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sexta-feira, 7 de junho de 2019

Creed II


                                                                              


Não poderia haver melhor argumento para uma sequência da história de Adonis Creed (Michael B. Jordan) que o relacionado a Ivan Drago (Dolph Lundgren), clássico adversário de Rocky Balboa (Sylvester Stallone).

Adonis chegou ao topo, tornando-se campeão mundial da sua categoria e planeja uma vida a dois com Bianca (Tessa Thompson) além de lidar com as diferenças entre ele e Rocky que não aceita lhe treinar na luta com Viktor Drago. A relação Rocky-Creed é levada a um outro nível, e ao mesmo tempo, ambos sabem que precisam ter suas próprias vidas e prioridades.

Ivan Drago prepara seu filho, Viktor (Florian Munteanu), para desafiar Creed.
Aqui temos um antagonista cheio de ódio por tudo que lhe aconteceu após sua derrota há 30 anos, e é com esse sentimento que ele nutre o filho, vendo nele a oportunidade de uma revanche. Lundgren traz novamente a frieza que fez de Drago o emblemático vilão da franquia e Munteanu não é somente músculos, mas um personagem com camadas que compõe um excelente Viktor.
A humanização da família Drago é desenvolvida simultaneamente. De modo harmonioso, vemos que não foi só Rocky e Adonis que perderam algo ou alguém. Ivan também ganha sua própria ótica humanizada

Drago e Balboa se enfrentam através de Viktor e Adonis, dois jovens que, por mais talentosos que sejam, estão à sombra de um passado.
Em uma luta cheia de ódio, rancor e lembranças, Viktor e Adonis, confrontam o legado que compartilham.
Algo positivo que a trama entrega é o fato de conseguir trabalhar bem os dois lados da luta. Em Rocky IV, a missão era a de ser patriota em um filme marcante pela Guerra Fria.
Já em Creed II, Rússia e Estados Unidos são meros detalhes. A missão aqui é pessoal e sua identidade se dá através de lutadores que receberam como "herança" a sede de vingança e a ausência de identidade. Tanto Viktor quanto Adonis são vítimas de suas próprias histórias e isso fica cada vez mais claro com a falta de palavras que Drago expressa ou com o desespero interno e crescente de Creed.

A montagem une com esmero todas estas áreas resultando em um drama comovente sem apelar para o melodrama. 

A direção de Steven Caple Jr. (que junto com Stallone é responsável também pelo roteiro) traz uma história sensível que homenageia os filmes anteriores (em especial o 4º filme, diretamente ligado aqui), mas também finaliza de maneira OK o arco em que todos os personagens estavam inseridos.
A direção não experimenta muito a câmara e os planos sequenciais para jogar o espectador no ringue com os lutadores, mas isso não desmerece em nada a película e a direção fluida valoriza cada punch e treinamento.

Aqui não temos o fator novidade, Creed II acrescenta mais uma boa história aos já bons filmes da franquia, humanizando-os, e talvez seja o mais contemplativo da saga.
Partindo da premissa que as relações interpessoais são o foco desta sequência, é justo dizer que este é um filme de família. Inclusive a família Drago entrega uma importante parcela da carga emocional que o roteiro possui.

Creed II mescla nostalgia com frescor, homenageando seus princípios na dose exata e fortalecendo com sensiblidade uma trama já conhecida. Aqui não há vilões nem heróis e, por mais que os golpes dados no ringue nos façam torcer por alguém, é o que vem depois do sino que possui mais força. A empatia, a vulnerabilidade e a compreensão também são personagens nessa franquia que sempre mostrou que a família é o que temos de mais importante, que a vida não é só demonstrar força o tempo todo e que mais importante que lutar é pelo que se luta.

Se você é fã da franquia se joga, recomendadíssimo.

Abraços Literários e até a próxima!



domingo, 15 de maio de 2016

Cine Clube #21: Creed Nascido para Lutar-

                                                                                  



Em 14 de janeiro de 2016, quase 40 anos após a estreia de Rocky (03/12/1976), chega às telonas Creed: Nascido para Lutar.
Dirigido por Ryan Coogler, a sequencia conta a história de Adônis (Michal B.Jordan), fruto de um relacionamento extraconjugal, ele nunca conheceu seu pai, o grande lutador de boxe, Apollo Creed, que morreu em combate.
Após passar a infância em orfanatos, Adônis é adotado pela esposa de seu pai. Ele leva uma vida normal e se torna um homem de negócios.
Mas a luta está em seu sangue, e ele decide jogar tudo para o alto e seguir os passos de seu pai.
Após muito insistir, Adônis convence o já aposentado Rocky a treiná-lo.
Por sua atuação, Stallone foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante.
Mais do que lutas, o filme traz só a luta master no final do filme, Creed mostra uma boa atuação dos personagens secundários.
A mãe adotiva de Adônis que não quer vê-lo lutar pq seu pai morreu em um ringue precisa vencer uma “luta particular” para poder estar ao lado do filho.
Sua namorada tb trava uma “luta pessoal” já que é DJ e tem uma doença degenerativa progressiva que a levará a surdez.
Por fim o célebre Rocky tb trava seu UFC particular com uma grave doença.
E o final como não poderia deixar de ser mostra a tradicionalíssima escadaria da Philadelphia.

