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Neste blog vamos divulgar, sugerir, incentivar, um espaço para interagir com você, que vai ser nosso seguidor ou dar apenas uma espiadinha, mas será sempre bem-vindo, como aquele amigo que senta para tomar um café e conversarmos sobre aquelas páginas de um livro que mais nos marcou, ou aquele que estamos lendo no momento, então fica aqui nosso convite, entre no nosso blog, tome um café, enquanto passeia pelos nossas postagens, interaja conosco sempre, estamos aqui na rede aguardando a sua chegada.


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segunda-feira, 22 de julho de 2019

A Louca dos Gatos


                                                                              


Sinopse- A terceira coletânea da cartunista Sarah Andersen traz novas tiras que retratam os desafios de ser um jovem adulto num mundo cada vez mais instável.
Os quadrinhos da autora são para todos que precisam lidar com níveis de ansiedade cada vez mais alarmantes, que sentem que o mundo está à beira do colapso e que se esforçam para sair da zona de conforto.
Basicamente um manual de sobrevivência para os dias de hoje.
O livrinho com 112 páginas lançado pela Cia das Letras, Selo Seguinte, reúne uma coleção de mensagens engraçadas e divertidas sobre as emoções dos seres humanos.

                                                                          


Nessa terceira antologia lançada pela autora Sarah Andersen somos presenteados com uma leitura em quadrinhos ultra fofoluda onde a protagonista é uma garotinha apaixonada por animais, em especial pelos gatíneos.
Percebemos durante a narrativa que de alguma maneira temos esquecido nosso lado humano enquanto paralelamente temos aprendido “humanidade com os animaizinhos” e nessa inserção os pets demonstram ser leais e confiáveis a toda prova, porque a gente sabe que eles nunca nos decepcionarão.

                                                                                


A personagem passa por diversas situações, em grupo e sozinha, deixando nas tirinhas mensagens de otimismo enquanto nos prepara para a nada fácil vida adulta e cujas impossibilidades são travadas quando deixamos de lutar por nossos sonhos.

                                                                              


Essa edição da Editora Seguinte cativa pelo uso de recursos visuais e verbais.
A escrita da autora é genial, simples, mas significativa, fluída e contemporânea.
Esse livro ganhou na categoria “Graphic Novels & Comic” do Goodreads Choice Awards 2018.

                                                                                





                                                                          

 Ágata, belezura de mamãe,  passando para deixar a indicação de leitura e miau procês bebês <3

Abraços Literários e até a próxima.


quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Caneca Literária #45: Minha Vida Fora dos Trilhos-

                                                                                      

Sinopse: A protagonista de Minha Vida Fora dos Trilhos, Abilene Tucker, tem apenas 12 anos, mas é corajosa e impetuosa o suficiente para encontrar aventuras na pequena cidade de Manifest, Kansas, para onde seu pai a enviou de trem para passar o verão sob a tutela de um velho conhecido enquanto ele trabalha em uma ferrovia.
O que parecia ser o período mais solitário e entediante de sua vida ganha um novo e surpreendente rumo quando Abilene encontra uma velha caixa de charutos com cartas antigas e pequenas lembranças de outros tempos. Aos olhos curiosos da menina, a caixa se torna uma verdadeira arca do tesouro, onde segredos enterrados conectam dois momentos da cidade. A partir de então, o livro se divide em duas narrativas cronológicas: passado e presente se misturam, daquela maneira mágica que só um bom livro consegue contar
                                                             
                                                                               

Nesse infantojuvenil os acontecimentos vão da Primeira Guerra Mundial à Grande Depressão norte- americana dos anos 30, com soberba fidelidade histórica que ajuda muito na construção da narrativa sobre perdas e redenção.
Da autora americana Clare Vanderpool é narrado pela jovem Abilene Tucker, que nos conta sua história e compartilha conosco seus pensamentos.
Abilene tem 12 anos e vive com o pai, Gideon, indo de cidade em cidade de trem a procura de trabalho, porém quando ela se machuca o pai vê que os trilhos não são o melhor lugar para uma garotinha e a envia a Manifest, Kansas, para ficar com Howard Shady, o pastor da primeira igreja batista da cidade.
Lá ela faz amizades e entre objetos antigos (uma chave, um dólar de prata, uma isca de pesca, uma rolha e uma bonequinha de madeira) encontrados em um caixa de charutos Lucky Bill, jornais velhos e histórias contadas pela vidente Srta. Sadie tenta descobrir um pouco mais da vida de seu pai e do legado deixado por ele no lugar, além de tentar solucionar o misterioso caso de um espião.
Em paralelo temos a história dos amigos Ned e Jinx que se passa na época da Primeira Guerra Mundial e que a Srta Sadie vai contando a Abilene durante sua estadia em Manifest.
E
nossa protagonista que acredita em verdades universais e se envolve em confusões e aventuras, vai descobrir que histórias necessariamente possuem começos, meios e fins e nelas é possível encontrar respostas para as inquietudes.
A construção da obra apresenta entre as viradas de cada capítulos, recortes de jornais e postais, que nos proporcionam uma visão mais ampla e nos dá pistas sobre a história no passado.
É um livro fluído e rápido com personagens jovens que buscam por algo maior que eles
e querem encontrar seu lugar no mundo.
A leitura, embora leve, tem seus momentos reflexivos e faz rir, chorar, ficar com raiva, se emocionar e se apaixonar pela leitura de amneira que somos teletransportados para os eventos e conhecemos as pessoas da cidade Manifest e seus locais.
Os personagens são bem construídos com papel significativo na história em algum momento e apresentam evolução no decorrer da narrativa.
                                                                                        

