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domingo, 29 de julho de 2018

A História de Malikah-


                                                                             


A História de Malikah, personagem de destaque de O Amor nos Tempos do Ouro, é o segundo livro da duologia escrita por Marina Carvalho.

Sinopse: Malikah conheceu muito cedo a crueldade de que o ser humano é capaz. Escravizada e trazida ainda criança da África ao Brasil, sofreu as mais diversas formas de violência, especialmente depois de ter engravidado de Henrique, o filho do dono da fazenda onde trabalhava.
Estar grávida de um de seus senhores era uma afronta aos costumes da época, por isso Malikah foi duramente castigada e quase morta. Ela e seu bebê só conseguiram escapar com a ajuda de Cécile e Fernão, que lhes deram abrigo na Quinta Dona Regina, lugar onde todos, brancos e negros, viviam em liberdade.
Porém, Henrique arrependido por não ter protegido sua amada e tentando se aproximar de Hasan está sempre por perto.
Será possível perdoar alguém que representa tantos anos de injustiça e sofrimento?

 Ainda menina, Malikah chegou à Fazenda Real, de Euclides de Andrade. Sua mãe Adana foi ajudar nos serviços da casa-grande e Malikah ficou com os demais escravos na senzala.
Sozinha e desprotegida foi obrigada a encarar a realidade do jeito que era possível e cresceu sem entender o porquê de seu povo sofrer tantos maus tratos.
Em meio ao sofrimento encontrou um amigo por quem anos depois se apaixonou: Henrique, filho do dono da fazenda.
Com um filho dessa relação Malikah conta com a ajuda de seus grandes amigos, Cécile e Fernão, para fugir da Fazenda Real e começar uma vida nova.
Mas mesmo após a fuga precisa aceitar a presença de Henrique que se mostra decidido a recuperar a confiança de sua amada e a conquistar o amor de seu filho. 

Depois de O Amor Nos Tempos do Ouro, Marina Carvalho traz outro romance histórico ambientado no Brasil.
Aqui nossa protagonista é uma escrava africana que precisa de muitas palavras para defini-la: guerreira, sábia, amiga, fiel, protetora e inspiradora.
Uma mulher que sofreu como muitos, mas agiu como poucos.
Mesmo com tanta dificuldade que enfrentou, não se abateu e lutou por tudo o que acreditava.
Ao ser abandonada por Henrique, por uma artimanha do pai dele, Malikah só quer dar um futuro melhor para o filhinho, Hasan. Magoada, e mesmo ainda amando Henrique, acredita que não conseguirá aceitá-lo de volta. Henrique por sua vez está decidido retomar o relacionamento. Percebeu que cometeu um erro e está decidido a recuperar a confiança de Malikah que vai viver um período dividida entre ouvir o coração ou deixar que a mágoa prevaleça.
Além disso, ainda tem de conviver com a sombra de um passado que insiste em incomodar: Euclides da Cunha, seu algoz.
O Henrique por sua vez é um personagem interessante, ele não é um mocinho convencional, não é perfeito, errou feio, mas foi capaz de se redimir e fazer de tudo para não perder seu amor de uma vez por todas. Não impondo sua presença, mas demonstrando com atitudes que não era mais um filho dominado pelo pai e que poderia fazer Malikah feliz.

Aqui a autora acertou a mão, nos presenteando com uma belíssima história onde apresenta a força da mulher, as nuances de uma grande amizade, o amor incondicional de uma mãe por seu filho e o que é preciso para fazer prevalecer o amor.
As personagens femininas demonstram força mesmo sendo todas as circunstâncias desfavoráveis e todos sendo contra, e isso em uma época em que as mulheres quase não tinham voz e as tradições favoreciam os homens.
A escrita de Marina foi fluída e a leitura rápida proporcionou momentos impactantes, emocionantes, envolventes e instigantes.
Nessa obra a pesquisa histórica, ao contrário do primeiro livro, foi na medida exata, o conhecimento das crenças e costumes do povo africano por exemplo, foi enriquecedor abrilhantando a narrativa e tornando-a apaixonante.

Gostei desses romances históricos nacionais e achei importante que a autora mesmo desenvolvendo uma temática obviamente romântica, não ignorou a realidade da época, marcada pela pobreza, opressão e escravidão, mas com uma escrita sensível e cativante.

Abraços Literários e até a próxima.



sexta-feira, 27 de julho de 2018

O Amor nos Tempos do Ouro -


                                                                               

Sinopse- Cécile Lavigne perdeu todos os que amava e está sozinha no mundo. Ela, uma franco-portuguesa que ainda não completou vinte anos, está sendo trazida ao Brasil pelo único parente que lhe restou, o ambicioso tio Euzébio, para casar-se com o mais poderoso dono de terras de Minas Gerais, homem por quem Cécile sente profundo desprezo. O trajeto até Minas Gerais lhe reserva provações e surpresas que ela jamais imaginaria. O explorador Fernão, português gentil contratado por seu futuro marido para guiá-la na jornada, despertará nela sentimentos contraditórios.
Antes de enfim consolidar o temido casamento, Cécile descobrirá todos os encantos e perigos que existem nessa nova terra e crescerá nela a coragem para confrontar as imposições da sociedade e o seu próprio destino.

