Xavier de “X-Men”).
A trama começa (e termina) com voice over, aquela voz feita para os espectadores, fora do mundo das imagens, caso do protagonista que narra sua própria história.
Igor vivia num circo, era corcunda e trabalhava como palhaço, sendo explorado pelos donos do local, conhecendo do mundo humilhação e sofrimento. Apaixonado pela trapezista, Lorelei (interpretada por Jessica Brown Findlay) que sofreu um acidente e foi salva por ele que possuía excelentes conhecimentos e grande talento para anatomia. Nesse acidente, ele conhece Victor Frankenstein, que o tira do circo, “cura” sua corcunda e proporciona uma vida nova ao ex-palhaço.
No transcorrer da trama Igor percebe que Frankenstein tem um projeto ambicioso: trazer os mortos de volta à vida e, para isso trabalha determinado em apresentar à ciência uma criatura feita a partir de pedaços de corpos de animais mortos.
Victor considerado um excêntrico e obsessivo cientista enfrenta a ira do inspetor Turpin (interpretado por Andrew Scott) que investiga o caso e tenta de qualquer maneira detê-lo.
Essa nova leitura de Frankenstein traz alguns elementos interessantes como
James McAvoy, que fez um perturbado Victor Frankenstein, e Daniel Radcliffe, que vive um angustiado Igor, mas ficou à sombra de McAvoy. Outro que se destacou foi Andrew Scott, em uma interpretação contida, mas com explosão emocional no momento certo.
Na história destaca-se o ateísmo declarado de Frankenstein que vê a crença como uma visão limitada do intelecto contra a religiosidade fanática do inspetor Turpin que vê as pretensões de Victor como blasfêmias. A morte rondava os dois personagens e cada um reagia a ela da sua maneira específica, de acordo com suas convicções.
O desfecho do filme foi alterado, ficando em aberto dando margem a novas perspectivas.
Dois dos pontos negativos do filme foram o pouco espaço dado à criatura e algumas finalizações psicológicas inconsistentes.
Destaque para as boas atuações, a narrativa fluída, excelente arte visual passeando entre horror e ficção, e ótima direção de Paul McGuigan diretor de alguns dos melhores episódios da série Sherlock.
No final das contas podemos dizer que Igor sim, é a “criação” de Victor.


Recomendo se VC gosta do monstro e de películas reflexivas uma vez que os temas abordados estão no centro das preocupações literárias e filosóficas da época, mas continuam atuais 200 anos depois: o progresso científico descontrolado, a relação entre a tecnologia e a biologia, a solidão e os mistérios da psicologia humana.
Aí  mora sua transcendência.


Abraços Literários e até a próxima.




quinta-feira, 16 de junho de 2016

Frankenstein, um querido monstro de 200 anos-

                                                                                    



Há duzentos anos nascia um clássico. No ano de 1816 em uma noite chuvosa na suíça, a inglesa Mary Shelley, trancafiada em Genebra por conta do mau tempo, rabiscava num pedaço de papel o que se tornaria um mito.
A namorada do poeta inglês Percy Bysshe Shelley apostou com o futuro marido quem conseguiria escrever o melhor enredo. Nasceu, então, 'Frankenstein’, ou 'Moderno Prometeu’, um tipo de obra tão surpreendente, inovadora e bem escrita que gera discussões e se mantém atual até os dias de hoje.
Esta é a versão mais conhecida de como surgiu um dos maiores clássicos de todos os tempos, que inspirou inúmeras obras literárias, teatrais, cinematográficas e televisivas ao longo dos tempos.
Diz-se também que a torturada criatura foi inspirada em fatos reais, a partir do mistério que cercava o alquimista Konrad Dippel, um cientista do século 17, que se especula, realizava experiências secretas e bizarras para tentar reanimar o corpo humano.
Dippel morava no castelo Frankenstein, na Alemanha, e por isso as histórias da época diziam que ele assinava o termo “von Frankenstein”.
O fato é que nunca houve nenhuma citação de Mary sobre o folclore Konrad Dippel, mas há relatos de que ela teria ouvido a história  durante o tempo em que passou na Suíça.
E Victor Frankenstein, convenhamos, gera comparações com Dippel suficientes para se considerar tais afirmações.
Vale destacar que  a  autora não se inspirou apenas nos lugares, mas também no espírito do local, especialmente o do filósofo Jean-Jacques Rousseau, natural de Genebra. “A criatura explica no livro que ele nasceu bom, mas a rejeição da sociedade o transformou em mau. Essa é a essência de Rousseau.”
Pouco importa de onde veio a inspiração de Mary, Frankenstein criou um novo gênero de terror e foi um marco na cultura ocidental. Tanto que novas versões de sua história continuam a aparecer, dando os mais inusitados toques a este impressionante conto. Prova disso é o recente filme 'Victor Frankenstein', estrelado pelo eterno Harry Potter, Daniel Redcliffe, e o novo professor Xavier da franquia 'X-Men’, James McAvoy.
A editora Landmark conhecida por relançar clássicos acaba de colocar no mercado a primeira versão de Frankenstein em edição comentada e bilíngue (inglês-português).