A edição do livro é lind
a, o que é uma redundância em se tratando da DarkSide: capa dura, folhas amareladas, imagens de trens, os recortes de jornal da Srta Hatie Mae, a fitinha dourada e cartão postal do Kansas.
Além de ser interessante pela forma como foi apresentada e pelo conteúdo em si, a história também mostra fatos que realmente aconteceram, como a desconfiança sobre os estrangeiros que iam para os Estados Unidos em busca de uma vida melhor, as grandes dificuldades pelas quais passavam, a importância de se ter uma origem e um nome de família naquela época —
talvez até hoje — e o impacto que foi a Guerra na vida das pessoas.
E Manifesto é uma palavra que diz mais que seu sentido literal, além de verbo e adjetivo é também texto programático de  movimento literário e  substantivo, significa uma lista de passageiros ou mercadoria a bordo de um navio, e define com propriedade a cidade que iremos conhecer, cidade do Kansas compreendida basicamente de imigrantes reclusos de sua terra natal e vitimados pelas suas histórias de vidas, de dor, perda, saudades e redenção.

Um final em que todas as pontas são alinhavadas na medida exata do sorriso e da lágrima e se mostra surpreendente.

Abraços Literários e até a próxima.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Caneca Literária #44: Rogue One- Uma História Star Wars


Rogue One: Uma História Star Wars-  O Spin-off perfeito da franquia !



Sinopse: Como último recurso na tentativa de impedir que o terror promovido pelo império se alastre por toda a galáxia,  um peculiar e inusitado grupo de pessoas se unem à aliança rebelde para interceptar os planos de construção da mais poderosa arma de destruição do inimigo, a Estrela da Morte.
Sem a presença dos Jedis, a sinopse oficial diz que o filme “aproxima pessoas comuns que escolheram fazer coisas extraordinárias e que, ao fazê-las, tornaram-se parte de algo maior do que elas mesmas”.
                                          
                                       

A Disney, quando adquiriu a franquia Star Wars,  se comprometeu a expandir o universo; “fantasia” é a especialização da Disney e convenhamos que apesar da pegada sci-fi, é isso que Star Wars entrega ao seu público: fantasia (e esperança) da melhor qualidade.
Este não é o episódio VIII da saga, a continuação da aventura retomada em 2015, em O Despertar da Força.
Rogue One é o primeiro filme de uma série intitulada “Histórias de Star Wars” que traz novos ares já que tratam de histórias paralelas (serão três exibidos intercalados com os três episódios oficiais).
Nesse filme retornamos  à ambientação original da saga, mas com licença poética para explorar o  mais distante horizonte, sendo assim o diretor Gareth Edwards,  contando com um elenco afinado e um roteiro redondo, saiu do óbvio.
Felicity Jones interpreta a rebelde Jyn Erso que ao lado de Diego Luna (Cassian Andor, aqui vamos abrir mais um e absolutamente necessário parêntese (eu amoooooo Diego Luna)) são os protagonistas com pontos de partida relativamente obscuros, instigantes e com grande potencial que formam a liderança do inusitado grupo rebelde, cheio de nuances clássicas e novas reflexões, compostos por Donnie Yen, Riz Ahmed (que literalmente roubou a cena), Jiang Wen e Alan Tudik (como a voz do Droid K2SO).
Não há  destaque de atuação de nenhum personagem em especial, pois  a ideia é dar unidade ao grupo.
E essa composição da missão Rogue One é de um bom gosto incrível.
O filme conta também com pequenas, mas excelentes participações de Mads Mikkelsen e Forest Whitaker. Ben Mendelsohn fica com o papel de vilão e o comando do projeto da Estrela da Morte.
Darth Vader fica num condizente segundo plano, mas, imponente e temível como de costume.

