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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Viva para contar – Lisa Gardner

                                                                          



Em uma noite quente de verão, em um bairro de classe média de Boston, um crime inimaginável foi cometido: quatro membros da mesma família foram brutalmente assassinados. O pai — e possível suspeito — agora está internado na UTI de um hospital, entre a vida e a morte. Seria um caso de assassinato seguido por tentativa de suicídio? Ou algo pior? D. D. Warren, investigadora veterana do departamento de polícia, tem certeza de uma coisa: há mais elementos neste caso do que indica o exame preliminar. Danielle Burton é uma sobrevivente, uma enfermeira dedicada cujo propósito na vida é ajudar crianças internadas na ala psiquiátrica de um hospital. Mas ela ainda é assombrada por uma tragédia familiar que destruiu sua vida no passado. Quase 25 anos depois do ocorrido, quando D. D. Warren e seu parceiro aparecem no hospital, Danielle imediatamente percebe: vai acontecer tudo de novo. Victoria Oliver, uma dedicada mãe de família, tem dificuldades para lembrar exatamente o que é ter uma vida normal. Mas fará qualquer coisa para garantir que seu filho consiga ter uma infância tranquila. Ela o amará, independentemente do que aconteça. Irá protegê-lo e lhe dar carinho. Mesmo que a ameaça venha de dentro da sua própria casa. Na obra de suspense mais emocionante de Lisa Gardner, autora best-seller do The New York Times, a vida dessas três mulheres se desdobra e se conecta de maneiras inesperadas. Pecados do passado são revelados e segredos assustadores mostram a força que os laços de família podem ter. Às vezes, os crimes mais devastadores são aqueles que acontecem mais perto de nós.

“Eu procurava por uma resposta que nunca encontrei. Meu pai matou a família inteira, exceto a mim. Será que aquilo significava que me amava mais do que aos outros, ou me odiava mais do que aos outros?
- O que você acha? - Era o que o Dr. Frank sempre respondia. Acho que essa é a história da minha vida.”

A sinopse do livro poderia resumi-lo perfeitamente, porém, Viva para Contar supera qualquer expectativa criada.
Nesse instigante e eletrizante thriller de suspense e de investigação policial, que é ao mesmo tempo dramático e humano, Lisa Gardner nos apresenta  a história de duas mulheres: Danielle Burton e Victoria Oliver. Duas vidas com grande carga dramática, cujos atos e destino se entrelaçam para compor uma trama de suspense, renúncia, amor, psicose e morte que fará você se emocionar, sofrer e torcer a cada página lida.  
A narrativa é contada na primeira e terceira pessoa. E esse é um dos pontos fortes do romance. Ao mesmo tempo em que temos uma visão geral da trama, por conta do narrador, por outro lado, a autora promove nossa inserção na história quando nos conduz pelo mundo conturbado das protagonistas  através da visão e do pensamento de cada uma delas. São duas visões com emoções diferentes de um mesmo problema: a psicose infantil.
Viva para Contar não é só drama, embora a carga emocional e dramática seja marcada de maneira intensa e profunda, é bom que vocês tenham em mente que o romance também é um thriller policial. E todo o suspense causado pela investigação policial é administrado pelas mãos competentes da veterana D.D. Warren, sargento de homicídios na cidade de Boston. Por conta das investigações de D.D. Warren, as descrições feitas por Lisa Gardner para as cenas de crime é uma das melhores, que já li em um romance policial. A parte que descreve o trabalho de Danielle, na Clínica de Avaliação Pediátrica de Boston, também me causa alguns bons arrepios.
Assim, entre drama e suspense investigativo, Lisa Gardner, com deliciosa maestria de quem sabe como escrever um excelente romance policial, nos cativa a cada página com seu estilo caprichoso, numa narrativa rica de detalhes e repleta de meandros, onde, a cada novo capítulo, vamos nos dando conta de que temos diante dos olhos o mundo que nos cerca e que vivenciamos todos os dias. Danielle, Victoria e Warren são tão reais quanto qualquer um de nós, buscando um lugarzinho ao sol que brilha com igual intensidade para todos, mas que está cada vez mais difícil de ser compartilhado.
Amei esse livro. Foi uma lição de vida e uma obra literária fantástica, um excelente thriller com muito suspense e alta dramaticidade, além de ser uma grata surpresa ler cada página, acreditando numa coisa e, em interessantes reviravoltas, descobrir outra.
Gostei muito da capa que resume com perfeição a história, a diagramação ficou excelente e a tradução está ótima.
Os personagens são cativantes, apaixonantes mesmo, e muito bem construídos, os diálogos são primorosos e as descrições que apesar de riquíssimas em nenhum momento se tornam enfadonhas ilustram com perfeição cada minúcia da trama.
A narrativa é feita sob o ponto de vista dessas três mulheres, que tem igual importância no desenvolvimento da trama. A forma como a autora troca de narradora é muito bem feita e perceptível, não deixa o leitor confuso.
A autora sabe como mesclar momentos descritivos com diálogos, imprimindo ritmo constante e fluído de leitura.
O enredo é ousado, trata de temas pesados, crianças psiquiátricas, vítimas de maus tratos, xamãs, serial killer e sobreviventes.
No desenrolar da trama tudo está bem encaixado, nenhuma ponta solta, pequenos detalhes que irão compor o quadro final são muito bem alinhavados.
Leitura recomendada para quem gosta de um bom thriller policial, serial killer e leitura frenética
Mais do que recomendado, é  uma leitura indispensável.



