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sábado, 25 de fevereiro de 2017

Estrelas Além do Tempo-

                                                                                

Sinopse- No auge da corrida espacial travada entre Estados Unidos e Rússia durante a Guerra Fria, uma equipe de cientistas - formada exclusivamente por mulheres afro-americanas - da NASA provou ser o elemento crucial que faltava na equação para a vitória dos Estados Unidos, liderando uma das maiores operações tecnológicas registradas na história do país e se tornando verdadeiras heroínas da nação.

O filme que tem direção de Theodore Melfi,  se passa em 1961, na época em que os Estados Unidos e a União Soviética disputavam a liderança mundial, incluindo a supremacia na corrida espacial, no conflito que ficou conhecido como Guerra Fria.
Também nessa época a sociedade norte-americana lidava com uma forte segregação racial, com os negros sofrendo toda espécie de preconceitos.
Isso acontecia inclusive na NASA, a agência espacial americana onde um grupo de funcionárias negras é obrigado a trabalhar à parte em um prédio isolado.
Entre elas estão as amigas Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janete Monáe).
As três faziam cálculos para a organização e tiveram de lutar para vencer o racismo e reivindicar seus direitos por igualdade.
O filme incomoda sim com o racismo explícito na década de 60, mas é ao mesmo tempo  inspirador ao apresentar essas três grandes mulheres que ganham espaço e prestigio por meio do talento, da inteligência e da dedicação.

                                                                              


O filme começa mostrando que, desde pequena, Katherine é ótima com números e seu amor à matemática faz com que ela se torne especialista em Geometria Analítica na NASA.
Dorothy comanda o setor das matemáticas reservada para negros, e seu objetivo além de se tornar supervisora é o de ganhar reconhecimento por seu trabalho e o salário referente ao cargo, uma vez que ela já exerce essa função.
Mary Jackson é uma aspirante a engenheira que tem a oportunidade de se candidatar ao cargo na NASA. Mas, para isso, ela precisa ter aulas especializadas em uma universidade que só ensina homens brancos.
O roteiro retrata propagandas e símbolos da época e também mostra a chegada do soviético Yuri Gargarin ao espaço.
E o que essas três mulheres fizeram de tão importante? Elas foram as responsáveis por colocar o primeiro norte-americano, John Glenn (Glen Powell) no espaço.

                                                                              


O roteiro abre espaço para vários momentos #garotaspoderosas, assim em meio ao preconceito, Katherine, Dorothy e Mary não se deixam abater e se esforçam ao máximo para conseguirem o que querem se dividindo entre momentos de leveza com as três personagens dançando e se divertindo, e momentos em que ficamos chocados com o preconceito daquela época.
A narrativa é envolvente, prende a atenção do início ao fim.
Kevin Costner é Al Harrison, chefe da NASA e responsável por contratar Katherine para trabalhar no seu grupo. Apesar da postura exigente é ele quem dá início à quebra do preconceito no local de trabalho.
Há ainda o personagem que vai testar nossos nervos,  Jim Parsons (The Big Bang Theory) no papel de Paul Stafford, um dos responsáveis para encontrar o cálculo certo para colocar o homem na órbita. Por ter que dividir essa tarefa com Katherine, o preconceito faz com que ele  atrapalhe e atrase o trabalho.
No Oscar desse ano, Estrelas Além do Tempo concorre nas categorias melhor filme, melhor atriz coadjuvante (Octavia Spencer) e roteiro adaptado.
O tema é sempre reflexivo e infelizmente atual, já que hoje, mais de 50 anos depois, ainda precisamos lidar com muitas pessoas preconceituosas.


Super recomendado.

Abraços Literários e até a próxima