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sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Cujo- Livro e Filme


                                                                            


Sinopse- Frank Dodd está morto e a cidade de Castle Rock pode ficar em paz. O serial-killer que aterrorizou o local por anos agora é apenas uma lenda urbana. Exceto para Tad Trenton, para quem Dodd é tudo, menos uma lenda, já que o espírito do assassino o observa da porta entreaberta do closet todas as noites. Nos limites da cidade, Cujo – um são Bernardo de noventa quilos, que pertence à família Camber – se distrai perseguindo um coelho para dentro de um buraco, onde é mordido por um morcego raivoso. A transformação de Cujo, como ele incorpora o pior pesado de Tad Trenton e de sua mãe e como destrói a vida de todos a sua volta é o que faz deste um dos livros mais assustadores e emocionantes de Stephen King.

                                                                              


Na obra companhamos a história de duas famílias: Trenton e Camber que se encontram de maneira trágica e Stephen King aborda com sutileza temas como relacionamento familiar, violência doméstica e abusos entregando uma surpreendente trama que seduz desde as primeiras páginas.
Vic, Donna e Tad Trenton se mudaram para o Castle Rock, no Maine.
Vic está passando por uma crise no trabalho. Donna, cansada de se sentir sozinha o tempo todo, começa um caso com um restaurador de móveis da cidade e Tad é um garotinho de 4 anos que vê em seu armário um monstro horrível, mas seus pais têm mais com que se preocuparem do que com monstros.
Cujo é o cão de Brett Camber, filho de Charity e Joe, um dócil São Bernardo que depois de ser mordido por um morcego se transforma num monstro com sede de sangue.
A família Trenton o conhece quando Vic leva o carro para consertar com Joe que é mecânico.

Cujo é diversas vezes descrito como um sucessor espiritual de Frank Dodd, um assassino em série.
Passamos boa parte da leitura com dúvidas sobre a origem da fúria do cão: se é de natureza biológica ou sobrenatural?
Se Frank Dodd era o culpado pela raiva de Cujo?
Ele era o responsável pela atmosfera opressiva e sombria da cidade, resultado do medo que ainda existia dentro dos moradores de Castle Rock.
King aliás nunca decepciona ao escrever sobre o medo, as várias camadas de seus personagens, a profundidade dos sentimentos e vulnerabilidade das relações.

O terror desse livro é cheio de desencontros e ironias tornando-o ainda mais assustador.
Os acontecimentos que levam ao clímax são tão naturais que ficamos presos ao livro e ansiosos para saber como tudo vai acontecer.
O livro não é dividido em capítulos, mas apesar de contínua, a escrita é fluida e fácil de acompanhar.
Confesso que tinha receio de ler “Cujo”, pois sou ultrassensível a qualquer sofrimento animal.
E o autor ainda resolve escrever alguns trechos com os sentimentos e pensamentos de Cujo o que acaba de vez com nossa resistência emocional.
Se você é como eu, não tenha medo. O livro não contém crueldade com animais.
De qualquer maneira como chorar virou meu nome do meio é claro que desidratei.
                                                                     



A trama inserida no filme é praticamente a mesma do livro, como um roteiro.
Lançado em 1983, o filme Cujo,  com direção de Lewis Teague,  tem Dee Wallace como Donna Trenton e Billy Jayne como Brett Camber.


Abraços Literários e até a próxima.


terça-feira, 16 de agosto de 2016

As Quatro Estações de Stephen King-

                                                                                   



O livro nos apresenta histórias de Stephen King que se transformaram em sucessos de Hollywood.
Publicado originalmente em 1982,  faz parte da série de relançamentos de obras esgotadas do autor.
Em Quatro Estações, o leitor tem a oportunidade de conhecer uma outra faceta do mestre do suspense e do terror americano. São quatro histórias que se distanciam do universo sobrenatural habitual do autor, mas com a mesma marca de excelente contador de histórias que ele conquistou ao longo de sua carreira construindo narrativas baseadas no dia-a-dia de personagens comuns e mostrando sua habilidade em criar demônios, mas sob uma nova perspectiva: eles aparecem de modo subliminar, povoando a natureza humana, comprovando mais uma vez seu talento como um dos melhores ficcionistas da literatura contemporânea.

