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terça-feira, 31 de julho de 2018

Blade Runner 2049-


                                                                                


Talvez você nunca tenha lido um livro de Philip K. Dick, mas certamente conhece alguma de suas obras. Filmes como O vingador do futuroO homem duplo e Minority Report: A Nova Lei, entre outros saíram das páginas de seus livros.

Assim como o cult  Blade Runner: O Caçador de Androides, de 1982, dirigido por Ridley Scott e inspirado na obra “Androides sonham com ovelhas elétricas?” que conta a história de Rick Deckard, um caçador de recompensas que, em uma sociedade distópica, coberta por poeira radioativa e devastada por uma guerra atômica, sonha em substituir sua ovelha de estimação elétrica por um animal de verdade – sonho de consumo que vai além de sua condição financeira. Ele vê a chance de realizar esse desejo ao ser chamado para um novo trabalho: perseguir e aposentar androides que estão refugiados.

                                                                                


Em homenagem ao aniversário deste clássico sci-fi, que completa 50 anos em 2018, e aproveitando a hype da continuação Blade Runner 2049, depois de 35 anos, a editora Aleph preparou uma edição comemorativa com capa dura, encartes coloridos e extras para enriquecer a leitura. A ideia foi desenvolver um novo olhar sobre a história, recriando uma estética que vai além da difundida pelo filme, abordando questões sobre a natureza da vida, da tecnologia e da própria condição humana. O livro em comparação com filme apresenta aspectos da obra não explorados no cinema, como a preocupação ambiental, além das questões religiosas presentes no texto.
Ao longo de sua vida e de sua carreira, Dick nunca deixou de suspeitar do mundo a sua volta, em aparência e em essência.

                                                                                


Androides sonham com ovelhas elétricas?” é uma obra que questiona a condição humana, a verdadeira natureza da realidade e como podemos definir o que é humano.
                                                                                
Em Blade Runner, O Caçador de Andróides, que teve lançamento em 25/12/1982, no século 21, uma corporação desenvolve clones humanos para serem usados como escravos em colônias fora da Terra, identificados como replicantes. Em 2019, um ex-policial é acionado para caçar um grupo fugitivo vivendo disfarçado em Los Angeles.


Em Blade Runner 2049, lançado em 05/10/2017, após descobrir um segredo enterrado há muito tempo, que ameaça a sociedade, um novo policial embarca na busca de Rick Deckard, que está desaparecido há 30 anos.
Com direção de Dennis Villeneuve (do excelente A Chegada com resenha que vocês conferem aqui) é um estudo no mesmo universo, só que 30 anos após os acontecimentos do original, em que a humanidade está novamente ameaçada, e dessa vez o perigo é ainda maior.
O oficial K (Ryan Goslin(dooooooooooooo)g, desenterrou (literalmente) um segredo com potencial para imergir a sociedade no caos.

                                                                             


A descoberta faz com que ele parta numa incessante busca por Rick Deckard (Harrison Ford), desaparecido nos 35 anos que separam as sequências.
Aliás nesses anos que separam o original de sua sequência, foram produzidas muitas distopias, cyberpunk e sci-fi, mas nenhuma (até aqui) com o estilo tão específico imaginado por Ridley Scott láááá atrás.

O roteiro de uma profundidade que eleva o blockbuster ao status cult não precisou fazer uma releitura do mundo no qual a história está inserida e apresenta com bastante propriedade reflexões sobre as relações homem/máquina e como será possível no futuro distingui-los.
Os detalhes do filme permitem que o público interprete como preferir (apesar do óbvio das sociedades escravocratas) já que tudo é sutil.
O roteiro contém conceitos filosóficos suficientes para nenhum spoiler estragar, (a cena final é de uma delicadeza, poetice e sensibilidade absurdamente cativantes), mas ao terminar o longa você vai sentir o choque da realidade e perceber que não estamos tãooooo longe assim da opressão que é retratada nele.
Blade Runner 2049 propõe indagações sobre a natureza da própria alma!
Imperdível.