No quesito visual, ponto mais marcante da saga, ganhou requinte com o uso das novas tecnologias em efeitos visuais e honraram a ideia original de seu criador George Lucas.
Tais técnicas nos veículos e naves fazem com que tudo funcione perfeitamente.
 O figurino, na aliança rebelde e nas forças imperiais, está um escândalo de maravilindoooo.
Com o uso, na medida exata de pós-produção, histórias são contadas de maneira efetiva e o universo fica mais rico com novos planetas e sistemas.
Uma das principais assinaturas de Star Wars, as batalhas, por terra ou aéreas foram um  deleite visual, muito bem construídas, em grandes escalas e em diferentes níveis.
Rogue One é um verdadeiro presente  para os fãs do universo Star Wars pela sensibilidade com que compôs alinhavos com os demais eixos da saga,  pela coragem de ousar uma muitíssimo bem elaborada história menor (e por não terem tido medo de matar personagens),  pela grandiosidade de honrar quem é apaixonado pelo contexto. Uma pena que o Oscar não o inseriu entre os melhores do ano (foi indicado por mixagem de som e efeitos visuais).
        

Uma das cenas mais lindasssssssssss de todos os filmes juntos está em Rogue One que enquanto obra isolada é excelente e como spin-off  é mais do que um dos melhores da franquia, é perfeito!

 Recomendadíssimo!


 Abraços Literários e até a próxima.




sexta-feira, 28 de julho de 2017

Caneca Literária #43: Homem-Aranha: De Volta ao Lar-

                                                                                
 Três anos após último filme do herói, novo “Homem-Aranha” chega aos cinemas com outro protagonista.
Não faz tanto tempo assim que Andrew Garfield abriu suas teias sobre os cinemas. Estiloso e descolado vivia com a tia (Sally Field) e o tio (Martin Sheen) e era apaixonado por sua colega de escola (e de quadrinhos) Gwen Stacy (Emma Stone) e tinha como inimigos o Lagarto (Rhys Ifans) e Electro (Jamie Foxx).
Antes dele teve a trilogia (2002, 2004 e 2007) em que Tobey Maguire viveu o protagonista. Apaixonado por Mary Jane (Kirsten Dunst) com quem protagonizou a icônica cena do beijo e tendo como melhor amigo Harry Osbom (James Franco) que acaba se tornando seu rival. Ao longo dos filmes ele enfrentou diversos vilões: Duende Verde (Willem Dafoe), Dr Octopus (Alfred Molina) e Flint Marko (Thomas Haden Chirch)
 Mas em tempos em que super-heróis garantem superbilheterias (o primeiro filme de Maguire arrecadou US$ 800 milhões no mundo e a estreia de Garfield outros US$ 700 milhões) os estúdios não esperam muito para criar novas aventuras.

                                                                                


Assim conhecemos o inglês Tom Holland protagonizando  Peter Parker!
Já confirmado para participar de “Os Vingadores 4” e ainda pouco conhecido do grande público, o ator britânico fez sucesso ao estrelar o musical “BilyElliot” em Londres. 
Estreou no cinema em “O Impossível” (2012) longa que conta a história de uma família dividida pela passagem de um tsunami na Tailândia. O longa mais recente estrelado pelo ator é “Z _ A Cidade Perdida” (2017).
Como Homem-Aranha, ele roubou a cena (e nossos corações) em “Capitão América – Guerra Civil” (2016) e agora, ganha um filme solo, dirigido por Jon Watts.
Na história, Peter tem 15 anos, é imaturo e está deslumbrado com seus superpoderes. 
Apadrinhado por Tony Stark (Robert Downey Jr.), o Homem de Ferro, ele precisa passar por um estágio para se tornar um herói de verdade e, assim, fazer parte de Os Vingadores, um clã de super-heróis.
Peter tenta, então, mostrar que é capaz de enfrentar grandes desafios, no entanto, após receber seu uniforme das mãos de Stark, é deixado de lado. Com isso, em vez de enfrentar vilões, Parker precisa encarar a pacata rotina na escola, com o amigo Ned (Jacob Batalon).
Entre uma aula e outra, o adolescente coloca seu uniforme de Homem-Aranha e sai pelas ruas de Nova York para ajudar as pessoas e acaba metendo os pés pelas mãos diversas vezes.
À medida que vai desenvolvendo seus poderes, ele começa a se envolver em situações de risco e o perigo aumenta quando o super-herói tenta impedir um assalto a banco e se depara com armas superpoderosas.
Parker acaba enfrentando então o vilão Abutre (Michael Keaton, cuja atuação faz lembrar seu papel em “Birdman”, de 2015, indicado ao Oscar).

O Homem-Aranha foi um dos primeiros a quebrar a ideia do herói ideal. É órfão, mora com a tia, rala para conseguir pagar as contas, não é herdeiro, sofre bullying  e está imerso em transtornos e crises comuns ao dia a dia de muitas pessoas.
Sua preocupação não é só lutar com os vilões, mas também passar de ano no colégio, por exemplo, e se acertar com a namorada quando brigam, e isso desde a época dos quadrinhos.
O personagem, e seu lado humano, é um dos que mais gera identificação com o público. O motivo, que aborda o universo dos quadrinhos e da filosofia, são os diversos problemas que ele enfrenta, comuns aos fãs.

