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sábado, 10 de setembro de 2016

Cine Clube #24: Brooklyn

                                                                             
    

Sinopse- Brooklyn é a história de Eilis, uma jovem mulher que se muda de uma pequena cidade da Irlanda para o Brooklyn, em Nova York, lugar no qual ela se esforça para construir uma nova vida, encontrar trabalho e seu primeiro amor. Quando uma tragédia familiar a leva de volta à Irlanda, ela vive um dilema terrível - uma escolha de partir o coração entre dois homens e dois países.

Brookyn, com direção de John Crowley e roteiro de Colm Tóibin e Nick Hornby,  foi um dos filmes que concorreu ao Oscar desse ano nas categorias de melhor filme, melhor atriz e melhor roteiro adaptado, e não levou nenhum.
Não é um filme de ação, suspense nem romance.
Sim, é importante que se diga que não é sobre um triângulo amoroso, como foi vendido na sinopse, é sobre a imigração em massa  que houve de países europeus para os EUA no fim da Segunda Guerra.
Ambientado na década de cinquenta, conta a história de Eilis Lacey, uma jovem irlandesa que mora com a mãe e a irmã em uma pequena vila onde todos se conhecem e que se muda para o Brooklyn depois que sua irmã, Rose, consegue uma oportunidade de emprego para ela nos Estados Unidos, já que na Irlanda a garota não possuía nenhuma perspectiva de trabalho no pós guerra.
Na época, uma viagem de navio da Irlanda para NY não foi fácil para nossa protagonista despreparada, inexperiente, mas plena de esperança em dias melhores.
Eilis é uma jovem sensível, apegada à família, ao seu país e a sua cultura.
É notável, no início do filme, como a mudança para outro país a afeta não somente por conta da saudade que sente da mãe e da irmã, mas também por se deparar com uma cultura que, à princípio, parece tão diferente da sua, apenas por ser, de fato, distinta. Saindo de seu pequeno “ovo” e entrando em um novo “mundo” ela se sente sozinha compartilhando apenas com a irmã por meio de cartas seu dia a dia.
A personagem, interpretada por Saoirse Ronan, inicialmente porta-se de maneira diferente das outras jovens da pensão onde vai morar, não usa maquiagem como as outras e suas roupas não estão à altura do padrão estadunidense.
Mas o tempo, ah o tempo, ele sempre é remédio para tudo, dizem que o espaço de tempo, cuida de colocar em primeiro plano as prioridades, se isso não for uma redundância.
O medo do desconhecido e a saudade de casa vão diminuindo a medida que Eilis se adapta aos poucos ao trabalho em uma loja de departamentos, começa um curso na universidade local, estabelece laços de amizade com as outras garotas na pensão, começa a freqüentar festas e conhece Tony Fiorello, um filho de imigrantes italianos.
A partir de então sua cultura irlandesa se mescla à cultura do local onde está morando.
É quando acontece uma grande reviravolta.
Eilis precisa voltar à Irlanda  e a diferença da pessoa que saiu e voltou é perceptível na maneira como ela se apresenta entre definir-se como irlandesa que mora nos EUA ou moradora dos EUA que retorna a terra natal, entre ser definida como irlandesa ou estadunidense, Eilis não deixou de ser  para se tornar, ela agrega valores e se torna a melhor versão de si mesma, não perdeu o que levou da Irlanda para apenas ganhar nos Estados Unidos, ela passou a ser um misto de ambos.
A história é baseada no romance irlandês escrito por Colm Tóibín.
É um filme sensível sobre uma jovem que vai morar em outro país e tem que se adaptar uma nova realidade e definir, onde está de fato o lugar para chamar de lar num mosaico de retratos de tantos imigrantes.

Recomendado se vc gosta de filmes com magnífica produção, figurino e ambientações impecáveis, uma belíssima reconstituição de época e excelente fotografia com coloração aconchegante e caprichada.


Abraços Literários e até a próxima.