Sinopse - A policial Tessa Leoni matou seu marido, Brian Darby, em
legítima defesa. A arma do crime está à vista de todos e os hematomas no corpo
de Tessa confirmam a ocorrência. A policial também não fez questão de fugir, ou
de arrumar qualquer justificativa para explicar aquele corpo estendido no chão
da cozinha, portanto, aparentemente, o que a investigadora D.D.Warren tem à sua
frente é o desfecho de uma briga doméstica. Um caso simples. No entanto, ao
abrir o inquérito, D. D. terá uma surpresa: este não é o primeiro homicídio de
Tessa Leoni e — afinal — onde está a filhinha de seis anos da policial? Será
que a policial Leoni realmente atirou em seu marido para matá-lo? Uma mãe seria
capaz de prejudicar intencionalmente sua filha? D. D. Warren, a experiente
detetive que acredita que desvendar um caso é como mergulhar na vida do
criminoso, enfrentará mais uma investigação que a levará a uma busca frenética
por uma criança desaparecida enquanto tenta encaixar as peças de um mistério
familiar que a levará a quebrar os muros do corporativismo policial.
Esse é o primeiro livro da autora que leio. Amo suspense,
thriller policial e psicológico, por isso achei que iria gostar muito do livro,
mas não imaginei que fosse gostar tanto!
Eu me apeguei ao livro!
Li de uma sentada e quando terminei fiquei triste porque já
estava sentindo saudades dos personagens com os quais fiz amizade durante a
leitura.
Como não se encantar com a fofa e adorável Sophie? Como não perceber a perfeita sintonia entre
D.D e Bobby? Me apaixonei pelo Brian “Bom”, quis dar uns petelecos no Shane por
ter sido tão mau, simpatizei de cara com a Ennis e me emocionei demais com a
Juliana.
Agora sem sombra de dúvida Tessa se tornou minha atual
heroína dos livros!
Gente como torci pela Tessa e pela Sophie!
A narrativa cumpriu plenamente seu objetivo de entreter,
envolver, cativar, instigar, refletir, e às vezes também, chocar.
Uma trama muito bem construída e amarrada nos mostra o dia a dia da policial Tessa Leoni, com sua filhinha de 6 anos, Sophie e seu marido, Brian Darby
A felicidade é ceifada pelo tiro que Tessa deu em seu
marido. Por quê?
É nesse momento que entra em cena, a detetive D.D. Warren
para solucionar o crime, desvendar os segredos, descobrir os mistérios e para
solucionar o crime que num primeiro momento parece inexplicável.
A cena está toda bagunçada além de inúmeras pegadas na neve
destruindo a chance de uma reconstituição clara.
A policial Tessa Leoni se encontra em choque e parece ter levado uma
surra.
À primeira vista a conclusão é a de que ela se defendeu de
um marido violento.
Mas alguma coisa não se encaixa perfeitamente ali e para
piorar a situação que já bem ruim, Sophie, de seis anos, filha de Tessa, está desaparecida.
À medida que a investigação avança D.D. começa a crer que
Tessa não é exatamente a boa moça que
parece ser e que todos fazem parecer que
é. Mas onde foi parar a criança? Teria Tessa matado a própria filha? E porque a
história sobre o marido morto não bate? Quanto mais D.D. investiga mais camadas
vão compondo essa história. Será D.D. capaz de desvendar o crime?
A partir dessa premissa Gardner constrói uma trama repleta de possibilidades em torno de duas mulheres fortes. De um lado da narrativa temos D.D. que além de investigar enfrenta um dilema que jamais sonhou que iria enfrentar e do outro Tessa Leoni, que matou o marido e fará de tudo para recuperar sua filha. Duas personagens extraordinárias.
A partir dessa premissa Gardner constrói uma trama repleta de possibilidades em torno de duas mulheres fortes. De um lado da narrativa temos D.D. que além de investigar enfrenta um dilema que jamais sonhou que iria enfrentar e do outro Tessa Leoni, que matou o marido e fará de tudo para recuperar sua filha. Duas personagens extraordinárias.
Os personagens secundários são tão bons
quanto as protagonistas, personagens de peso que fazem toda a diferença no enredo
e estão perfeitamente inseridos num quebra- cabeça dinâmico onde cada peça tem
seu lugar e nenhuma outra pode ocupá-lo!
A narrativa surpreende pela fluidez e pela
riqueza, um quadro bem composto, com detalhes e informações precisas.
Uma das melhores características do conjunto de Lisa
Gardner é a precisão dos detalhes que compõe o ambiente da trama,
sem se tornar cansativa a leitura.
A trama conquista o leitor com uma narrativa
envolvente, talhada por
personagens realistas e uma história que fará você refletir, se surpreender,
torcer, buscar respostas, Uma narrativa imprevisível, com
reviravoltas, com mudanças de rumos e dúvidas.
O final pode ser previsível e até clichê levando-se em
consideração o gênero, mas acreditem, esse é um pequeno detalhe que não deve
ser levado em consideração.
Um mote ágil, interessantíssimo,
instigante e intrincado em uma narrativa
forte e com ótima trama.
Além de muita, muita ação mesmo, e resolução dos crimes, a trama
se desenrola como um grande
quebra-cabeça.
Leitura rápida e agradável, instigante, inteligente e
interessante, que se desenvolve de maneira crível.
Uma história sobre até onde o amor de uma mãe é capaz de
ir, marcada por ação e uma ambientação única.
Leitura mais do que recomendada, obrigatória,
para quem assim como eu, é fã do gênero thriller policial!
Abraços Literários e até a próxima.
Olá de volta de um período sabático ou melhor dizendo de uma ressaca literária ;)
ResponderExcluirEsse é o livro!
Como VC bem disse leitura mais do que recomendada e a ambientação é uma singularidade.
Se gostou desse espere até ler Viva para contar da autora é muito bom, mesmo!
Sdds!
; *
Olá Jerônimo!
ResponderExcluirBom d+ ter VC por aqui.
Seja sempre muito bem-vindo ;)
Estou ansiosa para ler Viva para Contar, mas confesso que estou com um pouquinho de medo, pelas resenhas que li é beeeeeeem thriller, tem até xamã!
Amei Sangue na Neve, foi o 1º livro que li da autora e adorei esse negócio de camadas que ela insere na narrativa.
Obrigada pela sua visita.
Bjs