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domingo, 6 de novembro de 2016

Em Algum Lugar Nas Estrelas-

                                                                              


Sinopse: O enredo é sobre a difícil arte de crescer em um mundo que nem sempre parece satisfeito com a nossa presença. Pelo menos é desse jeito que as coisas têm acontecido para Jack Baker. 
A Segunda Guerra Mundial estava no fim, mas ele não tinha motivos para comemorar. Sua mãe morreu e seu pai... bem, seu pai nunca demonstrou se preocupar muito com o filho. Jack é então levado para um internato no Maine (o mesmo estado onde vivem Stephen King e boa parte de seus personagens).
O colégio militar, o oceano que ele nunca tinha visto, a indiferença dos outros alunos: tudo aquilo faz Jack se sentir pequeno.
Até ele conhecer o enigmático Early Auden...

A trama do livro, um infantojuvenil para leitores de todas as idades, é em torno desses  dois personagens no fim a segunda guerra mundial: os garotos Jack Baker e Early Auden que apesar de serem completamente diferentes, se complementam e estabelecem uma forte ligação, ainda que eles próprios não se dêem conta disso naquele momento.
Jack é filho de um capitão da marinha que cresceu sob rígida influência militar e com a ausência do pai que passa a maior parte do tempo em alto-mar. Leitor assíduo de National Geographics é um garoto solitário, mas curiosamente independente.
Quando acontece uma tragédia Jack é enviado à Morton Hill, um colégio interno para garotos.
Assim que chega ao internato de Morton Hill ele precisará conviver com as diferenças, a solidão e a exclusão; todas as coisas que os novos garotos frequentemente atravessam ao chegar a um novo local. É lá que ele conhece Early, o garoto que tenta conter o mar.
Do outro lado temos Early Auden, o personagem que dá vida e forma ao livro.
Tudo o que acontece está ligado de alguma maneira a ele.
Extremamente inteligente, teimoso,  cheio de imaginação e manias como selecionar as músicas que deve ouvir em cada dia da semana: Louis Armstrong às segundas; Sinatra às quartas; Glenn Miller às sextas; Mozart aos domingos e Billie Holiday sempre que estiver chovendo; terça, quinta e sábado, são dias sem músicas, a não ser que esteja chovendo.
Se fosse um personagem atual seria diagnosticado com TEA (Transtorno do Espectro Autista), mas como na época ainda não existia esse diagnóstico ele é considerado estranho, esquisito como é descrito na história, por apresentar dificuldade na interação social.
Enquanto Early representa a inocência e vivacidade das crianças, Jack tem uma característica mais adulta e descrente, porém, pleno de amor infantil.
Dois jovenzinhos com dores e experiências diferentes que acabam se encontrando e vivem grandes aventuras em busca de um sentido para  as teorias de Early, que  envolve o número Pi e seu irmão que foi morto durante um combate, mas que ele acredita está vivo e perdido.
Assim, eles pegam um barco e navegam embaixo das estrelas procurando por respostas. E irão encontrar muito mais durante essa jornada fascinante de aprendizado, perigos e  fortalecimento de uma grande amizade.
É interessante acompanhar os diálogos que os dois protagonizam do meio do livro em diante, quando a história tem uma reviravolta.
São as corridas de barco que unem os dois em uma história cativante.
Ajudando o amigo, Jackie se reencontra consigo mesmo, a fim de superar um coração machucado e marcado por perda e rejeição.
Em paralelo, há outra história, que complementa e faz referência a história dos dois garotos. Os matemáticos, físicos e apaixonados pelas ciências exatas vão adorar essa parte: a autora costurou a trama dos garotos à história de Pi, o número que intriga a humanidade há séculos. Um número racional, eterno e não repetitivo que em seus dígitos possui uma história a ser contada.
Durante a cruzada de Jackie e Early, vulcões em erupção, piratas e ursos enormes atravessam as páginas.





A fantasia brinca com a imaginação do leitor promovendo um olhar de memória afetiva aos tempos de criança.
Poucas vezes um título fez tanto jus a sua história.
Em Algum Lugar Nas Estrelas é sobre a busca irrefreável do homem por respostas, por se reencontrar, sobre recomeço e aceitação.
Uma fábula contemporânea repleta de significados.
Tudo no livro é fluido e delicado.
A narração em primeira pessoa mostrou-se acertada, esta ferramenta quando bem utilizada aproxima o leitor dos personagens; faz ver a história com o olhar do protagonista criando um vínculo, tornando tudo próximo e real.
Um livro que fala de relacionamento pai e filho, de amizade, esperança e inocência. Uma narrativa detalhada, sem ser cansativa, e ao mesmo tempo cativante e criativa.
                                     
                                         



A edição é linda, todas as ilustrações têm relação com o enredo e as páginas são aquelas queridinhas amarelas que conferem conforto visual.
                                                    
                        



Recomendadíssimo.


Abraços Literários e até a próxima.