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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Cine Clube #33: Dunkirk

                                                                                     


Dunkirk retrata a evacuação de soldados ingleses de uma zona cercada por alemães na Segunda Guerra Mundial, enaltecendo três diferentes formas de sobreviver a essa batalha específica que garantiu a vida de muitos soldados. É um filme de guerra por excelência, mas sem o tom crítico.
Já faz algum tempo que Nolan vem sendo apontado como um dos autores do industrial cinema americano (produção em escala), sendo comparado (com algum exagero) a Kubrick e Spielberg. Longe da exaltação é necessário entender como o cineasta pensa Dunkirk e do que é constituído esse cinema de Nolan que transborda nesse longa.
Se Nolan remete aos filmes do final da década de 40, Dunkirk é um longa baseado em preceitos básicos do cinema. Em um primeiro momento, a obra parece destituir o cinema do diretor, filmes eloquentes, pretensiosos e complexos. Aqui, até mesmo em sua duração, o projeto se apresenta como uma obra mais concisa que busca ser direta nas ideias que apresenta.
É um filme sobre esforços, sobre como a sobrevivência é uma guerra diária, inglória e sem nenhuma arma. O filme traz homens despidos de qualquer esperança que apenas podem resistir. Nesse jogo, todos os trajetos e atalhos são permitidos, a missão não é por um país ou objetivo e sim por se manter humano, seja lá o que isso signifique.

                                                                                      


É abordada a questão na guerra como uma luta incessante, num movimento insistente contra a morte, os personagens praticamente não possuem nomes, são soldados tentando sair do local.
Como em qualquer filme de guerra, aqui não se trata de uma filosofia ou psicologia, mas de tensão e do ritmo frenético da fuga. Dunkirk assume a máxima do cinema narrativo que consiste na participação do público cujo objetivo é j fazer com que o espectador experimente o que é estar encurralado no local.
Essa identificação é o plot do filme colocando a audiência nos convés dos navios, nos cockpits dos aviões e nas caminhadas na praia encurralada.
Para que isso seja alcançado são utilizados três elementos cinematográficos básicos: a montagem paralela, a música e a fotografia. A primeira colocando lado a lado três histórias que ocorrem quase ao mesmo tempo e que sempre estão num mesmo ponto narrativo – se uma está no clímax, a outra também estará. A montagem paralela é a base do filme isso acontece mostrando um controle absoluto da narrativa, unindo períodos de tempo diferente em uma mesma linha narrativa – a trajetória de um personagem é de uma semana, a do outro um dia e do terceiro de apenas uma hora, mas fazem com que haja um tempo único em Dunkirk. O segundo ponto traz a música como forma de conduzir seu espectador a uma tensão crescente. E o terceiro, a fotografia, aqui entra como um elemento que transforma toda ação em algo extremamente realista colocando suas câmeras acopladas nos atores e máquinas.
Nolan tem obsessão pela singularidade e uma leitura em que Dunkirk seria o estilo do diretor de maneira simplista é equivocada. Há sempre, nesses três pontos, uma motivação em se distanciar do “mais do mesmo”.
Ás vezes nas frases simples e na gramática básica do cinema gênero é dito muito sem dizer quase nada.
Quer mais motivos para assistir??????
                                                                     


É um filme de guerra diferente de qualquer outro que vocês já tenham assistido, tem Kenneth Branagh, Harry Stiles (éééééé o do One Direction) e Tom Hardy, dá para arriscar a estatueta do Oscar na direção/roteiro de Nolan e trilha sonora de Hans Zimmer e tem best-seller recém-lançado pela Harper Collins.
Sinopse do livro : Em 1940, no porto francês da cidade de Dunkirk, 300 mil tropas Aliadas foram salvas da destruição pelas mãos da Alemanha Nazista em uma extraordinária evacuação pelo mar. Esta é a história de soldados, marinheiros, pilotos e civis envolvidos no resgate de 90 dias que se tornou uma lenda. Agora, a história que o primeiro-ministro britânico Winston Churchill descreveu como um “milagre” é narrada pelo autor best-seller Joshua Levine, incluindo entrevistas com veteranos e sobreviventes. Contada do ponto de vista de quem estava na terra, no ar e no mar, o livro “Dunkirk” é um relato dramático da derrota que levou à vitória da guerra e preservou a liberdade de gerações por vir.

Recomendadíssimo.
Abraços Literários e até a próxima.




terça-feira, 28 de novembro de 2017

Cine Clube #31: Planeta dos Macacos: A Guerra-

                                                                                       


Sinopse- César e seu grupo são forçados a entrar em uma guerra contra um exército de soldados liderados por um impiedoso coronel. Depois que vários macacos perdem suas vidas no conflito, César luta contra seus instintos e parte em busca de vingança. Dessa jornada, o futuro do planeta poderá estar em jogo

