Queremos convidar você a fazer uma viagem, uma viagem mágica, por diversos países, culturas, hábitos, épocas, onde sua imaginação quiser e você se permitir...

Viajar pelas páginas de nossos livros, por vários gêneros, escritores anônimos e ilustradores e também os ilustres escritores: romances, aventuras, comédias, mistérios, épicos, auto-ajuda, poéticos, didáticos... toda leitura faz o ser humano conhecer, abranger, crescer...

Neste blog vamos divulgar, sugerir, incentivar, um espaço para interagir com você, que vai ser nosso seguidor ou dar apenas uma espiadinha, mas será sempre bem-vindo, como aquele amigo que senta para tomar um café e conversarmos sobre aquelas páginas de um livro que mais nos marcou, ou aquele que estamos lendo no momento, então fica aqui nosso convite, entre no nosso blog, tome um café, enquanto passeia pelos nossas postagens, interaja conosco sempre, estamos aqui na rede aguardando a sua chegada.


Abraços literários.


Aparecida





Vamos trocar idéias, opiniões, interagir?

Tem algum comentário ou sugestão para fazer?

Escreva para nós no e-mail: cafecomleituranarede@gmail.com



Loja Virtual

A loja virtual "Café com leitura na rede" está a todo vapor, e convidamos você a visitar nossa loja, lá lhe aguardam ótimos preços, opções para todos os gostos e um atendimento muito, muito especial e amigo.

Acesse agora mesmo:


Abraços


Equipe Café com Leitura na Rede.



Mostrando postagens com marcador Owen Wilson. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Owen Wilson. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 23 de março de 2018

Extraordinário- Livro e filme


                                                                             


TBR, abreviação de To Be Read, que é a nossa Lista Para Ler. Para dar cabo daqueles livros acumulados nas prateleiras esperando para serem lidos e que vão sendo sistematicamente deixados para o finalzinho da lista ou abandonados e ter a oportunidade não só de variar de gênero (siiiiiiiiim ultimamente só tenho lido thrillers policiais, psicológicos, investigativos, suspense e terror rsrs), mas de gostar de romance, drama, aventura, ação, chick-lit e hots.

Hoje é a vez de “Extraordinário” que praticamente dispensa apresentações. Em algum momento você já ouviu falar do garotinho Auggie Pullman que nasceu com uma deformidade facial e que pela primeira vez frequentará uma escola como qualquer criança de sua idade. De J.R.Palacio a história tem uma legião de fãs e faz parte da leva de obras que tratam o início da adolescência com questões mais sérias.
Recebi o livro há uns quatro anos e não sei porque não li. Talvez porque achei que fosse sobre “doença”. Não é!

                                                                            

                                                                                
O filme é dirigido por Stephen Chbosky (As vantagens de ser invisível) que também é responsável pelo roteiro. Há uma identificação imediata e uma relação de empatia que mistura mensagem edificante e processo de amadurecimento do protagonista, mas o mais interessante é que não é didático nem apelativo, não há exploração da doença, o grande acerto aqui é o compartilhamento de sentimentos comuns. O afeto entre obra e público não está relacionado a condição física do personagem, não há estereótipo e sim a humanização, afetividade, imaginação e humor numa combinação levinha (que faz chorar de mansinho em alguns momentos)
Mais interessante ainda é ter outros pontos de vista em sincronicidade. Estratégia narrativa que funciona bem, já que todo fato ganha força quando vista por outros pontos de interpretação. Além disso, evidencia que essa fase não é complicada apenas para Auggie que tem sua diferença estampada na face, mas também para sua irmã Via, para a amiga Miranda, o melhor amigo JackWill ... num belíssimo mosaico de vidas.
Elenco alinhado, começando pelo talentoso Jacob Tremblay (O Quarto de Jack) que demonstra seu carisma saindo-se muito bem, assim como todo o elenco infantil;  Julia Roberts que num jogo de olhares vive as preocupações de todas as mães que sabem não poderem ser onipresentes; a irmã Via, interpretada por Izabela Vidovic, melancólica adolescente construída com sutileza em arcos mais complexos. Aliás, todos os personagens secundários estão perfeitamente inseridos e alinhados com extraordinária qualidade, com o perdão do trocadilho.
Um roteiro que foge do retrato simples da criança com suas diferenças enfrentando um mundo hostil, e que poderia facinho ser um clichê sobre bullying ou um drama pesaroso, mas apesar das frases de efeito e dos finais felizes, traz em uma estrutura como capítulos de livro, uma boa e realista composição dos novos adolescentes com virtudes e problemas comuns e inerentes a essa geração se tornando uma obra interessante e reflexiva que vale a pena ser conferida.

