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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Armas na Mesa-

                                                                                


Sinopse: A história de Elizabeth Sloane (Jessica Chastain), poderosa estrategista política que arrisca sua carreira a fim de passar com sucesso uma emenda com leis de controle de armas mais rígidas.

Como vemos nos noticiários, os bastidores da política não devem nada à ficção, tanto que serviram de base para histórias como House of Cards.
Aqui o foco é o poder do lobby sobre os políticos e suas decisões, e até onde uma pessoa pode chegar por uma causa que acredita.
                                                                                          


O filme começa com Sloane em um tribunal e os flashbacks mostram como ela foi se sentar no banco dos réus.
O roteiro bem construído promove a ideia de um jogo viciante onde para vencer, a protagonista deve estar sempre um passo à frente.
Dirigido por John Madden somos apresentados ao esquema político americano já conhecido só que através da função pouco explorada do lobby.
Lobista é uma pessoa que representando um grupo exerce pressão sobre políticos e poderes públicos para, de alguma forma, levar o governo a beneficiar a empresa que representa, através de investimentos, financiamentos, alterações favoráveis dos regulamentos ou através de parcerias estratégicas.
Atualmente este sistema é ilegal no Brasil.”

Elizabeth Sloane (Jessica Chastain), uma das mais renomadas lobistas dos Estados Unidos é um dia abordada para apoiar a poderosa bancada do congresso americano para a aprovação de uma lei mais branda em relação à compra de armas. Rodolfo Schmidt (Mark Strong), chefe de uma outra agência de lobby, ao perceber que ela é contrária a essa lei a convida para trabalhar do lado oposto.
Ao entrar no “jogo”, utilizando suas “armas” profissionais e buscando realizar ambições pessoais ela começa a sofrer uma série de ameaças.
O filme tem uma pegada de enquadramento de câmeras, figurinos e atuações que remete aos filmes policiais.
A protagonista é uma mistura de personagens conhecidos das películas de agentes secretos, sem família, sem amigos, sem namorados e sem uma vida que não seja o trabalho.
Sloane é uma mulher inteligente, ambiciosa, manipuladora, estrategista, dura, sem sentimentos, sem laços, fria, mas não sociopata, com muitas camadas e nuances de sentimentos e conflitos internos que se deixam captar.
O cinema tem descoberto a força das protagonistas femininas, e Sloane é uma das mais fortes dos últimos tempos. Ela é uma personagem que suja as mãos para obter o que quer, quebra códigos éticos e morais, e de algum modo isto a torna ainda mais crível e real.
Com as no cenário político mundial, Armas na Mesa saiu com um timing perfeito, num roteiro que foge do maniqueísmo, sem mocinhos nem vilões, mostrando a imprevisibilidade de um jogo e uma personagem cheia de surpresas.
A construção narrativa explora de maneira inteligente o suspense e o transcorrer da trama é tão bem orquestrada e com tamanha habilidade que até o mais leigo do espectador fica a par da situação.
A obra nos mostra o lado obscuro da política norte-americana de forma ficcional (talvez nem tão exagerada) desde o conflito de interesses aos escândalos de corrupção fazendo refletir sobre ética e moral.
Um filme iminentemente político e ousado o suficiente para tocar em uma questão delicada, como o livre comércio de armas mostrando que o poder de decisão, mesmo em um estado democrático, pode ser manipulável por grupos de interesse como mídia, política, força econômica e opinião pública.
A história pessoal de Elizabeth Sloane é inspiradora e a atuação de Jessica Chastain retrata visceralmente uma mulher que ascendeu em um campo dominado por homens e que enfrenta adversários poderosos sem receios atuando como uma força da natureza e com todas as nuances de uma personagem complexa e ainda “humanizada”.
O ponto de vista feminino presente como pano de fundo, concentra em uma segunda camada ressignificados mais amplos e novos questionamentos.  

Com críticas contra a política americana atual e contra a violência, a cartada final de Sloane além de tudo é contra o Congressista/Senador Ron M. Sperling (John Lithgow), que recebeu propina para aceitar o caso de Miss Sloane.
Armas na Mesa é um filme atual e necessário!

Abraços Literários e até a próxima.