A partir do clássico de 1968, estrelado por Charlton Heston e intitulado “O Planeta dos Macacos”, foi criada uma nova série de filmes, que explicam o que ocorreu antes da história contada na produção.
Planeta dos Macacos: A Guerra”, encerra essa trilogia que começou em 2011 quando fomos apresentados à história de Cesar em Planeta dos Macacos: A Origem onde um macaco depois de ser  instrumento de teste para uma vacina contra o Alzheimer, desenvolve uma inteligência singular em um laboratório responsável pela criação de um vírus que extermina a maior parte da humanidade.
Em 2014 a história ganhou seu segundo filme  Planeta dos Macacos: O Confronto, onde vimos Cesar assumir um exército símio para lutar contra os humanos que ainda restaram e que pretendiam exterminar os macacos da Terra.
Agora chega a vez da conclusão da trilogia, o capítulo final:  Planeta dos Macacos: A Guerra.
Em tudo mais grandioso que seus já excelentes antecessores, este terceiro longa completa a história de Cesar de maneira épica e emocionante.
E a humanidade já não parece mais tão amigável.
Desta vez encontramos os macacos estruturados em uma quase-civilização, mas ainda perseguidos pelo homem, em especial pelo exército comandado pelo “Coronel”, interpretado pelo excelente Woody Harrelson, um obcecado militar cujo objetivo na vida é exterminar os macacos do planeta antes que eles exterminem a raça humana.
No filme dos anos 60, um astronauta pensa estar em um planeta habitado por macacos, quando na verdade está na Terra, agora dominada pelos animais.
Em Planeta dos Macacos: A Guerra o protagonista é novamente o macaco Cesar, líder de sua espécie.
Na narrativa, os macacos estão refugiados na selva, enquanto travam uma terrível guerra contra os homens.
Siiiiiiiiiiiim já sabemos como essa guerra vai terminar, mas como nos ensinou o diretor Matt Reeves não é o final que importa. Ao vermos em cena a ascensão de Cesar, testemunhamos um pouco da história do cinema sendo (re)escrita. Se em 1968 encontramos Charlton Heston já em uma Terra tomada pelos símios, agora vemos como o planeta chegou naquele estágio.
Repetindo seu estupendo trabalho, Andy Serkins mais uma vez empresta movimentos e voz a Cesar utilizando a tecnologia “motion capture” que capta as expressões da face do ator dando vida a um personagem digital na tela.
A perfeição é facilmente notada já que há muita emoção em cena, em diversas situações de dor e sofrimento.
As cenas são absolutamente incríveis e é preciso frisar que não existe um único macaco em cena, são todos construídos digitalmente.
Se A Origem falava sobre sobrevivência dos humanos e O Confronto sobre ambos os lados lutando por esta mesma sobrevivência, em Planeta dos Macacos: A Guerra o grande tema é a empatia. Família, refúgio, compaixão, amizade, carinho, amor, raiva, vingança, justiça e lealdade.
Maurice, “Macaco Mau” (que de mau não tem nada, e siiiiiiiiim você vai se apaixonar por ele) e a pequena “Nova” vão conquistar o coração de muitos e provar que família pode ter as mais diversas configurações.

 A Guerra é o final da saga de Cesar, masssssssssss o diretor já disse que não será o último filme. 
Para Reeves ainda há muito a ser contado até chegar no ponto onde o filme de 1968 começa.
E nãoooooooooooooooo, uma certa estátua ainda não cairá, se é isso que você está esperando :p
Mais do que o embate em si, há muita violência e cenas difíceis de assistir, o marcante neste filme são os motivos que levam ambos ao conflito, ou seja, o título deste longa é muito mais relevante do que o confronto de exércitos.Temos tensão do início ao fim, mas somos surpreendidos pela forma como o roteiro é conduzido e percebemos que a guerra é muito mais interna e psicológica do que de fato armada em um campo de batalha.

Épico, impressionante, grandioso e visceral, Planeta dos Macacos: A Guerra fecha com maestria aquela que será uma das trilogias mais marcantes dos anos 2010.
Parabéns para Reeves que manteve a qualidade ascendente em todos os filmes, sem perder a qualidade técnica nem a linearidade e coerência de continuidade; para Serkis, perfeito e para o cinema que nos presenteou com essa obra prima.
O realismo é incrível nesse que é um dos grandes filmes do ano e cujo conjunto da obra (personagens, direção, efeitos, produção e música) deixa a sensação de missão cumprida e o gostinho de quero mais.
Torcemos agora para que a maestria de produção seja percebida e premiada à altura de sua qualidade.
E fica a torcida para que quem sabe não é dessa vez que Andy Serkis leva um Oscar por sua incrível atuação!


Absolutamente recomendadíssimo!
Abraços Literários e até a próxima.



quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Cine Clube #30: Pets - A Vida Secreta dos Bichos

                                                                                 


Sinopse: Max é um cachorro doméstico que mora em um apartamento de Manhattan. Quando sua querida dona traz para casa um novo cachorro chamado Duke, Max não gosta nada, já que seus privilégios parecem ter acabado. Mas logo eles vão ter que pôr as divergências de lado quando um incidente coloca os dois na mira da carrocinha.
Enquanto tentam fugir, os animais da vizinhança se reúnem para o resgate, e uma gangue de bichos que moram nos esgotos se mete no caminho da dupla.

 Quem nunca ficou curioso em saber o que seu pet faz em casa quando está sozinho????????
Pets apresenta uma resposta de maneira original e divertida.

                                                                                 


Da Universal Pictures, o mesmo estúdio de Meu Malvado Favorito, a trama apresenta Max, um cãozinho de estimação que se acha o cão mais sortudo da cidade e possui um amor incondicional por sua tutora.

                                                                              


Por mais que seus amigos aproveitem a ausência dos humanos das maneiras mais improváveis e impossíveis, Max está sempre preocupado em esperar pelo retorno de Katie. No entanto, tudo muda quando ela decide adotar outro cão, Duke.
Como Max estava acostumado a ter toda a atenção de Katie, ele não fica nada feliz com essa novidade e decide fazer de tudo para tirar o novo “irmão” de cena.
E é colocando em prática um plano para se livrar de Duke, abandonando-o em uma praça, que ambos acabam entrando em uma tremenda confusão.