A primeira versão para as telonas da história de Mary Shelley, Frankenstein, surgiu em 1931, um curta de pouco mais de 10 minutos, dirigido por J. Searle Dawley.
Frankenstein, o filme considerado o maior clássico de Frankenstein veio 20 depois.
 A Universal Studios adaptou a história, chamou o diretor James Whale e cunhou a eterna figura do monstro com a cabeça quadrada com parafusos. A obra levou os fãs à loucura e se tornou um estrondo.
A Noiva do Frankenstein (1935)- O sucesso em 1931 foi tanto que ganhou uma sequência tendo como foco a criação de uma companheira para o monstro, com Elsa Lanchester no papel da versão feminina da criatura. O longa foi refilmado em 1985, como 'A Prometida’.
O Filho de Frankenstein (1939)- E já que a franquia era um sucesso surgiu novamente em um intervalo de quatro anos, 'O Filho de Frankenstein’. O longa que fechou a trilogia da Universal mostra o filho do Dr. Frankenstein de volta ao local onde tudo começou, na tentativa de ressuscitar o monstro e transformá-lo numa criatura boa.
O Jovem Frankenstein (1974)- Como a maioria dos filmes de sucesso, Frankenstein ganhou diversas sátiras, sendo considerada a melhor e mais engraçada delas a de 1974 que apresentava um doutor  atrapalhado e contou no elenco com os hilários Gene Wilder e Peter Boyle.
Frankenstein de Mary Shelley (1994)- Considerado a melhor adaptação do livro de 1818, o filme conta com um elenco de peso: Robert De Niro na pele do Monstro, Kenneth Branagh como o doutor e Helena Bonham Carter no papel da jovem Elizabeth.
Frankenweenie (2012) (fofo fofo fofo 1000 vezes owm)- Tim Burton também deu sua contribuição para a sétima arte em uma das adaptações mais inusitadas da história de Mary Shelley. Na animação, também de Burton, de 1984, o Monstro é criado por um garoto a partir do cadáver de seu cachorrinho. O público aprovou e o longa foi indicado ao Oscar em sua categoria.
Victor Frankenstein (2015)- O mais recente filme sobre o ser criado em laboratório tem sua história contada a partir de Igor (Daniel Radcliffe), o jovem e perturbado assistente do Dr. Frankenstein (James McAvoy) — até então, apenas um estudante de medicina.

No próximo post vamos resenhar  essa última adaptação cinematográfica do querido monstro.



Até lá e abraços literários!



sábado, 30 de abril de 2016

Cine Clube #20: Ponte dos Espiões

                                                                               



Carregando nomes fortes, e indicado ao Oscar 2016, nas categorias melhor filme e melhor ator coadjuvante, Ponte dos Espiões fala por si.
Com Steven Spielberg na direção, Tom Hanks na atuação principal e os irmãos Coen no roteiro fica impossível não desejar conferir o quanto antes esse filme, e essa decisão é mais do que acertada.
Baseado em eventos reais, a história faz VC mergulhar de cabeça no clima de guerra fria onde toda e qualquer informação, e decisão,  pode mudar tudo.

O filme narra o drama do advogado especializado em seguros, James Donovan (Tom Hanks), também autor do livro que deu origem ao filme. Ele  é convocado para defender o espião soviético Rudolf Abel (Mark Rylance), acusado de passar segredos dos militares norte-americanos aos comunistas soviéticos.

                                                                         


Por sua atuação, Rylance venceu o Oscar de melhor ator coadjuvante deste ano.

