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sexta-feira, 5 de junho de 2015

A Arte das Capas #19

                                                                             



A capa de livro é a identidade visual de uma obra literária. Uma nobre embalagem, que desperta os sentidos, desejos, sonhos e emoções, e tem muita história para contar...

                                                                                



A Arte das Capas é a coluna em que mostramos  livros e suas capas.

                          


Bacana pra que vocês conheçam novos livros e novas capas também, já que temos  certeza que muita gente, assim como nós, adora capas de livros!

                                                                                  



Nesse mês de junho, mês em que comemoramos o dia dos namorados, trazemos esse que é um livro  absolutamente recomendado, pelo qual eu sou completamente apaixonada e que é um dos meus favoritos, Charlotte Street de Danny Wallace.

                                                                                



                                                                                  


O que queremos saber é ... qual capa VCS  elegem como a favorita ????



Abraços Literários e até a próxima.


segunda-feira, 1 de junho de 2015

Caneca Literária #23: Charlotte Street

                                                                                  



A Caneca Literária de hoje é para VCS que assim como nós amam romances!

                                                                            


Charlotte Street
Um romance engraçado e irreverente. Uma história de amor...

Tudo começa com uma garota... (porque sim, sempre há uma garota...) Jason Priestley acabou de vê-la. Eles partilharam de um momento incrível e rápido de profunda possibilidade, em algum lugar da Charlotte Street. E então, em um piscar de olhos, ela partiu deixando-o, acidentalmente, segurando sua câmera descartável, com o filme de fotos completo....
E agora Jason — ex-professor, ex-namorado, escritor e herói relutante — se depara com um dilema. Deveria tentar seguir a garota? E se ela for A Garota? Mas aquilo significaria utilizar suas únicas pistas, que estão ainda intocáveis em seu poder...
É engraçado como as coisas algumas situações se desenrolam...

 Charlotte Strett foi uma agradabilíssima  surpresa, um dos melhores livros que li nesse ano.
Fala sobre ser golpeado pela vida, dar o seu melhor, agarrar o momento, perseguir seus sonhos, reinventar-se, fazer acontecer, pertencimento e esperança.
Mostra que é possível sair da frustração não manifestada que se transformada em foco e canalizada corretamente te faz ser surpreendido com coisas boas.
Ensina que VC pode se curvar na vida ou VC pode se dobrar e se desdobrar.
Fala sobre games, música e fotografias. Como são essas fotos, quem está nelas e quais as histórias que elas contêm e apresentam pistas para montar o grande quebra-cabeça que é o livro.
Principalmente descreve como as palavras-chave da nossa vida formam um conjunto de características único, mas que essas palavras podem ser outras.
Comecei a ler despretensiosamente e sem nenhuma expectativa,  depois de te lido muitas resenhas falando o quanto o livro era maçante.
Vou começar essa resenha dizendo que talvez o equívoco esteja no marketing da editora que fez muitos leitores esperarem uma coisa, e encontrarem outra.
"Um romance engraçado e irreverente”, não se refere a um relacionamento amoroso especificamente.
Romance neste contexto quer dizer livro,  assim como romance policial, romance erótico, romance distópico. No sentido literário da palavra, aquela lá do dicionário onde se lê que romance é um substantivo masculino e cujo significado é narrativa ou enredo. Romance  aqui tem um significado mais abrangente,  não quer dizer apenas amor, mas  uma outra maneira de designar livros. A editora  quis deixar a frase bonita, em vez de dizer livro, usou “romance”.
Em "Uma história de amor...” está o segundo engano.   Existem vários tipos de amor, e ele não só se refere a amor entre duas pessoas.  No caso desse livro ouso dizer que amor está mais para uma amizade super bacanérrima, tudo de bom e daquelas que todo mundo deveria ter uma para chamar de sua.
As reticências  ali dão o sentido de continuidade, deixando algo oculto, pra chamar sua atenção.
VC vai ler o livro pensando encontrar um romance leve e engraçado.  #sóquenão

A história de Jason (Jase) Priestley é absurdamente real, assim como a de alguém tão possível que parece  alguém que conhecemos, que encontramos em algum momento de nossas vidas.

Começa com nosso protagonista narrador infeliz e fracassado.
Ele acaba de perder a namorada, e agora Sarah está noiva e grávida de Gary, que é um homem  bem-sucedido.
Jason (Jase) Priestley (não, não é o ator  que interpretou Brandon  Walsh da série Beverly Hills)  ainda não superou o término do seu namoro  e isso o faz parar de acreditar em esperança. Ele mora com seu melhor amigo nerd-gamer-geek-sem noção-super fofo da faculdade, Dev Patel, e a vida dos dois é beeeem rotineira. Em meio a conversas papo(furado) cabeça e filosofia de botequim, Jase e Dev discutem sobre como “ agarrar o momento”.
Quando Jase ajuda uma garota cheia de compras a entrar em um táxi na Charlotte Street,  e sem querer, fica com sua câmera descartável 35 mm, de alguma forma pensa que deixou o Momento passar. E se aquela fosse A Garota de sua vida?
Então, com a ajuda de seus amigos  e de suas únicas pistas, 12 fotos e 12 momentos, parte em busca da Garota.

