A Caneca Literária de hoje é para VCS que assim como nós
amam os clássicos sejam em livros ou em adaptações cinematográficas!
Com mistura de cenas
reais com animação em 3D, Mogli – O Menino
Lobo, conta a fábula do menino que foi criado por lobos em plena selva.
A produção apresenta um olhar contemporâneo para um dos maiores clássicos
da Disney, originalmente desenhado à mão, em 1967.
Se antes os
personagens ganharam vida com lápis e papel, agora tudo é fruto da tecnologia.
Todos os bichos e a
selva foram criados por meio de computação gráfica, e o resultado impressiona
por ser extremamente realista.
A direção é do ator
Jon Favreau, dos dois primeiros filmes da franquia O Homem de Ferro.
O diretor
retrata a selva “digital”- por mais incrível que pareça totalmente criada
dentro de um estúdio de Los Angeles – como se estivesse diante de um cenário
real, com cenas de ação verossímeis e alta sofisticação para inserir o
espectador na tela.
Baseado na obra O Livro da Selva de 1984, do escritor inglês Rudyard
Kipling (1865-1936), o filme
conta o momento em que Mogli ,
amado por todos os animais, é ameaçado de morte pelo tigre Shere Khan, que não
aceita um humano vivendo na selva.
A família de lobos
(oooowwwwnnnnnn overdose de fofurice) e o melhor amigo de Mogli, a pantera
Bagherah, decidem que o menino precisa partir.
A partir daí, Mogli
começa uma aventura pela selva a caminho da aldeia mais próxima.
O ator Neel Sethi, de
13 anos, faz o filme praticamente sozinho, sua atuação encanta e a interação
amorosa de seu personagem com os animais traz à vida a narrativa.
Os animais que
interagem com ele são divertidas animações de animais falantes, dublados por
vozes conhecidas, mas o cuidado na criação
dos animais, em detalhes como pelos e olhares extremamente expressivos são o
ponto alto do filme.
A loba que cria o
menino como filho é Raksha, dublada em inglês por Lupita Nyong’o, estrela de 12
Anos de Escravidão e na versão em português pela atriz Julia Lemmertz.
Em seu trajeto pela
selva, Mogli se depara com vários perigos e com animais que querem pegá-lo,
como a serpente Kaa, dublada pelas vozes de Scarlett Johansson e Alinne Moraes
(divasssss). Baghera foi dublado por Ben Kingsley e o nacional por Dan
Stulbach. Já o urso Ballo, um dos personagens mais cativantes, em português é
dublado pelo fofo do Marcos Palmeira e lá fora foi teve como dublador Bill
Murray que foi muito elogiado pelo trabalho.
A saga do pequeno na fuga, com a ajuda de seus aliados, leva para os
pequenos a importante reflexão da interação home-natureza celebrada no clássico
de Kipling.
Há ainda o recado sustentável da música do urso Baloo, que prega a vida
simples, só com o “necessário”.
O longa faz parte da série
de refilmagens em live action da Disney.
O sucesso do filme,
que emocionou com seu maravilhoso espetáculo tecnológico, e ainda com a história
à qual parte do público ainda dedica nostálgica empatia empolgou o estúdio, que
já prepara uma sequência, também pilotada por Favreau.
Mais do que recomendadíssimo!
Abraços Literários e
até a próxima.