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terça-feira, 28 de novembro de 2017

Cine Clube #31: Planeta dos Macacos: A Guerra-

                                                                                       


Sinopse- César e seu grupo são forçados a entrar em uma guerra contra um exército de soldados liderados por um impiedoso coronel. Depois que vários macacos perdem suas vidas no conflito, César luta contra seus instintos e parte em busca de vingança. Dessa jornada, o futuro do planeta poderá estar em jogo

A partir do clássico de 1968, estrelado por Charlton Heston e intitulado “O Planeta dos Macacos”, foi criada uma nova série de filmes, que explicam o que ocorreu antes da história contada na produção.
Planeta dos Macacos: A Guerra”, encerra essa trilogia que começou em 2011 quando fomos apresentados à história de Cesar em Planeta dos Macacos: A Origem onde um macaco depois de ser  instrumento de teste para uma vacina contra o Alzheimer, desenvolve uma inteligência singular em um laboratório responsável pela criação de um vírus que extermina a maior parte da humanidade.
Em 2014 a história ganhou seu segundo filme  Planeta dos Macacos: O Confronto, onde vimos Cesar assumir um exército símio para lutar contra os humanos que ainda restaram e que pretendiam exterminar os macacos da Terra.
Agora chega a vez da conclusão da trilogia, o capítulo final:  Planeta dos Macacos: A Guerra.
Em tudo mais grandioso que seus já excelentes antecessores, este terceiro longa completa a história de Cesar de maneira épica e emocionante.
E a humanidade já não parece mais tão amigável.
Desta vez encontramos os macacos estruturados em uma quase-civilização, mas ainda perseguidos pelo homem, em especial pelo exército comandado pelo “Coronel”, interpretado pelo excelente Woody Harrelson, um obcecado militar cujo objetivo na vida é exterminar os macacos do planeta antes que eles exterminem a raça humana.
No filme dos anos 60, um astronauta pensa estar em um planeta habitado por macacos, quando na verdade está na Terra, agora dominada pelos animais.
Em Planeta dos Macacos: A Guerra o protagonista é novamente o macaco Cesar, líder de sua espécie.
Na narrativa, os macacos estão refugiados na selva, enquanto travam uma terrível guerra contra os homens.
Siiiiiiiiiiiim já sabemos como essa guerra vai terminar, mas como nos ensinou o diretor Matt Reeves não é o final que importa. Ao vermos em cena a ascensão de Cesar, testemunhamos um pouco da história do cinema sendo (re)escrita. Se em 1968 encontramos Charlton Heston já em uma Terra tomada pelos símios, agora vemos como o planeta chegou naquele estágio.
Repetindo seu estupendo trabalho, Andy Serkins mais uma vez empresta movimentos e voz a Cesar utilizando a tecnologia “motion capture” que capta as expressões da face do ator dando vida a um personagem digital na tela.
A perfeição é facilmente notada já que há muita emoção em cena, em diversas situações de dor e sofrimento.
As cenas são absolutamente incríveis e é preciso frisar que não existe um único macaco em cena, são todos construídos digitalmente.
Se A Origem falava sobre sobrevivência dos humanos e O Confronto sobre ambos os lados lutando por esta mesma sobrevivência, em Planeta dos Macacos: A Guerra o grande tema é a empatia. Família, refúgio, compaixão, amizade, carinho, amor, raiva, vingança, justiça e lealdade.
Maurice, “Macaco Mau” (que de mau não tem nada, e siiiiiiiiim você vai se apaixonar por ele) e a pequena “Nova” vão conquistar o coração de muitos e provar que família pode ter as mais diversas configurações.

 A Guerra é o final da saga de Cesar, masssssssssss o diretor já disse que não será o último filme. 
Para Reeves ainda há muito a ser contado até chegar no ponto onde o filme de 1968 começa.
E nãoooooooooooooooo, uma certa estátua ainda não cairá, se é isso que você está esperando :p
Mais do que o embate em si, há muita violência e cenas difíceis de assistir, o marcante neste filme são os motivos que levam ambos ao conflito, ou seja, o título deste longa é muito mais relevante do que o confronto de exércitos.Temos tensão do início ao fim, mas somos surpreendidos pela forma como o roteiro é conduzido e percebemos que a guerra é muito mais interna e psicológica do que de fato armada em um campo de batalha.

Épico, impressionante, grandioso e visceral, Planeta dos Macacos: A Guerra fecha com maestria aquela que será uma das trilogias mais marcantes dos anos 2010.
Parabéns para Reeves que manteve a qualidade ascendente em todos os filmes, sem perder a qualidade técnica nem a linearidade e coerência de continuidade; para Serkis, perfeito e para o cinema que nos presenteou com essa obra prima.
O realismo é incrível nesse que é um dos grandes filmes do ano e cujo conjunto da obra (personagens, direção, efeitos, produção e música) deixa a sensação de missão cumprida e o gostinho de quero mais.
Torcemos agora para que a maestria de produção seja percebida e premiada à altura de sua qualidade.
E fica a torcida para que quem sabe não é dessa vez que Andy Serkis leva um Oscar por sua incrível atuação!


Absolutamente recomendadíssimo!
Abraços Literários e até a próxima.