Abraços Literários e até a próxima.


terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Cine Clube #18: Um Bom Ano

                                                                                 


Sinopse- Max Skinner, quando jovem,  passa suas férias no vinhedo de seu tio Henry, na Provence. Vinte e cinco anos se passaram e agora  Skinner é um investidor de negócios extremamente radical cuja ética ficou para trás há tempos. Recebe então uma correspondência vinda da França, informando sobre a morte de seu tio e - na falta de descendentes - sua vontade de que Max herdasse a propriedade.
Max viaja à França com o firme propósito de vender a propriedade o mais rápido possível. No entanto, lá acaba envolvendo-se num imprevisto e então se aproxima dos criados da propriedade, Francis e Ludivine Duflot, que cuidam da produção de vinho e da manutenção geral da casa e do vinhedo, além de se envolver com Fanny Chenal, uma misteriosa moça.
Skinner vai, aos poucos, redescobrindo os encantos do lugar e (re)tomando sua ética e caráter no convívio diário com os Duflot e demais personagens.

O diretor Ridley Scott é bastante versátil. Depois de ter se consolidado no cinema com "Alien - O Oitavo Passageiro” e ter sido o responsável pelo clássico "Blade Runner - O Caçador de Andróides”,  revitalizou o gênero épico em Hollywood, com o premiadíssimo "Gladiador” e mostrou conotação política no drama de guerra "Falcão Negro em Perigo”.
Um Bom Ano traz uma mistura  simples de gêneros, da comédia ao romance com uma pitada de drama. Ele difere de sua filmografia, foi recebido negativamente por alguns críticos, porém não é ruim, muito pelo contrário.
Assisti num final de ano, de madrugada, com todos em casa já dormindo,  sozinha na sala, de maneira super descompromissada, e confesso que fui me envolvendo de tal maneira que quando o filme terminou estava encantada!
 Ele mostra que o veterano diretor americano quis tirar uma licença, poética, das superproduções, com esse  filme divertido e envolvente, alcançando o que se propôs, entreter.
Estrelado pelo oscarizado Russel Crowe (que repete a parceria com Scott de Gladiador), pelo veterano ator inglês Albert Finney  e pelo jovem talento Freddie Highmore.
O filme narra a  saga do personagem de Crowe, Max Skinner, um inescrupuloso, bem-sucedido e arrogante operador de bolsa de valores de Londres, que, quando criança,  passava as férias na Provence com seu tio-avô Henry, com o qual não fala há muitos anos e do qual herda um vinhedo.
A narrativa prossegue mostrando a mudança de caráter pela qual o personagem passa durante a temporada que permanece no vinhedo.
O filme utiliza mensagens como a da construção do indivíduo, da infância à vida adulta, das peculiaridades das escolhas e de suas conseqüencias e, principalmente de redenção e  de segundas chances.
Tudo isso apresentado em um tom leve, muitas vezes romantizado além da conta,  mas que  não chega a prejudicar o andamento do filme.
O ponto de maior destaque de Um Bom Ano é a mensagem que é de fácil identificação para quem o assiste, pois transmite os anseios comuns a todas as pessoas.
Realização e resgate de lembranças da infância, fazendo uma ponte com as realizações alcançadas, tanto profissionalmente, quanto, principalmente, de âmbito pessoal no estado presente. Aspectos estes que ninguém cansa de perseguir.
Sendo assim, por que não sentar-se no sofá  e sonhar um pouco ao assistir ao filme????
A narrativa nos conduz ao universo do vinho em um filme que trata de coisas simples, muito bem conduzido num ambiente muito europeu como condiz a uma vitivinicultura na França.
Um legítimo Ridley Scott que nos faz refletir nos valores da vida com todo requinte que os vinhos da Provence requerem.

                                                                              


Além de ter amado a adaptação, do livro de Peter Mayle para o cinema, fiquei enlouquecida para descobrir qual era aquela cidadezinha fofa do primeiro encontro formal do Russell Crowe e da Marion Cotillard, os protagonistas Max e Fanny, quando começa a desabar um temporal.
Pesquisei  e descobri: Cucuron!
Muito cute <3



Abraços Literários e até a próxima.