                                                                                 


Numa “cãominhada” com o dog walker eles se perdem dos amigos e encontram uma gangue de animais que foram abandonados por seus donos e vivem no esgoto liderados por um malvado e vingativo (e fofiiiiiiiiinho, fofuroso e fofis) coelho, o Snowball.

                                                                                


Liderados por Gidget, uma meiguinha e fofíssima cadelinha apaixonada por Max, os amigos do cãozinho decidem formar uma equipe de resgate.
A equipe formada por três cães, (Buddy, um daschund sarcástico; Mel, um pug bipolar e Pops, um basset hound idoso e paraplégico), Tibérius um gavião ameaçador, Chloe, uma gata obesa e entediada; um hamster e um passarinho, é responsável pelas cenas mais engraçadas do filme.
O filme diferente de animações que são direcionadas para pessoas de todas as idades tem como foco os pequenos, mesmo assim é impossível não se apaixonar pela película.
Uma das grandes vantagens é que os personagens são cativantes  e suas características são construídas de uma maneira muito fiel ao que estamos acostumados a ver em nossos pets. Os cachorros, carinhosos, leais e cheios de energia perseguindo bolinhas e  extasiados com a chegada dos donos; os gatos que não estão nem aí para nada e agem como querem (até encontrar um pontinho vermelho de luz para perseguir); os pássaros sanguinários e os dóceis canarinhos;  todos andando livremente e desfrutando suas casas enquanto estão sozinhos, sem  nenhuma supervisão.
E isso gera identificação, criando um laço de afeto entre o telespectador e os animais.
A narrativa é ágil,  fluída e algumas tiradas são bem divertidas.
Há quem diga que tem uma pegada similar a de Toy Story (Max no lugar de Woody, Buzz no de Duque e ao invés de brinquedos, vários animalitos da vizinhança, perdidos acidentalmente na cidade realizando um resgate.
Também tem um Q de Meu Malvado Favorito onde a mensagem é a de que família e amigos são o que realmente importa por menos tradicionais que sejam.
Aliás, esse é um filme para ser visto em família, com os pets todos reunidos, porque você vai  apertá-los em abraços esmagadores e cobri-los de beijos estalados.
Pets  cumpre o prometido no quesito entretenimento.
E depois do filme render mais de $100 milhões de dólares no final de semana de estreia nos EUA, a segunda aventura dos pets já está confirmada e deve chegar aos cinemas em 2018.
É difícil encontrar uma falha no longa que já nas cenas iniciais conquista o espectador com uma trilha sonora envolvente, marcando ritmo e apresentando o cenário da movimentada cidade de Nova York.

                                                                                       


 Amei como o final tem um plano esplendidamente igualzinho ao do início!

Para quem  ama os pets e curte o gênero animação (eeeeeeeeeuuuuuuuu \0/) Pets – A Vida Secreta dos Bichos, teve todas as expectativas atingidas e superadas.


Abraços Literários e até a próxima.


sexta-feira, 14 de julho de 2017

Cine Clube #29: A Bela e a Fera

                                                                                  


Conto de fadas escrito pela francesa Gabrielle-Suzanne Barbot de Villeneuve, em 1740, A Bela e a Fera  ganhou nova versão em 1991, quando se tornou a primeira animação a concorrer ao Oscar de melhor filme.
Recontada com a ajuda da tecnologia onde desenhos e atores contracenam num live-action, a conhecida fábula apresenta figurinos luxuosos e efeitos especiais impecáveis na nova adaptação, filme dirigido por Bill Condon que bateu recorde de bilheteria, faturando mais de US$ 1 bilhão no mundo inteiro, consolidando-se como a produção mais vista do ano (até agora).
                                                                                 


O filme conta a já conhecida história de Bela (Emma Watson) uma camponesa e leitora voraz (princesa empoderada já que é ela quem salva o pai e o príncipe, e não o contrário) que tem o pai Maurice (Kevin Kline) capturado pela Fera (Dan Stevens) e decide dar a própria vida ao “monstro” em troca da liberdade dele.
                                                                      


No castelo, ela conhece objetos mágicos e descobre que a Fera é, na verdade, um príncipe que precisa de amor sincero e verdadeiro para voltar à forma humana.
No decorrer da trama, é apresentado ao público, quatro novas canções, que explicam de maneira detalhada a transformação do príncipe em Fera, a maldição de seus empregados e o passado dos protagonistas.
Outra novidade é que o filme apresenta o primeiro personagem gay da Disney, LeFou (Josh Gad) que nutre um carinho especial pelo vilão Gaston (Luke Evans de “A Garota no Trem). 
Evans mostra competência na mudança de postura de Gaston que passa de um mero homem arrogante e narcisista a um malvado de verdade!
                                                                                 

Destaque à parte são os funcionários nada convencionais do castelo, que continuam encantando a todos: o candelabro, o relógio, o bule de chá e a xícara.

                                                                                  


Quem aí é fã da Bela e queria muitoooooooo uma bibli como a  que ela ganhou do príncipe????
\0/ \0/ \0/

Abraços Literários e até a próxima.


sexta-feira, 28 de abril de 2017

Cine Clube #28: Doutor Estranho-

                                                                                   

Sinopse- Doutor Stephen Strange é um neurocirurgião com um ego do tamanho do mundo. 
Em um acidente de carro suas mãos são destruídas e a ciência não é capaz de recuperar os seus  movimentos, incapacitando-o a exercer sua profissão.
Aqui fazemos um traçado entre os mundos da ciência e do misticismo.
Tony Stark usou a ciência para consertá-lo. Strange usou a magia.
E isso fica claro onde é dito que Os Vingadores cuidam dos inimigos do mundo real e os Magos Supremos das forças ocultas.
Na busca desesperada de recuperar os movimentos de suas mãos, ele vai para Catmandu atrás de uma informação que a ciência não consegue explicar, em que um paraplégico voltou a andar.
E o Dr Strange inicia sua jornada para a redenção ao perceber que o mundo é maior do que ele imagina.
Doutor Strange é um história de origem onde há a construção do herói.

