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terça-feira, 27 de agosto de 2019

Máquinas Mortais


                                                                               


Sinopse- Neste mundo criado por Philip Reeve, a Terra está destruída, o mundo virou um descampado, a tecnologia foi praticamente extinta e todos os esforços humanos se voltaram para um único objetivo: fazer suas cidades sobreviverem.
Para isso, elas precisam se mover em grandes rodas gigantes, as chamadas Cidades-Tração, e lutarem umas com as outras para conseguirem recursos naturais.
Londres é uma grande cidade que está sempre em busca de outras para se alimentar, como dita o Darwinismo: metrópoles consomem cidades menores, que consomem vilas, assim como as vilas comem vilarejos e vilarejos pegam pequenos assentamentos.
Quando Londres se envolve em um ataque à uma cidadezinha, Hester Shaw, uma menina com uma cicatriz no rosto, tenta matar Thaddeus Valentine, o maior arqueólogo da metrópole que é salvo por Tom Natsworthy, um historiador aprendiz.
Hester e Tom são lançados para fora de Londres e agora no vasto Campo de Caça, sem proteção, os dois precisam unir forças para sobreviver em um caminho cheio de saqueadores, piratas e outras Cidades-Tração. Além disso, ao que tudo indica a metrópole está planejando um ato desumano, envolvendo uma arma que pode dar fim ao pouco que restou do planeta.

                                                                                 


Máquinas Mortais não é original, mas ressignifica o pós-apocalíptico.
Aqui as pessoas buscam sobreviver num futuro imaginado (e sucumbido) em cidades que se movimentam.
Máquinas gigantes sobre rodas, que abrigam diversos níveis sociais, administrativos, militares e culturais, verticalizados, que devoram cidades menores para aumentarem suas riqueza e capacidade de sobrevivência.
                
                                                             


Em termos de imaginação o filme foi mais competente em apresentar essas cidades-tração.

O casal de protagonistas, Tom e Hester, são órfãos que sofrem as consequências da ganância (e de pertencerem a uma classe humilde).
Tom poderia ser facilmente incluído no esteriótipo do politicamente correto, mas ele surpreende indo de garoto sonhador à sobrevivente, aprendendo a ver os mundos estático e de tração, com outros olhos conforme a trama vai se desenrolando e é nítido seu amadurecimento. Compreende que as histórias têm muitas verdades, que são muitos os pontos de vista e que sua relação com Londres talvez estivesse do lado errado do game.

Hester Shaw é uma figura misteriosa e solitária envolta em desejo de vingança que não almeja nada além de matar Valentine, o homem que arruinou sua vida. A história deles foi bem inserida na trama e os motivos que guiaram ambos a fazerem o que fizeram são convincentes; o motivo se torna parte do arco da personagem e seu desenvolvimento é uma das peças principais da narrativa, é o tipo de arco que dá emoção à trama, muito além de apenas fugir e correr - como Tom e ela precisam fazer.

Valentine, é um cientista que faz a descoberta da sua vida e comete o erro de não perceber o quanto isso é nocivo, é um vilão com camadas multifacetadas que carrega toda uma crueldade inerente ao personagem.

Katherine, filha de Valentine, é uma garota que não tem nada a questionar sobre a vida e sobre seu pai - até que começa a questionar tudo numa surpreendente evolução de personagem frágil e delicada aos grandes momentos de coragem.
                                                                             


Adoráveis os personagens secundários Anna Fang (Flor do Vento) e o assassino ressuscitado Shrike que abrilhantaram a narrativa enriquecendo a trama central e servindo de suporte para o desenvolvimento da história em momentos de maior tensão.

Máquinas Mortais é uma ótima pedida se você gosta de aventura, ação, suspense, perseguições, boas tramas paralelas e reviravoltas.
Tudo isso sem compromisso com finais felizes e sem estereótipos onde ninguém é só mocinho ou só vilão.
Com final redondinho dentro da proposta, mais do que uma velha distopia é um sci-fi, pós-apocalíptico e steampunk reflexivo sobre a natureza humana que vale muito a pena uma conferida.

Super recomendo.

