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sábado, 28 de janeiro de 2017

A Voz do Arqueiro-

                                                


Apesar da confusão causada pela mudança no título de A voz do arqueiro (que originalmente é Archer's voice ou A voz de Archer em tradução livre, fazendo referência ao protagonista que é mudo) não me incomodou a escolha da editora.

A Editora Arqueiro apresentou o seguinte prólogo para melhor compreensão sobre a escolha do título:
"A série Signos do Amor, de Mia Sheridan, se baseia nos signos do zodíaco.
Como são histórias independentes, escolhemos focar no elemento em comum entre todos os livros. Por isso, em A voz do arqueiro, demos ênfase ao signo de Sagitário.
Os nomes dos personagens continuam preservados."

Continua a explicação com um resuminho básico de A Lenda de Quíron, o Centauro:
“Os centauros eram conhecidos como desordeiros, Quíron, porém, não era como os outros –  era chamado de “O Bom Centauro” e de “O Curador Ferido”, e era mais sábio, mais gentil e mais justo da sua espécie.
Infelizmente, Quíron foi ferido sem querer pelo amigo Hércules com uma flecha envenenada, quando Hércules lutava com os outros centauros.
Como Quíron era imortal, não conseguia encontrar alívio para sua ferida incurável e passou a viver com uma dor excruciante. Por fim, deparou-se com Prometeu, que também vivia em agonia desde que fora condenado ao tormento eterno pelos deuses e estava amarrado a uma rocha. Todas as manhãs, uma águia vinha comer seu fígado, que voltava a se regenerar todas as noites.
Quíron então se ofereceu para dar a vida pela de Prometeu. Assim, livraria ambos do tormento eterno. O centauro caiu morto aos pés de Prometeu, mas por causa de sua bondade e generosidade, Zeus o tornou parte das estrelas. No céu, sua beleza poderia ser vista por toda a eternidade. O centauro se transformou na constelação de Sagitário, que os gregos antigos chamavam de “O Arqueiro”.
O ferimento de Quíron simboliza o poder transformador do sofrimento – a maneira como a dor, tanto física quanto emocional, pode se tornar fonte de grande força moral e espiritual.

Agora vamos à sinopse:
Cada livro da coleção Signos do Amor é inspirado nas características de um signo do Zodíaco. Baseado na mitologia de Sagitário, A voz do arqueiro é uma história sobre o poder transformador do amor. Bree Prescott quer deixar para trás seu passado de sofrimentos e precisa de um lugar para recomeçar. Quando chega à pequena Pelion, no estado do Maine, ela se encanta pela cidade e decide ficar. Logo seu caminho se cruza com o de Archer Hale, um rapaz mudo, de olhos profundos e músculos bem definidos, que se esconde atrás de uma aparência selvagem e parece invisível para todos do lugar. Intrigada pelo jovem, Bree se empenha em romper seu mundo de silêncio para descobrir quem ele é e que mistérios esconde. Alternando o ponto de vista dos dois personagens, Mia Sheridan fala de um amor que incendeia e transforma vidas. De um lado, a história de uma mulher presa à lembrança de uma noite terrível. Do outro, a trajetória de um homem que convive silenciosamente com uma ferida profunda. Archer pode ser a chave para a libertação de Bree e ela, a mulher que o ajudará a encontrar a própria voz.
Juntos, os dois lutam para esquecer as marcas da violência e compreender muito mais do que as palavras poderiam expressar.


A escrita da autora é fluída e envolvente. Com um mix de drama e tensão ela dá um upgrade no gênero New Adult trazendo uma trama mais elaborada e levando a sensualidade (um pouquinho) além das cenas eróticas repetidas.
Esse é o quarto volume da série, primeiro lançado no  Brasil. A Editora Arqueiro não manteve a sequência dos livros lançados no exterior.
Cada obra é inspirada em um signo do zodíaco, portanto os livros que narram histórias diferentes podem ser lidos de forma independente. 
E Archer’s voice se tornou um dos meus queridinhos.
A Voz do Arqueiro é uma história clichê, mas é um daqueles clichês que funciona, sensível, romântico, envolvente e sutil que surpreende o leitor com uma pitada de drama e superação.
O enredo nos apresenta um Archer solitário, que se esconde atrás de uma mal cuidada barba, que não se “encaixa” na sociedade que por sua vez não está “preparada” para lidar com ele. Archer sofreu um acidente que mudou sua vida e desde então teve que lidar sozinho com as perdas, a culpa e a solidão que a tragédia acarretou.
Também conhecemos Bree, uma mulher que depois de passar por um trauma parte para uma pequena cidade disposta a lidar com seus próprios demônios em busca de alívio.
Quando os dois se encontram, ele arredio e  ela persistente (tão persistente que rompe as barreiras de Archer) um relacionamento desponta.
Mas o relacionamento do casal não vai ser fácil.
Foge dos estereótipos onde mocinha e mocinho se conhecem, se detestam de cara, em seguida se amam loucamente, se separam e no final são felizes para sempre.
Tudo muito rápido rsrsrs
Bree não mais deseja apenas ser curada, ela quer também curar Archer.
Ela o ajuda a sair pela primeira vez, a fazer amigos, a confiar nas pessoas, a superar a culpa e a perder o medo de amar.
A grande poesia da vida é que quando ajudamos, somos também auxiliados.
É estendendo a mão ao próximo quando ele mais precisa, que também temos uma mão segurando a nossa .
A narrativa conta com reflexões (diferentemente de outros títulos da literatura erótica).
O leitor se sente transportado para as páginas do livro e é incitado à compaixão.
VC torce para que a angústia, o medo e a solidão deixem de afligir nossos protagonistas e entre encontros e desencontros, segredos e descobertas, o aprendizado que fica é de que o amor de repente tem o poder de curar.
Outro ponto positivo é  que a autora também aborda temas atuais como depressão, ciúmes, dependência, violência e deficiência física.