Se a vida de Parker de Maguire tinha a atmosfera gótica e noir, o Peter de Holland é mais colorida fabulosa e otimista capturando o imaginário e se enquadrando no estilo épico da franquia, construindo uma trama divertida sobre o rito de passagem do despreparo à maturidade.
Realização bem efetivada e um roteiro redondo com atuações carismáticas e empolgantes  na medida exata.


Abraços Literários e até a próxima.


segunda-feira, 24 de abril de 2017

Caneca Literária #41- Infinito + Um


A Caneca Literária de hoje é um casamento perfeito entre letras e números!



 Sinopse: Quando duas pessoas se tornam aliadas improváveis e foras da lei quase sem querer, como podem vencer todos os desafios?
Bonnie Rae Shelby é uma estrela da música. Rica, linda e famosa. E quer morrer. 
Finn Clyde é um zé-ninguém. Sensível, brilhante e cínico. E tudo o que ele quer é uma chance na vida.
Estranhas circunstâncias juntam o garoto que quer esquecer o passado e a garota que não consegue enfrentar o futuro. Tendo o mundo contra eles, esses dois jovens, tão diferentes um do outro, embarcam numa viagem alucinante que não só vai mudar a vida de ambos, como pode lhes custar a vida.
Infinito + um é uma história sobre fama e fortuna, sobre privilégios e injustiças, sobre encontrar um amigo por trás da máscara de um estranho — e sobre descobrir o amor nos lugares mais inusitados.
           
                                                                              

Em Infinito + Um acompanhamos a improvável jornada de Bonnie e Clyde.

Um casal diferente daquele que “ tocou o terror” nos  EUA  na década de 30.
Mas foi a semelhança que se tornou um dos pontos altos do livro.
A história não é similar à do casal criminoso, mas  uma releitura original. 

Os protagonistas são relativamente bem construídos.
Bonnie é uma cantora amorzinho, no auge da carreira, queridinha do país, que carrega a dor pela lembrança de um passado que se faz sempre presente, sofre com a pressão de sua avó megera, muito máááááá e a tristeza por não ter controle da própria vida.  
Finn é um carinha comum, fascinado por números (e quando terminar o livro vc vai ter se apaixonado por esse talento, já que a autora insere na narrativa referências e detalhes interessantes da matemática fazendo com que a leitura se torne leve e divertida), que quer simplesmente recomeçar e viver a vida da melhor maneira que conseguir deixando para trás um passado que o atormenta.
O personagem é doce, encantador e conquista pela sua vulnerabilidade.  
Pode não parecer à primeira vista, mas eles têm mais em comum do que poderiam imaginar e assim o casal improvável (ou não) da história se une em um road movie que pode (ou não) ter um final feliz.
O romance, a princípio insta love, se torna centrado a partir do momento em que bate a identificação e vêem um no outro a compreensão que não há nas  pessoas que fazem parte de suas vidas.
O livro é narrado alternadamente, em primeira pessoa por Bonnie, e em terceira pessoa com o foco em Finn. Preferia que fossem os dois  em primeira pessoa, mas não nego que ficou interessante essa visão de saber o que se passa não só com eles, mas ao seu redor.
A escrita da autora é cativante, você ri, se emociona, se apaixona pelos personagens e torce por eles.

Recomendado para quem gosta de New Adult e espera aquele “algo a mais” dos romances tradicionais (até rimou rsrsrs).

Abraços Literários e até a próxima.


segunda-feira, 20 de março de 2017

Caneca Literária #40: Zootopia - Essa Cidade é o Bicho


A Caneca Literária de hoje traz a animação vencedora do Oscar 2017,
Zootopia - Essa Cidade é o Bicho.

                                                                                       


Sinopse:  A moderna metrópole Zootopia é uma cidade diferente de todas as outras. Composta de bairros-habitat como a elegante Sahara Square e a gelada Tundratown, é uma grande mistura onde animais de todos os ambientes vivem juntos — um lugar onde não importa o que você é, do maior elefante ao menor musaranho, você pode ser qualquer coisa.
Mas quando a otimista policial Judy Hopps chega, ela descobre que ser a primeira coelha numa força policial de animais grandes e fortes não é nada fácil. Determinada a provar seu valor, ela agarra a oportunidade de solucionar um caso, mesmo que isso signifique formar uma parceria com o raposo falante e vigarista Nick Wilde, para desvendar o mistério.

Esse filme é maravilhoso! Dirigido por Byron Howard (Bolt e Enrolados) e Rich Moore (Detona Ralph), o 55º filme da Walt Disney Animation mostra que o estúdio continua se atualizando, não só na tecnologia como nos temas que aborda em suas tramas.
Em Zootopia, os animais vivem em um mundo moderno criado por eles e não em um mundo humano ou selvagem, como na maioria das animações.
Predadores e presas convivem em harmonia, não possuindo mais comportamentos selvagens desmedidos.