A premissa é boa, e o transcorrer da narrativa é tão intima que te leva para dentro da trama e você se sente fazendo parte daquele momento, ligada  à história.
Muita gente não gostou porque simplesmente "esperava mais”, mas você não pode reclamar se  encontrar algo diferente.
Charlotte Street não é um livro que fala sobre um romance que surge de forma inusitada, onde o protagonista vai atrás da garota -misteriosa, afim de lhe devolver a câmera, mas querendo conhecê-la.
Charlotte Street é mais do que isso. Está em suas entrelinhas toda a mensagem que o autor quis passar.

"Acredito que realmente as coisas mudam, é claro. Mas, na minha experiência, acredito que, frequentemente, as coisas mudam porque as pessoas não mudam”.
Página 108 

Eu amei o livro, tem personagens memoráveis, o protagonista e os personagens secundários são tão bem construídos que você sente carinho por eles, se torna amiga deles e sente falta deles quando termina a leitura.
Além de Dev, Sarah e Gary, temos  Abbey, Matt, Zoey e Shona que é a garota.
Ao longo do livro vemos que através de pequenas coisas, pequenos momentos, Jase vai se construindo e mudando de “fase”.

A narrativa é descontraída com Jase conversando com o leitor de maneira informal e irônica.
Apesar de você não cair na gargalhada, alguns momentos são bem divertidos assim como são inteligentes os diálogos e as tiradas são de gênio!

Charlotte Strett mais do que me surpreender, me encantou!
Danny Wallace me encantou com sua narrativa direta e crua.
Da leitura reflexiva tirei diversas lições, a mensagem que o livro passa é muito construtiva e possível.
É um livro que vale muito a pena ler, se divertir e refletir.
Além do mote bem interessante, ainda tem dois plus na minha opinião,  começa com um prólogo autoexplicativo e termina com um epílogo super bacanérrimo.
Quem me conhece e quem lê as resenhas aqui do bloguito sabem que eu amo epílogos.


Abraços Literários e até a próxima.



sábado, 12 de julho de 2014

Charlotte Street- Danny Wallace

                                                                              



Sinopse - Charlotte Street - O amor pelas ruas de Londres - Danny Wallace
Tudo começa com uma garota... (porque sim, sempre há uma garota...) Jason Priestley acabou de vê-la. Eles partilharam de um momento incrível e rápido de profunda possibilidade, em algum lugar da Charlotte Street. E então, em um piscar de olhos, ela partiu deixando-o, acidentalmente, segurando sua câmera descartável, com o filme de fotos completo... E agora Jason — ex-professor, ex-namorado, escritor e herói relutante — se depara com um dilema. Deveria tentar seguir A Garota? E se ela for A garota? Mas aquilo significaria utilizar suas únicas pistas, que estão ainda intocáveis em seu poder... É engraçado como algumas situações se desenrolam...

Charlotte Street captura todos os lados de uma vida comum, dando um toque sutil do que é essencial às nossas vidas. Através de uma escrita detalhada e emocionante, Danny Wallace conta a história de Jason Priestley, que, um dia, ao ajudar uma moça carregada de coisas a entrar num táxi na "Charlotte Street", acaba ficando com sua máquina fotográfica descartável. Mas como encontrá-la? Essa era a primeira pergunta.
Para tentar encontrá-la e devolver a máquina, ele revela o filme em busca de pistas. Aos poucos, Jason e seus amigos se envolvem numa espécie de aventura para encontrar "A Garota", indo aos lugares onde ela esteve e que reconheceram pelas fotos, colocando anúncios estilo "charada" no jornal, e, falando com um homem que aparece nas fotos, mas para quem não podem revelar nada, pois ele é supostamente namorado da garota.
A segunda pergunta era, porque ele queria tanto encontrá-la novamente?

Durante a narrativa percebi algo que pode ser considerado como intensidade. Intensidade esta que, fica difícil perceber logo no início, sendo preciso enxergar além do que está escrito.
Vamos aos poucos descobrindo o que aconteceu no passado de Jason. Ou melhor, o que ele fez no passado que o deixou na situação que está hoje: sem perspectivas, com sua ex, noiva e grávida de outro cara, trabalhando como freelancer em um jornal e morando de favor com o melhor amigo, Dev, que é louco por vídeo games.
Por ser um livro grande (398 p.) e que gira em torno de um só núcleo, a leitura se tornou cansativa em alguns momentos e muitas passagens são sinceramente desnecessárias. Talvez pelo excesso de detalhes, ou até mesmo pelo excesso de reflexões do personagem (sim, ele divagava!). Mas nada que tirasse o encanto das páginas.  Com isso, notei que, uma das mensagens principais do autor era mostrar que mesmo diante de uma vida rotineira, mesmo diante de nossas aflições, angústias e decepções, quem faz tudo valer à pena somos nós.
Mas para chegar a essa conclusão VCS precisam embarcar na leitura.
O autor faz uso de metáfora para comparar a vida com uma câmera descartável 35mm, onde devemos “agarrar o momento” antes que seja tarde.
Apesar de o livro ter deixado a desejar em alguns pontos, com piadas do tipo “você só entenderá se for de Londres”,  gostei do livro.
Acompanhar a evolução e amadurecimento dos personagens,  perceber a trajetória deles tão próxima de nossa, e traçar um paralelo provável e possível é um dos principais motivos pelos quais recomendo que leiam Charlotte Street. Outro motivo são as  reflexões que realmente fazem pensar sobre muitas questões da vida, o “fazer acontecer”, acreditar no destino e passar por cima dos medos transformando sonhos em realidade e construindo um futuro melhor onde todas as pecinhas finalmente se encaixam.

Uma aventura divertida, Charlotte Street renderia um bom e típico filme inglês.


Abraços Literários e até a próxima.