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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Dia Nacional do Livro Infantil-

                                                                                  



No dia 18/04, o Brasil comemora o Dia Nacional do Livro Infantil e escolheu este dia por ser a data de nascimento de um dos nossos maiores  ícones da literatura infantil: Monteiro Lobato, tradutor, escritor, contista e ensaísta. 
Algumas de suas obras mais conhecidas são:  O Sítio do Picapau Amarelo, O Marquês de Rabicó,  Reinações de Narizinho, O Pó de Pirlimpimpim, Caçadas de Pedrinho, Memórias da Emília. Histórias de Tia Anastácia, O Minotauro e Os Doze Trabalhos de Hércules, entre outras.
Emília no País da Gramática, que é um dos nossos posts mais visitados VCS conferem aqui.
                                                                    
Para comemorar a data escolhemos  A Geografia de Dona Benta, um dos clássicos de Monteiro Lobato, que escolhemos para homenagear o autor e o dia nacional do livro infantil. 

                                                                                



Em 1935, quando Geografia de Dona Benta foi publicado pela primeira vez, Lobato e a sua turma do Sítio do Picapau Amarelo viviam em um mundo diferente do que o que conhecemos hoje. 
A população mundial e o número de países eram menores, o rádio era o principal veículo de comunicação e a maneira de viver era outra, mas antes mesmo de o homem pisar na Lua, em 1969, Lobato já havia levado Emília e companhia para observar o mundo de lá e, a partir daí, explorar cada pedacinho do planeta Terra.
No início da década de 1930, os temas escolares passaram a fazer parte de alguns livros da obra infantil de Monteiro Lobato. O autor acreditava que era possível apresentar os conteúdos didáticos de forma agradável e de uma maneira fácil de ser compreendida. Em seus textos, investia na formação de leitores críticos e mostrava a realidade dos fatos. 
Geografia de Dona Benta é um bom exemplo disso. Nesse livro, Lobato apresenta os estados, países, continentes, habitantes, costumes e como as pessoas se organizam em seus territórios, mas também fala sobre as guerras que aconteceram, sobre os líderes de algumas nações e as disputas pelo poder.
Em Geografia de Dona Benta ele leva Emília, Narizinho, Pedrinho, Visconde, Dona Benta, Tia Nastácia e Quindim a bordo de um navio de faz-de-conta. Esse navio imaginário e uma luneta superpotente, igualmente imaginária, são recursos suficientes para o pessoal do Sítio desbravar o mundo e conduzir o leitor a uma viagem divertida, cheia de aventuras e aprendizagem sobre a geografia do nosso planeta.
Na nova edição o texto original do autor foi mantido, passando por atualização ortográfica.
A obra também ganhou comentários complementares redigidos por geógrafos que explicam e atualizam as informações fornecidas por Lobato em 1935.
O livro traz ainda um conjunto de mapas para que o leitor localize as regiões citadas no texto e possa perceber as transformações no espaço geográfico.
Ao traçar um panorama da década de 1930 e os dias atuais, a nova edição da obra destaca o dinamismo que o mundo desenvolveu em menos de um século. Os países se transformam, territórios são divididos, a população cresce, as trocas comerciais se intensificam, as preocupações ambientais ganham força e o mundo, apesar de enorme, parece pequeno diante da capacidade dos meios de comunicação de conectar e aproximar as pessoas.
A narrativa descontraída e ao mesmo tempo informativa de Lobato, leva o leitor a conhecer fatos reais do mundo de forma lúdica e encantadora.



Abraços Literários e até a próxima.



sábado, 12 de outubro de 2013

Caneca Literária #6: Emília no País da Gramática de Monteiro Lobato-

                                                                             



A coluna Caneca Literária traz hoje uma sugestão super bacana de leitura para o dia das crianças. O dia em que comemoramos a criança que sempre existirá dentro de cada um de nós!

                           
                                                                             



O livro Emília no País da Gramática, de Monteiro Lobato,  é literalmente um passeio não só pelo país da gramática mas da língua como um todo.
Sem aquelas 1000 regras e suas 500 exceções, Monteiro Lobato interpreta a gramática da língua portuguesa de forma leve e descontraída desvendando através dos personagens que frequentam o sítio da Dona Benta, a sintaxe, morfologia e semântica da língua portuguesa, suas origens e seu funcionamento com noções extremamente pertinentes.
A interpretação de Monteiro Lobato vai além das definições dadas pelas falas dos personagens, todo o cenário e as próprias características físicas e mentais dos personagens transmitem noções concretas da língua, seja o fluxo de palavras nas cidades caracterizando a vivacidade da língua, sua dinâmica, seja a brincadeira da Emília, Pedrinho e Narizinho de "podar" a raiz das palavras e "enxertar" sufixos e prefixos para formar novas palavras, ou mesmo Emília abrindo a caixa dos pontos de interrogação e afirmando que os conhece muito bem, pois são mexeriqueiros e curiosíssimos.
Na entrada, são recebidos por barulhos de vespas, os sons orais. Emília é a mais questionadora de todos e já começa a expor suas dúvidas e indignações com tantos nomes difíceis- xingamentos, como diz- e tantas normas.
Ao longo do livro, eles visitam diversas cidades, como são chamadas as divisões dos grupos de palavras. Passam pela Portugália, onde vivem as palavras da língua portuguesa, Galópolis, de língua inglesa; pelas variações como as gírias, neologismos; visitam as que já estão morrendo e quase não são mais usadas, no Arcaísmo e vão até ao cemitério, onde se encontram as palavras latinas, que já estão mortas.
Durante o passeio, vão percebendo que por mais que haja rixas entre alguns grupos, uns se julguem mais importantes que os outros, não haveria como escrever uma oração sem todas as palavras juntas. Verbos, adjetivos, substantivos, todos são importantes  e indispensáveis para a expressão e interpretação  do pensamento.
Ao longo da jornada, questionam o porquê de tantas formas diferentes de se conjugar verbos,  o emprego do aumentativo e diminutivo às coisas, se não poderiam mudar para formas mais fáceis.
A turma aprende também que os gramáticos não podem mudar a língua, apesar de quererem que ela pare em certo ponto do tempo. A língua não para nunca, sempre muda e evolui.
Após passarem por todas as classes gramaticais, pronomes pessoais, possessivos, artigos definidos e indefinidos, palavras estrangeiras, e tantas outras, cercam-se de um mistério: o sumiço do Visconde de Sabugosa e do ditongo ÃO, desprezado por apenas ajudar a formar algumas palavras.   Quem quer ajudar a desvendar o mistério do sumiço do Visconde ??????

Não é  só uma boa literatura, que proporciona ao leitor o prazer peculiar das palavras, mas uma fonte de conhecimento prático riquíssima que merece atenção podendo ser aproveitada de diferentes maneiras tanto na sala de aula quanto para nosso  conhecimento e uso no dia a dia.
Além de ser divertido, ensina a gramática de português desde o alfabeto à análise sintática. É perfeito para ajudar as crianças em provas de português, tanto em gramática quanto em redação, já que  a  leitura ajuda muito na redação.
Recomendadíssimo.


Beijos literários enormes e até a próxima!