Em "Primavera eterna - Rita Hayworth e a redenção de Shawshank”, o escritor toma a injusta condenação de um homem à prisão perpétua como ponto de partida para falar sobre o desejo de liberdade. A adaptação para as telas do cinema - com atuações de Tim Robbins e Morgan Freeman - fez grande sucesso sob o título Um Sonho de Liberdade.
A perda da inocência é retratada em "Verão da corrupção - Aluno inteligente”, que descreve a estranha relação entre um velho torturador nazista e um rapaz de apenas 13 anos de idade fascinado pelo terror do III Reich. A narrativa chegou às telonas como O Aprendiz.
Na trama seguinte, "Outono da inocência - O corpo”, o autor dá novos contornos ao tema do rito de passagem da juventude para a maturidade, utilizando-se das reações de um grupo de adolescentes confrontados com a morte ao se verem diante de um cadáver. A história se transformou no filme Conta Comigo, revelando atores como River Phoenix e Kiefer Sutherland.
Vida e morte voltam a aparecer na quarta e última narrativa, "Inverno no clube - O método respiratório”, que relata a luta de uma jovem para conceber seu primeiro filho a qualquer custo. Esse conto ainda não teve adaptação cinematográfica.

Sou kingniana de carteirinha! Desde pequena quando assistia algumas obra cinematográficas adaptadas e cobria os olhos com os dedos entreabertos e o coração acelerado rsrs
Eu não sabia que Um Sonho de Liberdade, um dos meus filmes favoritos,  era uma adaptação de um conto de SK, então naturalmente,  fiquei obcecada por esse livro.
O mote de as Quatro Estações é exatamente o que consta na sinopse, como veem traz um resumo beeeeem detalhado, e não decepciona.
Mas não é um livro de contos como qualquer outro.
As histórias foram publicadas juntas, porque são longas para serem consideradas contos, mas curtas para serem lidas como romances, isso nas palavras do autor, no posfácio.
Ou seja, pensem na obra como quatro livros distintos, tipo 4x1 hehehe e se joguem na leitura, especialmente se assistiram alguns dos filmes citados na sinopse e são fãs de King ou se querem se iniciar nesse gênero de uma maneira instigante, porém low.


Vou deixar meu queridinho para o final, então vamos passar direto para o segundo conto, combinado???
"Verão da corrupção - Aluno inteligente”,  é assustador especialmente pelo realismo, leitura pesada que demora para pegar o ritmo. Trata de um garoto que suspeita de um senhor que pode ter sido um dos principais comandantes nazistas, e passa a chantageá-lo. Como veem não deixa de ser uma espécie de horror ou se preferirem terror,  a história de dois personagens detestáveis e um relacionamento doentio.

"Outono da inocência - O corpo”,  é beeeem teen, gosto de leituras mais levinhas e daquelas que a gente lê de uma sentada, mas como não tinha gostado muito do filme, coerentemente não me encantei com a narrativa.
 O mote trata de amizade e lembranças de infância apresentando a dinâmica familiar e das vidas de quatro garotos, transmitindo a essência de quatro personalidades tão distintas.

"Inverno no clube - O método respiratório”,  é o único entre os contos que tem uma pegada um tantinho sobrenatural, mas não teve tempo para que o leitor se envolvesse com os personagens, o que também é de se esperar nos contos curtos, não apresentou um clímax e o final foi  em aberto, mas tinha potencial.
O enredo é sobre um funcionário que é convidado pelo chefe a conhecer um misterioso clube.

Agora vamos à cereja do bolo!!!!!!
"Primavera eterna - Rita Hayworth e a redenção de Shawshank”, o primeiro conto
Ahhhhhhhh eu me apaixonei pelo Andy Dufresne interpretado por Tim Robbins desde um mil novecentos e bolinha quando assisti o filme, garrei de amor no homem.
 Êta protagonista dos bons <3 sô.
Narrado em primeira pessoa, por um homem condenado à prisão perpétua, relata a amizade com um preso injustamente (preso esse que é Andy), que se adapta a situação de maneira a não se envolver com aquele mundo ao qual não pertence.
A maneira como a leitura flui faz com que o leitor se encante com as atitudes do preso em questão.
Ameeeei muito mesmoooo! A história é envolvente e incrivelmente completa.
Apesar de trabalhar com ênfase no lado B (C,D e E) das prisões, a gente se surpreende gostando dos personagens.
Quatro são as palavras para resumir o encantamento: amizade, resiliência, esperança e redenção.

Conhecido mundialmente como um mestre do horror (ou terror, como preferirem) na literatura, mostra que nem só de criaturas assustadoras ou situações macabras vive o autor.
Ele não deixa a desejar quando escreve fora do gênero.
Dedica aos personagens secundários a mesma atenção que aos principais e a naturalidade com que escreve faz com que seja muito fácil tomar seus dramas como “reais”.
Sua escrita é ao mesmo tempo fluída e densa, sempre de altíssima qualidade e envolvimento singular, seja no gênero sobrenatural, suspense ou drama.

Recomendadíssimo.

