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segunda-feira, 1 de maio de 2017

A Arte das Capas #32: O Perfume da Folha de Chá

                                                                               

Sinopse-  1925, a jovem Gwendolyn Hooper parte de navio da Escócia para se encontrar com seu marido, Laurence, no exótico Ceilão, do outro lado do mundo. Recém-casados e apaixonados, eles são a definição do casal aristocrático perfeito: a bela dama britânica e o proprietário de uma das fazendas de chás mais prósperas do império. Mas ao chegar à mansão na paradisíaca propriedade Hooper, nada é como Gwendolyn imaginava: os funcionários parecem rancorosos e calados, e os vizinhos, traiçoeiros. Seu marido, apesar de afetuoso, demonstra guardar segredos sombrios do passado e recusa-se a conversar sobre certos assuntos.
Ao descobrir que está grávida, a jovem sente-se feliz pela primeira vez desde que chegou ao Ceilão. Mas, no dia de dar à luz, algo inesperado se revela. Agora, é ela quem se vê obrigada a manter em sigilo algo terrível, sob o preço de ver sua família desfeita.
                                          
                                                                                                                                          
                                                                


Gwen é uma linda jovem, delicada, romântica, sonhadora e generosa.
Em uma época em que a separação inter-racial era freqüente e as dificuldades grandes, ela, aos dezenove anos conhece e se apaixona pelo atraente viúvo Laurence Hoope,  um dos maiores produtores de chá do Ceilão, localizado no Sri-Lanka, na época colônia da Inglaterra.
O interesse é correspondido, eles se casam e Gwen parte em direção a fazenda de seu marido. 
A princípio o relacionamento de ambos é maravilhoso, mas essa tranquilidade está com os dias contados.
Lá ela descobrirá a dura realidade dos colhedores da produção de chá, enfrenta situações difíceis, lidará com um casamento cheio de segredos e terá que tomar decisões dolorosas em nome do amor e do que acredita ser correto.
O livro é narrado em primeira pessoa, pela perspectiva da Gewn
A autora faz uma abordagem  realista dos problemas enfrentados por pessoas que se casavam sem se conhecer direito e a dificuldade em estabelecer confiança na vida em comum. No caso dos personagens ainda existe o fato de que vivem cercados por segredos do primeiro casamento de Laurence e depois pelo segredo (que é mote da obra) de Gwen.
                                                                   
                                       
                                                                                             

 Gwen é ingênua  e  cheia de expectativas, tem um coração generoso, está sempre ajudando a todos sem pensar muito nas consequências.

Com o passar dos dias começa a notar que a vida em seu novo lar não será exatamente como esperava. Seu marido está sempre ocupado e suas ações a confundem, mesmo sabendo que ele a ama, em determinados momentos se mostra indiferente e esconde segredos.
Entretanto uma notícia os alegra e os une novamente, trazendo esperança para o casal – Gewn, está grávida. Mas (e sempre tem um mas) a alegria se torna um pesadelo, que irá colocar nossa protagonista em uma situação terrível.
Na noite em que entra em trabalho de parto, com o marido longe de casa, ela confrontada por um dilema, precisa fazer uma escolha. 
Será que ela vai conseguir manter o segredo? Se este segredo for descoberto poderá ser perdoado?
Esse é o ponto alto da história e  faz refletir até que ponto um segredo pode mudar nossas vidas e a reflexão de que a mentira pode ser tão (ou mais dolorosa) que a verdade.
Após a escolha feita, o que nos prende ao livro são as consequências da atitude. 
                                          
                                               


A trama reflexiva propõe discussões sobre preconceito, sobre quebrar tabus, diálogo, amadurecimento emocional, questionamentos e até julgamentos.

O enredo  intenso e envolvente trata de miscigenação, interesses amorosos, conflitos familiares e dramas pessoais.
Os cenários são vivos, cheios de cores e trabalhados com maestria permitindo a visualização dos mesmos.
Os personagens, amados ou odiados, são bem construídos.
A capa está perfeita e traduz perfeitamente o contexto.
Ameeeeeeeeeei as letras do título em um relevo áspero.
O único senão é a narrativa em si, uma vez que alguns aspectos deixam a desejar .
A obra poderia retratar com mais detalhes  as tensões políticas e históricas da década de 20 e 30, as lutas por melhorias trabalhistas, pela independência e o final poderia ter sido mais bem trabalhado.
Mas é um bom livro que cumpre aquilo a que se propõe: entretenimento.

Recomendado pra quem gosta de romances de época, dramáticos e com um toque de suspense.

E aí pessoas lindas??
Qual capa vcs acharam mais fofurice???

Abraços Literários e até a próxima.