Cécile Lavigne perdeu a família em um naufrágio. O tio, um homem ambicioso, decide trazê-la ao Brasil para se casar com Euclides, um homem temido e sem escrúpulos com quem Cécile não tem a menor vontade de se unir.
Após a longa viagem pelo Atlântico, ela desembarca no Rio de Janeiro e é apresentada ao aventureiro Fernão, homem responsável por levá-la até Minas Gerais. Cécile acha Fernão um homem rude e grosseiro, e ele, por sua vez, acha que ela é uma mocinha mimada e frágil.
Massssssss não demora para perceberem que se enganaram a respeito um do outro e logo surge afeto e interesse mútuos.
É fácil gostar de Cécile, uma mulher convicta de seus ideais e que enfrenta corajosamente as adversidades.
A narrativa é em terceira pessoa, mas também tem algumas partes em que conhecemos a história pelos olhos de Cécile quando ela escreve em seu diário e pela visão de Fernão na forma de cartas escritas para ela.
Os personagens são razoavelmente bem construídos, com exceção de Euclides que é um vilão caricato.

A autora fez uma minuciosa pesquisa para trazer uma obra que mesmo sendo ficção, prima pela descrição detalhada de acontecimentos históricos e foi fiel ao abordar temas da época que infelizmente ainda hoje são comuns: o machismo e o racismo.
O livro nos leva em uma viagem pelo nosso país mostrando a realidade com que os negros traficados e os nascidos aqui, os índios, eram tratados pelos colonizadores, e também como as mulheres eram tratadas naquela época.

Um romance histórico que tem o mérito ser nacional, com personagens interessantes e que prende a atenção (apesar do tom de pesquisa que tornou a leitura um pouquinho arrastada e um tantinho sem emoção, assim meio didático sabem????)

Amor nos Tempos de Ouro é seguido por A História de Malikah, personagem de destaque no primeiro romance.

Abraços Literários e até a próxima.



sábado, 9 de agosto de 2014

A Arte das Capas #11

                                                                       



A capa de livro é a identidade visual de uma obra literária. Uma nobre embalagem, que desperta os sentidos, desejos, sonhos e emoções, e tem muita história para contar...
A Arte das Capas é a coluna em que mostramos  livros e suas capas.
Bacana pra que vocês conheçam novos livros e novas capas também, já que temos  certeza que muita gente, assim como nós, adora capas de livros!
Nesse mês trazemos as capas do (re)lançamento de um dos livros mais esperados do ano: A Viajante do Tempo.

                                                                       



 Sinopse - A Viajante do Tempo - Outlander - Diana Gabaldon

Claire, a protagonista de A Viajante do Tempo é uma mulher de personalidade forte, lutando para se manter num mundo de homens violentos, que busca seu verdadeiro amor enquanto participa de importantes acontecimentos da história.
Claire Beauchamp Randall foi separada de seu marido Frank pouco depois da lua-de-mel, quando ele foi convocado para lutar na Segunda Guerra Mundial. Ao final do conflito, Claire e Frank se reencontram e retomam a vida que tinham em comum numa viagem a Escócia. Mas o reencontro não ocorre da forma esperada. Parece haver entre a esposa e o marido um distanciamento muito maior do que aquele causado pelos anos de guerra. Ao visitar uma antiga e mística formação de rochas, Claire finalmente vai conhecer seu destino.

                                                                         



Antes de apresentar este livro devo dizer que amo incondicionalmente tema com viagens no tempo da mesma maneira que sou fã incontestável de romances históricos.
Algumas das minhas séries favoritas são: O túnel do tempo, O mundo perdido e Highlander, Os Imortais.
Naturalmente A Viajante do Tempo entrou para a lista dos livros que comprei pelo título e é uma das melhores e mais bem escritas sagas de romances históricos que já li.
Este primeiro livro narra o início da história de Claire, uma enfermeira que no cenário pós Segunda Guerra Mundial tenta reconstruir o seu casamento com uma viagem à Escócia com o marido, Frank.  No entanto, durante um passeio pelas colinas daquele país, encontra um círculo de pedras misteriosas, que acabam levando-a a uma viagem no tempo, direto para a Escócia do século XVIII, no começo da batalha dos clãs escoceses contra o jugo inglês.
Ali, naquela época, Claire conhecerá um grande amor; e viverá aventuras maravilhosas encontrando personagens bem construídos, cativantes e carismáticos, quase reais!
Com dificuldade de adaptação que as protagonistas de romances tem, Claire chama mais atenção do que deveria e, para livrar-se de um tirano, ela casa-se com Jamie, um jovem escocês sem posses nem nome, mas com uma boa dose de mistérios.
A trama gira em torno da relação de Claire com Jamie, personagens complexos e muito bem construídos.
Primeiro suas dúvidas, pois, mesmo que tenha voltado no tempo, ela é casada e ama seu marido. Conforme vai conhecendo o “novo” esposo, seus sentimentos começam a entrar em conflito.
Mais: ela sabe o que acontecerá naquele lugar no futuro e se depara com a difícil decisão: contar a seus novos amigos o que irá acontecer ou esquecer o que conhece do futuro e tentar não alterar os rumos da história.
O romance é narrado de uma maneira envolvente e com escrita rica em detalhes históricos nas highlands no século XVIII, preservando os costumes da época e de seus habitantes.
A história é linda, romântica, emocionante e ao mesmo tempo engraçada que apesar de longa (são mais de 700 páginas) te prende do início ao fim em um enredo com muita aventura numa trama cheia de conflitos.
E vai te deixar romanticamente suspirando por homens que vestem kilt!!!
Recomendado.