                                                                                


Visualmente, uma das coisas que mais atraem a atenção são os cenários ricamente detalhados. Foram feitas várias pesquisas sobre o tipo de ambiente em que cada espécie vive e o estilo arquitetônico que mais faria sentido para esses animais.
A ideia era encontrar o equilíbrio entre humano e animal, sem a vibe de sci-fi para que houvesse identificação imediata por parte dos expectadores.
Também é admirável o trabalho da produtora em estudar os bichos que são inseridos  ao longo do filme, transformando-os em animais antropomórficos, mas sem mexer com suas dimensões. 

                                                                               


Assim, quando vemos a policial Judy em meio a um bando de rinocerontes temos a ideia de quão pequenina ela é naquele espaço de grandões. 

As produções da Disney estão se reinventando de tal maneira que é quase possível confundir seus produtos com os da Pixar?
É a pergunta que não quer calar se compararmos Zootopia (2016) com o fenômeno  Frozen (2013), um retorno aos contos de fadas com princesas e canções.
Os executivos arriscaram experimentar e essa reinvenção foi um sucesso que levou o Oscar de Melhor Animação nesse ano!
Uma animação interessante e ousada, que brinca com os filmes policiais hollywoodianos clássicos.

A trama principal no começo até pode parecer simples – envolve o desaparecimento de alguns habitantes da Zootopia –, mas quando somos levados à revelação do destino dos desaparecidos percebemos o aspecto ousado da narrativa.  
                                                                           

Judy e Nick  possuem apenas 48 horas para solucionar o caso, o que torna a participação das preguiças, por exemplo, extremamente engraçada.
 
                                                                             

E ainda aborda com sutileza alguns problemas da sociedade moderna, como discriminação e preconceito.
Não é  só um filme que diz que você deve acreditar nos seus sonhos e em si mesmo.
É uma obra requintada  que faz críticas à sociedade e  às regras impostas. Fala  de problemas atuais (e atemporais) onde temos um modelo pré-estabelecido para tudo como se fossem regras que devessem ser cumpridas sem questionamentos.
No filme, isso é retratado com propriedade no caso da Judy, uma coelhinha pequena e fofiiiiiiiha que quer ser policial, mas que segundo as regras da sociedade, não poderia ser, já que aparentemente é indefesa e frágil, por isso "o mais correto e aceitável" seria ela se tornar uma fazendeira, assim como são todos os coelhos, e Nick, um raposo que queria ser escoteiro para ajudar o próximo, mas por ser um predador, devido à exclusão e desconfiança que a sociedade impunha à sua “categoria”, o que lhe restava fazer era viver de praticar pequenos delitos.
A narrativa torna-se ainda melhor porque o filme busca a reflexão ao invés da doutrinação.
O roteiro  mostra como nascem os preconceitos, passando pela cultura do medo e desconstruindo o papel de cada pessoa na sociedade.
Estas discussões são brilhantemente bem feitas, oferecendo uma mensagem inclusiva, rica e oportuna.

Um mundo fantástico e muitíssimo bem elaborado, com personagens bem construídos que em alguns momentos cria uma imersão tão grande, que você esquece que é uma animação!
Tudo funciona com uma sincronicidade singular!    

Recomendadíssimo para todas as idades!
Impossível não se apaixonar <3

Abraços Literários e até a próxima.



quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Caneca Literária #38: Especial de Natal

                                                                                   


No mês de dezembro, nos anos  anteriores,  fizemos alguns especiais temáticos, Livros sobre o Natal para ler no Natal (aqui),  Especial Natal Clássicos da Literatura (aqui)  e Caneca Literária especial de Natal (aqui) onde vocês conferem um pouquinho de O Expresso Polar, Um Conto de Natal, Milagre da Rua 34 (aqui), Quebra-Nozes, O Natal de Poirot, O Pinheirinho de Natal, O Presente de Natal, Anjos à Mesa (aqui), Festa de Natal, Em casa para o Natal, Feliz Natal Alex Cross, Cartas do Pai Noel , Deixe a Neve Cair e Dom de Natal.

Esse ano para entrar no clima vamos mais uma vez unir o útil ao agradável e viajar nas histórias da maneira que mais gostamos: lendo!
Confira a seguir algumas dicas de livros na temática Natal com títulos para de todas as idades e das mais diversas preferências literárias!
           

                                                                                 


O Natal do Snoopy
Charles M. Schulz

O livro reúne as melhores tiras com temática natalina publicadas por Charles Schulz, de 1950 a 1999. São mais de 230 tiras em que Sally questiona a existência do Papai Noel, Linus encara a timidez para participar da peça de Natal, Lucy exige cartões de Schroeder, Patty Pimentinha sofre com as redações de férias solicitadas pela professora e, claro, Snoopy enfeita a árvore e a casinha, veste-se de Papai Noel e abre todos os presentes antes da hora.