Mesmo sem experiência na área criminal, Donovan consegue dobrar um juiz intransigente e livra Abel da execução sumária, para a fúria dos americanos. O advogado passa, então, a ser hostilizado pela população em geral e perseguido até mesmo por seus vizinhos.
Seu desafio se torna ainda maior quando sua relação com seu cliente, se estreita.
Ao mesmo tempo em que desperta a raiva da nação, Donovan passa a ocupar um papel importante nas negociações entre Estados Unidos e a União Soviética. Habilidoso ele é enviado pela CIA rumo a Berlim, na Alemanha, a fim de negociar a troca de Abel por um soldado americano capturado pelos inimigos.
Donovan é (literalmente) uma ponte que liga dois pontos extremamente distintos.
Ser golpeado várias vezes, mas sempre se levantar faz com que ele desenvolva a resiliência necessária para tornar-se um “homem persistente”.

Peças fundamentais da história são pinceladas no desenrolar da trama: o muro de Berlin na Alemanha, o clima de tensão entre Estados Unidos e a União Soviética, o incidente do avião norte americano U-2 e como ele foi construído são alguns dos pedaços dessa colcha de retalhos que nosso protagonista vai costurando durante o desenrolar da trama.
Com perfeita ambientação, fica difícil acreditar que a obra foi filmada nos dias atuais. A fotografia principal do filme começou em setembro de 2014 em locações de Nova York, Alemanha e Polônia, incluindo locais onde os fatos realmente aconteceram. A produção europeia iniciou-se em Berlim, onde foi realizada a troca dos prisioneiros Abel e Powers, literalmente a “Ponte dos Espiões”. Para filmar as sequências que mostrariam o “Muro de Berlim”, a produção viajou para Wrolcaw, Polônia, local que se assemelha com mais precisão com a Berlim Oriental de 1961 que a própria Berlim atual.
Ponte dos Espiões é destaque em um ano recheado de espionagem. Com momentos cômicos que quebram o gelo, o filme narra de forma linear esse desafio que caiu como uma bomba no colo de Donovan.
Impossível não se envolver com Abel e torcer muito para vê-lo fora do território americano.
Até a mão pesada do patriotismo americano de sempre, ficou mais leve nessa narrativa.
           

Recomendadíssimo.


Abraços Literários e até a próxima.

domingo, 10 de abril de 2016

A Arte das Capas #24

                                                                               

                                                                           

A capa de livro é a identidade visual de uma obra literária. Uma nobre embalagem, que desperta os sentidos, desejos, sonhos e emoções, e tem muita história para contar...
A Arte das Capas é a coluna em que mostramos  livros e suas capas.
Bacana pra que vocês conheçam novos livros e novas capas também, já que temos  certeza que muita gente, assim como nós, adora capas de livros!

Nesse mês a coluna é um tantinho diferente.
Traz as capas dos livros que vão receber adaptação cinematográfica em  2016.
Bacanérrimo não é mesmo?
E qual adaptação VCS vão conferir e dar pitacos nas telonas?????


                                                   
                                                                       
                                                                           

O Regresso-
Hugh Glass parte para o oeste americano disposto a ganhar dinheiro caçando. Atacado por um urso fica seriamente ferido e é abandonado à própria sorte pelo parceiro John Fitzgerald, que ainda rouba seus pertences. Entretanto, mesmo com toda adversidade, Glass consegue sobreviver e inicia uma árdua jornada em busca de vingança.
                                                       

                                                                             



O Quarto-
Para Jack, um esperto menino de 5 anos, o quarto é o único mundo que conhece. É onde ele nasceu e cresceu, e onde vive com sua mãe, enquanto eles aprendem, leem, comem, dormem e brincam. À noite, sua mãe o fecha em segurança no guarda-roupa, onde ele deve estar dormindo quando o velho Nick vem visitá-la. O quarto é a casa de Jack, mas, para sua mãe, é a prisão onde o velho Nick a mantém há sete anos. Com determinação, criatividade e um imenso amor maternal, a mãe criou ali uma vida para Jack. Mas ela sabe que isso não é suficiente, para nenhum dos dois. Então, ela elabora um ousado plano de fuga, que conta com a bravura de seu filho e com uma boa dose de sorte. O que ela não percebe, porém, é como está despreparada para fazer o plano funcionar.


                                                                              



Como eu era antes de você-
Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Trabalha como garçonete num café, um emprego que não paga muito, mas ajuda nas despesas, e namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe. Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Tudo parece pequeno e sem graça para ele, que sabe exatamente como dar um fim a esse sentimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro.