O que dizer sobre o filme do Doutor Estranho?  
Primeiro que, sem sombra de dúvidas é um dos filmes mais bacanudos da Marvel (siiiiiiiiiiim sou marvelmaníaca).
Sobre o visual do filme, que é seu ponto forte, o 3D é útil e compõe cenas belíssimas. 
Os efeitos especiais de MCU (gênero dentro dos quadrinhos onde os desenhistas se baseiam nos argumentos dos roteiristas para contar histórias envolvendo super-poderes, pessoas com habilidades diversas e muita ação) são impressionantes e como o propósito foi criar imagens fantásticas não creio que ficarão datados.
                                                                                  
                                                                               

Outro aspecto digno de menção honrosa é o elenco. Os filmes da Marvel sempre trazem grandes nomes no elenco, mas Doutor Estranho reúne três ex-indicados ao Oscar (Benedict “Sherlock” Cumberbatch, Rachel McAdams e Chiwetel Ejiofor), uma ganhadora de Oscar (Tilda Swinton) e dois atores excelentes (Mads Mikkelsen e Benedict Wong).
Ou seja, sensacional!
As atuações também são espetaculares. 
Tilda Swinton e Benedict Cumberbatch estão entre as melhores atuações de todo MCU.
O roteiro não é lá essas coisas, é o mais linear de todos os filmes da Marvel, com todos os clichês da jornada do herói e as piadas, típicas das HQs estão lá, inclusive a que envolve Strange vestindo o manto da levitação.
A passagem no tempo também deixa a desejar com tudo acontecendo rápido demais, talvez devesse haver um elemento narrativo que deixasse claro que muito tempo se passou de aprendizado antes que Strange vencesse vários inimigos depois de não conseguir abrir um portal sequer.
Mas a construção dos personagens é muito boa.
Stephen “Sherlock” Strange está excelente, com uma atuação que vai do cinismo e arrogância à fragilidade e sutileza, sempre com intensidade e paixão com direito a bônus do vozeirão do Cumberbatch.
Tilda Swinton faz uma Anciã incrível, dura e ao mesmo tempo sensível, séria e divertida na medida exata da dramaticidade. A dinâmica da dupla é um dos pontos altos do filme e eles protagonizam algumas das melhores cenas do filme.
Chiwetel Ejiofor, tem uma excelente atuação, nos presenteando com o personagem com melhor desenvolvimento, conseguindo mostrar todas as nuances do seu Mordo, ficando explícita sua personalidade e código moral, assim como sua transformação. 
Benedict Wong interpreta um sisudo, mas adorável personagem criado para o público amar e é dele as cenas mais engraçadas. 
Rachel McAdams, faz o par romântico de Strange, não tem uma atuação brilhante, mas não decepciona e por fim Mads Mikkelsen faz um vilão aquém do esperado que não consegue fugir do clichê “malvado”.
 Doutor Estranho é isso.
A Marvel nos apresenta um mundo novo, de magia e  misticismo.
E entrega um filme redondo e muito bem amarrado.
Tem cenas pós-crédito? Siiiiiiiiim, duas.
Uma ligada ao gancho para Doutor Estranho 2 e outra explicitamente ligada ao Universo Marvel.

É um excelente filme, com humor, carisma e aventura!
Marvel sendo Marvel!
Mais do que super recomendado, imperdível!

Abraços Literários e até a próxima.



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Cine Clube #27: Aliados

                                                                                    


Do conceituado diretor Robert Zemeckis, cineasta apaixonado por tecnologia, com uma filmografia diversa que vai de inserções de atores em notícias clássicas (Forrest Gump),  captura de movimentos (O Expresso Polar) e 3D para desafiar a vertigem do público (A Travessia), passando pela saga De Volta para o Futuro e Náufrago, entre outros, “Aliados”  protagonizado por Marion Cotillard e Brad Pitt virou assunto antes mesmo de sua estreia, já que Marion foi apontada como pivô da separação de Pitt e Angelina Jolie. 
                                                                              


Ela (divaaaa), contudo, negou os boatos e espera o segundo filho do diretor e ator Guillaume Canet.
Aqui Zemeckis trabalhou à moda antiga, trazendo Brad Pitt como um tenente-coronel franco-canadense e Marion Cotillard como uma agente da resistência francesa que se unem para uma missão durante a Segunda Guerra Mundial num thriller de espionagem envolto num estiloso romance pelo qual você se apaixona, se envolve e torce por esse lindo casal noir.
A trama que se passa na década de 40 com figurinos luxuosos, fotografia perfeita, rico cenário, aviões e nazis é tão saudosista que o início é ambientado em Casablanca –  uma Casablanca que lembra muito aquela do filme de 1942 com Humphrey Bogart e Ingrid Bergman.
Na primeira cena, Max (Pitt) desce de paraquedas nas dunas alaranjadas do deserto marroquino e chega ao labirinto de paredes brancas da cidade.
Lá, ele precisa fingir que é o marido de Marianne (Cotillard), para realizarem a missão de ambos que é assassinar um poderoso oficial alemão.
Repleto de cenas de ação, como na luta contra os nazis – Brad já havia feito isso em Bastardos Inglórios.
Numa narrativa elaborada, mistura de ação e emoção com precisão que te fisga, eles se conectam facilmente, constroem uma relação, e claro se apaixonam. Afinal, um casal que realiza atos explosivos juntos, permanece junto (digam olá para Sr & Sra Smith hehehe).
Já fora de perigo, eles se casam, tem uma filhinha e uma ótima relação, mesmo em meio à guerra.
Tudo muda quando ele recebe ordens superiores para investigar a vida da esposa, suspeita de ser uma espiã nazista.
Ao perceber que ela pode não ser quem parece, Max entra numa busca implacável por rastros do seu passado. E a tarefa vira sua prioridade.
Zemeckis constrói a tensão através da personagem de Marianne e cabe a Max descobrir a verdade, e ele o faz com obstinação imperturbável de alguém cuja própria existência depende da resposta.
A trama tem várias reviravoltas, conforme ele obtém novas informações, mas mantém o suspense sobre a identidade de Marianne até o fim.

