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terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Jurassic World: Reino Ameaçado- 25º aniversário da franquia


                                                                                  


Celebrando os 25 anos da bem-sucedida franquia de dinossauros iniciada com Jurassic Park, 1993, pelo cineasta Steven Spielberg, a sequência Jurassic World: Reino Ameaçado, quinto filme, tem início após os desastrosos eventos mostrados em Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros, 2015, que culminaram com a destruição do parque e o domínio dos dinossauros sobre a Ilha de Nublar.
                                                                                


Um vulcão ameaça entrar em erupção e extinguir os animais da face da Terra mais uma vez.
A missão dos protagonistas Claire (Bryce Dallas Howard) e Owen (Chris Pratt) é voltar à ilha e salvar a maior quantidade de espécies possível.
Não é mais sobre pessoas resgatando pessoas. É sobre pessoas resgatando dinossauros.
A discussão é mais ampla. Pessoas e dinos tentam escapar de um desastre natural num cenário apocalíptico. Os mocinhos se tornam ativistas e arriscam as próprias vidas para salvar os dinos.
E uma questão ética é colocada: deve-se deixar os animais pré-históricos entrarem em extinção novamente ou deve-se aplicar a eles as tradicionais normas de defesa aos animais?
Personagens marcantes das versões anteriores, como o matemático Ian Malcolm (Jeff Goldblum) e o geneticista Henry Wu (B.W. Wong), aparecem como uma referência a trilogia original.
E se em um primeiro momento é a ação quem domina o longa, na segunda metade da história, há uma dose inesperada de suspense, elementos de terror e a criação de cenas assustadoras, quando, por exemplo, um dino geneticamente modificado se confunde com um monstro que veio de um pesadelo perseguindo uma criança.
Dirigido pelo espanhol J.A. Bayona e com Spielberg entre os produtores executivos, o longa marca a volta dos robôs dinos, os animatrônicos.
Apesar do fraco desenvolvimento dos personagens e cenas previsíveis, impossível não fazer uma analogia sobre como o ser humano maltrata os animais por ganância e as falhas humanas, como querer dominar e controlar o que não pode ser controlado.
E se em O Mundo dos Dinossauros, subi na poltrona e gritei como se não houvesse amanhã: “Tiiiiiiiiii Récksiiiiiiii”, aqui chorei de desidratar na cena em o braquiossauro é deixado pra trás :(
O resultado não é um filme coeso, aqui tem mais emoção do que ação e com um final que deixa espaço para mais sequências, massssssss se você tb é dinolover certamente vai amar <3

Abraços Literários e até a próxima.


quarta-feira, 18 de julho de 2018

The Post: A Guerra Secreta-


                                                                              


Nos filmes de Steven Spielberg há um elemento que pode ser definido como um diálogo com quem está do outro lado da tela, contendo informações da trama, partilhando os sentimentos dos personagens e permitindo a compreensão da mensagem transmitida.
Spielberg é um dos diretores mais fundamentados nessa relação (que se traduz no valor que o público dá ao cineasta) que foi muito bem utilizada em The Post: A Guerra Secreta.
O longa narra eventos reais, no final dos anos 1960, quando arquivos confidenciais que comprovavam déficit dos EUA na Guerra do Vietnã são expostos pela mídia americana e a Casa Branca proíbe que o New York Times divulgue o caso, promovendo a desconfiança na legitimidade da imprensa como um todo.
O filme acompanha a jornada dos participantes do The Washington Post que passam a buscar mais informações, ainda que a nova proprietária “confraternize” com políticos envolvidos no escândalo.
O roteiro de Liz Hannah e Josh Singer (responsável pelo texto de outro thriller jornalístico, Spotlight) elegem dois pontos de vista, a fim de, abrir um diálogo mais amplo sobre temas relevantes. The Post: A Guerra Secreta é contado através do ponto de vista de Ben Bradlee (Tom Hanks), redator-chefe do jornal que vê nesse conflito um possível grande passo na sua carreira, e pelos olhos de Kay Graham (Meryl Streep), que após anos vendo o jornal ser comandado por seu pai e depois por seu marido, agora tem o The Post sob seu comando, tendo que aprender a lidar com o jogo de interesses.
Os protagonistas, que representam a força e a responsabilidade midiática, que deve ter seus deveres preservados, independente de governos ou governados, tentam manter a responsabilidade com a verdade dos fatos e a liberdade de falar sobre eles; e também a mudança feminina dentro desse jogo jogado exclusivamente, na época, por homens.
Além de um bom thriller jornalístico, com tensão e suspense na medida exata, proclama uma mídia isenta em busca da verdade, no rompimento com um sistema que beneficie “a ou b” e que possa auxiliar na construção de uma democracia.
O sistema de imagens construído pelo diretor é muito eficiente nesse sentido, enquanto o público torce para que os jornalistas cheguem à fonte e a corrida contra o relógio termine na publicação da matéria, há a figura de um presidente distante e políticos fazendo lobby, como Bob McNamara, secretário de defesa que demonstra sua posição inabalável.
É essa mesma mensagem visual que faz de Kay Graham uma personagem interessante, num arco dramático e de representatividade bem definido. Ali há a mulher confortável na sociedade, mas que não possui espaço nas reuniões de seu próprio jornal. Ela sai da zona de conforto de um arranjo social para colocar seu jornal num patamar onde nunca esteve, sai do status que a diminui perante os homens de sua própria diretoria, ou de um acordo em que apressam a sua assinatura em um contrato, para um dos grandes nomes da mídia americana, num momento que se materializa quando Kay sai de um tribunal protagonizado por ela e ao fugir dos holofotes é iluminada pela luz cinematográfica em um espelho para uma geração que se desvencilha das convenções impostas em detrimento do comando.
Um thriller de época e uma narrativa de conscientização que torna a obra relevante e com precisão milimétrica.