Abraços Literários e até a próxima.


segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Viagem ao Centro da Terra- Júlio Verne

                                                                           



Julio Verne nos deixa maravilhados com sua narrativa envolvente e recheada de aventura em um clássico escrito em 1864  que continua atual e permanece como uma das histórias mais conhecidas do século XIX.
Uma das histórias mais extraordinárias.  Assim é Viagem ao Centro da Terra, clássico da literatura mundial, escrito pelo francês Júlio Verne.
A narrativa nos apresenta Lindenbrok, cientista, geólogo e professor de mineralogia e seu sobrinho Axel – um moço apaixonado pelos minerais e pela bela jovem que com ele convive, Grauben. Ambos, obcecados pela ciência, têm suas vidas mudadas radicalmente quando Lindenbrok encontra dentro de um livro comprado em um sebo, um manuscrito do século XVI escrito por um alquimista islandês, um mítico chamado Arne Saknessemm.
A aventura começa na tarefa de decifrar o criptograma encontrado que fala como Arne chegou ao centro da Terra.
A partir daí, o professor e seu sobrinho encaram uma aventura que envolve trens, navios, caminhadas, escaladas e é claro,  muita descida!
No local conhecemos um camponês chamado Hans Belker, guia do professor na ousada expedição ao centro da Terra, e sua simpática pata de estimação, Gertrude.
Verne é detalhista ao extremo. Cada pormenor é narrado meticulosamente, a fim de inserir cada um de nós na história. A obra, extremamente sensorial, nos passa cada detalhe narrado: desde a coleção de rochas e minerais do professor à textura das cavernas e grutas visitadas por nossos aventureiros.
O pai da ficção científica e também do gênero steampunk,  Verne, leva seus leitores abaixo da crosta terrestre, num mundo de monstros préhistóricos, diversos perigos, altas temperaturas, falta de oxigênio e regiões onde o solo é composto somente de sal.
E onde também existem maravilhas ocultas que são inimagináveis como céus subterrâneos, fontes de água cristalina, cristais multicoloridos, gigante cogumelos comestíveis e até mesmo mar interno com redemoinhos e tempestades espetaculares.
Com um final surpreendente, eles entram pela Islândia e saem pela Itália, através do vulcão Stromboli, Viagem ao Centro da Terra é um daqueles livros que lemos em uma sentada e que nos deixa com um gosto de “quero mais”.
Julio Verne queria que este livro fosse uma fonte de conhecimentos científicos.
O ponto alto do livro é que trouxe os leitores para o mundo dos exploradores, como O mundo Perdido de Arthur Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes e em uma versão mais moderna desse estilo de estória, Subterranean, de James Rollins, o mesmo autor dos thrillers de aventura da Força Sigma. “Abaixo do gelo no ponto mais baixo da Terra, há um labirinto subterrâneo ainda não tocado pelos homens – um lugar de maravilhas de tirar o fôlego – e terrores além da imaginação.”


Embarque nessa Viagem  junto com os personagens e se aventurem nesse fantástico diário de bordo de como eles conseguiram chegar ao Centro da Terra.

Recomendadíssimo.

Abraços Literários

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Steampunk-


                                                                               



Steampunk é um subgênero da ficção científica, ou ficção especulativa, que ganhou fama no final dos anos 1980 e início dos anos 1990. Trata-se de obras ambientadas no passado, ou num universo semelhante a uma época anterior da história humana, no qual os paradigmas tecnológicos modernos ocorreram mais cedo do que na História real, mas foram obtidos por meio da ciência já disponível naquela época - como, por exemplo, computadores de madeira e aviões movidos a vapor. É um estilo normalmente associado ao futurista cyberpunk e, assim como este, tem uma base de fãs semelhante, mas distinta.
O gênero steampunk pode ser explicado de maneira muito simples, comparando-o a literatura que lhe deu origem. Baseado num universo de ficção cientifica criado por autores consagrados como Júlio Verne no fim do século XIX, ele mostra uma realidade espaço-temporal na qual a tecnologia mecânica a vapor teria evoluído até níveis impossíveis (ou pelo menos improváveis), com automóveis, aviões e até mesmo robôs movidos a vapor já naquela época.
Este tipo de enfoque não é novidade, tanto na mídia quanto nos RPGs. O gênero Steam (vapor em inglês) há muito vem se popularizando e se mostra aos nossos olhos em filmes e desenhos animados como, a série O Mundo Perdido, o seriado e o filme James West, o filme De Volta Para o Futuro e os anime Steamboy e Full Metal Alchemist.
Os filmes A Liga Extraordinária e Van Helsing são outros exemplos de filmes que trabalham exatamente este período da literatura. Viagens sobre trilhos de trens, verdadeiros hotéis flutuantes vagando em zeppelins e máquinas extravagantes de funcionamento complicado que fazem pouco mais do que um despertador pululam em cada canto do mundo.

Qual seu livro steampunk preferido ?????
Vem cá pra rede tomar um café com a gente e contar tudinho.

Abraços Literários.