Recomendadíssimo, principalmente se você gosta de filmes ambientados na década de 40 com um Q de noir!

Abraços literários e até a próxima


sábado, 14 de janeiro de 2017

Cine Clube #26: Sete Homens e Um Destino-

                                                                                   


The Magnificent Seven, EUA, 2016
Gênero: Western
Duração: 132 min.
Elenco: Denzel Washington,Chris Pratt, Ethan Hawke, Vincent D’Onofrio, Peter Sarsgaard, Byung-hun Lee, Manuel Garcia-Rulfo, Haley Bennett, Martin Sensmeier, Vinnie Jones, William Lee Scott
Trilha Sonora: James Horner, Simon Franglen
Roteiro: John Lee Hancock, Nic Pizzolatto
Direção: Antoine Fuqua

                                                                                

Sete Homens e Um Destino, 2016, nova versão dirigida por Antoine Fuqua é o remake de Sete homens e um destino, 1959 dirigido por John Sturges, que é o remake de Os Sete samurais, 1954, de Akira Kurosawa, que por sua vez é uma homenagem aos velhos westerns de Hollywood.
Se a versão de 1959 nos oferecia não só um painel do era a vida no oeste americano do final do século XIX, mas também nos apresentava um pouco dos aspectos heroico e desajustado dos estereótipos do gênero, a nova versão  que assistiu a morte e renascimento do gênero além do western spaghetti nos traz uma série de inserts que tem tudo a ver com o século XXI, como um homem negro (Denzel lindo Washington) como líder do bando, Chris (sensacional) Pratt, interpretando um irlandês, como um dos protagonistas do filme, e ele manda super bem (Guardiões da Galáxia tinha uma pegada western sideral ou estou viajando?????), o lindooooooo mexicano Manuel Garcia-Rulfo (no papel que seria de Wagner Moura), uma mulher super disposta a lutar pelo seus direitos com arma de fogo e tudo o mais (Haley Bennet), um mito (Ethan Hawke) com síndrome de pânico, um índio (Martin Sensmeier), um representante da old class (Vincent D’Onofrio) e o vilão Peter Sarsgaard, que já no prólogo toca o terror, conferindo bastante maldade na cena da invasão à igreja.
Sem falar que a parceria entre Denzel Washington e Antoine Fuqua já havia se consolidado em Dia de treinamento (2001) e O Protetor (2014).

Western se faz com sangue, bala e violência, mas o limite não pode e não deve ser ultrapassado (como fez Quentin Tarantino em Os oito odiados, com o perdão do trocadilho, que ódioooo desse filme!!!) fazendo do filme  um tiro certeiro como fez Fuqua.
Uma aventura que faz homenagens válidas e referências a tantos outros filmes, inclusive trilha sonora, com um tom mais leve, diminui o impacto do drama, mas não compromete a qualidade e promove a revitalização do gênero.
Para quem gosta do gênero dá até para sentir o espírito dos anos 50!

Em minha opinião, recomendadíssimo


Abraços Literários e até a próxima.

  

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Cine Clube #25: Star Trek- Sem Fronteiras

                                                                               



Comemorando em 08/09/2016 os 50 anos do início do universo Star Trek, “Jornada nas Estrelas” que teve seu reinício em 2009 estreou na data seu terceiro filme da saga “Star Trek: Sem Fronteiras”.                               





O enredo foi considerado inclusivo, agradando tanto os fãs como um público mais abrangente e principalmente dividindo bem o tmepo na as telonas entre os personagens valorizando cada um deles.
Na produção, Kirk (Chris Pine), Leonard Lindo, tá o lindo é por minha conta (Karl Urban), Scotty (Simon Pegg) e Spock (Zachary Quinto) se encontram com a tripulação da nave Enterprise, no terceiro ano da missão de exploração do espaço, programada para durar cinco anos.
Após receber um falso pedido de socorro, eles vão parar em um planeta desconhecido onde travam batalhas épicas.
Quem está por trás do golpe é o vilão Krall (Idris Elba) interessado em um objeto que está em poder do líder da nave.
No tal planeta, os tripulantes são divididos em pequenos grupos e precisam se virar sozinhos, mas têm dúvidas com relação às suas funções na Enterprise.
A tripulação está estressada com o tempo de clausura, o que torna a aventura no planeta desconhecido um verdadeiro teste de sobrevivência para todos.
O filme faz uma série de referências a episódios anteriores da saga “Star Trek”, inclusive ao programa americano de TV de 1966 que deu origem à aventura.
Altamid, o planeta rochoso onde se passa o segundo ato do filme, por exemplo, foi inspirado nos planetas visitados pelo capitão Kirk e sua turma na década de 1960.
“Star Trek: Sem Fronteiras” também faz homenagens a Leonard Nimoy (1931-2015), que viveu o Spock na antiga série de tv e nos primeiros filmes da história.
Além de Chris Pine, Zachary Quinto e Karl Urban, o elenco conta com Anton Yelchin (que interpretava o personagem Checov, morto em um acidente de carro em junho), Simon Pegg, Sofia Boutella e Zoe Saldana.
A direção é de Justin Lin, responsável por três filmes da franquia “Velozes e Furiosos”.


