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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Minissérie Justiça inova e faz sucesso-

                                                                                  



Com um formato inédito e histórias intrigantes, a minissérie Justiça (Globo) que estreou em 22 de agosto e terminou em 23 de setembro, conquistou o público.
Foram vinte capítulos e uma história diferente a cada dia.
As histórias de cada personagem foram contadas em um dia fixo da semana, mas elas se desenvolveram paralelamente, com pontos de ligação, sendo alinhavadas e muito bem costuradas como em um bordado cultural.
Mas antes dessa amarração sem deixar pontas soltas, as histórias emocionaram.
Os personagens cruzaram linhas sem voltas, em situações limites que os levaram a atitudes extremas.
Houve ainda a preocupação e um significado em repetir a mesma cena de ângulos diferentes – o que aconteceu com frequência na trama, dependendo de quem era o personagem principal naquele momento.
De autoria de Manuela Dias, depois de contar a história de um personagem principal a cada dia da semana, o último capítulo teve um final que amarrou todos os enredos. 
As histórias foram concluídas e o canal celebrou 28 pontos no Ibope.

Às segundas-feiras foi apresentada a história de Vicente (Jesuíta Barbosa) que ao sair da prisão, vai atrás do perdão de Elisa (Deborah Bloch) pelo assassinato de sua filha (Marina Ruy Barbosa). Elisa não perdoa, mas não tem como evitar contato com o ex-genro, que estuda na universidade em que ela dá aulas. A aproximação dos dois levantou opiniões controversas. Em um primeiro olhar, parece impossível que ela se envolva com o assassino da filha, mas ao observar melhor, o Vicente é o mais perto que Elisa pode chegar de sua filha morta.
O desfecho da trama foi dramático. Vicente e Elisa sofreram um grave acidente de carro. Ferido ele não recebe ajuda de Elisa – que desde o começo da minissérie pensava em matá-lo para vingar a morte da filha.
Só que Vicente, enquanto esteve na prisão, se envolve com Regina (Camila Márdila) que esperou que ele cumprisse a pena para que os dois ficassem juntos.
A história termina com Regina praticando tiro ao alvo e com a certeza de que Elisa é responsável pela morte de Vicente.
Nesse caso a justiça, no sentido de vingança, é uma satisfação provisória que pode trazer consigo armadilhas.

Às terças-feiras  conhecemos a história de Fátima (maravilhosamente interpretada por Adriana Esteves), que foi quem mais cativou a audiência.
Depois de sete anos na prisão, vítima de uma armadilha do policial-vizinho Douglas (Enrique Dias sensacional, excelente atuação) que escondeu drogas em seu quintal para incriminá-la por ela ter atirado em seu cachorro, Fátima  só quer reunir sua família.
Sua filha Mayara (Julia Dalavía), no entanto, que virou prostituta, quer se vingar de Kellen (um dos melhores papéis na telinha de Leandra Leal), na época era namorada de Douglas.
A Fátima pertence ao mundo das grandes mulheres, cheias de força, esperança e capacidade de perdoar.
E foi recompensada. Reencontra a filha Mayara, o filho Jesus (Tobias Carrieres), é pedida em casamento por Firmino (incrivelmente interpretado por Júlio Andrade), se reconcilia com o vizinho-policial Douglas que lhe pede perdão e o presenteia com um filhote de cachorro.


Às quintas-feiras foi a vez da história de Rose (Jéssica Ellen). No dia em que passa no vestibular para Direito, ela é presa pelo policial Douglas em uma blitz na praia ao ser pega com droga.
Só Rose é presa, sua melhor amiga Débora (Luísa Arraes) não.
Rose sai da cadeia, se envolve num romance com o traficante Celso (Vladimir Brichta) e ajuda Débora a se vingar do homem que a estuprou.
O marido e a mãe de Débora não concordam com a vingança e tentam fazer Débora desistir.
Débora segue com seu plano de vingança e com a ajuda de Celso que lhe apresenta dois homens para ajudá-la em seu intuito ela faz justiça com as próprias mãos, matando o estuprador.

Às sextas-feiras acompanhamos a história de Maurício (Cauã Reymond), o homem que ajudou a esposa Beatriz (Marjorie Estiano), bailarina que fica tetraplégica, a morrer.
Ao sair da prisão ele está obcecado em se vingar de Antenor (Antonio Calloni) que atropelou Beatriz.
Antenor, em plena campanha política, é acusado pela própria esposa Vânia (Drica Moraes) que se envolveu com Maurício, e que expõe nas mídias as falcatruas do marido.
Em uma discussão Vânia acidentalmente cai da sacada do hotel e Antenor é condenado por sua morte. Justiça poética: De todos os crimes que cometeu, Antenor é condenado por um que não foi sua culpa.
Maurício se liberta do passado encontra Débora na estrada e recomeça a vida em outro lugar.

                                                                         


O primeiro e o último capítulo mostraram capas de jornais com as quatro histórias.

                                                                            



Histórias emocionantes, contadas de um jeito diferente, não linear, com uma sequência que avança todos os dias, quebrando o hábito do espectador; o forte elenco escalado para a produção; o cuidado com a escolha dos cenários em Recife e um trabalho impecável com a trilha sonora que ajudou a dar profundidade em cada cena, são algumas das explicações para o sucesso da minissérie.
Uma trama muito bem elaborada, como um mosaico, vista a cada dia da semana de um ponto de vista diferente, num exercício de compreensão, já que a mesma cena com ponto de vista de cada um, muda.
Assim é a justiça: para mim é justo, para outra pessoa pode não ser.
O sucesso da trama e a repercussão que gerou causaram reflexão e levou às pessoas assuntos importantes e complexos.
É importante repensar, em todos os aspectos, a nossa relação com o que é de fato justo
Fascinou porque mostrou o tamanho da dimensão humana!
Acho que o público ficará com saudade. 
Nós já estamos.



Abraços Literários e até a próxima.