Mistério de Natal
Jostein Gaarder

O livro traça um histórico do cristianismo ao contar a saga do menino Joaquim, que acompanha um grupo de peregrinos que voltam ao tempo para chegar a Belém para homenagear um recém-nascido. Todas as paradas de Joaquim têm um roteiro histórico especial, contando com os sentimentos típicos dos festejos natalinos.



A Lista de Natal
Richard Paul Evans

Três semanas antes do Natal, James Kier, megaempresário egoísta e indiferente aos sentimentos dos outros, lê no jornal a seguinte notícia: “Magnata do ramo imobiliário morre em acidente de carro, o incorporador imobiliário de Utah, James Kier, faleceu após seu carro colidir com um poste de concreto na rodovia I-80. Autoridades acreditam que Kier pode ter sofrido um ataque cardíaco antes de desviar para fora da estrada. Ele era conhecido como um homem de negócios feroz e muitas vezes impiedoso”.
Ele nem fazia ideia do que aquele artigo estava prestes a desencadear. A lista de Natal é uma bela e comovente história, que consegue ser emocionante sem cair na pieguice, falar de Deus sem cair na pregação religiosa, e transmitir mensagens de amor, esperança e redenção. Fazendo rir, chorar, odiar a humanidade e amá-la, esta obra singela e muito contemporânea nos convida sobre valores frequentemente deixados de lado, mas não de todo esquecidos, como lealdade, solidariedade, sacrifício – o verdadeiro sentido do Natal.





Encantos de Natal

Encantos de Natal é um livro criado a partir da união de dez autoras amigas, com o intuito de criar uma Antologia de contos diferenciada tendo como temática o NATAL.
São contos de diversos gêneros literários: comédia, drama, romance, erótico e terror.
Um livro, dez contos, dez autoras, dez motivos maravilhosos para se surpreender.



Contos Para Um Natal Brasileiro

Este livro apresenta, em diferentes estilos em alguns contos já conhecidos e outros inéditos, de Drummond, Machado, Callado, Rubem Fonseca, Trevisan, João Ubaldo e Lygia Fagundes Telles entre outros, a solidariedade e a esperança, o Natal e os sentimentos que desperta.



 Noite de Reis
Trisha Ashley

O Natal sempre foi uma época triste para a jovem viúva Holly Brown, por isso, quando lhe pedem para cuidar de uma casa remota no Lancashire, surge a oportunidade  perfeita para esquecer as festividades.
Jude Martland, decidiu que este ano não haverá Natal depois de o irmão ter fugido com a sua noiva, e faz questão de evitar a casa da família. No entanto, terá de voltar na Noite de Reis, quando a aldeia de Little Mumming celebra as suas festividades e toda a família é obrigada a comparecer.
De repente, uma tempestade de neve surge do nada e toda a aldeia fica isolada. Sem fuga possível, Holly e Jude encontram muito mais do que esperavam - parece que o Natal vai ser bastante interessante!





O Presente dos Magos
O. Henry

Este conto do norte-americano O. Henry (1862-1910), recolhido em livro em 1906, é um dos textos mais populares da língua inglesa e emociona com a história de um jovem casal apaixonado, que entrelaça amor e pobreza, destino e acaso na Nova York do começo do século XX.





Uma Chance Para Recomeçar
Lisa Kleypas

Holly é uma garotinha que precisa de uma família.
Mark Nolan é um homem que precisa de uma esposa.
Maggie Collins é uma mulher que acredita na magia.
Proprietária de uma loja de brinquedos, Maggie vive do que ama. E, quando conhece Holly Nolan, o que ela vê é uma garotinha necessitando desesperadamente de um pouco de mágica.
... Para transformar os sonhos em realidade!
Três vidas solitárias. Três sonhos que se cruzam. Três pessoas que estão prestes a descobrir que o Natal é a época em que tudo é possível, quando os desejos dão um jeito de encontrar o caminho para casa.


Qual o  livro de Natal  favorito de vocês?
Qual livro vocês indicam??
Qual livro vocês gostariam de ler???

Fico por aqui com uma vontade enooooooorme de comer rabanadas.
Abraços Literários e até a próxima.



quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Caneca Literária #37: Mogli - O Menino Lobo

                                                                                 


A Caneca Literária de hoje é para VCS que assim como nós amam os clássicos sejam em livros ou em adaptações cinematográficas!
                            
