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quarta-feira, 17 de maio de 2017

La La Land- Cantando Estações

                                                                                  


Vencedor de seis estatuetas no Oscar desse ano (atriz, diretor, canção original, trilha sonora, design de produção e fotografia), La La Land – Cantando Estações, chegou inclusive a ser anunciado como o melhor filme na cerimônia de premiação, em um dos momentos mais constrangedores da história do cinema, já que o vencedor da categoria foi Moonlight – Sob a Luz do Luar.
O musical conta a história de Mia (Emma Stone), uma barista aspirante a atriz que busca fama em Los Angeles, “a cidade das estrelas”, e Sebastian (Ryan Gosling), um pianista que sonha com que as pessoas tenham pelo jazz  a mesma paixão arrebatadora do passado.
Quando eles se encontram suas vidas ganham mais poesia e brilho, no entanto, no momento em que decidem sair em busca dos seus sonhos, o romance dá espaço aos dramas da vida real.
Que dizer desse filme?
Como já disse anteriormente eu tenho uma “coisa” com livros/filmes “modinha”, só leio/assisto depois que todo mundo já o fez, porque parece que as pessoas estão em um ringue de luta livre, de um lado os que amaram e do outro, os que odiaram (e não necessariamente respeitando as opiniões contrárias).
Teve gente até que saiu da sala nos primeiros 15 minutos dizendo que o filme era monótono.
Eu, particularmente, não sou fã de musicais, então no comecinho senti siiiiim dificuldade em me concentrar .
Mas, por volta dos 27 minutos, La La Land mostra a que veio.
Não é tipo Os Miseráveis, está mais para Moulin Rouge – Amor em Vermelho e é aí que a coisa muda de figura!
Na primeira cena, onde Mia e Sebastian se encontram pela primeira vez, temos algo "parecido" com um Flash Mob em um congestionamento, deixando entrever a narrativa de visual colorido e direção diferenciada.
Não são poucos os momentos em que La La Land lembra os filmes antigos.
No letreiro usado para apresentar as estações, nas roupas das dançarinas, na forma como se iniciam/encerram as cenas, nas músicas (com destaque ao jazz, tema do roteiro), na linda fotografia, na iluminação (sempre que um personagem está em destaque cantando, dançando ou tocando um instrumento, tudo ao redor fica escuro).
 La La Land usou itens clássicos! O diretor faz uma homenagem a antigos sucessos do cinema num “diálogo silencioso” que conversa com seus anteriores, como quando Sebastian conversa com os músicos antigos de quem ele tanto gosta, o corte das roupas de Mia que lembram talvez Audrey Hepburn, o nostálgico cenário e figurino, que remetem a célebres sucessos que vão de Ingrid Bergman a Marilyn Monroe, de Juventude transviada a Cantando na chuva e as coreografias de sapateado.
Também tem o momento em que eles “dançam nas estrelas” – uma referência a Moulin Rouge, quando Seb dá um giro num poste – Dançando na Chuva, e quando Mia e as amigas se vestem –  Grease.
Gostei do romance entre Mia e Sebastian e  como ele foi desenvolvido. O diretor conseguiu captar os sentimentos de cada momento vivido pelos personagens de Gosling e Stone.
La La Land – Cantando Estações  surpreendeu.
É um bom filme. Não é à toa que foi tão elogiado pela crítica,  que levou 7 Globos de Ouro (batendo recorde de filme com mais Globos de Ouro) e teve 14  indicações ao Oscar sendo o filme que mais angariou estatuetas (6) em 2017.
Se o enredo parece raso é porque é necessário ler nas entrelinhas para perceber o que há de complexo no roteiro.
Não se trata só de uma história de amor. Mais que isso, se trata de uma “história” –  que fala sobre a colisão entre o que você espera da sua vida profissional e o que você espera da sua vida pessoal, e como é possível (se é que é) por em concordância esses aspectos. Através da conexão entre os dois personagens centrais e as  mudanças das estações, percebemos pouco a pouco  o tamanho e o  peso de nossas escolhas.
Com um final que expõe um futuro imaginário em meio a  possibilidades, La La Land mostra que é possível resgatar a essência dos musicais Hollywoodianos, mesmo sem reinventar o gênero, por meio de referências e estruturação de elementos técnicos.

La La Land – Cantando Estações não é uma obra-prima, no entanto, é uma obra repleta de sensações e de sentimentos grandiosos.
Apaixonado, mas bastante contido, e  envolto em melancolia em seus momentos finais, mas seus prazeres são tantos e tão convincentes que você sairá do cinema exaltando o cinema e o jazz.
Mais do que um musical, um filme sobre música, e mais do que um filme sobre sonhos, promove a reflexão sobre nossas escolhas.
Vale siiiiiim muito a pena conferir!

Abraços Literários e até a próxima.