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sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Em Águas Sombrias-

                                                                              


Sinopse: Nos dias que antecederam sua morte, Nel ligou para a irmã. Jules não atendeu o telefone e simplesmente ignorou seu apelo por ajuda. Agora Nel está morta. Dizem que ela se suicidou. E Jules foi obrigada a voltar ao único lugar do qual achou que havia escapado para cuidar da filha adolescente que a irmã deixou. Mas Jules está com um medo visceral. De seu passado há muito enterrado, da velha Casa do Moinho, de saber que Nel jamais teria se jogado para a morte.
E, acima de tudo, ela está com medo do rio, e do trecho que todos chamam de Poço dos Afogamentos…
Uma mulher aparece morta no rio que atravessa Beckford, uma cidadezinha no interior da Inglaterra. Os mistérios ao redor da sua morte vão além do esperado e envolvem diversos moradores daquele lugar. Há quem diga que ela se matou, há quem diga que foi assassinada; as respostas envolvem seu passado conturbado. Esse rio já levou a vida de muitas mulheres ao longo dos anos, desde a época da caça às bruxas, e sua história é o palco principal da investigação dessa horrenda morte.
Ela acordou no meio da noite, foi até o rio e nunca mais voltou.


Quem gostou de A Garota no Trem, conhece o universo de suspense que a autora cria tão bem e provavelmente deve ter ficado com as expectativas lá nas alturas com relação a Em Águas Sombrias.
Aqui Paula Hawkins apresenta as histórias com bastanteeeee calma (e de maneira cansativa), interligando as tragédias, conectando passados e justificando o presente de cada um conduzindo o suspense do início ao fim a respeito do que é crime e do que é suicídio, mas sem prender a atenção do leitor.
Esse livro é sobre mulheres que foram afetadas por olhares, pela pressão e julgamento das pessoas à sua volta. Das que foram afogadas condenadas por bruxaria até aquelas que nos dias atuais encontraram as respostas finais para o sofrimento em águas sombrias - independente de terem sido empurradas ou terem se jogado.
Beckford é uma cidade cercada por extenso rio, que não nasce nem morre nas redondezas, mas que
é um personagem importante, já que invariavelmente se faz presente e é ao seu redor que se desenrolam as subtramas.
No passado, condenada e deixada para se afogar naquelas águas por conta de seus conhecimentos sobre ervas e cura, Libby não escolheu seu destino, mas outras mulheres mergulharam naquelas águas por vontade própria fazendo com que o lugar ficasse conhecido como Poço dos Afogamentos.
Nel Abbott sempre teve fascínio pela água, em especial por aquele trecho abaixo do penhasco, cujas histórias que o cercavam a atraiam como imã. Fosse verão ou inverno, todos os dias ela nadava ali.
Ela nasceu e cresceu na casa do moinho com seus pais e sua irmã mais nova, Jules, e pra lá retornou depois de adulta para colocar em andamento seu projeto chamado Poço dos Afogamentos que reunia fotos, relatos sobre as mortes e tudo o mais que ela pudesse apresentar sobre o local.
Mas o projeto nunca foi concluído já que ela, aparentemente, se rendeu ao encanto do local e se jogou do penhasco.
Os fatos obrigam Jules à retornar para a cidade, local que ela detesta.
Além de acompanhar as investigações da polícia, se tornou a responsável legal de Lena, a sobrinha que ela não conhecia, uma jovem de 15 anos.

Não há muito o que contar sem tirar a surpresa de quem vai ler.
Em Águas Sombrias é um thriller que tenta confundir de todas a formas, mas sendo sincera é um livro desconexo.
A narrativa em primeira e em terceira pessoa é feita através de dez personagens diferentes, interligados e envolvidos de alguma maneira no caso, além de trechos do livro que estava sendo escrito por Nel.
Assim é possível ver determinada situação por diferentes ângulos e descobrir o significado atribuído a cada pessoa em torno de uma mesma situação.
Já nos primeiros capítulos todos demonstram que sabiam mais do que estavam dispostos a contar.
Mesmo com tantas personagens, penso em Jules como a protagonista já que em vários momentos da narrativa ela tem "conversas internas" com a irmã contando aos leitores sobre a infância delas e sobre fatos que influenciaram diretamente na relação das duas.
Os personagens e suas tramas até que foram bem construídos e a autora aprofundou questões individuais de alguns narradores, entretanto não o suficiente para criar empatia.
Os capítulos curtos proporcionaram uma leitura dinâmica, mas a história é relativamente fraca.
O ar sobrenatural não foi bem utilizado, o local se limita a ser um local para se livrar de mulheres “encrenqueiras”.
A autora tenta colocar uma pegada de feminismo na narrativa, mas não funcionou.
Aliás outra coisa que não funcionou de maneira alguma foram os relacionamentos interpessoais.
O motivo dos assassinatos e quem matou quem se torna óbvio na metade do livro.
A trama só consegue mesmo deslanchar quase no final quando finalmente passa a alinhavar as pontas soltas.

Eu sou de thrillers investigativos, suspense, histórias de mistério e tudo oque envolve esse universo e esse livro não cria o ar de tensão que faz roer as unhas de ansiedade para descobrir o que está acontecendo e é um pouco cansativo já que demora para prender a atenção.
Então sim, eu esperava muito mais. 
Ponto positivo é a diagramação que está linda, tem letras confortáveis, assim como os espaçamentos e margens, as folhas amareladas que proporcionam conforto visual e não encontrei nenhum erro de revisão.
P
ena que o que Paula Hawkins conquistou com A Garota no Trem, ela desperdiçou com Em Águas Sombrias.
Como sempre digo, cada um deve ter sua própria opinião a respeito, já que o que um ama outro pode detestar.
Se você gosta de suspense, é fã da autora e quer uma leitura descompromissada Em Águas Sombrias é uma leitura rápida e até pode ser uma experiencia interessante, desde que não crie expectativas.

Abraços Literários e até a próxima.