                                                                       



O que queremos saber é ... qual capa VCS  elegem como a favorita ????

Abraços Literários e até a próxima.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

O Guarani de José de Alencar-

                                                                                



O Guarani de José de Alencar foi o primeiro livro que ganhei de presente, um dos primeiros livros que li e um dos meus favoritos.

Sinopse: José de Alencar, um dos grandes patriarcas da literatura brasileira, pelo volume e mensagem de sua obra, deu à ficção produzida no século XIX, um tratamento monumental. Escritor romântico enfocou os mais importantes aspectos da nossa realidade: o índio e o branco; a cidade e o campo; o sertão e o litoral. A presente obra, que lhe granjeou popularidade ao ser lançado em folhetim, era lida avidamente, até nas ruas, à luz dos lampiões. O romance conta a história de amor entre o índio Peri e a moça branca Ceci, um dos casais mais famosos e conhecidos da literatura brasileira, tendo como cenário o Brasil do século XVII.


O Guarani foi o primeiro romance indianista escrito por José de Alencar. Sim, o autor se aventurou também por essa característica romântica.
 Na tentativa de criar um herói de identidade nacional, Alencar conta a história do índio Peri, o “bom selvagem”, e sua comovente devoção pela portuguesa Cecília.
Peri que no passado salvou a vida de Ceci ganha o apreço do pai da menina que grato o convida para morar com eles. Peri abdica de sua tribo para viver perto de sua amada e protegê-la.
A história se passa no período de pré-descobrimento, e a intenção de Alencar foi, basicamente, mostrar a influência do colonizador português sobre os índios, corrompendo sua cultura e religião.
Esse livro traz características marcantes do autor, como a riquíssima descrição de espaço, uma descrição ambiental formidável.
Esse é um livro intenso, muito bom, com muitas surpresas e bastante ação, apesar de ser um romance histórico, não é cansativo, muito pelo contrário sua narrativa é envolvente e seus personagens cativantes, muito bem construídos.
Destaque também para os personagens secundários, Isabel e Álvaro, que alcançam o status de protagonistas em alguns momentos marcantes.
Uma das mais belas obras-primas da nossa literatura!
O sucesso do livro foi tão grande, que em 1870 o compositor brasileiro Carlos Gomes compôs uma ópera baseada no livro. Além disso, foram feitas inúmeras adaptações para a televisão, cinema, até para histórias em quadrinhos, todos tendo o mesmo sucesso do livro.



Abraços Literários e até a próxima

sexta-feira, 28 de junho de 2013

A Arte das Capas #2

                                                                                      



O duque e eu
Julia Quinn


Sinopse-
Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas.
Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível.
É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo. Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga.
A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma,  ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.
Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.
O duque e eu é uma bela história sobre o poder do amor, contada com senso de humor afiado e a sensibilidade.


Amo romances históricos
.
Adoro as roupas, os costumes, os lugares e os personagens!
A Editora Arqueiro que é a responsável pela publicação desse livro no Brasil, está mandando super bem!
E a autora, Julia Quinn, é uma querida pelos fãs desse tipo de romance.
Em primeiro lugar porque é impossível não gostar dos personagens.
Simon é daqueles que gostamos já na primeira página – impossível não se apegar ao menininho que queria agradar o pai. Já Daphne é divertida e ousada (ela até dá um soco no duque!), e  toda a sua família é ótima. A mãe dela, Violet, nos faz lembrar da mãe da Elizabeth em Orgulho e Preconceito.
Um ponto divertido do livro é: no começo de cada capítulo há um trecho de Crônicas da Sociedade de Lady Whistledown. As crônicas em questão são um jornalzinho vendido aos membros da alta sociedade britânica, cheio de fofocas.
Ninguém sabe quem é a Lady Whistledown que os escreve, mas ela sabe da vida de todos!
Este é o primeiro da série Os Bridgertons, que possui oito livros e cada um é focado em uma pessoa da família. O próximo é o de Anthony, O Visconde que me Amava e também será publicado pela Arqueiro.
Recomendo este livro para quem gosta de romances estilo Jane Austen - divertidos e apaixonantes.


                                                                               




E qual é a capa da qual VCS mais gostaram???????

Abraços literários e até a próxima.