Abraços Literários e até a próxima.




terça-feira, 9 de julho de 2013

Meia-Noite em Paris-

                                                                                 



Se VC ainda não marcou sua viagem, as dicas a seguir podem servir de inspiração. Afinal, é inegável que o cinema, literalmente, nos faz viajar.
Roteiros perfeitos para uma viagem de férias.
Acompanhado ou sozinho, sempre vale a pena viajar. Enquanto VC não define seus próximos destinos, por falta de tempo ou de dinheiro, é possível conhecer o mundo através de belos filmes.
Vá a locadora e aproveite para começar as férias de julho com o pé direito.
  

Escrito e dirigido por Woody Allen, “Meia-Noite em Paris” é uma deliciosa história que marca o encontro do diretor com a Cidade Luz, lugar onde se passa a trama. O cotidiano parisiense é ilustrado logo no início do filme através dos olhos de Allen, com o vai e vem deste lugar que tem o poder de encantar a todos.
Uma encantadora viagem pela Cidade Luz atual e de 1929.
A história se trata de um roteirista hollywoodiano, Gil Pender interpretado por Owen Wilson, que vai a passeio para a cidade que tanto idolatra, a famosa Paris com sua noiva Inez (Rachel McAdams) e os pais da moça. Gil tem o sonho de vivenciar aquele lugar nos anos 20, tempo que ele acredita que seja o mais artístico e perfeito. Isso revela o sentimento que temos com relação ao artístico.
Acreditamos que a arte possui uma única definição, e que quem deve decidir os seus conceitos são os  críticos de arte,  museus ou o Serviço do Patrimônio Histórico e Cultural. E ainda que a arte trata-se daquilo que foi criado há séculos por grandes gênios e que o atual não é original e tenha capacidade de transmitir alguma mensagem.
Arte, tanto a apolínea (esteticamente bela e admirativa) quanto a dionisíaca (que provoca a embriaguez de nossos sentimentos, um turbilhão de emoções) não possui uma só definição e sim uma série, dependendo das diferentes interpretações que podemos ter de uma mesma obra, até que se chegue ao conceito idealizado pelo artista.
Gil, completamente extasiado com a cidade e sua produção artística constante, decide escrever um romance, algo que sua noiva não apóia por considerá-lo muito sonhador. Mas, certa noite, à meia-noite em Paris, na porta da igreja, ele entra no carro de Zelda Fitzgerald e seu esposo Scott Fitzgerald, dois grandes importantes autores norte-americanos dos anos 20, apelidado de “anos loucos”, e embarca em uma “viagem ao tempo” pela Paris que abrigava em suas noites a chamada geração perdida.

Se você não assistiu o filme, talvez seja melhor fazê-lo antes de ler mais alguma coisa, a resenha contém Spoilers.
É complicado falar sobre o filme sem falar da fantasia tecida por Woody Allen.
A história é sobre um casal que está passando férias em Paris junto com os pais da moça. Eles são Gil (Owen Wilson) e Inez (Rachel McAdams) que parecem estar apaixonados um pelo outro. Basta alguns minutos de projeção para percebermos que ele está na verdade apaixonado por Paris.
Ele quer andar pela cidade, passear pela chuva e respirar o mesmo ar que grandes artistas, como Hemingway, Fitzgerald e outras lendas, respiraram nos anos 1920. Quer freqüentar bistrôs e cafeterias que seus grandes ídolos costumavam freqüentar em uma época que ele gostaria de ter vivido.
Ela quer fazer compras e ir à festas.
As diferenças só fazem aumentar. Ele quer morar em Paris, ideia que ela rejeita.  
Para piorar a experiência dos dois em Paris, eles se encontram com um amigo de Inez que os leva para diversos passeios e consegue estragar todos eles  demonstrando superioridade e conhecimentos.
Por isso, Gil se afasta em uma noite e resolve andar pelas ruas. Até que um antigo carro passa por ele e o convida para uma festa. Ao entrar no carro, ele descobre que está conversando com Scott (Tom Hiddleston) e Zelda Fitzgerald (Alison Pill).
Allen não tenta explicar como acontece essa volta para o passado que Gil realiza todas as noites, e nenhuma explicação é necessária. O importante é que ele volta e encontra Fitzgerald, Hemingway,  T. S. Elliot, Picasso, Buñuel, Dalí e muitos outros que frequentavam o salão de Getrude Stein.
Woody Allen acerta em determinados filmes, e acerta em cheio. Muitos o consideram um dos melhores diretores da atualidade, acho que falta um certo capricho em alguns de seus filmes. Mas há vezes como essa, que nenhuma falta de capricho pode estragar sua história. Não há nada do que se desgostar deste filme que é um encanto e adorável.
E ainda guardei inúmeras surpresas para todos.


Abraços Literários e até a próxima.