                                                                                



Convergente-
A sociedade baseada em facções, na qual Tris Prior acreditara um dia, desmoronou – destruída pela violência e por disputas de poder, marcada pela perda e pela traição. No poderoso desfecho da trilogia Divergente, de Veronica Roth, a jovem será posta diante de novos desafios e mais uma vez obrigada a fazer escolhas que exigem coragem, fidelidade, sacrifício e amor.


                                                                              


Alice Através do Espelho-
Em um dia entediante, sentada no sofá e observando sua gatinha brincar com um novelo de lã, Alice fica intrigada ao olhar-se em um espelho e notar que ele refletia sua casa ao contrário. Ela entra no espelho e mergulha em um universo repleto de novas aventuras, onde o tempo corre de trás para frente e onde ela reencontra personagens já conhecidos, como a Rainha Vermelha e os gêmeos Tweedledum e Tweedledee (de “Alice no País das Maravilhas”), e conhece novas criaturas estranhas e cativantes. Em “Alice Através do Espelho e o Que Ela Encontrou Por Lá”, sonho e realidade se misturam para criar uma narrativa cheia de elementos fantásticos e ao mesmo tempo reais, parodiando os costumes rígidos do período vitoriano inglês em que a obra foi escrita.


                                                                               



Uma Escolha de Amor-
Passado na costa da Carolina do Norte, o livro aborda as consequências de diversas escolhas feitas por Travis Parker, um veterinário, e pela sua vizinha Gabrielle Holland, assistente médica. Travis levava uma vida tranquila até Gaby fazer parte dela. E o mesmo se poderá dizer de Gaby que mantinha uma relação de longa data com o namorado até se apaixonar perdidamente por Travis. Que decisão irá ela tomar? Permanecer ao lado do homem que já conhece ou lançar-se numa nova aventura com um desconhecido? Uma Escolha por Amor confronta-nos com a questão mais profunda de todas: até onde iria para manter viva a esperança do amor?


                                                                                   



A Garota no Trem-
Um dos maiores fenômenos editoriais dos últimos tempos, o thriller psicológico The Girl on the train, de Paula Hawkins, surpreendeu até mesmo seus editores e a própria autora. A trama, que gira em torno do desaparecimento de uma jovem mulher, com três narradoras femininas duvidosas, conquistou fãs como o mestre do mistério Stephen King, que publicou em sua conta do Twitter que o “excelente suspense” o manteve acordado a noite inteira: “a narradora alcoólatra é mortalmente perfeita”.


                                                                               



Inferno-
No coração da Itália, Robert Langdon, o professor de Simbologia de Harvard, é arrastado para um mundo angustiante centrado em uma das obras literárias mais duradouras e misteriosas da história: O Inferno, de Dante Alighieri. Numa corrida contra o tempo, Langdon luta contra um adversário assustador e enfrenta um enigma engenhoso que o arrasta para uma clássica paisagem de arte, passagens secretas e ciência futurística. Tendo como pano de fundo o sombrio poema de Dante, Langdon mergulha numa caçada frenética para encontrar respostas e decidir em quem confiar, antes que o mundo que conhecemos seja destruído.


                                                                                



Animais Fantásticos e Onde Habitam-
Baseado no livro homônimo de J.K. Rowling. O excêntrico magizoologista Newt Scamander à cidade de Nova York com sua maleta, um objeto mágico onde ele carrega uma coleção de fantásticos animais do mundo da magia que coletou durante as suas viagens. Em meio a comunidade bruxa norte-americana que teme muito mais a exposição aos trouxas do que os ingleses, Newt precisará usar suas habilidades e conhecimentos para capturar uma variedade de criaturas que acabam saindo da sua maleta.


                                                                                       



Quem é Você Alasca-
Miles Halter tem fascinação pelas últimas palavras que grandes pessoas disseram antes de morrer. Vive de devorar biografias. Mas está cansado de ter só isso para livrá-lo do tédio que é a vida com os pais, na Flórida. Em busca do que o poeta François Rabelais chamou em suas últimas palavras de o “Grande Talvez”, Miles sai de casa para ingressar na Escola Culver Creek, um internato no Alabama. Muitas coisas o esperam lá; entre elas, Alasca Young. Inteligente, engraçada, louca e incrivelmente sexy, Alasca vai arrastar Miles para seu labirinto e catapultá-lo sem misericórdia na direção do Grande Talvez.


Abraços Literários e até mais.