Há 40 anos, os cinemas lançaram um filme protagonizado por um jovem ator sobre Rocky Balboa, um boxeador da Filadélfia que nunca teve chance no esporte e que tem sua vida transformada ao receber do campeão peso-pesado Apollo Creed  a oportunidade de disputar o título máximo do boxe.
A história foi escrita pelo próprio protagonista do filme, Sylvester Stallone, após ver a luta de Muhammad Ali contra o desconhecido Chuck Wepner –  que conseguiu inesperadamente aguentar os 15 rounds, chegando inclusive a derrubar Ali em um certo momento da luta.
Stallone precisou de apenas três dias e 20 horas seguidas para sair com o enredo pronto.
O filme, com o orçamento de US$ 1 milhão, conseguiu 225 vezes o valor investido e ainda angariou 10 indicações para o Oscar em 1976, vencendo na categoria de Melhor Diretor, Melhor Edição e Melhor Filme (desbancando Taxi Driver, de Martin Scorcese).
O sucesso do garanhão italiano foi tanto que rendeu mais seis filmes da franquia, incluindo o último, Creed, que entrou em cartaz  40 anos após o primeiro.

Rocky II- Após a luta com Apollo Creed, os fãs de boxe pedem uma revanche. Porém, Rocky sofreu graves ferimentos quando do último combate, e anuncia o seu afastamento dos ringues. Concentra-se no seu relacionamento com Adrian, acabando por se casar e manter uma rotina familiar estável. Porém, o chamamento do ringue assombra-o de tal modo que ele não se consegue manter afastado por muito tempo.

Rocky III- Após se sagrar campeão dos pesos pesados ao derrotar Apollo e defender seu título por dez vezes, Rocky Balboa decide largar sua carreira de pugilista, até ser desafiado e insultado por Clubber Lang. Ainda abalado pela morte de seu treinador e recebendo a ajuda de seu ex-adversário Apollo Creed, Rocky decide retornar aos ringues para enfrentá-lo.

Rocky IV- Após reconquistar o título de campeão mundial de boxe, surge um novo desafio para Rocky: um novo e forte lutador de boxe da União Soviética chamado Ivan Drago, um superatleta criado pela tecnologia russa, chega aos Estados Unidos e, após matar o amigo e ex-adversário de Rocky, Apollo Creed, em uma luta, deseja realizar uma luta de exibição contra o campeão americano.

Rocky V- Após o combate contra Ivan Drago, Rocky vem a se deparar com uma situação difícil: perde quase todo o dinheiro graças a um contador corrupto, e ainda descobre que estava impossibilitado de continuar a lutar sob o risco de morte. Passando por problemas emocionais, financeiros e físicos, Rocky Balboa resolve treinar um jovem boxeador que está em busca da fama. É o quinto filme da série de filmes Rocky.

Rocky Balboa- Dono do restaurante Adrian's, batizado em homenagem à sua falecida esposa, Rocky passa as noites contando aos clientes histórias de sua época de lutador. Rocky Jr., seu filho, não dá muita atenção ao pai, preferindo cuidar de sua própria vida. Sua vida muda após uma simulação de computador colocar Mason Dixon, o atual campeão mundial dos pesos pesados, enfrentando Rocky em seu auge.
Rocky Balboa estreou em 2006, 30 anos após o lançamento do primeiro filme da franquia.

Quote:  “O mundo não é um mar de rosas; é um lugar sujo, um lugar cruel, que não quer saber o quanto você é durão. Vai botar você de joelhos e você vai ficar de joelhos para sempre se você deixar. Você, eu, ninguém vai bater tão forte como a vida, mas não se trata de bater forte. Se trata de quanto você aguenta apanhar e seguir em frente, o quanto você é capaz de aguentar e continuar tentando. É assim que se consegue vencer.Agora se você sabe do teu valor, então vá atrás do que você merece, mas tem que estar preparado para apanhar. E nada de apontar dedos, dizer que você não consegue por causa dele ou dela, ou de quem quer que seja. Só covardes fazem isso e você não é covarde, você é melhor que isso.”

A série formou caráter de diversas gerações desde os anos 70, todos impressionados com o fictício boxeador famoso pelo maxilar de ferro, vontade de aço, ataque feroz e coração imenso.
                                                                                 


Muito mais do que pancadaria e sangue a série é emblemática, trata de sonhos, superação e de resiliência. Vale muito a pena ver ou rever.

Recomendadíssimo!

Abraços Literários e até a próxima.