Abraços Literários e até a próxima.


terça-feira, 13 de agosto de 2013

13/08/13-

                                                                                 



Hoje é dia 13/08/2013. Mas não um 13 de Agosto qualquer. Não é sexta-feira 13, mas  é 13/08/13 e isso  torna a data  beeem especial, uma vez que outra similar só daqui a cem anos em 13/08/2113.
Para comemorá-la em grande estilo a dica de hoje é a biografia de um dos mestres das histórias fantásticas de nosso século.
Stephen Edwin King (Portland, 21 de setembro de 1947) é um escritor norte-americano, reconhecido como um dos mais notáveis escritores de contos de horror fantástico e ficção de sua geração. Os seus livros venderam mais de 350 milhões de cópias. Seus livros foram publicados em mais de 40 países e muitas das suas obras foram adaptadas para o cinema. É o nono autor mais traduzido no mundo.
Embora seu talento se destaque na literatura de terror/horror, escreveu algumas obras de qualidade reconhecida fora desse gênero e cuja popularidade aumentou ao serem levadas ao cinema, como nos filmes Conta Comigo, Um Sonho de Liberdade (Contos retirados do livro As Quatro Estações),Christine, Eclipse Total, Lembranças de um Verão e À Espera de um Milagre.
O seu livro, The Dead Zone, originou a série da FOX com o mesmo nome. O próprio King já escreveu roteiros de episódios para séries, como Arquivo X, em que ele escreveu o roteiro do episódio "Feitiço", da quinta temporada.
Seu último livro lançado foi Sob a Redoma já resenhado aqui no blog.
Hoje vamos escrever sobre a elogiada biografia não autorizada do escritor, a ótima “Coração Assombrado”.
Quem se lembra do título de um dos seus livros mais famosos, O Iluminado, pode ficar com a impressão de que tudo na vida do escritor foi apenas resultado de seu talento, como uma luz com a qual ele nasceu. Mas o leitor não poderia estar mais enganado. King não veio ao mundo iluminado e, sim, ofuscado pelas trevas. Aos dois anos, embora não se recorde, viu sua mãe ser abandonada, com dois filhos para criar, pelo marido, que saiu de casa para buscar cigarros e nunca mais voltou. Desde então, cresceu morando de favor na casa de parentes, lutando contra as severas dificuldades financeiras e trocando de escola mais de uma vez por ano.
O pequeno Stephen tinha pesadelos terríveis e convivia com o medo frequente de quase tudo: do escuro, da morte e, principalmente, de que a mãe o deixasse.
Apesar de ser alto, não tinha habilidade para os esportes nem era popular. Surpreendentemente sabia lidar bem com a constante troca de colégios e, durante a infância miserável, agarrou-se à sua única paixão: as histórias de horror que lhe tiravam o sono por noites seguidas, mas que o fascinavam.
Esse é só o começo da trajetória de sucesso trilhada pelo persistente escritor que é narrada no livro “Stephen King, a Biografia – Coração Assombrado”.
Aos interessados na incrível personalidade de King que, muitas vezes, confunde-se com os elementos marcantes de sua obra, o livro não é outra coisa senão apaixonante.

A responsável pela publicação do livro no Brasil, a DarkSide é uma editora que merece atenção: lançada em dezembro do ano passado, é a primeira especializada no universo do terror e da fantasia.
Suas edições são, em geral sempre caprichadas e com capa dura.
                                                                                                           
Anotaram a dica especial de hoje?
Abraços Literários e até a próxima.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Sob a Redoma – Stephen King


                                                                                 


“Apurado e vigoroso desde o início.  Difícil de deixar de lado.” — New York Times

"Propulsivamente intrigante. Surpreendemente viciante.” — USA Today


Sinopse:
Em um dia como outro qualquer em Chester’s Mill, no Maine, a pequena cidade é subitamente isolada do resto do mundo por um campo de força invisível. Aviões explodem quando tentam atravessá-lo e pessoas trabalhando em cidades vizinhas são separadas de suas famílias. Ninguém consegue entender o que é esta barreira, de onde ela veio e quando — ou se — ela irá desaparecer.  Os moradores de Chester’s Mill percebem que terão de lutar por sua sobrevivência. Pessoas morrem, aparelhos eletrônicos entram em pane ao se aproximar da redoma e a situação fica ainda mais grave quando a cidade se vê exposta às graves consequências ecológicas da barreira. Para piorar a situação, James “Big Jim” Rennie, político dissimulado e um dos três membros do conselho executivo da cidade, usa a redoma como um meio de dominar a cidade.
Enquanto isso, o veterano da guerra do Iraque, Dale Barbara, é reincorporado ao serviço militar e promovido à posição de coronel. Big Jim, insatisfeito com a perda de autoridade que tal manobra poderia significar, encoraja um sentimento local de pânico para aumentar seu poder de influência. O veterano se une a um grupo de moradores para manter a situação sob controle e impedir que o caos se instaure. Junto a ele estão a proprietária do jornal local, uma enfermeira, uma vereadora e três crianças destemidas.  No entanto, Big Jim está disposto até a matar para continuar no poder, apoiado por seu filho, que guarda a sete chaves um segredo. Mas os efeitos da redoma e das manobras políticas de Jim Rennie não são as únicas preocupações dos habitantes. O isolamento expõe os medos e as ambições de cada um, até os sentimentos mais reprimidos. Assim, enquanto correm contra o pouco tempo que têm para descobrir a origem da redoma e uma forma de desfazê-la, ainda terão de combater a crueldade humana em sua forma mais primitiva.