Abraços Literários e até a próxima.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Sangue na Neve- Lisa Gardner

                                                                      



Sinopse - A policial Tessa Leoni matou seu marido, Brian Darby, em legítima defesa. A arma do crime está à vista de todos e os hematomas no corpo de Tessa confirmam a ocorrência. A policial também não fez questão de fugir, ou de arrumar qualquer justificativa para explicar aquele corpo estendido no chão da cozinha, portanto, aparentemente, o que a investigadora D.D.Warren tem à sua frente é o desfecho de uma briga doméstica. Um caso simples. No entanto, ao abrir o inquérito, D. D. terá uma surpresa: este não é o primeiro homicídio de Tessa Leoni e — afinal — onde está a filhinha de seis anos da policial? Será que a policial Leoni realmente atirou em seu marido para matá-lo? Uma mãe seria capaz de prejudicar intencionalmente sua filha? D. D. Warren, a experiente detetive que acredita que desvendar um caso é como mergulhar na vida do criminoso, enfrentará mais uma investigação que a levará a uma busca frenética por uma criança desaparecida enquanto tenta encaixar as peças de um mistério familiar que a levará a quebrar os muros do corporativismo policial.


Esse é o primeiro livro da autora que leio. Amo suspense, thriller policial e psicológico, por isso achei que iria gostar muito do livro, mas não imaginei que fosse gostar tanto!
Eu me apeguei ao livro!
Li de uma sentada e quando terminei fiquei triste porque já estava sentindo saudades dos personagens com os quais fiz amizade durante a leitura.
Como não se encantar com a fofa e adorável Sophie?  Como não perceber a perfeita sintonia entre D.D e Bobby? Me apaixonei pelo Brian “Bom”, quis dar uns petelecos no Shane por ter sido tão mau, simpatizei de cara com a Ennis e me emocionei demais com a Juliana.
Agora sem sombra de dúvida Tessa se tornou minha atual heroína dos livros!
Gente como torci pela Tessa e pela Sophie!
A narrativa cumpriu plenamente seu objetivo de entreter, envolver, cativar, instigar, refletir, e às vezes também, chocar.

Uma trama muito bem construída e amarrada nos mostra o dia a dia da policial Tessa Leoni, com sua filhinha de 6 anos, Sophie e seu marido, Brian Darby
A felicidade é ceifada pelo tiro que Tessa deu em seu marido. Por quê?
É nesse momento que entra em cena, a detetive D.D. Warren para solucionar o crime, desvendar os segredos, descobrir os mistérios e para solucionar o crime que num primeiro momento parece inexplicável.
A cena está toda bagunçada além de inúmeras pegadas na neve destruindo a chance de uma reconstituição clara.
A policial Tessa Leoni  se encontra em choque e parece ter levado uma surra.
À primeira vista a conclusão é a de que ela se defendeu de um marido violento.
Mas alguma coisa não se encaixa perfeitamente ali e para piorar a situação que já bem ruim, Sophie, de seis anos,  filha de Tessa,  está desaparecida.
À medida que a investigação avança D.D. começa a crer que Tessa  não é exatamente a boa moça que parece ser e que todos  fazem parecer que é. Mas onde foi parar a criança? Teria Tessa matado a própria filha? E porque a história sobre o marido morto não bate? Quanto mais D.D. investiga mais camadas vão compondo essa história. Será D.D. capaz de desvendar o crime?

A partir dessa premissa Gardner constrói uma trama repleta de possibilidades em torno de duas mulheres fortes. De um lado da narrativa temos D.D. que além de investigar enfrenta um dilema que jamais sonhou que iria enfrentar e do outro Tessa Leoni,  que matou o marido e fará de tudo para recuperar sua filha. Duas personagens extraordinárias.
Os personagens secundários são tão bons quanto as protagonistas, personagens de peso que fazem toda a diferença no enredo e estão perfeitamente inseridos num quebra- cabeça dinâmico onde cada peça tem seu lugar e nenhuma outra pode ocupá-lo!
A narrativa surpreende pela fluidez e pela riqueza, um quadro bem composto, com detalhes e informações precisas.
Uma das melhores características do conjunto de Lisa Gardner é a precisão dos detalhes que compõe o ambiente da trama, sem se tornar cansativa a leitura.
A trama conquista o leitor com uma narrativa envolvente,  talhada por personagens realistas e uma história que fará você refletir, se surpreender, torcer, buscar respostas,   Uma narrativa imprevisível, com reviravoltas, com mudanças de rumos e dúvidas.
O final pode ser previsível e até clichê levando-se em consideração o gênero, mas acreditem, esse é um pequeno detalhe que não deve ser levado em consideração.
Um mote ágil, interessantíssimo, instigante  e intrincado em uma narrativa forte e com ótima trama.
Além  de muita, muita ação mesmo, e resolução dos crimes, a trama  se desenrola como um grande quebra-cabeça.
Leitura rápida e agradável, instigante, inteligente e interessante, que se desenvolve de maneira crível.
Uma história sobre até onde o amor de uma mãe é capaz de ir, marcada por ação e uma ambientação única.

Leitura mais do que recomendada, obrigatória, para quem assim como eu, é fã do gênero thriller policial!


Abraços Literários e até a próxima.