Quem aí é fã da série????
Abraços Literários e até a próxima.




sábado, 10 de setembro de 2016

Cine Clube #24: Brooklyn

                                                                             
    

Sinopse- Brooklyn é a história de Eilis, uma jovem mulher que se muda de uma pequena cidade da Irlanda para o Brooklyn, em Nova York, lugar no qual ela se esforça para construir uma nova vida, encontrar trabalho e seu primeiro amor. Quando uma tragédia familiar a leva de volta à Irlanda, ela vive um dilema terrível - uma escolha de partir o coração entre dois homens e dois países.

Brookyn, com direção de John Crowley e roteiro de Colm Tóibin e Nick Hornby,  foi um dos filmes que concorreu ao Oscar desse ano nas categorias de melhor filme, melhor atriz e melhor roteiro adaptado, e não levou nenhum.
Não é um filme de ação, suspense nem romance.
Sim, é importante que se diga que não é sobre um triângulo amoroso, como foi vendido na sinopse, é sobre a imigração em massa  que houve de países europeus para os EUA no fim da Segunda Guerra.
Ambientado na década de cinquenta, conta a história de Eilis Lacey, uma jovem irlandesa que mora com a mãe e a irmã em uma pequena vila onde todos se conhecem e que se muda para o Brooklyn depois que sua irmã, Rose, consegue uma oportunidade de emprego para ela nos Estados Unidos, já que na Irlanda a garota não possuía nenhuma perspectiva de trabalho no pós guerra.
Na época, uma viagem de navio da Irlanda para NY não foi fácil para nossa protagonista despreparada, inexperiente, mas plena de esperança em dias melhores.
Eilis é uma jovem sensível, apegada à família, ao seu país e a sua cultura.
É notável, no início do filme, como a mudança para outro país a afeta não somente por conta da saudade que sente da mãe e da irmã, mas também por se deparar com uma cultura que, à princípio, parece tão diferente da sua, apenas por ser, de fato, distinta. Saindo de seu pequeno “ovo” e entrando em um novo “mundo” ela se sente sozinha compartilhando apenas com a irmã por meio de cartas seu dia a dia.
A personagem, interpretada por Saoirse Ronan, inicialmente porta-se de maneira diferente das outras jovens da pensão onde vai morar, não usa maquiagem como as outras e suas roupas não estão à altura do padrão estadunidense.
Mas o tempo, ah o tempo, ele sempre é remédio para tudo, dizem que o espaço de tempo, cuida de colocar em primeiro plano as prioridades, se isso não for uma redundância.
O medo do desconhecido e a saudade de casa vão diminuindo a medida que Eilis se adapta aos poucos ao trabalho em uma loja de departamentos, começa um curso na universidade local, estabelece laços de amizade com as outras garotas na pensão, começa a freqüentar festas e conhece Tony Fiorello, um filho de imigrantes italianos.
A partir de então sua cultura irlandesa se mescla à cultura do local onde está morando.
É quando acontece uma grande reviravolta.
Eilis precisa voltar à Irlanda  e a diferença da pessoa que saiu e voltou é perceptível na maneira como ela se apresenta entre definir-se como irlandesa que mora nos EUA ou moradora dos EUA que retorna a terra natal, entre ser definida como irlandesa ou estadunidense, Eilis não deixou de ser  para se tornar, ela agrega valores e se torna a melhor versão de si mesma, não perdeu o que levou da Irlanda para apenas ganhar nos Estados Unidos, ela passou a ser um misto de ambos.
A história é baseada no romance irlandês escrito por Colm Tóibín.
É um filme sensível sobre uma jovem que vai morar em outro país e tem que se adaptar uma nova realidade e definir, onde está de fato o lugar para chamar de lar num mosaico de retratos de tantos imigrantes.

Recomendado se vc gosta de filmes com magnífica produção, figurino e ambientações impecáveis, uma belíssima reconstituição de época e excelente fotografia com coloração aconchegante e caprichada.


Abraços Literários e até a próxima.



segunda-feira, 20 de junho de 2016

Cine Clube #22: Victor Frankenstein

                                                                                      



