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sexta-feira, 3 de março de 2017

A Chegada-


Um dos melhores filmes de sci-fi da década.
Uma investigação linguistica, matemática, física e psicanalítica.

Sinopse- Louise, uma linguista especializada, é chamada para decodificar sinais alienígenas deixados por extraterrestres na Terra e descobrir se são ou não de uma ameaça. As respostas, no entanto, podem colocar em risco a vida de Louise e a existência da humanidade.

Com direção de Denis Villeneuve, de “Incêndios” e “O Homem Duplicado”, A Chegada, uma narrativa sobre uma invasão alienígena nos presenteia com um “cinemão”.
Baseado no premiado conto Story of your life [História de Sua Vida, em tradução livre] do escritor americano Ted Chiang, A Chegada mostra a odisséia da linguista Louise (Amy Adams, que eu não entendi até agora porque não foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz 2017) e do físico Ian (Jeremy Renner) para se comunicarem com uma espécie alienígena que pousa naves em doze pontos da Terra.

                                                                                

(Olha o meu exemplar, foi uma história à parte conseguir ler antes de assistir o filme e só tinha com essa capa, fazer o que “né”?)

Louise que já trabalhou para as Forças Armadas dos EUA é convocada junto com Ian pelo Coronel Weber (Forest Whitaker) para a difícil tarefa de codificar os contatos.
Na aventura em decifrar os sinais a história de Louise e Ian se constrói de forma fascinante.
Assim como Sandra Bullock, em “Gravidade” há um paralelo de Louise com sua própria vida e ela procura a sobrevivência que está ao seu alcance diante de um universo desconhecido não se chocando e sim desenvolvendo uma história de entendimento de questões existenciais.
O roteiro de Eric Heisserer é perfeito e ele foi muito cuidadoso ao adaptar o livro inserindo-o em duas horas feitas de sutilezas como se fosse uma obra de arte, surreal, onde o centro é a família, perfeitamente estruturado nas memórias e o tempo atual , com montagem e edição requintadas sem deixar de lado os sons  catalisadores de emoções utilizados com  maestria.
Ao mesmo passo em que o mistério cresce ele vai se dissolvendo, não subestimando o espectador, faz com ele reflita com a percepção sobre o mundo e as situações extremas, trabalhando com a tensão numa narrativa muito bem contada.
Fotografia e efeitos visuais sem exageros, na medida exata.
Filme lindo em todos os níveis, daqueles que a gente leva junto quando termina.
Não é um sci-fi catástrofe de invasão alienígena, é mais sobre a linearidade do tempo no espaço com uma pegada “Interestelar”.
Na imersão nossa protagonista sofre o relativismo linguístico, como se sua mente e modo de ver o mundo se adaptasse à nova língua e a partir desse ponto questionamos a noção de tempo e percebemos que essas ideias já estavam lá desde a introdução, cortes do filme e as memórias de Louise.
A noção de tempo talvez seja um dos conceitos mais explorados na ficção, tanto na literatura como no cinema. 
A Chegada possui e nos presenteia com inesgotável fonte de assuntos e inúmeras possibilidades de análises psicológicas e metafísicas conduzindo pelo espaço e pelo tempo numa trajetória pessoal que leva a um plano maior.
É o ser humano sendo mais humano.
Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para eu dividir um planeta e uma época com você. ” 
(Citação do astrofísico Carl Sagan sobre a noção de tempo e espaço).

Ameeeei e super recomendo se vc gosta de ficção científica.

                                                                             
 À la Lari, a fofíssima e lindona da Lari, autora do Dramalhama, colunista do blog bacanérrimo Gnoma Leitora, da linda da Alice, de um a cinco, leva quatro lindos  fofiiiiinhos alienzinhos de avaliação.


Abraços Literários e até a próxima.