                                             


Com mistura de cenas reais com animação em 3D, Mogli – O Menino Lobo, conta a fábula do menino que foi criado por lobos em plena selva.
A produção apresenta um olhar contemporâneo para um dos maiores clássicos da Disney, originalmente desenhado à mão, em 1967.
Se antes os personagens ganharam vida com lápis e papel, agora tudo é fruto da tecnologia.
Todos os bichos e a selva foram criados por meio de computação gráfica, e o resultado impressiona por ser extremamente realista.
A direção é do ator Jon Favreau, dos dois primeiros filmes da franquia O Homem de Ferro. 
O diretor retrata a selva “digital”- por mais incrível que pareça totalmente criada dentro de um estúdio de Los Angeles – como se estivesse diante de um cenário real, com cenas de ação verossímeis e alta sofisticação para inserir o espectador na tela.
Baseado na obra O Livro da Selva de 1984, do escritor inglês Rudyard Kipling (1865-1936), o filme conta o momento em que Mogli, amado por todos os animais, é ameaçado de morte pelo tigre Shere Khan, que não aceita um humano vivendo na selva.
A família de lobos (oooowwwwnnnnnn overdose de fofurice) e o melhor amigo de Mogli, a pantera Bagherah, decidem que o menino precisa partir.
A partir daí, Mogli começa uma aventura pela selva a caminho da aldeia mais próxima.
O ator Neel Sethi, de 13 anos, faz o filme praticamente sozinho, sua atuação encanta e a interação amorosa de seu personagem com os animais traz à vida a narrativa.
Os animais que interagem com ele são divertidas animações de animais falantes, dublados por vozes conhecidas, mas o cuidado na criação dos animais, em detalhes como pelos e olhares extremamente expressivos são o ponto alto do filme.
                             
                                       


A loba que cria o menino como filho é Raksha, dublada em inglês por Lupita Nyong’o, estrela de 12 Anos de Escravidão e na versão em português pela atriz Julia Lemmertz.
Em seu trajeto pela selva, Mogli se depara com vários perigos e com animais que querem pegá-lo, como a serpente Kaa, dublada pelas vozes de Scarlett Johansson e Alinne Moraes (divasssss). Baghera foi dublado por Ben Kingsley e o nacional por Dan Stulbach. Já o urso Ballo, um dos personagens mais cativantes, em português é dublado pelo fofo do Marcos Palmeira e lá fora foi teve como dublador Bill Murray que foi muito elogiado pelo trabalho.
A saga do pequeno na fuga, com a ajuda de seus aliados, leva para os pequenos a importante reflexão da interação home-natureza celebrada no clássico de Kipling.
Há ainda o recado sustentável da música do urso Baloo, que prega a vida simples, só com o “necessário”.
O longa faz parte da série de refilmagens em live action da Disney.
O sucesso do filme, que emocionou com seu maravilhoso espetáculo tecnológico, e ainda com a história à qual parte do público ainda dedica nostálgica empatia empolgou o estúdio, que já prepara uma sequência, também pilotada por Favreau.


Mais do que recomendadíssimo!


Abraços Literários e até a próxima.


segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Caneca Literária #36: Nós Adoramos as Segundas-Feiras

                                                                                     



A Caneca Literária de hoje é para VCS que assim como nós são apaixonados pelos animalitos, querem diminuir um tantinho o consumo de proteína animal e se permitem descobrir novos sabores.

                                                                                 



Sinopse: Nós Adoramos as Segundas-Feiras traz uma reflexão a respeito de um tema atual e de extrema importância: o hábito de consumo de carnes e outros produtos de origem animal, bem como conscientiza sobre os impactos e os reflexos deste consumo no meio ambiente, na saúde, nos animais e no planeta.
Neste lançamento da Editora Cuore em parceria com a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), a autora busca, de forma lúdica, trabalhar com as crianças a temática dos nossos impactos no meio ambiente e da nossa relação com os animais, abordando a prática da Segunda Sem Carne,  campanha que convida as pessoas a tirar do seu prato os produtos de origem animal um dia por semana.
O texto de Tânia Veiga Judar e as ilustrações de Bruna Assis Brasil proporcionam uma empatia das crianças com as mascotes da campanha, e introduzem valores e conceitos importantes para o entendimento da preservação dos animais, do meio ambiente e da saúde. O livro inclui receitinhas vegetarianas.


Nós Adoramos as Segundas-Feiras é um livro para os pequenos e para gente grande de todas as idades.
Segunda-feira é mundialmente conhecido como o dia para mudanças, dia para tomarmos decisões, começarmos transformações e novidades.
Que tal tentar algo que trará um enorme benefício para todos????
A campanha  se propõe a conscientizar as pessoas sobre os impactos que o uso de produtos de origem animal para alimentação tem sobre os animais, a sociedade, a saúde humana e  o planeta, convidando-as a tirá-los do prato pelo menos uma vez por semana.
Existente em 35 países, como nos Estados Unidos e no Reino Unido (onde é encabeçada pelo ex-Beatle Paul McCartney) e apoiada por inúmeros líderes internacionais, a campanha foi lançada em São Paulo em outubro de 2009 numa parceria da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) da prefeitura, posteriormente estendendo-se a várias outras cidades brasileiras.
A fim de facilitar a adoção deste hábito, a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) fornece aqui receitas saborosas, dicas de nutrição, notícias e informações qualificadas a respeito das razões éticas, ambientais e de saúde para passar essa ideia adiante.
Um dos desdobramentos da campanha é que desde 14 de dezembro de 2015, a Secretaria do Desenvolvimento Social introduziu a campanha “Segunda Sem Carne”  no programa de restaurantes populares Bom Prato, do governo do estado de São Paulo.
No cardápio do lançamento, foi servido: quibe de proteína de soja, arroz, feijão, pão, farinha, seleta de legumes (batata, cenoura e chuchu), salada de alface, acompanhado por suco de frutas vermelhas e banana como sobremesa.
A ideia do projeto é possibilitar que a população descubra novos sabores e perceba que é possível ter uma refeição saborosa e nutritiva sem carne, que beneficia não apenas a saúde das pessoas, mas também a saúde do planeta – e salva a vida de milhares de animais.
Quando o programa estiver inteiramente implementado, os 49 restaurantes “Bom Prato” deixarão de comprar, juntos, cerca de 30 mil quilos de carne.