Essa releitura do clássico “Victor Frankenstein” novamente mexe com o mito da criação e o imaginário dos fãs, só que, agora, a criatura assume uma posição periférica na trama.
A narrativa é centrada em Igor, assistente do Dr. Victor Frankenstein.
Daniel Radcliffe (o eterno Harry Potter) interpretou Igor e o Dr. Victor Frankenstein é interpretado por James McAvoy (o jovem Charles Xavier de “X-Men”).
A trama começa (e termina) com voice over, aquela voz feita para os espectadores, fora do mundo das imagens, caso do protagonista que narra sua própria história.
Igor vivia num circo, era corcunda e trabalhava como palhaço, sendo explorado pelos donos do local, conhecendo do mundo humilhação e sofrimento. Apaixonado pela trapezista, Lorelei (interpretada por Jessica Brown Findlay) que sofreu um acidente e foi salva por ele que possuía excelentes conhecimentos e grande talento para anatomia. Nesse acidente, ele conhece Victor Frankenstein, que o tira do circo, “cura” sua corcunda e proporciona uma vida nova ao ex-palhaço.
No transcorrer da trama Igor percebe que Frankenstein tem um projeto ambicioso: trazer os mortos de volta à vida e, para isso trabalha determinado em apresentar à ciência uma criatura feita a partir de pedaços de corpos de animais mortos.
Victor considerado um excêntrico e obsessivo cientista enfrenta a ira do inspetor Turpin (interpretado por Andrew Scott) que investiga o caso e tenta de qualquer maneira detê-lo.
Essa nova leitura de Frankenstein traz alguns elementos interessantes como
James McAvoy, que fez um perturbado Victor Frankenstein, e Daniel Radcliffe, que vive um angustiado Igor, mas ficou à sombra de McAvoy. Outro que se destacou foi Andrew Scott, em uma interpretação contida, mas com explosão emocional no momento certo.
Na história destaca-se o ateísmo declarado de Frankenstein que vê a crença como uma visão limitada do intelecto contra a religiosidade fanática do inspetor Turpin que vê as pretensões de Victor como blasfêmias. A morte rondava os dois personagens e cada um reagia a ela da sua maneira específica, de acordo com suas convicções.
O desfecho do filme foi alterado, ficando em aberto dando margem a novas perspectivas.
Dois dos pontos negativos do filme foram o pouco espaço dado à criatura e algumas finalizações psicológicas inconsistentes.
Destaque para as boas atuações, a narrativa fluída, excelente arte visual passeando entre horror e ficção, e ótima direção de Paul McGuigan diretor de alguns dos melhores episódios da série Sherlock.
No final das contas podemos dizer que Igor sim, é a “criação” de Victor.


Recomendo se VC gosta do monstro e de películas reflexivas uma vez que os temas abordados estão no centro das preocupações literárias e filosóficas da época, mas continuam atuais 200 anos depois: o progresso científico descontrolado, a relação entre a tecnologia e a biologia, a solidão e os mistérios da psicologia humana.
Aí  mora sua transcendência.


Abraços Literários e até a próxima.




domingo, 15 de maio de 2016

Cine Clube #21: Creed Nascido para Lutar-

                                                                                  



Em 14 de janeiro de 2016, quase 40 anos após a estreia de Rocky (03/12/1976), chega às telonas Creed: Nascido para Lutar.
Dirigido por Ryan Coogler, a sequencia conta a história de Adônis (Michal B.Jordan), fruto de um relacionamento extraconjugal, ele nunca conheceu seu pai, o grande lutador de boxe, Apollo Creed, que morreu em combate.
Após passar a infância em orfanatos, Adônis é adotado pela esposa de seu pai. Ele leva uma vida normal e se torna um homem de negócios.
Mas a luta está em seu sangue, e ele decide jogar tudo para o alto e seguir os passos de seu pai.
Após muito insistir, Adônis convence o já aposentado Rocky a treiná-lo.
Por sua atuação, Stallone foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante.
Mais do que lutas, o filme traz só a luta master no final do filme, Creed mostra uma boa atuação dos personagens secundários.
A mãe adotiva de Adônis que não quer vê-lo lutar pq seu pai morreu em um ringue precisa vencer uma “luta particular” para poder estar ao lado do filho.
Sua namorada tb trava uma “luta pessoal” já que é DJ e tem uma doença degenerativa progressiva que a levará a surdez.
Por fim o célebre Rocky tb trava seu UFC particular com uma grave doença.
E o final como não poderia deixar de ser mostra a tradicionalíssima escadaria da Philadelphia.

Há 40 anos, os cinemas lançaram um filme protagonizado por um jovem ator sobre Rocky Balboa, um boxeador da Filadélfia que nunca teve chance no esporte e que tem sua vida transformada ao receber do campeão peso-pesado Apollo Creed  a oportunidade de disputar o título máximo do boxe.
A história foi escrita pelo próprio protagonista do filme, Sylvester Stallone, após ver a luta de Muhammad Ali contra o desconhecido Chuck Wepner –  que conseguiu inesperadamente aguentar os 15 rounds, chegando inclusive a derrubar Ali em um certo momento da luta.
Stallone precisou de apenas três dias e 20 horas seguidas para sair com o enredo pronto.
O filme, com o orçamento de US$ 1 milhão, conseguiu 225 vezes o valor investido e ainda angariou 10 indicações para o Oscar em 1976, vencendo na categoria de Melhor Diretor, Melhor Edição e Melhor Filme (desbancando Taxi Driver, de Martin Scorcese).
O sucesso do garanhão italiano foi tanto que rendeu mais seis filmes da franquia, incluindo o último, Creed, que entrou em cartaz  40 anos após o primeiro.

Rocky II- Após a luta com Apollo Creed, os fãs de boxe pedem uma revanche. Porém, Rocky sofreu graves ferimentos quando do último combate, e anuncia o seu afastamento dos ringues. Concentra-se no seu relacionamento com Adrian, acabando por se casar e manter uma rotina familiar estável. Porém, o chamamento do ringue assombra-o de tal modo que ele não se consegue manter afastado por muito tempo.

Rocky III- Após se sagrar campeão dos pesos pesados ao derrotar Apollo e defender seu título por dez vezes, Rocky Balboa decide largar sua carreira de pugilista, até ser desafiado e insultado por Clubber Lang. Ainda abalado pela morte de seu treinador e recebendo a ajuda de seu ex-adversário Apollo Creed, Rocky decide retornar aos ringues para enfrentá-lo.

