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quinta-feira, 11 de maio de 2017

Manchester à Beira-Mar

                                                                                


Manchester À Beira-Mar (Oscar de Melhor Roteiro Original 2017), a princípio, parece um filme com uma história igual a tantas outras.
Entretanto, em pouco tempo vemos as camadas que  realizam um mergulho em cada personagem da trama,  proporcionando um estudo do ser e de sua maior angústia, a morte.
Casey Affleck (Oscar de Melhor Ator 2017) é o protagonista Lee Chandler, um zelador que volta para sua cidade devido a morte de seu irmão e acaba tendo que tomar conta de seu sobrinho Patrick.
Até aí, uma história parecida com tantas outras; a questão é que aqui o diretor Kenneth Lonergan conduz a narrativa, sem melodrama, através do comportamento humano ao lidar com a morte, ou se preferirem, com a vida, através de diálogos realistas, que logo causam identificação com os elementos do filme.
Lee é um personagem que de cara causa empatia, e essa empatia vêm justamente da semelhança que o personagem tem com nosso comportamento ao lidar com situações difíceis.
Em uma atuação digna, e brilhante, Casey nos mostra que a fuga para a própria não comunicação pode ser a melhor solução por algum tempo, quando não se sabe o que fazer com uma dor que não cessa nem como seguir a vida após um trauma sem possibilidade de assimilação, nem aceitação ou superação.
E como alguém que não sabe lidar com a morte pode criar um adolescente?
É isso que descobrimos ao longo do filme, através de diálogos inteligentes e sensíveis, permeados por vontades diferentes já que ambos lidam de modo distinto com a dor.
Não é por acaso que o diretor mantém de maneira sofisticada e surpreendente os sentimentos em suspense, congelados, ambientados num clima marítimo e gélido relacionando à frieza emocional do nosso protagonista, que por sua vez interpreta magistralmente, de modo contido, um homem com intenso drama pessoal.
Isso tudo  numa cultura que super valoriza a dinâmica, o alívio do drama e os finais felizes.
Um filme, que traz um grau abissal de profundidade de forma suave e nos mostra o peso que se enfrenta ao lidar com traumas através de atuações incríveis, administrando as idas e vindas no tempo optando pela contenção numa estrutura espiral até chegar ao centro da “gravidade”.
E ainda nos presenteia com uma edição e montagem que é  perfeita, de uma maneira que não estamos acostumados a ver nas telonas, de tirar o fôlego.
Ameeeeeeei o flashback e olha que nunca me imaginei dizendo isso!
Sem nenhuma concessão “comercial” é um filme para adultos, um desses filmes raros que encantam pela simplicidade e empatia permanecendo conosco por um bom tempo depois dos créditos finais.


Abraços Literários e até a próxima.