Abraços Literários e até a próxima.



sábado, 21 de abril de 2018

Jogador nº 1- Livro e filme


                                                                             
  


Sinopse - Cinco estranhos e uma coisa em comum: uma caça ao tesouro.
Achar as pistas nesta guerra definirá o destino da humanidade. Em um futuro não muito distante, as pessoas abriram mão da vida real para viver em uma plataforma virtual chamada Oasis. Neste mundo distópico, pistas são deixadas pelo criador do programa e quem achá-las herdará uma fortuna. Como a maior parte da humanidade, o jovem Wade Watts escapa de sua miséria em Oasis. Mas ter achado a primeira pista para o tesouro deixou sua vida bastante complicada. De repente, o mundo inteiro acompanha seus passos, e outros competidores se juntam à caçada. Só ele sabe onde encontrar as outras pistas: filmes, séries e músicas de uma época que o mundo era um bom lugar para viver. Para Wade, o que resta é vencer – pois esta é a única chance de sobrevivência.

A história se passa em 2044, e como na maioria dos filmes futuristas, a Terra entrou em colapso com guerras, recursos naturais esgotados, cidades destruídas, grande parte da população com fome e medo num cenário onde reina o caos.
Wade Owen Watts é um jovem órfão de 18 anos que vive em um dos parques de trailers espalhados pela cidade, num cenário desolador onde crimes são cometidos sem punição aos infratores.
Contudo, existe o Oasis, plataforma de jogo online que simula um mundo diferente.
Idealizado por James Halliday, esse universo paralelo proporciona aos seus jogadores uma vida virtual em um mundo onde todos trabalham, estudam e é possível ir onde desejar, inclusive outros planetas longe da destruição da Terra.
E isso era suficiente para que Wade escapasse da sua cruel realidade, até a morte de Halliday e o lançamento de um desafio para todos os jogadores do Oasis: encontrar três chaves, atravessar três portais, pegar o ovo dourado e ser o herdeiro da fortuna deixada por ele.
Milhões de “caça-ovos” partem numa busca desenfreada e nosso protagonista, que vive a maior parte do seu tempo buscando informações para solucionar enigmas que possam levá-lo ao prêmio final.

                                                                                
                                                                              
Os demais personagens são bem construídos, e aos poucos Art3mis, Aech Daito e Shoto ganham importância na narrativa.
E como nem só de mocinhos vive a história, temos também o vilão Sorrento, um homem sem escrúpulos capaz de qualquer coisa para alcançar seu objetivo.

E em meio a referências ao Dungeons & Dragons, John Hughes, Ultraman, Atari, Rush, e tudo o mais (o livro é repleto de referências a jogos, filmes, HQ, músicas e cultura da década de 80) que fez da década de 80 uma queridinha – Wade se dá conta que será preciso mais que vontade para se tornar o jogador nº 1.
Jogador Nº 1 é um livro que mescla os gêneros distópico, fantasia e sci-fi.
A leitura é rápida e fluída, e a escrita audaciosa do autor é viciante.
Geeks, nerds, gamers e apaixonados pelos anos 80, esse livro é para vocês!

                                                                               
                                                                           


Estreou no dia 30/03, a adaptação de Steven Spielberg baseada no livro de Ernest Cline, que inclusive faz menções a ele em sua obra. 
O diretor evitou a autorreferência, mas reverencia o cinema na figura do diretor Stanley Kubrick, com cenários do Hotel Overlook, de O Iluminado, referências ao Clube dos Cinco e Curtindo a Vida Adoidado, de John Hughes, bem como uma menção a Robert Zemeckis, de De Volta Para o Futuro, tendo o seu sobrenome vinculado a um cubo, que tem como função uma volta no tempo, que auxilia Wade (tye Sheridan) num difícil momento de sua jornada.
Familiarizado a esse tipo de narrativa, Spielberg faz da nostalgia a sua aliada e exibe uma sutil crítica aos viciados por games cuja percepção dos personagens sobre viver uma existência virtual e se desconectarem da realidade é parte do processo reflexivo do longa.

Abraços Literários e até a próxima.