Rocky IV- Após reconquistar o título de campeão mundial de boxe, surge um novo desafio para Rocky: um novo e forte lutador de boxe da União Soviética chamado Ivan Drago, um superatleta criado pela tecnologia russa, chega aos Estados Unidos e, após matar o amigo e ex-adversário de Rocky, Apollo Creed, em uma luta, deseja realizar uma luta de exibição contra o campeão americano.

Rocky V- Após o combate contra Ivan Drago, Rocky vem a se deparar com uma situação difícil: perde quase todo o dinheiro graças a um contador corrupto, e ainda descobre que estava impossibilitado de continuar a lutar sob o risco de morte. Passando por problemas emocionais, financeiros e físicos, Rocky Balboa resolve treinar um jovem boxeador que está em busca da fama. É o quinto filme da série de filmes Rocky.

Rocky Balboa- Dono do restaurante Adrian's, batizado em homenagem à sua falecida esposa, Rocky passa as noites contando aos clientes histórias de sua época de lutador. Rocky Jr., seu filho, não dá muita atenção ao pai, preferindo cuidar de sua própria vida. Sua vida muda após uma simulação de computador colocar Mason Dixon, o atual campeão mundial dos pesos pesados, enfrentando Rocky em seu auge.
Rocky Balboa estreou em 2006, 30 anos após o lançamento do primeiro filme da franquia.

Quote:  “O mundo não é um mar de rosas; é um lugar sujo, um lugar cruel, que não quer saber o quanto você é durão. Vai botar você de joelhos e você vai ficar de joelhos para sempre se você deixar. Você, eu, ninguém vai bater tão forte como a vida, mas não se trata de bater forte. Se trata de quanto você aguenta apanhar e seguir em frente, o quanto você é capaz de aguentar e continuar tentando. É assim que se consegue vencer.Agora se você sabe do teu valor, então vá atrás do que você merece, mas tem que estar preparado para apanhar. E nada de apontar dedos, dizer que você não consegue por causa dele ou dela, ou de quem quer que seja. Só covardes fazem isso e você não é covarde, você é melhor que isso.”

A série formou caráter de diversas gerações desde os anos 70, todos impressionados com o fictício boxeador famoso pelo maxilar de ferro, vontade de aço, ataque feroz e coração imenso.
                                                                                 


Muito mais do que pancadaria e sangue a série é emblemática, trata de sonhos, superação e de resiliência. Vale muito a pena ver ou rever.

Recomendadíssimo!

Abraços Literários e até a próxima.


sábado, 30 de abril de 2016

Cine Clube #20: Ponte dos Espiões

                                                                               



Carregando nomes fortes, e indicado ao Oscar 2016, nas categorias melhor filme e melhor ator coadjuvante, Ponte dos Espiões fala por si.
Com Steven Spielberg na direção, Tom Hanks na atuação principal e os irmãos Coen no roteiro fica impossível não desejar conferir o quanto antes esse filme, e essa decisão é mais do que acertada.
Baseado em eventos reais, a história faz VC mergulhar de cabeça no clima de guerra fria onde toda e qualquer informação, e decisão,  pode mudar tudo.

O filme narra o drama do advogado especializado em seguros, James Donovan (Tom Hanks), também autor do livro que deu origem ao filme. Ele  é convocado para defender o espião soviético Rudolf Abel (Mark Rylance), acusado de passar segredos dos militares norte-americanos aos comunistas soviéticos.

                                                                         


Por sua atuação, Rylance venceu o Oscar de melhor ator coadjuvante deste ano.

Mesmo sem experiência na área criminal, Donovan consegue dobrar um juiz intransigente e livra Abel da execução sumária, para a fúria dos americanos. O advogado passa, então, a ser hostilizado pela população em geral e perseguido até mesmo por seus vizinhos.
Seu desafio se torna ainda maior quando sua relação com seu cliente, se estreita.
Ao mesmo tempo em que desperta a raiva da nação, Donovan passa a ocupar um papel importante nas negociações entre Estados Unidos e a União Soviética. Habilidoso ele é enviado pela CIA rumo a Berlim, na Alemanha, a fim de negociar a troca de Abel por um soldado americano capturado pelos inimigos.
Donovan é (literalmente) uma ponte que liga dois pontos extremamente distintos.
Ser golpeado várias vezes, mas sempre se levantar faz com que ele desenvolva a resiliência necessária para tornar-se um “homem persistente”.

Peças fundamentais da história são pinceladas no desenrolar da trama: o muro de Berlin na Alemanha, o clima de tensão entre Estados Unidos e a União Soviética, o incidente do avião norte americano U-2 e como ele foi construído são alguns dos pedaços dessa colcha de retalhos que nosso protagonista vai costurando durante o desenrolar da trama.
Com perfeita ambientação, fica difícil acreditar que a obra foi filmada nos dias atuais. A fotografia principal do filme começou em setembro de 2014 em locações de Nova York, Alemanha e Polônia, incluindo locais onde os fatos realmente aconteceram. A produção europeia iniciou-se em Berlim, onde foi realizada a troca dos prisioneiros Abel e Powers, literalmente a “Ponte dos Espiões”. Para filmar as sequências que mostrariam o “Muro de Berlim”, a produção viajou para Wrolcaw, Polônia, local que se assemelha com mais precisão com a Berlim Oriental de 1961 que a própria Berlim atual.
Ponte dos Espiões é destaque em um ano recheado de espionagem. Com momentos cômicos que quebram o gelo, o filme narra de forma linear esse desafio que caiu como uma bomba no colo de Donovan.
Impossível não se envolver com Abel e torcer muito para vê-lo fora do território americano.
Até a mão pesada do patriotismo americano de sempre, ficou mais leve nessa narrativa.
           

Recomendadíssimo.


Abraços Literários e até a próxima.