Quer saber tudinho sobre a campanha segunda sem carne ?????

Os animaizinhos adoram as segundas-feiras, e agora vcs já sabem porque.
Um dia só na semana, vamos nos permitir conhecer novos sabores ????

                                                                            



Quem está comigo nessa levanta a mão \o/ \o/
 Abraços Literários e até a próxima.


sábado, 30 de julho de 2016

Caneca Literária #35: A Caderneta Vermelha-

                                                                               
   

A Caneca Literária de hoje é para VCS que assim como nós amam fazer anotações em cadernetas, romances ambientados em Paris, livros, livreiros, cafeterias e cafés!

                                                                                 


A Caderneta Vermelha
Antoine Laurain

Sinopse: “Caminhando pelas ruas de Paris em uma manhã tranquila, o livreiro Laurent encontra uma bolsa feminina abandonada. Não há nada em seu interior que indique a quem ela pertence – nenhum documento, endereço, celular ou informações de contato. A bolsa contém, no entanto, uma série de outros objetos. Entre eles, uma curiosa caderneta vermelha repleta de anotações, ideias e pensamentos que revelam a Laurent uma pessoa que ele certamente adoraria conhecer. Decidido a encontrar a dona da bolsa, mas tendo à sua disposição pouquíssimas pistas que possam ajudá-lo, se vê diante de um dilema: como encontrar uma mulher, cujo nome ele desconhece, em uma cidade de milhões de habitantes?”



A Caderneta Vermelha é daqueles livros que encantam a primeira vista, literalmente falando, pela sinopse, e também pela embalagem, sim a capa é linda <3
A narrativa se inicia devagarinho e vem ganhando espaço, o leitor vira as páginas umas após as outras, e de uma sentada vc é fisgado pelo diferencial de uma história singela mas cativante.
Nós conhecemos Laurente, um livreiro parisiense, que mora no segundo andar do local em que trabalha e que um dia, no caminho da cafeteria L’Esperance, onde toma seu café da manhã diariamente,  se depara com uma bolsa nova num cesto de lixo.
Sem nada que possa identificar a quem pertence, apesar de repleta de objetos pessoais, ele se encanta com as anotações em uma caderneta vermelha.
E decidido a encontrá-la, mesmo sem nenhuma pista, ele acaba por mudar sua vida em uma aventura completamente fora de seu padrão de comportamento.
Assim o destino de ambos está traçado, entrelaçado e, suas vidas cruzadas, num enredo onde tudo tem sua razão de ser e nada acontece por acaso.
O mote é simples, nem mesmo é original, mas o autor soube muito bem ousar para apresentar uma história que não é um romance qualquer.
Em uma narrativa descritiva, na medida exata, nos apresentando um pouco da atmosfera parisiense, sem ser didática, de maneira agradável, inteligente, adorável, divertido e sensível.
É adorável “ver” Laurent buscando pelas ruas de Paris, não a cidade luz dos pontos turísticos, mas a Paris dos parisienses, com seus encantos e doçuras que só se revelam aos locais.
Os protagonistas são bem construídos, há uma identificação imediata com ambos já que são pessoas “reais” como qualquer um de nós, adultos com questionamentos próprios de sua idade e isso é um ponto altamente positivo do livro, não há um “amadurecimento” no decorrer da trama, o livro já é redondinho e o encontro é feito de maneira natural em um universo literário onde duas pessoas querem se encontrar e não poupam esforços para realizar o feito.
O instigante dos pequenos detalhes que fazem a diferença.
A história tem várias referências literárias de obras e escritores, que o autor, insere na narrativa de maneira inteligente aproveitando a deixa de que o protagonista é um livreiro.


Um romance encantador recomendadíssimo para quem quer viajar nas páginas de um livro pelas charmosas  ruas de Paris, entrar em uma livraria e celebrar o encontro com uma xícara de café!


Abraços Literários e até a próxima.