Minha expectativa com relação ao livro era zero e me surpreendi com uma leitura agradável.
Óbvio que não é nenhuma literatura premiada, a escrita é bem informal e não foge do tema erótico, mas não é o mote principal da narrativa.
Para quem gosta do gênero uma boa alternativa.

Abraços Literários e até a próxima.


segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

A Garota do Calendário-

                                                                              



Mania da literatura erótica “suave”  a escritora americana Audrey Carlan, com a série “A Garota do Calendário”  virou best-seller.
Considerada “gênero menor”  a literatura erótica tem obtido considerável sucesso, devido as cenas de sexo e sensualidade explícitas.

O que eu posso dizer sobre a série?
Alguma coisa como mais do mesmo.
Para começar que plot é esse???? Blééé!

Sinopse- Ela precisava de dinheiro. E nem sabia que gostava tanto de sexo. Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota
(seu ex-namorado) que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato. A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida.
Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil. Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser...

Essa deveria ser a resenha mais fácil que já escrevi uma vez que não há muito o que dizer, mas se tornou uma das mais difíceis :/
Até porque todo mundo amou e quando ganhei os livros pensei: eeebbbbaaa!
Mas sou do contra e sorry, não gostei da leitura :/
Não que seja ruim, é que é rasa, tipo assim, difícil ler literatura erótica, infelizmente não acrescentam, não agregam, se perdem pelo meio do caminho e não vão dar em lugar nenhum.
Vamos lá pessoas lindas, se derem uma olhadinha na sinopse do primeiro livro a resenha seria mais ou menos assim: sexo e festas, festas e sexo.
E um clima de romance entre Mia e Wes.
Nos livros seguintes, ela tem seus “peguetes” assim como ele, e Wes aparece em  outros livros da série, aham já entenderam né?????
Ela “não é” uma garota de programa, “é” uma acompanhante que recebe 100 mil dólares mensais e seus acompanhantes (clientes divos, sarados e ricos) se tornam seus melhores amigos do tipo que a tiram de enrascadas.
Em alguns livros ela se envolve com os clientes, em outros ela banca o cupido, no mês de junho (seis meses se passaram até que a nossa protagonista descobre que a vida fácil não é tãooooo fácil assim) ela sofre um trauma e no final, bom o final é o esperado.
Nenhuma surpresa, ou talvez sim,  já que esperar uma surpresa que você sabe que não vai acontecer é uma forma de surpreender-se.
Os elementos são mais ou menos interessantes, mas nem um pouco elaborados.
Romance rápido, superficial e clichê.
Livros com menos de 150 páginas.
Sinceramente não eram necessários doze livros, unzinho com umas 300 páginas e  doze(já que se trata de um calendário) capítulos seria (mais do que) suficiente.
Ah lembrei de uma coisa bacana. No final há um epílogo.
Siiiiim eu gosto de epílogos, tipo, o que estão fazendo, onde estão todos agora, o que aconteceu com fulano e fulana???
Viu é só procurar com carinho que a gente sempre encontra uma coisa boa para se dizer!


Em janeiro, Mia vai conhecer Wes, um roteirista de Malibu que vai deixá-la em êxtase. Com seus olhos verdes e físico de surfista, Wes promete a ela noites de sexo inesquecível — desde que ela não se apaixone por ele.

                                                                              


Em fevereiro, Mia vai passar o mês em Seattle com Alec Dubois, um excêntrico artista francês. No papel de musa, ela vai embarcar em uma jornada de descobertas sexuais e lições sobre o amor e a vida que permanecerão com ela para sempre.

                                                                                 


Mia vai passar o mês de março em Chicago com o empresário Anthony Fasano, que a contrata para fingir ser noiva dele. A princípio Mia não entende por que um homem tão lindo e másculo precisa de uma falsa noiva.

                                                                              


O cliente de abril é o astro do beisebol Mason Murphy, de Boston, que precisa de Mia a seu lado para melhorar sua imagem com os patrocinadores. Mason não está acostumado a ouvir “não” de mulher alguma, e Mia vai representar o desafio supremo para ele.

                                                                             


Em maio, Mia vai trabalhar como modelo no Havaí, onde conhecerá Tai, um dos homens mais impressionantes que ela já viu. Com ele, Mia vai descobrir que o prazer não tem limites — e que ela deve aproveitar absolutamente tudo o que a vida tem a oferecer.

