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domingo, 18 de fevereiro de 2018

Get Out- Corra!


                                                                            

Sinopse: A história acompanha um final de semana na vida de Chris (Daniel Kaluuya), um jovem afro-americano que visita a propriedade da família de sua namorada. A princípio, Chris vê o comportamento exageradamente hospitaleiro da família como uma tentativa desajeitada de lidar com a relação inter-racial da filha, mas, no decorrer da trama, uma série de descobertas perturbadoras o levam a uma verdade que ele nunca poderia imaginar.

Aproveitando que  Corra! foi indicado à 4 estatuetas do Oscar, as salas de cinema do Brasil trouxeram um dos mais aclamados filmes de 2017 de volta ao circuito nacional.
Portanto, se você ainda não conferiu a obra de Jordan Peele, esta é sua chance para entender por que ele fez tanto sucesso entre o público e a crítica no ano passado, cravando impressionantes 99% no site Rotten Tomatoes (agregador de críticas de cinema e televisão).
O thriller social de Peele, primeiro cineasta negro a ser indicado ao Oscar de Melhor Direção, Melhor Roteiro e Melhor Filme, nos apresenta um jovem casal, inter-racial, Chris e Rose, apaixonados, que vão passar o fim de semana na casa dos pais dela para que eles conheçam seu namorado.
Já vimos muitas vezes essa história, em que o namorado vai conhecer a família da namorada, causando constrangimentos e gargalhadas, mas em Corra as situações “engraçadas” passam batido, alcançam o drama, flertam com o suspense, se apaixonam pela crítica social e são alçados ao status de terror!
Chris é muito bem recebido por Dean e Missy, os simpáticos pais de Rose e eleitores de Obama que fazem questão de deixá-lo à vontade. Lá ele conhece também os empregados da casa, aparentemente, felizes.
Chris está sempre em contato com seu amigo Rod, responsável por tiradas sarcásticas durante a narrativa, que avisa para ele não ir à casa de pessoas brancas. E assim começa a saga de Chris.
Corra é um dos filmes inter-raciais mais envolventes já feitos, é uma película de detalhes, que se conste muito bem construídos e costurados além de atuações convincentes.
O elenco bem seguro tem como destaque o novato Daniel Kaluuya, fazendo o assustado Chris. 
Allison Williams, a Marnie da série da HBO Girls, faz Rose, a namorada apaixonada de Chris. Catherine Keener, interpreta a mãe de Rose, personagem cheia de nuances e camadas. Lil Rey Howery é Rod, o amigo descolado de Chris com quem ele mantém contato durante todo o filme e responsável pelas tiradas sarcásticas durante a narrativa, e a ótima Betty Gabriel que  faz a empregada Georgina, com sua presença enigmática e sinistramente apavorante.
O diretor Jordan Peele, em seu primeiro filme, e sua câmera com enquadramentos ágeis e inteligentes, faz toda a diferença nesse clima de estranhamento e suspense altamente voláteis. Ele tem perfeito domínio do que realiza e entrega cenas memoráveis, como o da sessão de hipnose com a colherzinha de prata tilintando na xícara e
a cena envolvendo o protagonista e a empregada doméstica, a proximidade da câmera na mulher te dá arrepios! 
Na trilha sonora, a primeira faixa, intitulada Sikiliza Kwa Wahenga – que, no idioma suaíli, significa “Escute os Seus Ancestrais” -, e contém em sua letra a mensagem “Algo ruim vai acontecer. Corra”. De acordo com o diretor, essas palavras já representariam por si só, um aviso direto a Chris.
O som causa arrepio, a trilha sonora proporciona medo e o som do violino angustia em suas notas. O barulho do vento, a porta que se fecha, o freio de um carro, cada efeito sonoro é também um personagem do longa.
O diretor não renova o cinema, mas conduz com maestria, em seu primeiro filme, uma perspicácia de contar uma boa história distribuindo pistas permitindo que o espectador crie sua própria teoria sobre o segredo e as intenções da família de Rose, tudo num timing perfeito e principalmente evita jump-scares (quando num filme de suspense ou terror a gente pula do sofá quando do nada surge o vilão ou por causa de um corte rápido) e soluções fáceis.
Um filme cuja maior qualidade talvez seja o timing perfeito – não é nem curto demais, para te deixar com cara de ué acabou?, nem muito longo para te dar sono: cravados 1h44 tudo o que precisa acontecer, acontece.
Ahhhhhhhh joga na internet o final alternativo do filme; após exibições-testes, o público rejeitou o desfecho e o diretor conseguiu um orçamento para refilmar, lacrou!
O filme arrecadou US$ 206 milhões em todo o mundo contra seu baixíssimo orçamento de US$ 4,5 milhões.
Não assistiu ????
Então está esperando o quê???
Corra!

Abraços Literários e até a próxima.