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sexta-feira, 6 de abril de 2018

Perfeitos Desconhecidos-


                                                                         


"Perfeitos Desconhecidos" dirigido por Paolo Genovese tem um enredo atual que fala sobre como lidamos com as redes sociais e especificamente sobre segredos que algumas pessoas guardam em seus celulares.
A película prega que todos temos três vidas: uma pública, uma privada e uma secreta.
Tendo como ponto de partida a frase acompanhamos um jantar, onde se encontram sete amigos: Eva (Kasia Smutniak), Rocco (Marco Giallini), Cosimo (Edoardo Leo), Bianca (Alba Rohrwacher), Lele (Valerio Mastandrea), Carlotta (Anna Foglietta) e Peppe (Giuseppe Battiston) numa noite que tinha tudo para ser agradável: um eclipse lunar, uma farta refeição italiana, um bom vinho e uma boa conversa.

                                                                                 


Só que ao conversarem sobre um amigo ausente que se divorciou devido a uma mensagem recebida de uma amante, surge a ideia de um jogo da verdade revisitado, onde todos deixam seus celulares na mesa para compartilharem as mensagens e ligações que ocorrerem durante o jantar, mostrando assim que não têm nada a esconder. Alguns oferecem resistência, mas para não se comprometerem todos concordam e, a partir daí, estão obrigados a lerem qualquer mensagem recebida em voz alta e atender chamadas no viva voz.
Afinal, ninguém tem nada a esconder. (Ou tem?) Sua vida é um livro aberto? Sua família, parceiro e amigos, você os conhece realmente? Ou conhece apenas o que eles tornam público, já que o nosso interior é território que só nós adentramos?
E o que era de se esperar acontece: a cada ligação atendida e mensagem lida, um segredo é revelado.
O filme é um drama com humor negro e roteiro muitíssimo bem construído, elaborado com ótimas tiradas, grandes sacadas, momentos constrangedores, clima pesado e desconforto.
Com interpretações impecáveis, diálogos ácidos e sarcasticamente bem estruturados, narrativa ágil e muitos segredos, o filme diverte e faz uma crítica inteligente sobre como a tecnologia interfere nas relações, na divisão de atenção entre o real e as interações virtuais, além de mostrar o quão vulneráveis somos, confiando na "caixa preta", como um dos personagens define o celular.
Tem coisas que você não diz, não são grandes segredos, mas pequenas informações que preferimos omitir. E o que não dizemos pode, em hipótese, dizer mais sobre nós do que o que aquilo que tornamos público na nossa caixa preta. Até que ponto vale a pena conhecer todos os segredos de alguém? Se fôssemos obrigados a compartilhar absolutamente tudo, as relações continuariam as mesmas? Até onde nossa privacidade está protegida?
Todo filmado em um único cenário, o que lembra uma peça de teatro, “Perfetti Sconosciuti”, figura entre um dos melhores filmes do gênero que assisti!

Abraços literários e até a próxima.

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