                                                                              


Mia vai passar o mês de junho em Washington com Warren, um coroa rico que precisa de uma mulher a seu lado para tratar com políticos e investidores. O acordo entre eles não envolve sexo — já com Aaron, o filho de seu cliente, Mia não pode garantir.

                                                                               


Em julho, Mia estará em Miami para ser a estrela principal do novo videoclipe do cantor de hip-hop Anton Santiago. Anton é lindo, confiante e está louco por Mia, mas, para ficar com ele, ela terá de resolver algumas questões do passado.

                                                                               


Agosto virá com uma tarefa diferente para Mia: ir a Dallas fingir ser irmã do jovem magnata e caubói Max. Mia sabe que sua contratação tem a ver com os negócios de Max, mas nunca poderia imaginar o que está prestes a acontecer.

                                                                              


Em setembro, Mia será obrigada a dar o cano no cliente do mês, pois um problema urgente de família exige sua atenção. Ela vai voltar para Las Vegas e ficar cara a cara com o passado, num reencontro que pode reabrir feridas antigas.

                                                                           


Outubro virá com um sopro de novidade para Mia. Agora que as coisas estão quase todas resolvidas em sua vida, ela pode se estabelecer com o homem que ama e dar uma nova direção para sua carreira.

                                                                              


Em novembro, Mia viajará novamente para Nova York por motivos profissionais, mas dessa vez o trabalho é diferente. Ela precisará entrar em contato com celebridades — sorte dela que alguns dos amigos que fez em sua jornada estão prontos para ajudá-la.

                                                                                 


Em dezembro, Mia irá a Aspen, a estação de esqui mais celebrada pelos americanos endinheirados. Um homem misterioso pagou uma bolada para que ela fosse até lá. E o que Mia vai encontrar nas montanhas geladas vai mudar sua vida para sempre.


Já que não há muito o que dizer dos livros vamos escolher qual vestido é o mais bonito?
Eu gostei do vestido de novembro, e vocês??????

Quanto à recomendar ou não, há muita subjetividade envolvida, o que uns detestam, outros adoram.
E aí  já leram algum livro da série???
Gostam do gênero????
Se gostam eu recomendo “Peça-me o que quiser” da escritora espanhola Megan Maxwell, uma trilogia que mescla na medida exata sexo e romance e algumas das capas mais lindas que já vi.
Agora se gostam de séries looooongas, recomendo Irmandade da Adaga Negra (IAN) é uma das minhas séries favoritas, apesar de que se fosse hoje não entraria numa de 14 livros, mas as narrativas são beeeem bacanudas!


Abraços Literários e até a próxima! 


segunda-feira, 17 de junho de 2013

O que significa a expressão mommy porn ????

                                                                                      


Um novo verbete entrou no dicionário Collins da língua inglesa. Trata-se da expressão mommy porn, cuja definição é "literatura erótica para mulheres comuns, gente como a gente".
O termo foi consagrado pelo livro Cinquenta Tons de Cinza, livro que relata o romance entre Christian Grey e Anastasia Steele. A trilogia escrita pela inglesa E.L. James,  bateu recordes de venda ao misturar narrativas de cenas sexo recheadas de sadomasoquismo com uma história de amor.
"Sabíamos que o livro seria bem aceito. Ainda que a história seja picante e o sexo esteja presente o tempo todo, trata-se de um grande romance", defende o editor da Intrínseca, que publicou a obra por aqui. Tamanho sucesso levou outras editoras do mundo todo a lançar os próprios romances do gênero na tentativa de aproveitar o frisson.
Dezenas de títulos surgem a cada semana. No Brasil, a editora Paralela, investiu na trilogia Crossfire, de Silvia Day; a Jardim dos Livros apostou no picante Loucamente Sua, de Rachel Gibson; a Best Seller lançou Cinquenta Tons de Prazer, de Marisa Benett — todas autoras americanas.
Entre os analistas do fenômeno, há quem diga que o sucesso do mommy porn se deve à internet: os e-books garantem que as senhoras leiam as histórias mais escabrosas em seus tablets sem que ninguém saiba o que estão saboreando. Graças aos e-books também, a enorme demanda pelo produto pode ser atendida — a primeira versão foi publicada por uma pequena editora australiana, incapaz de imprimir cópias em grande escala. Também há quem atribua a força das vendas ao fato de as mulheres estarem em maioria nos grupos virtuais de leitura, onde o boca a boca corre rápido. Os estudiosos do comportamento feminino argumentam, ainda, que a demanda feminina por produtos pornôs estava represada e já dava há tempos sinais de que iria explodir. A literatura erótica seria, portanto, uma espécie de reação natural de consumidoras já emancipadas depois de uma série de mudanças comportamentais. Para entender todas as sutilezas desse fenômeno, especialistas de diferentes áreas e países  concordam que vivemos um momento histórico singular, que deve ser comemorado: As mulheres se libertaram de muitos tabus e estão buscando, em massa, caminhos individuais para o prazer.


Mais um termo devidamente explicado.

Até a próxima e abraços literários.