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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Caneca Literária #9: Na Companhia das Estrelas de Peter Heller-

                                                                               




Sinopse - Na Companhia das Estrelas - Às vezes, um bom coração é tudo de que um homem precisa - Peter Heller
Em um mundo devastado pela doença, Hig conseguiu escapar à gripe que matou todo mundo que ele conhecia. Sua esposa e seus amigos estão mortos, e ele sobrevive no hangar de um pequeno aeroporto abandonado com seu cachorro, Jasper, e um único vizinho, que odeia a humanidade, ou o que restou dela.
Mas Hig não perde as esperanças. Enquanto sobrevoa a cidade em um avião dos anos 1950, ele sonha com a vida que poderia ter vivido não fosse pela fatalidade que dizimou todos que amava. Hig é um guerreiro sonhador. E tem uma imensa vontade de gente, apesar da desilusão que se abateu sobre ele. Por isso é capaz de arriscar todo seu futuro quando, um dia, o rádio de seu avião capta uma mensagem...
Voe com Hig e Jasper e se encante ao descobrir que um mundo melhor pode estar em cada um de nós.

Essa é a nossa primeira Caneca Literária de 2014 e escolhemos um livro para quem gosta de um excelente texto poético, de uma encantadora história reflexiva, de olhar as estrelas e conhece  o valor da fidelidade de um cão: um livro perfeito!

                                                                           



Uma tragédia biológica se abateu sobre a população da Terra e dizimou praticamente todas as pessoas. Entre os que desenvolveram imunidade a gripe, muitas acabaram com uma doença no sangue altamente transmissível.
Hig já vive nesse mundo pós apocalíptico há nove anos, ele não tem a doença, mas perdeu todos os que conhecia, exceto Jasper seu cachorro e um vizinho que o ajuda a defender o perímetro.
Bangley é um sobrevivente, um homem duro, hábil atirador e que salva a pele de Hig várias vezes, isso porque os poucos seres humanos que sobraram não são exatamente o melhor da humanidade. Assim, os dois homens totalmente diferentes se unem para sobreviverem.
O livro é surpreendente, pela sinopse, o desenvolvimento do enredo e os personagens bem construídos, mas principalmente a forma como foi escrita. Narrado em primeira pessoa, transporta os leitores para dentro da cabeça de Hig, fazendo-nos conhecer seus sentimentos e pensamentos mais íntimos.
Hig é um bom homem, sensível, cativante, envolvente e simples que trava uma batalha interna diariamente sobre o quanto vale a pena continuar lutando para (sobre)viver.
Ao longo da história suas lembranças nos mostram o que aconteceu com o mundo, como tudo mudou e como é difícil o que restou.
Os sobreviventes são  pessoas desesperadas, gananciosas, prontas para esquecerem qualquer resquício de civilização, dominados pela selvageria: quem quer viver tem que aprender a matar e isso causa perplexidade,  pois dá para acreditar que se a história fosse real as pessoas poderiam se transformar dessa maneira.
A história é reflexiva pois nos faz pensar em um mundo que não gostaríamos de viver e ao compartilhar as emoções de Hig somos levados para dentro da narrativa, nos sentimos parte de tudo e nos colocamos no lugar do protagonista que sente falta de humanidade, amor, conversas e  frequentemente sente saudades do que não houve tempo de acontecer.
Para quem pensa que o livro é uma referência ao filme "Eu sou a Lenda", ele não é.
A única semelhança é que se passam em um mundo pós apocalíptico, em todos os outros sentidos as histórias são completamente diferentes.
O livro ainda consegue transmitir um sentimento poético, Hig consegue encontrar beleza nesse mundo pós apocalíptico, motivos para viver e se sentir feliz, em meio as suas pequenas alegrias;  é um encanto estar na companhia de Hig.
Um livro difícil, mas marcante, que fala de um mundo pós apocalíptico, mas principalmente de esperança, bondade e poesia, um livro do tipo que depois que terminamos de ler, permanece conosco por muito e muito tempo!



Abraços Literários.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Na Companhia das Estrelas de Peter Heller-

                                                                                



Com simplicidade emocionante em  meio a policiais e romances melodramáticos, livro de ficção científica surpreende com prosa fluente de escritor americano.
Em seu romance de estreia, o nova-iorquino Peter Heller (considerado um mestre em narrar histórias de aventuras) conseguiu praticar uma literatura diferente da que vem cultivando alguns dos escritores mais vendidos da atualidade.
Na Companhia das Estrelas, inova tanto no conteúdo quanto na forma. A trama é construída a partir de uma possibilidade real: mostra os Estados Unidos pós-apocalíptico, cuja população foi quase totalmente dizimada por uma gripe fatal. Aos que sobraram, resta a tarefa de se matarem uns aos outros ou formar alianças a fim de conseguir sobreviver em meio à escassez de comida e de recursos.
Nesse contexto, o protagonista é Hig, um viúvo solitário que tem como melhor amigo seu cachorro, Jasper, e costuma sobrevoar o que restou de sua cidade a bordo de um avião dos anos 1950 em busca de suprimentos. O único ser humano com quem ele tem contato é uma figura tão antissocial que acaba sendo carismática: um idoso que não hesita em matar todos os que se aproximam do hangar onde eles vivem.
O que surpreende é que Heller consegue dar conta de construir toda essa tragédia a partir do fluxo de pensamento do protagonista, que conta a história passados nove anos do apocalipse.
É aos poucos, conforme Hig alterna os tempos presente e passado, que o leitor vai descobrindo o que aconteceu. Tudo conforme flui a linguagem simples com a qual Heller traduz as emoções.
Lançado originalmente no ano passado, no Reino Unido, com o título de The Dog Stars, Na Companhia das Estrelas, fez tanto sucesso por á que não demorou a ganhar uma tradução em  português. Ao todo, o livro já é vendido em 14 países além do Brasil. O reconhecimento do autor também não tardou. O romance de estreia de Heller foi selecionado por vários veículos especializados, como o respeitado site Publishers Weekly, um dos melhores livros de 2012.
Vale a pena.



Abraços literários e até a próxima.