Resenha:
Sob a Redoma é um livro extraordinário, com certeza um dos melhores que Stephen King escreveu. São mais de 900 deliciosas páginas de uma leitura estimulante e prazerosa. Definitivamente esta é uma história criada pelo  Stephen King dos velhos e bons tempos!!!
Em um belo dia de outono, a pequena cidade de Chester’s Mill no Maine é abruptamente isolada do mundo exterior por uma misteriosa barreira na qual nada atravessa, acidentes de carros e aeronaves causando mortes diversas e ferimentos graves são provas de que ela existe apesar de ser invisível. Uma grandiosa redoma que envolve toda a cidade.  Sua construção é desconhecida e várias são as teorias para o seu inexplicável aparecimento: Uma experiência secreta do governo? Terrorismo? Alienígenas? Ira Divina?
Essa é a premissa básica de “Sob A Redoma”, mas conforme a leitura se desenvolve o leitor pode ver que a redoma não é tão importante, quando as preocupações iniciais podem ter sugerido, mas sim o ocorre dentro dela.
Stephen King realmente entende o funcionamento das pequenas cidades, a união entre os moradores num sentimento profundo de patriotismo (É pequena a cidade e o time para o qual nós torcemos ...), a sua quase separação do mundo exterior, a difícil aceitação de estranhos e forasteiros e principalmente a concentração de poder em poucas mãos. Alguns habitantes de Chester’s Mill já viviam sob uma cúpula e a chegada de uma barreira real só fez acentuar esses sentimentos.
Não há um personagem central no livro, talvez quem faça as honras seja a própria cidade e seus habitantes em geral, mas sim uma onda transbordante de pessoas reais com suas histórias individuais lutando pela sua sobrevivência e pela de quem eles amam num microcosmo estranho onde àquele que ontem era seu conhecido vizinho hoje pode ser um assassino psicopata em potencial.  Há alguns que são mais desenvolvidos e tem seus medos e sonhos mais profundos revelados. Como Dale Barbarba, Barbie para os amigos, humilde e inteligente conquista a nossa confiança logo de cara; Big Jim Rennie veio para me mostrar que ainda existem bons "vilões" merecedores de ódio; Ollie um simples garotinho que possui uma determinação incrível e é claro Junior, um dos personagens mais odiosos e cativantes,  e toda a sua mudança ao longo da história é impressionante e surreal.
Ler Sob a Redoma é uma experiência única, indiferente ao tamanho, a história é rápida e sem partes desnecessárias. Apesar de todos os personagens e conflitos que ocorrem King não se reduz a muitos detalhes, há apenas o essencial para um bom entendimento. Uma comparação boa seria se imaginar viajando num carro de corrida com o próprio Stephen King ao volante. Sabemos que  ele dirige loucamente, mas a sensação é ótima. E ele não perde tempo, mal nos  sentamos e colocamos o cinto de segurança, já acelera desvairadamente nos tirando o fôlego com as imagens, ao mesmo tempo maravilhosas e grotescas, que passam rápido pelas janelas. Há momentos em que ele vai um pouco mais devagar, mas é só pra surpreender numa nova arrancada mais forte que a primeira, e quando nós, na inocência de leitores, achamos que já conhecemos o caminho, King  faz uma curva fechada e entra por uma trilha obscura que sobe uma montanha mais escura ainda. Lá ao longe enxergamos o vislumbre de uma luz que demarca o final, porém é algo pequeno e difícil de ter certeza porque ainda há muito caminho pela frente e, estamos sentados ao lado do mestre das surpresas. Essa é a magia do Stephen King ele sabe conduzir o leitor.
 A normalidade da tristeza e dos medos que dominam aqueles que estão presos sob a redoma é o mais insuportável porque é o mais crível. São tantas maneiras diferentes de encarar o acontecido que facilmente encontramos nossas ações transcritas no papel de outro personagem. “Sob a Redoma” agita o íntimo do leitor com sua profundidade e as complexas questões que são levantadas, toda a idealização de bem e mal é colocada em jogo, o que impera é o instinto de sobrevivência e a pergunta é:
- Até onde somos capazes de chegar, quais são os limites, numa situação dessas para sobreviver ??????

 Uma obra prima do mestre Stephen King de leitura obrigatória.



Abraços literários.