Celebrando os 25
anos da bem-sucedida franquia de dinossauros iniciada com Jurassic
Park, 1993, pelo cineasta Steven Spielberg, a sequência
Jurassic World: Reino Ameaçado, quinto filme, tem
início após os desastrosos eventos mostrados em Jurassic World: O
Mundo dos Dinossauros, 2015, que culminaram com a destruição do
parque e o domínio dos dinossauros sobre a Ilha de Nublar.
Um vulcão ameaça
entrar em erupção e extinguir os animais da face da Terra mais uma
vez.
A missão dos
protagonistas Claire (Bryce Dallas Howard) e Owen (Chris Pratt) é
voltar à ilha e salvar a maior quantidade de espécies possível.
Não é mais sobre
pessoas resgatando pessoas. É sobre pessoas resgatando dinossauros.
A discussão é mais
ampla. Pessoas e dinos tentam escapar de um desastre natural num
cenário apocalíptico. Os mocinhos se tornam ativistas e arriscam as
próprias vidas para salvar os dinos.
E uma questão ética
é colocada: deve-se deixar os animais pré-históricos entrarem em
extinção novamente ou deve-se aplicar a eles as tradicionais normas
de defesa aos animais?
Personagens
marcantes das versões anteriores, como o matemático Ian Malcolm
(Jeff Goldblum) e o geneticista Henry Wu (B.W. Wong), aparecem como
uma referência a trilogia original.
E se em um primeiro
momento é a ação quem domina o longa, na segunda metade da
história, há uma dose inesperada de suspense, elementos de terror e
a criação de cenas assustadoras, quando, por exemplo, um dino
geneticamente modificado se confunde com um monstro que veio de um
pesadelo perseguindo uma criança.
Dirigido pelo
espanhol J.A. Bayona e com Spielberg entre os produtores executivos,
o longa marca a volta dos robôs dinos, os animatrônicos.
Apesar do fraco
desenvolvimento dos personagens e cenas previsíveis, impossível não
fazer uma analogia sobre como o ser humano maltrata os animais por
ganância e as falhas humanas, como querer dominar e controlar o que
não pode ser controlado.
E se em O Mundo dos Dinossauros, subi na
poltrona e gritei como se não houvesse amanhã: “Tiiiiiiiiii
Récksiiiiiiii”, aqui chorei de desidratar na cena em o
braquiossauro é deixado pra trás :(
O resultado não é um filme coeso, aqui tem
mais emoção do que ação e com um final que deixa espaço para
mais sequências, massssssss se você tb é dinolover certamente vai amar <3
Abraços Literários
e até a próxima.